Bom, o protagonista é bom de grana. Diana, aos olhos dessa sociedade, seria julgada pela hipótese de possuir interesse exclusivamente financeiro (algo que ocorreu para com a personagem, conforme constatei em leituras e conversas). Nos casos que fogem dos padrões de beleza, é comum surgirem pessoas questionando os sentimentos e as intenções. O filme não caminha por esse debate e os conflitos e julgamentos são de outra ordem. Embora Alexandre tenha se valido dos privilégios de sua posição social para impressionar Diane, especialmente no primeiro encontro (enfim, aquilo também faz parte de quem ele é, além do que ele queria compartilhar bons momentos), ele não é julgado como a mulher é. O filme procura mostrar que ela possui um background e que ela encontrou nele um bom companheiro. O fato de ela ter mensurado o quanto se sente bem ao lado dele e questionado quais caminhos seguir, sem tomar uma decisão precipitada, leva alguns a duvidar dos sentimentos dela, já eu considero que seja um fator positivo para a mensagem do filme. Em outras palavras: Alexandre não é julgado por ter exibido as regalias de seu dinheiro para Diana; Diana não deveria ser julgada por ter optado por ficar com ele, mesmo ele tendo dinheiro.
Produção francesa que estreou em 2016. Aborda preconceitos, inseguranças e medos pessoais. O argentino Marcos Carnevale esteve no roteiro de outras produções anteriores que contam a mesma história: Corazón de León, o qual também dirigiu (Argentina, 2013) e Corazón de León (Colômbia e Argentina, 2015). Possuem o mesmo problema de não entregar o papel do protagonista para um ator compatível com a altura da personagem.
A história agradou a produtores de diferentes lugares e seguiu originando novos trabalhos: El gran León (Peru, 2018) e Mi pequeño gran hombre (México, 2018). Quem sabe surja uma versão brasileira?
O enredo é atrativo por escolher como galã a figura de León, uma personagem que desafia os estereótipos físicos de beleza. Uma pena que não seja este o caso do ator que o interpreta. Guillermo Francella atua bem, porém, assim como o enredo trabalha a diversidade física e de relacionamentos, seria interessante a diversidade de atores, mesmo porque papeis bons não são rotineiramente destinados a atores baixos ou a anões. Essa poderia ter sido uma oportunidade de trabalho e de discussão sobre o tema, a partir de experiências pessoais de um ator compatível com a altura da personagem, visto que o filme repercute para entrevistas e debates com o elenco.
Assim, buscando atrair mais público (e preferindo trabalhar com efeitos), a produção opta por ter como ator um homem conhecido e que possui altura "normal", ou seja, o estereótipo de altura que traz opressão a León (evidente que a opressão não se deve ao ator, mas à força do estereótipo).
Ou seja: é contraditório, mas a característica física que a mensagem do filme aponta como não essencial a produção aponta como necessária. Com isso, o potencial da mensagem é reduzido.
Uma série feita de episódios curtos e de poucos episódios, mas que comportam drama e alegria, em meio a tantos conflitos envolvendo vida social, experiências, autoconhecimento, preconceito (incluindo o capacitismo interiorizado), medo e aceitação. Personagens muito carismáticas, especialmente Ryan, nos diversos momentos. O mais interessante é que o ator revisita a si mesmo para a interpretação da personagem (Ryan vive Ryan). Muito bacana a abordagem de diferentes esferas: relação com a mãe, com os colegas de trabalho, com as amigas do passado, com os novos amigos e paqueras, com sua própria história... Também são interessantes as narrativas envolvendo a mãe, em sua vida pessoal, independente do filho, mas indubitavelmente conectada. Também ocorre uma abordagem sensível de Kim, especialmente ligada ao fato de ser negra e gorda. Olivia, mesmo sendo a personagem mais estereotipada, também é uma figura interessante, trazendo um humor ácido.
Time Brown: Adônis Tavares, Alex Novais, Beatriz Freitas, Beatrys Zarb, Cacau Ribeiro, Carol Roberto, Clara Lima, Duda Soares, Guilherme Mendes, Heloíse Testoni, Henrique Linhares, Iara Abreu, Jeane Barreto, João Vitor Alves, Luigi Oliveira, Luis Henrique Alves, Luisa Ferrari, Manuela Lopez, Maria Clara Maia, Marianna Araújo, Nicolly Queiroz, Raylla Araújo, Sofia Cruz, Tayssa Magalhães. Finalista: Raylla Araújo.
