''O Exorcista'' mantém elementos característicos do filme de 1973, mas não se limita ao plot principal, dimensionando em uma escala mais grandiosa a batalha entre o bem e o mal. Obviamente que o núcleo da família Rance é importantíssimo como gatilho emocional, mas não há como negar que tudo melhora quando o clima conspiratório toma proporções globais. Você se sensibiliza por Casey, mas sabe/sente que ela é apenas um elemento (talvez o principal) dessa engrenagem.
Outro ponto que me conquistou na série foi o processo de entrega e dominação de Casey. A série inicialmente despistou, depois evidenciou alguns sinais da possessão e por fim desmistificou a total vitimização de Casey. Finalmente nem tudo é culpa do diabo.
Antes de qualquer coisa, Mads Mikkelsen merece um capítulo à parte. Se você tem uma história com um personagem intenso e visceral, não hesite em dar papel para Mads Mikkelsen. Mads interpreta Lucas da maneira mais crível possível. Aliás, o filme poderia ser contado pelos olhos do Mads. A forma como eles transmitem a escuridão, o medo e a depressão de cada etapa dão veracidade a um momento que supera o da busca pela sobrevivência. Não tenho dúvida que a perda da dignidade, ainda mais nesse cenário, seja infinitamente pior que a morte. Envolto aos sucessivos golpes, a sensação é de estar oco, cru, pronto para renunciar a demência, violência. Lucas é um universo introspectivo em ebulição.
''A Caça'' evidencia alguns males da sociedade, como a apatia do pensamento comum, a necessidade do bom-mocismo e a idealização das crianças como sendo seres puros, perfeitos e acima de qualquer desconfiança e/ou falha. As pessoas não lidam bem com a finitude e a imperfeição das relações humanas, não é?! É mais fácil seguir a ''regra do jogo''. O ponto mais relevante é a constatação do quão destrutivas podem ser as pessoas ditas como tradicionais, conversadoras, seguidoras dos bons costumes. E para encerrar, a última cena, talvez o relato mais sensível de toda essa experiência. O tiro de aviso que demonstra que algumas coisas não tem volta.
Antes de qualquer coisa, é sempre bom lembrar que não cabe comparações entre HQs e filmes, séries, animações, etc. No geral, quadrinhos sempre serão melhores que filmes. É um formato que envolve cifras menores, o que evidentemente privilegia histórias mais arriscadas, contestáveis e personalistas.
Levando em consideração as possibilidades, podemos dizer que ''Preacher'' honrou suas origens. Em doses menores, mantém o humor negro/ácido e o caráter transgressor tão típicos da HQ.
Mais do que qualquer coisa, ''Preacher'' lida com moralidade, ou a falta dela. O que mais gostei foi a alternância de heroísmo e vilanismo entre os personagens. Um amontoado de pessoas de caráter duvidoso em situações de redenção e queda. ''Preacher'' sempre foi e sempre será o ''dedo na ferida''.
A explosão de metano tratou de eliminar um dos meus medos para a continuidade da série. ''Preacher'' precisa sair de Annville, se expandir em outros cenários e vivenciar outras situações longe do ''Velho Oeste''. De ''Velho Oeste'', apenas o Santo dos Assassinos!
Ainda é muito cedo para fazer qualquer análise, mas, de imediato, já é possível assegurar uma temporada superior a sua antecessora (pior seria difícil, né?!). A 5ª temporada tende a se beneficiar pela intensificação de um processo de renovação já iniciado na 4ª temporada, como o Oliver se tornando o prefeito e o fim da equipe, em conjunto do aparecimento de novos vigilantes e principalmente pela mudança de temática dos ''flashbacks'', que eram de longe a parte mais cansativa da série. Enfim, aparentemente teremos novos elementos para dar uma uma refrescada nesse marasmo mimizento.
Obs: destaque para as coreografias das lutas (principalmente golpe final), que estão bem mais ''violentas''.
