Um dos piores documentários que já assisti. Pensei que seria uma fonte de informações inteligentes, contabalanceando visões e argumentos, para que, no final, o espectador pudesse fazer uma "Food choice" racional por conta própria. O que vi foi uma propaganda descarada e forçada do veganismo. Um filme cheio de meias-verdades, que apresenta apenas um lado da história.
Mas que ótima surpresa! Me surpreendi com a delicadeza, beleza e enredo envolvente. A animação me fez querer saber mais sobre as lendas e mitologia irlandesas, só pra entender melhor cada um dos personagens.
Intenso. Na temática retratada, nos diálogos, nas atuações, na trilha sonora. Durante todo o filme, mesmo com um roteiro sem grandes surpresas, nos mantemos atentos e ligados à história, justamente pela forma intensa com que tudo é transmitido.
O amor e o ódio andam lado a lado, oscilando através da linha tênue que os distingue. E é esse o grande trunfo de trazer o que há de mais humano e passional para as relações de mãe e filho.
A fotografia, a direção de arte e a trilha sonora merecem destaque dentre os quesitos técnicos. Pensar que esse foi o filme de estréia de um garoto tão jovem como diretor, nos faz perceber o quão talentoso Dolan é.
Pela sinopse, esperava assistir a um drama inteligente, que lidaria com questões sensíveis à nossa sociedade, como a dualidade ciência X religião, e o abuso de poder dentro da sala de aula.
Na metade do filme, já percebi que minhas expectativas seriam frustradas, e que tudo caminhava para um exagero que enaltecia o cristianismo. Pela fé que tenho no cinema, continuei a assistir na esperança de uma reviravolta.
Na parte final, só estava torcendo para acabar logo toda aquela imensa propaganda cristã.
A única estrela que dei na avaliação vai para as cenas de argumentação do Josh, que traçam um raciocínio lógico bem interessante entre ciência e passagens bíblicas. Fora isso, não vale a pena.
Um dos melhores romances que já vi. Ainda que surgindo de uma acontecimento inusitado, e passando diversas situações que poderiam ser ditas clichês em um romance qualquer, as reflexões que surgem para acompanhar esses momentos fogem à regra e se mostram mais realistas do que o esperado.
Os personagens se permitem viver momentos ideais, justamente por saberem que nada daquilo durará para sempre. E nós, telespectadores, vivemos no paradoxo de quanto mais admirar um instante especial, mais lamentar que tudo aquilo terá um fim próximo.
A cena final, mostrando as paisagens vazias e ambos em seu caminho, é um despertar daquela noite de sonhos, e retrata muito bem que o mundo continua como sempre foi, e cada um tem uma vida para ser vivida.
Já estou ansioso para ver a continuação da trilogia.
Esse é o estilo de filme que, chegado o fim, não acaba. As reflexões que ele propõe, e que inevitavelmente assumimos para nós, permanecem ainda por um bom tempo, e não me espantaria se de fato alterassem a perspectiva das pessoas sobre sobre própria realidade.
Na busca por fazer uma viagem ao remoto que o conectasse à natureza, Chris - ou melhor, Alex - acaba por traçar uma viagem muito mais ampla, para dentro de si mesmo. As passagens e aprendizados que cada personagem produz, nos mostram que são nas relações humanas em que estão as reais riquezas.
Uma obra de arte completa: sensível, ousada, bela, tocante. Conta com boas atuações, fotografia belíssima, locações que são de tirar o fôlego, e uma trilha sonora que quase chega a ser o centro das atenções, tamanha a qualidade.
De uma delicadeza tocante, esse filme lida com assuntos complexos de forma leve e natural. E é justamente esse o maior trunfo da produção. As atuações dos protagonistas foram ótimas, a fotografia é linda, o enredo envolvente. É difícil não se apegar aos personagens principais desde o início.
Ao fim, fica aquele gostinho de quero mais, e o calorzinho no peito, por ter assistido à uma história tão fofa e delicada.
Um tema complexo, mas bem trabalhado no pouco tempo utilizado. Gostei bastante do roteiro, das atuações e da edição.
Quanto ao final, creio que a sensação de vazio que é deixada no espectador faz uma boa referência ao vazio que ambos os personagens parecem sentir. O que é belo, ainda que triste.
Uma história leve, para aquecer o coração com um romance tão puro e sincero. Embora a temática do relacionamento gay seja apenas uma das problemáticas que envolvem a trama do filme, é muito bom poder acompanhar Zach no seu processo de descoberta e evolução. Ao fim, fica aquela sensação de quero mais. Não por achar que faltou algo, mas por querer acompanhar por mais tempo a história do casal.