Time Claudia: Ana Clara Rodrigues, Anabella, Arthur Ferreira, Cacá Nascimento, Giulia Levita, Guilherme Eiji, Helô Wanderley, Isa Lima, Isabely Fernandes, João Napoli, João Pedro Chaseliov, Lanna Moutinho, Laurah Pessanha, Lavínia Aisar, Luê Aguiar, Luiza Barbosa, Lunnah Novaes, Malu Casanova, Mari Carvalho, Maria Clara Nery, Palloma Gueiros, Pedro Miranda, Tita Stoll, Yanni Miranda. Finalista: Luiza Barbosa.
Time Simone & Simaria: Ana Rízia, André Menezes, Bel Sant’anna, Bia Abraão, Camila Woloszyn, Emanuely Kamily, Esthela Martins, Giovana Rezende, Helen e Heloisa, Isabella e Rachel Aguiar, Isadora Bertolino, Jeremias Reis, Kawan Pedro, Laura Kaori, Lívia Valéria, Lucas e Vinícius, Nicolas Gabriel, Polly Angel, Rodrigo Seligmann, Sabrina de Souza, Thales Gabrig, Vinicius Casagrande, Vinícius Leite, Yasmim Ruth. Finalista e campeão: Jeremias Reis
Novamente apresentada por André Marques e Thalita Rebouças, aparentemente, esta edição contou com participantes mais novos e com menos adolescentes. Sobre a final, além de cantarem sozinhos, diferente dos anos anteriores, os finalistas não cantaram com seus técnicos, mas com convidados especiais: IZA, Vitor Kley e Melim. Pudemos ver imagens das torcidas nas três cidades dos finalistas. Não houve a presença de participantes das versões anteriores. Os finalistas também não cantaram com colegas; os dois semifinalistas de cada time, eliminados na semana anterior, fizeram um dueto. Os demais kids da temporada estavam na plateia, mas não subiram ao palco para confraternizar, ao final do programa.
Desviando de uma tendência recente e buscando um alívio, a sétima temporada se volta menos aos sentimentos mais densos. Lucky mantém sua personalidade destemida, enfrenta os problemas encontrados e tenta evidenciar seu senso de responsabilidade, suficiente para ser uma irmã atenta. Abigail ganha destaque no episódio envolvendo corvos e Grayson.
Termina uma edição marcada por militâncias e expressões de preconceito. Teve votações que bateram recordes. Contou com o maior número de desclassificações (um participante que, após ter sido selecionado, não pôde entrar e dois que foram expulsos). Ocorreram saídas inesperadas, paredões triplos que somaram e dividiram torcidas (eliminando participantes fortes), e saídas com acontecimentos curiosos. A casa [informalmente] repartida entre Villa Mix e Gaiola, com uma campeã que não fez questão de se incluir nos grandes grupos, mas se fortaleceu, dividindo opiniões.
A sexta temporada ocorre em meio a frustrações, conquistas, confusões, adaptações e amadurecimento. É marcada pelos preparativos do casamento, sendo tocante os sentimentos acerca da senhora Flores. Pru ganha destaque no segundo episódio, quando assume as responsabilidades de seu pai. Aparecem novas aventuras envolvendo Julian, Tosado e Javier, sendo marcante a cena do beijo de ano novo. O seriado mantém a leveza característica.
Vejo pontos positivos. A gente fica com vontade de ver o desenrolar. Contudo, quero falar de alguns elementos que, para mim, não fizeram muito sentido, na forma.
Alguns problemas de lógica nas partes, possivelmente, adicionadas a partir da história real, deixam transparecer a ideia de que, em alguns momentos, a protagonista prefere se dominar pela vaidade e pela irritação, se entregando a uma fúria mal dirigida, do que pensar racionalmente. "Ah, mas a tensão do sequestro impede que a pessoa pense racionalmente", ok, mas mesmo essa não me parece uma justificativa suficiente, inclusive porque as partes com fragilidade de enredo, geralmente, envolvem um pensamento prévio de tentativa de fuga.
