Canal PÚBLICO relativamente pequeno, de orçamento limitado, produzindo uma série baseada em quadrinhos e tendo como protagonista um ex-'Glee'. Talvez em uma realidade paralela, esse seja o tutorial de como fracassar completamente.
E de onde você menos espera, algo significativo aparece/acontece.
Sejamos sinceros, a introdução do ''Coringa'' foi apenas mais um dos inúmeros erros da primeira temporada. Nada contra o ator, que aliás, representou bem uma psique multifacetada que não suporta rótulos e esteriótipos. E esse foi exatamente o erro. Impor qualquer elemento crível e exato ao personagem. O Coringa ''apenas'' aparece e transforma nosso imaginário. Sem justificativas, sem qualquer garantia de veracidade (de origem, motivações, objetivos e etc).
No final disso tudo, a história de ''cultura do Coringa'' foi uma ótima solução para a continuidade da série.
''Green Arrow'' abandonando certos hábitos, e se desvencilhando de escolhas erradas. Todavia, ainda demorará para todo o mal ser reparado.
De positivo, um Arqueiro mais cômico, o realismo total sendo deixado um pouco de lado com a entrada do fator místico (Poço de Lázaro em miniatura?), e o uniforme infinitamente mais próximo aos quadrinhos.
Esse capacete FÁLICO do Diggle FODE com qualquer climax de batalha.
Antes de um Lanterna Verde, que tenhamos um Arqueiro Verde decente.
Infinitamente melhor que a primeira temporada. Enquanto focou no ''triângulo da punhetação'' (Eph, Nora e Zack), foi apenas um enorme desperdício de mitologia. Acho, fortemente aliás, que esse tenha sido o principal problema dessa segunda temporada. Senti por diversas vezes que a série só não foi alavancada por ter protagonistas fracos. Mesmo existindo crescimento, esse tipo de problema estagna e tira toda a afeição do ''plot'' principal.
Os responsáveis tiveram que errar na primeira temporada, para acertarem na segunda. Esse foi meu sentimento em relação aos ''flashbacks'' dessa temporada. Todos pertinentes, mas atrasados. Nessa temporada o foco deixou de ser a epidemia como doença, e consequentemente suas causas, características e desdobramentos, para passar a ser uma questão muito mais metafísica. Com toda certeza, esse foi o maior acerto da série. Além da questão estética, o que ''The Strain'' tem de melhor é essa áurea que envolve a luta entre o bem e mal, não em sua totalidade idealizada, mas sim em todos seus graus de pequenas alternâncias. Exatamente por isso me causa estranheza a demora em usar exatamente o que diferencia ''The Strain'' de outras séries de zumbis.
''The Master'' pra quê? Thomas Eichorst comprova a máxima de que ''ser escroto é uma arte''. O cara MAXIMIZA tudo!
Não é qualquer série que tem força de caráter suficiente para colocar um ''penico'' na cabeça de um protagonista. O maior ''fan service'' que pode existir é não ter vergonha do que realmente se é. Por toda essa coragem, tem meu respeito independente de ser bem-sucedida ou não.
Espero que essa 2ª temporada realmente se aprofunde no início e ascensão dos vilões. Já que desperdiçaram Maroni e Falcone, que se use esse espaço para a construção das origens que realmente importam. Chega de histórias semanais e personagens sendo introduzidos só por fan service. ''Gotham'' tem potencial suficiente para se manter interessante mesmo com ''arcos de histórias''.
A sequência final do primeiro episódio foi o que eu sempre esperei e desejei desse universo.
Quando algo se torna grandioso o conceito tradicional de bem e mal se esvai. Aliás, a ausência do bem e do mal genuíno/total é o que mais me atrai na série. Um cara mau capaz de benfeitorias inacreditáveis. Lembrando que benfeitoria excessiva também pode ser uma forma de megalomania. Pensando assim e tendo em vista todo o seu redor (políticos, policiais, líderes religiosos) dá até para ter um pouco de afeição.
A narrativa irônica e íntima é interessante (apesar da percepção americana), e a fotografia linda, porém não vejo um Wagner Moura tão genial assim. Todavia, ótimo trabalho de ator e diretor.
Das três temporadas, a mais fraca, porém, ainda assim, infinitamente melhor que a maioria das séries. O fim precoce proporcionará uma nostalgia eterna. Acabou antes da hora e deixou saudades.