''Lucifer'', uma grata surpresa! Em meio à situações surreais e humor ácido, conquista com seu ar de ''comédia descompromissada''. Meu eterno agradecimento ao responsável por colocar o diabo no divã (os melhores diálogos saem dele).
Mesmo sem o mercado chinês, e apesar das críticas, cortes e erros, ''Suicide Squad'' conseguiu bater os US$ 700 milhões em bilheteria ao redor do mundo. Pô Warner, quer demonstração de força maior do que essa?! Confie na sua essência e faça seus filmes independentemente de padrões pré-estabelecidos por outros estúdios.
Apesar de se tratar de uma obra-prima, ''Vá e Veja'' exige uma certa neutralidade, o que evidentemente é difícil, tendo em vista a brutalidade apresentada pelo lado alemão. ''Vá e Veja'' é um relato perturbador do quão hipócrita o ser humano pode ser. Soa hipócrita quando um relato sobre os horrores da guerra nasce dentro de uma propaganda de um regime genocida que rivalizava com o de Hitler. Além disso, os maus-tratos que alguns animais sofreram durante as gravações findam qualquer tipo de lógica. Enfim, ''Vá e Veja'' é um retrato inconveniente de toda nossa humanidade/imperfeição.
Neste caso, o mais interessante é pensar que o filme retrata as memórias de infância que o cineasta experimentou enquanto a família tentava escapar da ofensiva alemã na Bielo-Rússia. E é nesse aspecto que o longa tem seu único mérito: a veracidade do relato de criança em um ambiente de ira, melancolia, medo e horror.
Quanto mais vejo Zack Snyder, mais a minha admiração aumenta. Seguindo o nível habitual de perfeccionismo do seu Diretor, ''BvS'' continua surpreendendo com detalhes e histórias mesmo após 6 meses do seu lançamento.
Uma coisa é certa sobre ''BvS'': FALEM bem ou mal, mas falem de mim.
As pessoas precisam entender que não cabe comparações entre HQs e filmes. No geral, quadrinhos sempre serão melhores que filmes. É um formato que envolve cifras menores, o que evidentemente privilegia histórias mais arriscadas e personalistas.
'The Killing Joke' mantém os elementos principais da aclamada HQ, mas não se preocupa em ser fidedigna em sua totalidade. O arco da Batgirl foi uma surpresa inesperada e muito bem vinda. Nos primeiros minutos, vi muito do Coringa na interação entre Batman, Batgirl e Paris. Assim como Batman e Coringa, Barbara e Paris constroem uma relação de atração/destruição perigosamente incontrolável. Entendo que tenha servido para evidenciar o quão tênue pode ser a linha entre a loucura e o completo heroísmo/altruísmo. A revolta com a cena de sexo comprova um certo idealismo exagero com um personagem comprovadamente controverso (Talia al Ghul que o diga).
Que época horrível (parcialmente irônico) para se viver!
'Suicide Squad' é mais uma vítima de uma geração que vai ao cinema pré-disposta a não gostar do que lhe é contrário. As pessoas estão tão voltadas ao próprio individualismo que não conseguem sequer admitir uma nova visão, percepção e/ou possibilidade. Vivemos uma época de pessoas mimadas, imaturas e egocêntricas. O filme tem sim defeitos, alguns até graves, mas de qualquer forma não ofusca uma experiência que tem vários pontos altos.
Se você não concorda com a PSEUDO hipersexualização da Harley e/ou com o Coringa em uma outra 'roupagem', não vá ao cinema. Se não compactua com a visão do diretor e/ou não está aberto ao novo, não vá ao cinema. Se deseja/espera um filme com foco no Coringa, não vá ao cinema.
O meu único problema com o filme foi o roteiro. A escolha do vilão foi completamente equivocada. Tendo em vista as habilidades dos personagens, teria sido muito mais interessante a introdução de um personagem humano. Confrontar uma entidade super poderosa com humanos proporcionou um clima frio, excessivamente fantasioso até para uma fantasia. A junção de alguns personagens, principalmente se forem oponentes, simplesmente não funcionam.