Quando ela para para "vomitar", o sequestrador respeita a privacidade e vira de costas. Seria mais fácil acreditar que ele se recusasse a olhar por ter nojo da cena do que por respeito à vítima, rsrs. No filme, isso é explicado pelo entrosamento de ambos e pela afinidade com a situação de enjoo, levando a uma confiança na moça. Ok, é uma possibilidade, mas... em seguida, ela corre para pedir ajuda de terceiros e grita! Como assim, ela grita, sabendo que seus sequestradores estão logo ali?!
A cena do guarda foi frágil, tanto por ela ter conseguido sair do carro (a vítima com domínio sobre a porta), quanto por ter regressado, da forma que regressou (ousou, não teve medo de levar um tiro ao sair do carro, porém abre mão desse plano, rapidamente). Foi como se o risco que ela correu não fosse medido em respostas equivalentes. Gera uma reflexão sobre o machismo, amparado pela cumplicidade masculina, mas é pouco eficaz para explicar que a raiva sentida fosse suficiente para que Isabel pudesse voltar ao volante, simplesmente reclamando. Faltou algo para colar. Ela nem parecia a mesma pessoa; a Isabel que saiu do automóvel levaria a situação mais longe, dada a situação sem ameaça concreta fora do carro e com ameaça evidente, dentro do carro. Minha expectativa é que, na lógica dela, ela corresse, atacasse alguém ou se lançasse ao chão, de modo que o sequestrador tomasse uma atitude mais radical (ampliando as suspeitas do guarda) e o guarda pudesse reavaliar sua posição. Pro filme seguir, ela teria que voltar ao carro, naquele momento, mas ela voltou como um cordeiro indo ao sacrifício. De certo modo, ela não foi forçada. A ameaça existia, foi psicológica, ela se sentiu coagida, entretanto, não foi um perigo imediato, não houve coerção física, ela não foi empurrada. Ela estava revoltada, mas voltou e com os próprios passos. Ela já era vítima de um sequestro, estava na pior e tinha uma esperança. Portanto, poderia ter levado a situação adiante, se agarrado às chances e só retornado perante uma ameaça mais iminente, com motivos mais presentes. Sei que a pessoa perde a razão, sente medo e nojo, sei que ela estava frustrada e desiludida, mas eu senti que faltou tentativa, pois ela teve a iniciativa de arriscar. Ela sabia que essa poderia ter sido sua única chance de escape. Além do que, ela estaria sendo movida pelo medo de voltar ao veículo e viver uma situação ainda mais ameaçadora, pois os delinquentes estariam irritados com a afronta. A Isabel sentiria que não adiantaria, simplesmente, brigar com o guarda (sua esperança) para se refugiar com os dois jovens (o foco principal do problema). Ela teria tentado mais. Fora isso, falta coerência no próprio argumento de Matheus, pois, na lógica que ele apresentou ao guarda, a jovem estaria "alterada", mas tá tudo bem ela voltar à direção (!). Ótimo pra ele, que só queria sair dali, entretanto ele sabia que estava diante de uma autoridade. E o guarda, mais uma vez, não estranha. Soa frágil a justificativa da resposta de todos ante a situação.
A cena na qual a vítima toma a pistola do sequestrador para ameaçar uma namorada ciumenta, interpretada por Linn da Quebrada, que apareceu no bar... Gente, a raiva de uma ofensa verbal consegue ser maior do que a fome de escapar de um sequestro? Eu não acreditei quando vi que ela decidiu ameaçar quem poderia se converter em seu auxílio e salvação para, em seguida, correr ao carro com os seus reais inimigos. Sei que ela tinha uma estratégia de buscar mostrar similaridades com os vilões e que a ofensa mexeu com ela, mas, caramba, ela não precisaria mais ter afinidade com seus sequestradores se tivesse conseguido escapar. Eu até sei que, em uma situação real, a vítima se vê forçada a colaborar com o criminoso e sei que pode até mesmo acontecer uma simpatia, no entanto, era uma oportunidade de fuga. Era a chance de correr, colocar os bandidos pra correr ou pedir que alguém chamasse a polícia. Por isso, considero "Quem é a patricinha, agora?" uma fala desnecessária, em uma sequência que não tem coerência. Torna-se mais importante parecer perigosa para uma pessoa sem papel no sequestro do que escapar de quem a dominava. O que aconteceu nessa cena, com a presença de dois sequestradores, foi longe demais. Ela correu com eles, quando poderia ter corrido deles. Aí, a ficha cai apenas quando estão diante do carro, mas ela está sozinha. Ela demonstra que não sabe manusear o revólver, em uma tentativa de atirar, que leva os sequestradores a atitudes ainda mais cruéis.
o suspense mergulhou na emoção e se perdeu na razão. Os motivos foram pequenos. Isabel conseguia fazer planos, mas se mostrava impulsiva a ponto de não saber levá-los adiante. Eu pensava, "ela não faria isso". Mesmo que alguém fizesse aquilo, para mim, faltou um aprofundamento mais consistente.