Fato é que a série poderia ter sido muito melhor (deveria ser) caso não tivesse um fim tão prematuro. Uma temporada separada em duas partes, não só no roteiro como principalmente na forma de narrativa. ''Hannibal'' transcende formas de narrativa e/ou roteiro. De melhor nessa terceira temporada, Dr. Chilton e Dolarhyde. Aliás, Dr. Chilton redefiniu o significado da palavra DESPROTEGIDO. O seu encontro com a Besta foi realmente claustrofóbico. Total incapacidade em todos os aspectos (físicos, mentais, etc). ''Hannibal'' é tão bom que sobreviveria sem diálogos. Fotografia, trilha sonora, direção e atuações (corporais) bastariam para nos fascinar.
As cores intensas, as lutas viscerais, os pingos ecoando, os sussurros do Will e a absurda empatia/admiração causada por Hannibal. Uma identidade audiovisual, talvez seja esse o maior mérito da série.
E para os mais esperançosos, um final aberto. A mesa voltará a ser posta, cedo ou tarde.
Nada mais adequado que um final no penhasco. Na Academia do FBI (primeiro encontro), Will fitou um abismo do qual não se desprenderia nunca mais. Esse é o efeito que o Hannibal nos causa. This is my design, Hannibal!
McConaughey é impecável em ''True Detective''. A construção de personagem do cara chegou ao ponto de criar um dialeto/trejeito sonoro. Aquele estalar de maxilar torna tudo ainda mais freak.
Rust é uma porcaria ofensiva, assim como a vida, e o maior perigo que um personagem dessa complexidade (de camadas) proporciona é aquela tal afinidade. Dar ouvidos á Rust é o mesmo que fitar um abismo no qual não existe saída, descanso ou qualquer atenuante. O mais irônico disso tudo é que mesmo de uma forma autodestrutiva talvez ele seja o mais próximo (e crível) do bem genuíno e altruísta idealizado, almejado e admirado. Sem muletas/pseudorecompensas religiosas, sem anseios e ilusões para com o próximo. Combatendo fogo com fogo, aplicando o bem proporcional (e possível) para cada situação. Enfim, Schopenhauer entenderia o Rust.
Bônus: os peitos, a bunda, as coxas, os olhos e o sorriso da Alexandra Daddario.
O desencontro de Hannibal e Will, e a forma que ambos funcionam (quer dizer, não funcionam) separados é o fator inovador dessa terceira temporada. Essa separação nos traz a sensação de um passado melhor, mais acolhedor, mesmo em seus piores momentos.
Tenho a leve impressão de que o Hannibal está a ponto de explodir. Apenas o Mads é capaz de nos demonstrar/evidenciar a infelicidade nos olhos.
Lecter Castle é, sem dúvida, o melhor lugar do mundo.
O ônus do épico final de temporada é a impaciência para a próxima temporada. A mudança de tom pode ter causado estranheza, mas foi completamente compreensível e necessária. Um início alucinante acarretaria em um enfraquecimento do clímax principal. Depois do frenesi de matança uma certa introspectividade se faz necessária.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraLuke Cage ''quebrando'' pessoas tanto verticalmente, quanto horizontalmente.
Gotham (2ª Temporada)
4.1 317 Assista AgoraCobblepot se especializando em roubar sanduíches. Dois, e contando...
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraInspetor Pazzi e Dr. Chilton disputam ferrenhamente o título de maior vacilão da série. Talvez Chilton vença pelo fator ''tempo de contribuição''.
The Flash (2ª Temporada)
4.1 375 Assista AgoraCanal PÚBLICO relativamente pequeno, de orçamento limitado, produzindo uma série baseada em quadrinhos e tendo como protagonista um ex-'Glee'. Talvez em uma realidade paralela, esse seja o tutorial de como fracassar completamente.
E de onde você menos espera, algo significativo aparece/acontece.
Arqueiro (4ª Temporada)
3.4 313 Assista AgoraMatt Ryan a.k.a John Constantine, foi um enorme desperdício. Ótima encarnação para uma péssima série.
Quem sabe ele sirva como alívio cômico (e ácido), e melhore uma série que entrou no automático há muito tempo.
Preacher (1ª Temporada)
4.0 325Sei que é difícil, mas: NÃO APRESSEM UMA OBRA-PRIMA!
Sim, apesar de todas as evidências, é isso que eu espero.