Ayer 'acertou a mão' na apresentação dos personagens. Em um 'timing' perfeito, empolgou (também com essa trilha sonora, né?!) e humanizou os vilões mais perigosos já encarcerados e blábláblá. Enfim, é o momento que você realmente começa a se importar com Floyd Lawton e Harleen Frances Quinzel. Muitos reclamaram do pouco tempo de introdução, mas seguindo a premissa do filme não faria sentido contar a história das 'personalidades civis' de cada um. Foram apenas 'flashbacks' de origem.
'Suicide Squad' vive seus melhores momentos quando se aprofunda no drama pessoal do herói (nesse caso vilão). A Harley Quinn melancólica em cima da viatura foi de longe a cena mais bonita/significativa do filme.
Espero que a Warner reveja as duas últimas experiências e aceite de uma vez por todas o seu jeito de fazer cinema. A Warner precisa entender que as pessoas seguem o 'padrão Disney' independente de qualidade e formato. Tentar se adequar ao 'padrão Disney' é perder o único nicho realmente garantido.
Em ''GOT"", momentos de calmaria geralmente não duram muito. O clima que permeia o décimo e último episódio é o de ''acerto de contas'' para Melisandre, Tommen Baratheon, Alto Pardal e Cersei.
Grandioso, espetacular, inesquecível, incomparável. Ficará para a história!
Foi um episódio tão bom, que até o núcleo da Daenerys saiu do clichê da cena messiânica por impacto, sem um maior embasamento e/ou desdobramento. Em outras palavras, depois de 3 episódios preparatórios a HBO ''gastou todos os seus cartuchos'' para ter um episódio visceral, intenso, tecnicamente perfeito.
Posso até estar sendo influenciado pela euforia, mas a ''Batalha dos Bastardos'' foi o plano-sequência de guerra mais impressionante que eu já vi. Em meio à colisões de cavalos, a fobia do amontoado de corpos (Jon pisoteado sendo o ápice), a agonia da minoria, a dor da guerra.
A ÚNICA coisa que tem me incomodado bastante nessa 6ª Temporada é o excesso de fan service. Entendo que seja uma abordagem cômoda, mas ''GOT'' sempre se diferenciou por não seguir um roteiro tradicionalmente ''seguro'', estável e recompensador para o público. Enfim, a trama precisa continuar sendo crível, imprevisível e injusta.
A versão estendida só corrobora aquilo que já sabíamos. A Warner não teve CULHÕES de exibir ''Bvs'' em sua totalidade. As cenas adicionais, principalmente a que mostra o pós-explosão ao Capitólio, justificam o martírio (laços humanos) vivido por Clark, dimensionando assim o crescimento de Superman, que já não é o mesmo de ''MoS''.
Nascido em ''MoS'', inexperiente/confuso em ''BvS'' e pleno em ''JL''.
Só espero que a Warner não mude bruscamente o conceito criado e iniciado em ''BvS''.
The Flash (3ª Temporada)
3.6 172 Assista AgoraA série perdeu o senso de importância. Atitudes estúpidas, consequências banais e resoluções preguiçosas. Tudo muito raso!
O Exorcista (1ª Temporada)
4.0 347 Assista Agora''O Exorcista'' mantém elementos característicos do filme de 1973, mas não se limita ao plot principal, dimensionando em uma escala mais grandiosa a batalha entre o bem e o mal. Obviamente que o núcleo da família Rance é importantíssimo como gatilho emocional, mas não há como negar que tudo melhora quando o clima conspiratório toma proporções globais. Você se sensibiliza por Casey, mas sabe/sente que ela é apenas um elemento (talvez o principal) dessa engrenagem.
Outro ponto que me conquistou na série foi o processo de entrega e dominação de Casey. A série inicialmente despistou, depois evidenciou alguns sinais da possessão e por fim desmistificou a total vitimização de Casey. Finalmente nem tudo é culpa do diabo.