Enfim, os sentimentos das personagens são desenhados no filme, as personalidades são nítidas, mas as atitudes nem sempre possuem lógica possível, mesmo no contexto de tensão, mesmo amparadas pela impulsividade. A realidade, às vezes, é surpreendente, no entanto, curiosamente, a gente espera mais nexo na ficção, rsrs. O filme tem a "licença"/justificativa de ter sido baseado em uma história real, porém muitos daqueles fatos não aconteceram ou ao menos não aconteceram daquela forma.
Você (1ª Temporada)
3.7 916 Assista AgoraA série é boa por conseguir nos inserir, um pouco, na mente das personagens principais.
Eu olho pro Joe e vejo Dan Humphrey crescido, frustrado como escritor, rs.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraArya,
Please, come to Brazil!
Um Amor à Altura
3.3 94 Assista AgoraUma reflexão que tive:
Bom, o protagonista é bom de grana. Diana, aos olhos dessa sociedade, seria julgada pela hipótese de possuir interesse exclusivamente financeiro (algo que ocorreu para com a personagem, conforme constatei em leituras e conversas). Nos casos que fogem dos padrões de beleza, é comum surgirem pessoas questionando os sentimentos e as intenções. O filme não caminha por esse debate e os conflitos e julgamentos são de outra ordem. Embora Alexandre tenha se valido dos privilégios de sua posição social para impressionar Diane, especialmente no primeiro encontro (enfim, aquilo também faz parte de quem ele é, além do que ele queria compartilhar bons momentos), ele não é julgado como a mulher é. O filme procura mostrar que ela possui um background e que ela encontrou nele um bom companheiro. O fato de ela ter mensurado o quanto se sente bem ao lado dele e questionado quais caminhos seguir, sem tomar uma decisão precipitada, leva alguns a duvidar dos sentimentos dela, já eu considero que seja um fator positivo para a mensagem do filme.
Em outras palavras: Alexandre não é julgado por ter exibido as regalias de seu dinheiro para Diana; Diana não deveria ser julgada por ter optado por ficar com ele, mesmo ele tendo dinheiro.
Um Amor à Altura
3.3 94 Assista AgoraProdução francesa que estreou em 2016. Aborda preconceitos, inseguranças e medos pessoais. O argentino Marcos Carnevale esteve no roteiro de outras produções anteriores que contam a mesma história: Corazón de León, o qual também dirigiu (Argentina, 2013) e Corazón de León (Colômbia e Argentina, 2015). Possuem o mesmo problema de não entregar o papel do protagonista para um ator compatível com a altura da personagem.
A história agradou a produtores de diferentes lugares e seguiu originando novos trabalhos: El gran León (Peru, 2018) e Mi pequeño gran hombre (México, 2018). Quem sabe surja uma versão brasileira?
Kimi no Sumu Machi
2.3 1Gostei da estrutura, com mais de um ponto de vista para um mesmo episódio.
Coração de Leão - O Amor não Tem Tamanho
3.5 87O enredo é atrativo por escolher como galã a figura de León, uma personagem que desafia os estereótipos físicos de beleza. Uma pena que não seja este o caso do ator que o interpreta. Guillermo Francella atua bem, porém, assim como o enredo trabalha a diversidade física e de relacionamentos, seria interessante a diversidade de atores, mesmo porque papeis bons não são rotineiramente destinados a atores baixos ou a anões. Essa poderia ter sido uma oportunidade de trabalho e de discussão sobre o tema, a partir de experiências pessoais de um ator compatível com a altura da personagem, visto que o filme repercute para entrevistas e debates com o elenco.
Assim, buscando atrair mais público (e preferindo trabalhar com efeitos), a produção opta por ter como ator um homem conhecido e que possui altura "normal", ou seja, o estereótipo de altura que traz opressão a León (evidente que a opressão não se deve ao ator, mas à força do estereótipo).
