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Últimas opiniões enviadas

  • Padu Aragon

    Diferentes de muitos dos desenhos mais atuais de sucesso, como Hora da Aventura e Gravity Falls, Dave, O Bárbaro não tem uma trama principal sendo desenvolvida ao longo dos episódios. O show segue bem o estilo “cartoon cartoon” clássico, com episódios independentes, cuja força está nas piadas e na personalidade de seus personagens. E são essas as duas forças de Dave, O Bárbaro: personagens com personalidades marcantes, muito bem construídas e que interagem muito bem entre si, e um humor excelente, que mescla piadas de situação, que funcionam muito bem com as crianças, com piadas decorrentes da personalidade errática dos personagens, e momentos de um humor ácido incrível, que satirizam situações da vida, e que vão chamar a atenção dos adultos. A relação entre os personagens é muito legal e tornam o show mais divertido ainda.

    O desenho só não é perfeito pra mim porque acho que, sendo um desenho de humor e se passando nesse mundo medieval de capa e espada, os criadores podiam ir mais a fundo na hora de satirizar os clichês desse gênero, o que deixaria o desenho realmente genial. Mas isso é só uma frustração pessoal, até porque, é a ambientação nesse cenário medieval a responsável por todo o charme único desse desenho, e só isso já é um mérito.

    Enfim, Dave, o Bárbaro é um excelente refresco nos dias de hoje, e vale a pena você parar pra reassistir, inclusive com seus filhos e sobrinhos, se tiver: os episódios sempre tem mensagens bacanas pras discutir com as crianças, ao passo que são hilários e possuem sacadas ácidas que só os adultos vão pegar. Mas vale dizer que, justamente pelo show não se preocupar com desenvolvimento, e possuir episódios soltos e independentes entre si, a experiência vai ficando melhor a medida que você assiste mais episódios e passa a conhecer melhor a personalidade dos personagens (inclusive dos vilões), e a dinâmicac entre eles. A primeira vez que assisti os primeiros episódios, não achei eles tão bons, mas depois que voltei pra reassistir depois de ter assistido vários episódios, achei eles incríveis. Então fica, a dica. Não desiste se no começo achar meio sem graça.

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  • Padu Aragon

    Friamente, Capitã Marvel é um filme padrão como os outros dos Estúdios Marvel, com seus erros e acertos: é divertido, tem um ritmo gostoso (te diverte ao longo das 2 horas de projeção; nem vi o tempo passar), possui personagens incríveis, alguns bons plot twists e um roteiro simples, mas bem redondinho, onde, como de costume, as coisas volta e meia se resolvem magicamente, de maneiras muito fáceis. Mas acho válido dizer que essa é a maneira da Marvel de fazer filmes: seus filmes são voltados, sim, para o público mais infantil, por mais que a empresa ainda tente conversar também com a galera mais velha. Eles fizeram isso pelos últimos 10 anos, e provavelmente continuarão fazendo pelos próximos 10. Se você não gosta, Capitã Marvel não vai ser diferente. Mas se você é uma dessas pessoas que, como eu, já está um pouco enjoado desta fórmula, eu ainda recomendo que vá assistir a esse filme no cinema, pois ele faz parte do seleto grupo dos filmes que extraem o melhor do “Marvel way”.
    Agora, se você gosta, se você é fã, ou se está procurando uma sessão pra se divertir com a sua família, você vai sair do cinema com um puta sorrisão no rosto. Principalmente se você tiver uma filha pequena, leve ela para ver este filme. É muito legal ver toda uma geração de meninas que vão crescer tendo super heroínas incríveis em quem se espelhar. Capitã Marvel é uma protagonista incrível, forte e extremamente carismática (por sinal, se tem uma coisa que a Marvel sabe fazer é criar personagens carismáticos), assim como todo o elenco de apoio (Samuel L. Jackson está incrível). Aliás, o coração desse filme está em seus personagens e no protagonismo feminino (extremamente natural e nunca forçado, como vi algumas pessoas dizendo por aí), muito mais do que na história.
    Agora, infelizmente, como em alguns outros filmes da Marvel, a história aborda temas interessantes,

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    (como a questão dos refugiados)

    mas não se aprofunda em nenhum deles. Isso, obviamente, me deixa com um gostinho amargo na boca, pela oportunidade perdida de se aprofundar um pouquinho mais em temas tão atuais e importantes, principalmente para o público mais novo, sem simplificar demais ao ponto das coisas parecem tão preto no branco
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    (Krees são maus e querem a dominação/ Skrulls são bonzinhos e só querem uma casa).

    Ficou também faltando explorar mais do “background” desse universo cósmico: não sabemos quase nada dos Kree, e de sua história.
    Enfim, Capitã Marvel sofre dos mesmos problemas da maioria dos filmes da Marvel: vamos lembrar da Capitã Marvel, vamos lembrar dos Skrulls, mas vamos esquecer do filme. Ou seja, os personagens são maiores do que a história, o que, dependendo do ponto de vista, não é necessariamente ruim.