A sequência do trem, em todos seus estágios (abuso, violência, beijo e desespero), tratou de me conquistar para sempre.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraAntes de qualquer coisa, Mads Mikkelsen merece um capítulo à parte. Se você tem uma história com um personagem intenso e visceral, não hesite em dar papel para Mads Mikkelsen. Mads interpreta Lucas da maneira mais crível possível. Aliás, o filme poderia ser contado pelos olhos do Mads. A forma como eles transmitem a escuridão, o medo e a depressão de cada etapa dão veracidade a um momento que supera o da busca pela sobrevivência. Não tenho dúvida que a perda da dignidade, ainda mais nesse cenário, seja infinitamente pior que a morte. Envolto aos sucessivos golpes, a sensação é de estar oco, cru, pronto para renunciar a demência, violência. Lucas é um universo introspectivo em ebulição.
''A Caça'' evidencia alguns males da sociedade, como a apatia do pensamento comum, a necessidade do bom-mocismo e a idealização das crianças como sendo seres puros, perfeitos e acima de qualquer desconfiança e/ou falha. As pessoas não lidam bem com a finitude e a imperfeição das relações humanas, não é?! É mais fácil seguir a ''regra do jogo''. O ponto mais relevante é a constatação do quão destrutivas podem ser as pessoas ditas como tradicionais, conversadoras, seguidoras dos bons costumes. E para encerrar, a última cena, talvez o relato mais sensível de toda essa experiência. O tiro de aviso que demonstra que algumas coisas não tem volta.
Preacher (1ª Temporada)
4.0 325Antes de qualquer coisa, é sempre bom lembrar que não cabe comparações entre HQs e filmes, séries, animações, etc. No geral, quadrinhos sempre serão melhores que filmes. É um formato que envolve cifras menores, o que evidentemente privilegia histórias mais arriscadas, contestáveis e personalistas.
Levando em consideração as possibilidades, podemos dizer que ''Preacher'' honrou suas origens. Em doses menores, mantém o humor negro/ácido e o caráter transgressor tão típicos da HQ.
Mais do que qualquer coisa, ''Preacher'' lida com moralidade, ou a falta dela. O que mais gostei foi a alternância de heroísmo e vilanismo entre os personagens. Um amontoado de pessoas de caráter duvidoso em situações de redenção e queda. ''Preacher'' sempre foi e sempre será o ''dedo na ferida''.
A explosão de metano tratou de eliminar um dos meus medos para a continuidade da série. ''Preacher'' precisa sair de Annville, se expandir em outros cenários e vivenciar outras situações longe do ''Velho Oeste''. De ''Velho Oeste'', apenas o Santo dos Assassinos!
Por mais verdades inconvenientes, Preacher!
Arqueiro (5ª Temporada)
3.8 108 Assista AgoraAinda é muito cedo para fazer qualquer análise, mas, de imediato, já é possível assegurar uma temporada superior a sua antecessora (pior seria difícil, né?!). A 5ª temporada tende a se beneficiar pela intensificação de um processo de renovação já iniciado na 4ª temporada, como o Oliver se tornando o prefeito e o fim da equipe, em conjunto do aparecimento de novos vigilantes e principalmente pela mudança de temática dos ''flashbacks'', que eram de longe a parte mais cansativa da série. Enfim, aparentemente teremos novos elementos para dar uma uma refrescada nesse marasmo mimizento.
Obs: destaque para as coreografias das lutas (principalmente golpe final), que estão bem mais ''violentas''.
Anjos da Noite: Guerras de Sangue
3.0 413 Assista AgoraCharles Dance (QUE HOMEM!) me fará assistir.
The Flash (3ª Temporada)
3.6 172 Assista AgoraNa atual conjuntura (S03E1), quantos velocistas JÁ SÃO mais rápidos que o Barry?
Lucifer (2ª Temporada)
4.1 169''Lucifer'', uma grata surpresa! Em meio à situações surreais e humor ácido, conquista com seu ar de ''comédia descompromissada''. Meu eterno agradecimento ao responsável por colocar o diabo no divã (os melhores diálogos saem dele).