Ou seja: é contraditório, mas a característica física que a mensagem do filme aponta como não essencial a produção aponta como necessária. Com isso, o potencial da mensagem é reduzido.
Anne com um E (2ª Temporada)
4.6 443 Assista AgoraTemporada adorável!
New York, Broadway et Union Square
3.6 3Todo mundo já morreu. E, provavelmente, não foi por atropelamento.
Mas, vai saber.
Fargo (1ª Temporada)
4.5 511 Assista AgoraMuito bem desenvolvido, com ótimas atuações.
Anne com um E (1ª Temporada)
4.6 759 Assista Agora"A Princesinha" de Green Gables.
Doris, Redescobrindo o Amor
3.5 140 Assista AgoraDoris é muito viva. Dá vontade de sentar e conversar com ela.
Van Gogh Shadow
4.5 5Um trabalho e tanto, utilizando obras desse grande artista.
Special (1ª Temporada)
4.1 207O que dizer desta série que mal chegou e já considero pacas?
Special (1ª Temporada)
4.1 207Uma série feita de episódios curtos e de poucos episódios, mas que comportam drama e alegria, em meio a tantos conflitos envolvendo vida social, experiências, autoconhecimento, preconceito (incluindo o capacitismo interiorizado), medo e aceitação. Personagens muito carismáticas, especialmente Ryan, nos diversos momentos. O mais interessante é que o ator revisita a si mesmo para a interpretação da personagem (Ryan vive Ryan). Muito bacana a abordagem de diferentes esferas: relação com a mãe, com os colegas de trabalho, com as amigas do passado, com os novos amigos e paqueras, com sua própria história... Também são interessantes as narrativas envolvendo a mãe, em sua vida pessoal, independente do filho, mas indubitavelmente conectada. Também ocorre uma abordagem sensível de Kim, especialmente ligada ao fato de ser negra e gorda. Olivia, mesmo sendo a personagem mais estereotipada, também é uma figura interessante, trazendo um humor ácido.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraUma série para ser sentida.
3 Minutos...
2.7 9 Assista AgoraBacana a mudança de câmera ao final, boa atuação da protagonista, curiosa a ideia do argumento. Que pena que não rolou a continuidade.
The Voice Kids Brasil (4ª Temporada)
3.4 3Time Brown:
Adônis Tavares, Alex Novais, Beatriz Freitas, Beatrys Zarb, Cacau Ribeiro, Carol Roberto, Clara Lima, Duda Soares, Guilherme Mendes, Heloíse Testoni, Henrique Linhares, Iara Abreu, Jeane Barreto, João Vitor Alves, Luigi Oliveira, Luis Henrique Alves, Luisa Ferrari, Manuela Lopez, Maria Clara Maia, Marianna Araújo, Nicolly Queiroz, Raylla Araújo, Sofia Cruz, Tayssa Magalhães.
Finalista: Raylla Araújo.
Time Claudia:
Ana Clara Rodrigues, Anabella, Arthur Ferreira, Cacá Nascimento, Giulia Levita, Guilherme Eiji, Helô Wanderley, Isa Lima, Isabely Fernandes, João Napoli, João Pedro Chaseliov, Lanna Moutinho, Laurah Pessanha, Lavínia Aisar, Luê Aguiar, Luiza Barbosa, Lunnah Novaes, Malu Casanova, Mari Carvalho, Maria Clara Nery, Palloma Gueiros, Pedro Miranda, Tita Stoll, Yanni Miranda.
Finalista: Luiza Barbosa.
Time Simone & Simaria:
Ana Rízia, André Menezes, Bel Sant’anna, Bia Abraão, Camila Woloszyn, Emanuely Kamily, Esthela Martins, Giovana Rezende, Helen e Heloisa, Isabella e Rachel Aguiar, Isadora Bertolino, Jeremias Reis, Kawan Pedro, Laura Kaori, Lívia Valéria, Lucas e Vinícius, Nicolas Gabriel, Polly Angel, Rodrigo Seligmann, Sabrina de Souza, Thales Gabrig, Vinicius Casagrande, Vinícius Leite, Yasmim Ruth.