Vale ressaltar a iluminação, que durante todo o filme trabalha para nos encantar ainda mais.
Me surpreendi positivamente com esse filme, mas talvez seja porque minhas expectativas não eram altas. Há um enredo envolvente, boas atuações, bela retratação da cultura atual do Japão - que mescla o moderno e o tradicional de forma ímpar -, e efeitos 3D durante todo o tempo, talvez um dos melhores e mais intensos que já vi. Só senti um pouco de falta do fator que deveria ser central no filme. Creio que humanizaram de mais a história e os mutantes, tão presentes e bem retratados nos outros filmes da saga, acabaram sub-utilizados.
Denso. No roteiro, em cada um dos personagens, na Barcelona retratada, só enxergo a densidade com que cada elemento desse filme foi construído e retratado.
Os limiares entre vida/morte, certo/errado, belo/feio, início/fim são profundamente explorados, mas de forma sutil, camuflada, de forma que nos deixa ao final com aquela sensação de incômodo mas sem sabermos ao certo o por quê. Talvez seja mesmo essa a intenção de Iñárritu, a exploração da inexistência de fronteiras.
Iñárritu reafirma seu estilo; Bardem, apesar de já tão consagrado, consegue nos surpreender mais uma vez, com mais uma interpretação assustadora de tão realista!
Agonizante. É essa a palavra que resume o que senti assistindo a esse filme. Mas é uma agonia positiva, daquela que te prende, te incomoda, e faz você querer saber o que irá acontecer a seguir e como os eventos evoluirão. Por diversas vezes me senti sem ar. Inicialmente de forma metafórica, pela apreensão causada pela evolução da doença e o pelo clímax da trama, e ao fim, de forma literal, pelo choro que me dominou nas cenas finais. Para completar um roteiro e direção incríveis, há a atuação surpreendente da Björk. Recomendo!
É incrível como uma história que se passou nos EUA do fim da década de 1970 consegue se manter tão pertinente e atual, inclusive para outras sociedades. Isso demonstra que independente de época ou local, o ser humano é o mesmo, com medos, receios, amores e crises. O triste é perceber que assim como as inseguranças de um jovem gay permanecem imutáveis, o preconceito que as geram também perdura por gerações... Enfim, o filme é mais que a narração de uma linda, ainda que triste, história. É uma lição de respeito e compreensão, que deveria ser vista por todos.
Típica comédia romântica, em que todo mundo já sabe o que vai acontecer, mas mesmo assim não deixa de ver. Fofo, levinho, engraçado, como todos os filmes do gênero. Ganha um destaque pelas belas paisagens irlandesas.
Roteiro fraco e cheio de clichês. As estrelas vão pra performance da Christina e para as apresentações musicais, que dão uma animada no filme. Enfim, se quer uma história leve, só pra passar o tempo, pode ser uma boa pedida.
Escolhas Alimentares
4.1 27 Assista AgoraUm dos piores documentários que já assisti.
Pensei que seria uma fonte de informações inteligentes, contabalanceando visões e argumentos, para que, no final, o espectador pudesse fazer uma "Food choice" racional por conta própria.
O que vi foi uma propaganda descarada e forçada do veganismo. Um filme cheio de meias-verdades, que apresenta apenas um lado da história.
A Canção do Oceano
4.4 300 Assista AgoraMas que ótima surpresa!
Me surpreendi com a delicadeza, beleza e enredo envolvente. A animação me fez querer saber mais sobre as lendas e mitologia irlandesas, só pra entender melhor cada um dos personagens.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KIntenso. Na temática retratada, nos diálogos, nas atuações, na trilha sonora.
Durante todo o filme, mesmo com um roteiro sem grandes surpresas, nos mantemos atentos e ligados à história, justamente pela forma intensa com que tudo é transmitido.
O amor e o ódio andam lado a lado, oscilando através da linha tênue que os distingue. E é esse o grande trunfo de trazer o que há de mais humano e passional para as relações de mãe e filho.
A fotografia, a direção de arte e a trilha sonora merecem destaque dentre os quesitos técnicos.
Pensar que esse foi o filme de estréia de um garoto tão jovem como diretor, nos faz perceber o quão talentoso Dolan é.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraPela sinopse, esperava assistir a um drama inteligente, que lidaria com questões sensíveis à nossa sociedade, como a dualidade ciência X religião, e o abuso de poder dentro da sala de aula.
Na metade do filme, já percebi que minhas expectativas seriam frustradas, e que tudo caminhava para um exagero que enaltecia o cristianismo. Pela fé que tenho no cinema, continuei a assistir na esperança de uma reviravolta.