Gotham (2ª Temporada)
4.1 317 Assista AgoraE finalmente, o ''Batverse'' aproveitando (com doses cavalares de GORE) todo o seu potencial. ''Gotham'' precisa/merece ser sensacional.
Agora sim, Selina em toda sua dualidade. Agora sim, Nygma e seu idealismo esquizofrênico.
Gotham (2ª Temporada)
4.1 317 Assista AgoraSejamos sinceros, a introdução do ''Coringa'' foi apenas mais um dos inúmeros erros da primeira temporada. Nada contra o ator, que aliás, representou bem uma psique multifacetada que não suporta rótulos e esteriótipos. E esse foi exatamente o erro. Impor qualquer elemento crível e exato ao personagem. O Coringa ''apenas'' aparece e transforma nosso imaginário. Sem justificativas, sem qualquer garantia de veracidade (de origem, motivações, objetivos e etc).
No final disso tudo, a história de ''cultura do Coringa'' foi uma ótima solução para a continuidade da série.
Arqueiro (4ª Temporada)
3.4 313 Assista Agora''Green Arrow'' abandonando certos hábitos, e se desvencilhando de escolhas erradas. Todavia, ainda demorará para todo o mal ser reparado.
De positivo, um Arqueiro mais cômico, o realismo total sendo deixado um pouco de lado com a entrada do fator místico (Poço de Lázaro em miniatura?), e o uniforme infinitamente mais próximo aos quadrinhos.
Esse capacete FÁLICO do Diggle FODE com qualquer climax de batalha.
Antes de um Lanterna Verde, que tenhamos um Arqueiro Verde decente.
The Flash (2ª Temporada)
4.1 375 Assista AgoraFlash-Sinal >> Todas as outras referências.
The Strain: Noite Absoluta (2ª Temporada)
3.6 144 Assista AgoraInfinitamente melhor que a primeira temporada. Enquanto focou no ''triângulo da punhetação'' (Eph, Nora e Zack), foi apenas um enorme desperdício de mitologia. Acho, fortemente aliás, que esse tenha sido o principal problema dessa segunda temporada. Senti por diversas vezes que a série só não foi alavancada por ter protagonistas fracos. Mesmo existindo crescimento, esse tipo de problema estagna e tira toda a afeição do ''plot'' principal.
Os responsáveis tiveram que errar na primeira temporada, para acertarem na segunda. Esse foi meu sentimento em relação aos ''flashbacks'' dessa temporada. Todos pertinentes, mas atrasados. Nessa temporada o foco deixou de ser a epidemia como doença, e consequentemente suas causas, características e desdobramentos, para passar a ser uma questão muito mais metafísica. Com toda certeza, esse foi o maior acerto da série. Além da questão estética, o que ''The Strain'' tem de melhor é essa áurea que envolve a luta entre o bem e mal, não em sua totalidade idealizada, mas sim em todos seus graus de pequenas alternâncias. Exatamente por isso me causa estranheza a demora em usar exatamente o que diferencia ''The Strain'' de outras séries de zumbis.
''The Master'' pra quê? Thomas Eichorst comprova a máxima de que ''ser escroto é uma arte''. O cara MAXIMIZA tudo!
The Flash (2ª Temporada)
4.1 375 Assista AgoraNão é qualquer série que tem força de caráter suficiente para colocar um ''penico'' na cabeça de um protagonista. O maior ''fan service'' que pode existir é não ter vergonha do que realmente se é. Por toda essa coragem, tem meu respeito independente de ser bem-sucedida ou não.
Gotham (2ª Temporada)
4.1 317 Assista AgoraEspero que essa 2ª temporada realmente se aprofunde no início e ascensão dos vilões. Já que desperdiçaram Maroni e Falcone, que se use esse espaço para a construção das origens que realmente importam. Chega de histórias semanais e personagens sendo introduzidos só por fan service. ''Gotham'' tem potencial suficiente para se manter interessante mesmo com ''arcos de histórias''.
A sequência final do primeiro episódio foi o que eu sempre esperei e desejei desse universo.
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista AgoraQuando algo se torna grandioso o conceito tradicional de bem e mal se esvai. Aliás, a ausência do bem e do mal genuíno/total é o que mais me atrai na série.
Um cara mau capaz de benfeitorias inacreditáveis. Lembrando que benfeitoria excessiva também pode ser uma forma de megalomania. Pensando assim e tendo em vista todo o seu redor (políticos, policiais, líderes religiosos) dá até para ter um pouco de afeição.