Finalista e campeão: Jeremias Reis
Novamente apresentada por André Marques e Thalita Rebouças, aparentemente, esta edição contou com participantes mais novos e com menos adolescentes. Sobre a final, além de cantarem sozinhos, diferente dos anos anteriores, os finalistas não cantaram com seus técnicos, mas com convidados especiais: IZA, Vitor Kley e Melim. Pudemos ver imagens das torcidas nas três cidades dos finalistas. Não houve a presença de participantes das versões anteriores. Os finalistas também não cantaram com colegas; os dois semifinalistas de cada time, eliminados na semana anterior, fizeram um dueto. Os demais kids da temporada estavam na plateia, mas não subiram ao palco para confraternizar, ao final do programa.
Spirit: Cavalgando Livre (7ª Temporada)
4.2 2Desviando de uma tendência recente e buscando um alívio, a sétima temporada se volta menos aos sentimentos mais densos. Lucky mantém sua personalidade destemida, enfrenta os problemas encontrados e tenta evidenciar seu senso de responsabilidade, suficiente para ser uma irmã atenta. Abigail ganha destaque no episódio envolvendo corvos e Grayson.
Kill the Noise: BLVCK MVGIC
4.3 5Música show, ótimos planos, narrativa que prende.
Postman Pat’s Pet Sematary
3.5 5https://www.youtube.com/watch?v=q1f4WMikeqU
Big Brother Brasil (19ª Temporada)
1.8 14Termina uma edição marcada por militâncias e expressões de preconceito. Teve votações que bateram recordes. Contou com o maior número de desclassificações (um participante que, após ter sido selecionado, não pôde entrar e dois que foram expulsos). Ocorreram saídas inesperadas, paredões triplos que somaram e dividiram torcidas (eliminando participantes fortes), e saídas com acontecimentos curiosos. A casa [informalmente] repartida entre Villa Mix e Gaiola, com uma campeã que não fez questão de se incluir nos grandes grupos, mas se fortaleceu, dividindo opiniões.
Spirit: Cavalgando Livre (6ª Temporada)
3.9 2A sexta temporada ocorre em meio a frustrações, conquistas, confusões, adaptações e amadurecimento. É marcada pelos preparativos do casamento, sendo tocante os sentimentos acerca da senhora Flores. Pru ganha destaque no segundo episódio, quando assume as responsabilidades de seu pai. Aparecem novas aventuras envolvendo Julian, Tosado e Javier, sendo marcante a cena do beijo de ano novo. O seriado mantém a leveza característica.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraSolidão -> Amizade -> Zoeira -> Compreensão -> Amor
Sequestro Relâmpago
2.3 137Vejo pontos positivos. A gente fica com vontade de ver o desenrolar. Contudo, quero falar de alguns elementos que, para mim, não fizeram muito sentido, na forma.
Alguns problemas de lógica nas partes, possivelmente, adicionadas a partir da história real, deixam transparecer a ideia de que, em alguns momentos, a protagonista prefere se dominar pela vaidade e pela irritação, se entregando a uma fúria mal dirigida, do que pensar racionalmente. "Ah, mas a tensão do sequestro impede que a pessoa pense racionalmente", ok, mas mesmo essa não me parece uma justificativa suficiente, inclusive porque as partes com fragilidade de enredo, geralmente, envolvem um pensamento prévio de tentativa de fuga.
Quando ela para para "vomitar", o sequestrador respeita a privacidade e vira de costas. Seria mais fácil acreditar que ele se recusasse a olhar por ter nojo da cena do que por respeito à vítima, rsrs. No filme, isso é explicado pelo entrosamento de ambos e pela afinidade com a situação de enjoo, levando a uma confiança na moça. Ok, é uma possibilidade, mas... em seguida, ela corre para pedir ajuda de terceiros e grita! Como assim, ela grita, sabendo que seus sequestradores estão logo ali?!