Lar Doce Inferno
2.5 131 Assista AgoraO mais bizarro é que conheço casais reais que se assemelham com o do filme.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraWarner/DC, sem risadinha, ok? OK!
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista AgoraFalta muito para estrear? Considerando elenco e obra, minhas expectativas são as melhores possíveis.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraMesmo sem o mercado chinês, e apesar das críticas, cortes e erros, ''Suicide Squad'' conseguiu bater os US$ 700 milhões em bilheteria ao redor do mundo. Pô Warner, quer demonstração de força maior do que essa?! Confie na sua essência e faça seus filmes independentemente de padrões pré-estabelecidos por outros estúdios.
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraApesar de se tratar de uma obra-prima, ''Vá e Veja'' exige uma certa neutralidade, o que evidentemente é difícil, tendo em vista a brutalidade apresentada pelo lado alemão. ''Vá e Veja'' é um relato perturbador do quão hipócrita o ser humano pode ser. Soa hipócrita quando um relato sobre os horrores da guerra nasce dentro de uma propaganda de um regime genocida que rivalizava com o de Hitler. Além disso, os maus-tratos que alguns animais sofreram durante as gravações findam qualquer tipo de lógica. Enfim, ''Vá e Veja'' é um retrato inconveniente de toda nossa humanidade/imperfeição.
Neste caso, o mais interessante é pensar que o filme retrata as memórias de infância que o cineasta experimentou enquanto a família tentava escapar da ofensiva alemã na Bielo-Rússia. E é nesse aspecto que o longa tem seu único mérito: a veracidade do relato de criança em um ambiente de ira, melancolia, medo e horror.
Obs: odeio reconhecer esse filme como realidade.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 4,9K Assista AgoraQuanto mais vejo Zack Snyder, mais a minha admiração aumenta. Seguindo o nível habitual de perfeccionismo do seu Diretor, ''BvS'' continua surpreendendo com detalhes e histórias mesmo após 6 meses do seu lançamento.
Uma coisa é certa sobre ''BvS'': FALEM bem ou mal, mas falem de mim.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraQue delícia de casting, cara! Espero uma luta brutal entre Bruce Wayne e Slade Wilson.
Batman: A Piada Mortal
3.3 495 Assista AgoraAs pessoas precisam entender que não cabe comparações entre HQs e filmes. No geral, quadrinhos sempre serão melhores que filmes. É um formato que envolve cifras menores, o que evidentemente privilegia histórias mais arriscadas e personalistas.
'The Killing Joke' mantém os elementos principais da aclamada HQ, mas não se preocupa em ser fidedigna em sua totalidade. O arco da Batgirl foi uma surpresa inesperada e muito bem vinda. Nos primeiros minutos, vi muito do Coringa na interação entre Batman, Batgirl e Paris. Assim como Batman e Coringa, Barbara e Paris constroem uma relação de atração/destruição perigosamente incontrolável. Entendo que tenha servido para evidenciar o quão tênue pode ser a linha entre a loucura e o completo heroísmo/altruísmo. A revolta com a cena de sexo comprova um certo idealismo exagero com um personagem comprovadamente controverso (Talia al Ghul que o diga).
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraQue época horrível (parcialmente irônico) para se viver!
'Suicide Squad' é mais uma vítima de uma geração que vai ao cinema pré-disposta a não gostar do que lhe é contrário. As pessoas estão tão voltadas ao próprio individualismo que não conseguem sequer admitir uma nova visão, percepção e/ou possibilidade. Vivemos uma época de pessoas mimadas, imaturas e egocêntricas. O filme tem sim defeitos, alguns até graves, mas de qualquer forma não ofusca uma experiência que tem vários pontos altos.
Se você não concorda com a PSEUDO hipersexualização da Harley e/ou com o Coringa em uma outra 'roupagem', não vá ao cinema. Se não compactua com a visão do diretor e/ou não está aberto ao novo, não vá ao cinema. Se deseja/espera um filme com foco no Coringa, não vá ao cinema.