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    PS: Vi muita gente criticando a personalidade do Nick Fury neste filme. Eu até entendo essas críticas, apesar de não ver problemas com um Fury mais leve, mais fanfarrão, 25 anos amtes dele se tornar o diretor da SHIELD. Mas confesso que eu acho que piadas com gatinho são forçadas demais para um personagem deste tamanho. Dá pra você tornar o persogem engraçado com um pouquinho mais de classe. E já que o tema é gatinhos, eu sou uma das pessoas que não curtiu a forma que o filme conta como o herói perdeu um dos olhos. Ainda assim, eu consigo entender a argumentação das pessoas que adoraram como o filme explica isso (apesar da maioria dessas pessoas, curiosamente, serem donas de gatos)

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  • Padu Aragon

    Visualmente falando, “Isle of Dogs” já deveria valer o ingresso de qualquer amante de animações: o filme é todo feito em stop-motion, técnica a qual eu em particular sou muito fã. E “Ilha dos Cachorros” é uma das exibições mais primorosas do modelo que eu já assisti. Para um leigo como eu, é até difícil descrever. Só sei dizer que é lindo, lindo, lindo, e cheio de detalhes. Aliás, aliado a exuberância visual, a dublagem também é um sucesso, e a gostosa trilha sonoro encaixa perfeitamente com a narrativa.

    Quanto a história em si, a narrativa de “Isle of Dogs” segue uma estrutura básica dos filmes infanto-juvenis de aventura, em que um grupo de personagens é movido por um objetivo (encontrar o amigo perdido de Atari), e atrás deste objetivo, estes personagens encontram diversos desafios e vão fortalecendo a relação entre si, tornando-se cada vez mais amigos. Ou seja, em uma projeção descompromissada o filme já poderia agradar pela trama de Atari em busca do seu cachorro, que somado ao seu visual deslumbrante e a maneira a qual é contada, prende o espectador do início ao fim. Porém, é na profundidade de seus temas transversais que o filme se abrilhanta.

    Através de sua abordagem antropomofizada, “Ilha dos Cachorros” evidencia a sátira social que o filme propõe no contexto contemporâneo. Como muito bem descrito por Erik Avilez no site Cinema com Rapadura, “É impossível não traçar um paralelo entre o governo que favorece os gatos em Megasaki e os poderes contemporâneos que tratam imigrantes como animais dignos somente de serem sacrificados.” Kobayashi cria uma ameaça inexistente, demoniza todos os integrantes de um grupo, considerando-os indignos de viver, lançando-os ao lixo e posteriormente prometendo exterminá-los como promessa de campanha para eleição. “Esta dimensão é aprofundada ao se observar o fato de que, em grande parte do filme, somente os cães falam em inglês; por se passar no Japão, todos os outros personagens se comunicam e os letreiros que surgem na tela são todos em japonês – e muitas vezes sem tradução. Desta forma, apesar de haver muitas pessoas conversando, só é possível compreender – e, consequentemente, é mais fácil de se conectar – com os cachorros. Essa barreira idiomática serve para ressaltar o subtexto social; os cães, inteligentes e complexos, não conseguem se impor frente àqueles que veneram os gatos por não poderem se comunicar apropriadamente.”

    Mas há de se ressaltar que não acredito que “Isle of Dogs” seja uma animação para crianças. Apesar da estrutura narrativa simples da trama principal, esta é uma animação para adultos; seu ritmo não é para todos, e o visual em stop-motion, apesar de belíssimo, pode ser “creepy” demais para algumas crianças. Além disso, o humor não é aquele humor típico que agrada a todas as idades, é um tipo de humor mais inteligente, muitas vezes até mesmo melancólico.

    Enfim, ainda que não seja um filme para todos, é uma obra magistral de Wes Anderson, que eu recomendo que você dê uma chance, principalmente pela mensagem que ele está passando. E se você é um amante de gênero, é carta certa! É lindo, é comovente, é inteligente, é oportuno e é original.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Filmow
    Filmow

    Padu Aragon,

    Como o filme Zootopia (http://filmow.com/zootopia-t84397) ainda não está sendo exibido comercialmente, o sistema removeu a sua indicação “já vi”. Caso você tenha assistido à obra em alguma mostra ou festival, por favor, confirme data e local no formulário abaixo para reabilitar a sua marcação.

    Esta medida está sendo tomada para zelar pela veracidade e credibilidade do conteúdo publicado no Filmow, reforçando a relação de confiança entre o site e seus usuários.

    Obrigado pela colaboração.
    Equipe Filmow

  • Andressa
    Andressa

    para de marcar seus filmes no meu filmow! ahaha

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