A cena do guarda foi frágil, tanto por ela ter conseguido sair do carro (a vítima com domínio sobre a porta), quanto por ter regressado, da forma que regressou (ousou, não teve medo de levar um tiro ao sair do carro, porém abre mão desse plano, rapidamente). Foi como se o risco que ela correu não fosse medido em respostas equivalentes. Gera uma reflexão sobre o machismo, amparado pela cumplicidade masculina, mas é pouco eficaz para explicar que a raiva sentida fosse suficiente para que Isabel pudesse voltar ao volante, simplesmente reclamando. Faltou algo para colar. Ela nem parecia a mesma pessoa; a Isabel que saiu do automóvel levaria a situação mais longe, dada a situação sem ameaça concreta fora do carro e com ameaça evidente, dentro do carro. Minha expectativa é que, na lógica dela, ela corresse, atacasse alguém ou se lançasse ao chão, de modo que o sequestrador tomasse uma atitude mais radical (ampliando as suspeitas do guarda) e o guarda pudesse reavaliar sua posição. Pro filme seguir, ela teria que voltar ao carro, naquele momento, mas ela voltou como um cordeiro indo ao sacrifício. De certo modo, ela não foi forçada. A ameaça existia, foi psicológica, ela se sentiu coagida, entretanto, não foi um perigo imediato, não houve coerção física, ela não foi empurrada. Ela estava revoltada, mas voltou e com os próprios passos. Ela já era vítima de um sequestro, estava na pior e tinha uma esperança. Portanto, poderia ter levado a situação adiante, se agarrado às chances e só retornado perante uma ameaça mais iminente, com motivos mais presentes. Sei que a pessoa perde a razão, sente medo e nojo, sei que ela estava frustrada e desiludida, mas eu senti que faltou tentativa, pois ela teve a iniciativa de arriscar. Ela sabia que essa poderia ter sido sua única chance de escape. Além do que, ela estaria sendo movida pelo medo de voltar ao veículo e viver uma situação ainda mais ameaçadora, pois os delinquentes estariam irritados com a afronta. A Isabel sentiria que não adiantaria, simplesmente, brigar com o guarda (sua esperança) para se refugiar com os dois jovens (o foco principal do problema). Ela teria tentado mais. Fora isso, falta coerência no próprio argumento de Matheus, pois, na lógica que ele apresentou ao guarda, a jovem estaria "alterada", mas tá tudo bem ela voltar à direção (!). Ótimo pra ele, que só queria sair dali, entretanto ele sabia que estava diante de uma autoridade. E o guarda, mais uma vez, não estranha. Soa frágil a justificativa da resposta de todos ante a situação.
A cena na qual a vítima toma a pistola do sequestrador para ameaçar uma namorada ciumenta, interpretada por Linn da Quebrada, que apareceu no bar... Gente, a raiva de uma ofensa verbal consegue ser maior do que a fome de escapar de um sequestro? Eu não acreditei quando vi que ela decidiu ameaçar quem poderia se converter em seu auxílio e salvação para, em seguida, correr ao carro com os seus reais inimigos. Sei que ela tinha uma estratégia de buscar mostrar similaridades com os vilões e que a ofensa mexeu com ela, mas, caramba, ela não precisaria mais ter afinidade com seus sequestradores se tivesse conseguido escapar. Eu até sei que, em uma situação real, a vítima se vê forçada a colaborar com o criminoso e sei que pode até mesmo acontecer uma simpatia, no entanto, era uma oportunidade de fuga. Era a chance de correr, colocar os bandidos pra correr ou pedir que alguém chamasse a polícia. Por isso, considero "Quem é a patricinha, agora?" uma fala desnecessária, em uma sequência que não tem coerência. Torna-se mais importante parecer perigosa para uma pessoa sem papel no sequestro do que escapar de quem a dominava. O que aconteceu nessa cena, com a presença de dois sequestradores, foi longe demais. Ela correu com eles, quando poderia ter corrido deles. Aí, a ficha cai apenas quando estão diante do carro, mas ela está sozinha. Ela demonstra que não sabe manusear o revólver, em uma tentativa de atirar, que leva os sequestradores a atitudes ainda mais cruéis.
Resumindo:
o suspense mergulhou na emoção e se perdeu na razão. Os motivos foram pequenos. Isabel conseguia fazer planos, mas se mostrava impulsiva a ponto de não saber levá-los adiante. Eu pensava, "ela não faria isso". Mesmo que alguém fizesse aquilo, para mim, faltou um aprofundamento mais consistente.
Enfim, os sentimentos das personagens são desenhados no filme, as personalidades são nítidas, mas as atitudes nem sempre possuem lógica possível, mesmo no contexto de tensão, mesmo amparadas pela impulsividade. A realidade, às vezes, é surpreendente, no entanto, curiosamente, a gente espera mais nexo na ficção, rsrs. O filme tem a "licença"/justificativa de ter sido baseado em uma história real, porém muitos daqueles fatos não aconteceram ou ao menos não aconteceram daquela forma.