O meu único problema com o filme foi o roteiro. A escolha do vilão foi completamente equivocada. Tendo em vista as habilidades dos personagens, teria sido muito mais interessante a introdução de um personagem humano. Confrontar uma entidade super
poderosa com humanos proporcionou um clima frio, excessivamente fantasioso até para uma fantasia. A junção de alguns personagens, principalmente se forem oponentes, simplesmente não funcionam.
Ayer 'acertou a mão' na apresentação dos personagens. Em um 'timing' perfeito, empolgou (também com essa trilha sonora, né?!) e humanizou os vilões mais perigosos já encarcerados e blábláblá. Enfim, é o momento que você realmente começa a se importar com Floyd Lawton e Harleen Frances Quinzel. Muitos reclamaram do pouco tempo de introdução, mas seguindo a premissa do filme não faria sentido contar a história das 'personalidades civis' de cada um. Foram apenas 'flashbacks' de origem.
'Suicide Squad' vive seus melhores momentos quando se aprofunda no drama pessoal do herói (nesse caso vilão). A Harley Quinn melancólica em cima da viatura foi de longe a cena mais bonita/significativa do filme.
Espero que a Warner reveja as duas últimas experiências e aceite de uma vez por todas o seu jeito de fazer cinema. A Warner precisa entender que as pessoas seguem o 'padrão Disney' independente de qualidade e formato. Tentar se adequar ao 'padrão Disney' é perder o único nicho realmente garantido.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraEspero sobreviver até você chegar.
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraSaudade, Le Chiffre!
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista Agora''A participação de Ben Affleck em 'Suicide Squad' é muito maior do que o divulgado inicialmente.''
Suicide Squad, VEEEEEEEEEEEEEM!
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KEm ''GOT"", momentos de calmaria geralmente não duram muito. O clima que permeia o décimo e último episódio é o de ''acerto de contas'' para Melisandre, Tommen Baratheon, Alto Pardal e Cersei.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KGrandioso, espetacular, inesquecível, incomparável. Ficará para a história!
Foi um episódio tão bom, que até o núcleo da Daenerys saiu do clichê da cena messiânica por impacto, sem um maior embasamento e/ou desdobramento. Em outras palavras, depois de 3 episódios preparatórios a HBO ''gastou todos os seus cartuchos'' para ter um episódio visceral, intenso, tecnicamente perfeito.
Posso até estar sendo influenciado pela euforia, mas a ''Batalha dos Bastardos'' foi o plano-sequência de guerra mais impressionante que eu já vi. Em meio à colisões de cavalos, a fobia do amontoado de corpos (Jon pisoteado sendo o ápice), a agonia da minoria, a dor da guerra.
A ÚNICA coisa que tem me incomodado bastante nessa 6ª Temporada é o excesso de fan service. Entendo que seja uma abordagem cômoda, mas ''GOT'' sempre se diferenciou por não seguir um roteiro tradicionalmente ''seguro'', estável e recompensador para o público. Enfim, a trama precisa continuar sendo crível, imprevisível e injusta.
Obrigado, Wun Wun <3
Rickon, corresse em zig-zag, ô filho da puta!!!
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 4,9K Assista AgoraA versão estendida só corrobora aquilo que já sabíamos. A Warner não teve CULHÕES de exibir ''Bvs'' em sua totalidade. As cenas adicionais, principalmente a que mostra o pós-explosão ao Capitólio, justificam o martírio (laços humanos) vivido por Clark, dimensionando assim o crescimento de Superman, que já não é o mesmo de ''MoS''.
Nascido em ''MoS'', inexperiente/confuso em ''BvS'' e pleno em ''JL''.
Só espero que a Warner não mude bruscamente o conceito criado e iniciado em ''BvS''.
Preacher (1ª Temporada)
4.0 325O letreiro tem roubado a cena por seu caráter ''elucidador''. Se tivesse que apostar o autor, escolheria o Cassidy.