A narrativa irônica e íntima é interessante (apesar da percepção americana), e a fotografia linda, porém não vejo um Wagner Moura tão genial assim. Todavia, ótimo trabalho de ator e diretor.
Batman: A Série Animada (1ª Temporada)
4.4 65 Assista AgoraRever essa série com a minha sobrinha (8 anos) tem sido um prazer inimaginável.
Apenas: PIONEIRISMO ATEMPORAL!
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraUm sonho: Lars von Trier + Mads Mikkelsen.
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraDas três temporadas, a mais fraca, porém, ainda assim, infinitamente melhor que a maioria das séries. O fim precoce proporcionará uma nostalgia eterna. Acabou antes da hora e deixou saudades.
Fato é que a série poderia ter sido muito melhor (deveria ser) caso não tivesse um fim tão prematuro. Uma temporada separada em duas partes, não só no roteiro como principalmente na forma de narrativa. ''Hannibal'' transcende formas de narrativa e/ou roteiro.
De melhor nessa terceira temporada, Dr. Chilton e Dolarhyde. Aliás, Dr. Chilton redefiniu o significado da palavra DESPROTEGIDO. O seu encontro com a Besta foi realmente claustrofóbico. Total incapacidade em todos os aspectos (físicos, mentais, etc).
''Hannibal'' é tão bom que sobreviveria sem diálogos. Fotografia, trilha sonora, direção e atuações (corporais) bastariam para nos fascinar.
As cores intensas, as lutas viscerais, os pingos ecoando, os sussurros do Will e a absurda empatia/admiração causada por Hannibal. Uma identidade audiovisual, talvez seja esse o maior mérito da série.
E para os mais esperançosos, um final aberto. A mesa voltará a ser posta, cedo ou tarde.
Nada mais adequado que um final no penhasco. Na Academia do FBI (primeiro encontro), Will fitou um abismo do qual não se desprenderia nunca mais. Esse é o efeito que o Hannibal nos causa. This is my design, Hannibal!
Arqueiro (4ª Temporada)
3.4 313 Assista AgoraOs produtores precisam esquecer o ''Batverse''. Felicity de Oráculo seria a cagada mor.
Slade Wilson, Floyd Lawton, Sebastian Blood, Solomon Grundy. Tantos bons vilões desperdiçados.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraMcConaughey é impecável em ''True Detective''. A construção de personagem do cara chegou ao ponto de criar um dialeto/trejeito sonoro. Aquele estalar de maxilar torna tudo ainda mais freak.
Rust é uma porcaria ofensiva, assim como a vida, e o maior perigo que um personagem dessa complexidade (de camadas) proporciona é aquela tal afinidade. Dar ouvidos á Rust é o mesmo que fitar um abismo no qual não existe saída, descanso ou qualquer atenuante. O mais irônico disso tudo é que mesmo de uma forma autodestrutiva talvez ele seja o mais próximo (e crível) do bem genuíno e altruísta idealizado, almejado e admirado. Sem muletas/pseudorecompensas religiosas, sem anseios e ilusões para com o próximo. Combatendo fogo com fogo, aplicando o bem proporcional (e possível) para cada situação. Enfim, Schopenhauer entenderia o Rust.
Bônus: os peitos, a bunda, as coxas, os olhos e o sorriso da Alexandra Daddario.
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraE para os responsáveis pelo cancelamento, desejo apenas o perdão do Hannibal.
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraO desencontro de Hannibal e Will, e a forma que ambos funcionam (quer dizer, não funcionam) separados é o fator inovador dessa terceira temporada. Essa separação nos traz a sensação de um passado melhor, mais acolhedor, mesmo em seus piores momentos.
Tenho a leve impressão de que o Hannibal está a ponto de explodir. Apenas o Mads é capaz de nos demonstrar/evidenciar a infelicidade nos olhos.
Lecter Castle é, sem dúvida, o melhor lugar do mundo.
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraBroken heart <3
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 967 Assista AgoraQuem tem medo do Netflix?
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraO ônus do épico final de temporada é a impaciência para a próxima temporada. A mudança de tom pode ter causado estranheza, mas foi completamente compreensível e necessária. Um início alucinante acarretaria em um enfraquecimento do clímax principal. Depois do frenesi de matança uma certa introspectividade se faz necessária.