Na parte final, só estava torcendo para acabar logo toda aquela imensa propaganda cristã.
A única estrela que dei na avaliação vai para as cenas de argumentação do Josh, que traçam um raciocínio lógico bem interessante entre ciência e passagens bíblicas. Fora isso, não vale a pena.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraUm dos melhores romances que já vi.
Ainda que surgindo de uma acontecimento inusitado, e passando diversas situações que poderiam ser ditas clichês em um romance qualquer, as reflexões que surgem para acompanhar esses momentos fogem à regra e se mostram mais realistas do que o esperado.
Os personagens se permitem viver momentos ideais, justamente por saberem que nada daquilo durará para sempre. E nós, telespectadores, vivemos no paradoxo de quanto mais admirar um instante especial, mais lamentar que tudo aquilo terá um fim próximo.
A cena final, mostrando as paisagens vazias e ambos em seu caminho, é um despertar daquela noite de sonhos, e retrata muito bem que o mundo continua como sempre foi, e cada um tem uma vida para ser vivida.
Já estou ansioso para ver a continuação da trilogia.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraEsse é o estilo de filme que, chegado o fim, não acaba. As reflexões que ele propõe, e que inevitavelmente assumimos para nós, permanecem ainda por um bom tempo, e não me espantaria se de fato alterassem a perspectiva das pessoas sobre sobre própria realidade.
Na busca por fazer uma viagem ao remoto que o conectasse à natureza, Chris - ou melhor, Alex - acaba por traçar uma viagem muito mais ampla, para dentro de si mesmo. As passagens e aprendizados que cada personagem produz, nos mostram que são nas relações humanas em que estão as reais riquezas.
Uma obra de arte completa: sensível, ousada, bela, tocante. Conta com boas atuações, fotografia belíssima, locações que são de tirar o fôlego, e uma trilha sonora que quase chega a ser o centro das atenções, tamanha a qualidade.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraDe uma delicadeza tocante, esse filme lida com assuntos complexos de forma leve e natural. E é justamente esse o maior trunfo da produção.
As atuações dos protagonistas foram ótimas, a fotografia é linda, o enredo envolvente. É difícil não se apegar aos personagens principais desde o início.
Ao fim, fica aquele gostinho de quero mais, e o calorzinho no peito, por ter assistido à uma história tão fofa e delicada.
Além da Fronteira
3.8 440 Assista AgoraUm tema complexo, mas bem trabalhado no pouco tempo utilizado. Gostei bastante do roteiro, das atuações e da edição.
Quanto ao final, creio que a sensação de vazio que é deixada no espectador faz uma boa referência ao vazio que ambos os personagens parecem sentir. O que é belo, ainda que triste.
Como lição: "O amor sempre encontra um caminho".
De Repente, Califórnia
4.0 821 Assista AgoraUma história leve, para aquecer o coração com um romance tão puro e sincero.
Embora a temática do relacionamento gay seja apenas uma das problemáticas que envolvem a trama do filme, é muito bom poder acompanhar Zach no seu processo de descoberta e evolução.
Ao fim, fica aquela sensação de quero mais. Não por achar que faltou algo, mas por querer acompanhar por mais tempo a história do casal.
Vale ressaltar a iluminação, que durante todo o filme trabalha para nos encantar ainda mais.
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraMe surpreendi positivamente com esse filme, mas talvez seja porque minhas expectativas não eram altas.
Há um enredo envolvente, boas atuações, bela retratação da cultura atual do Japão - que mescla o moderno e o tradicional de forma ímpar -, e efeitos 3D durante todo o tempo, talvez um dos melhores e mais intensos que já vi.
Só senti um pouco de falta do fator que deveria ser central no filme. Creio que humanizaram de mais a história e os mutantes, tão presentes e bem retratados nos outros filmes da saga, acabaram sub-utilizados.
Biutiful
4.0 1,1KDenso. No roteiro, em cada um dos personagens, na Barcelona retratada, só enxergo a densidade com que cada elemento desse filme foi construído e retratado.
Os limiares entre vida/morte, certo/errado, belo/feio, início/fim são profundamente explorados, mas de forma sutil, camuflada, de forma que nos deixa ao final com aquela sensação de incômodo mas sem sabermos ao certo o por quê. Talvez seja mesmo essa a intenção de Iñárritu, a exploração da inexistência de fronteiras.
Iñárritu reafirma seu estilo; Bardem, apesar de já tão consagrado, consegue nos surpreender mais uma vez, com mais uma interpretação assustadora de tão realista!
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraAgonizante. É essa a palavra que resume o que senti assistindo a esse filme. Mas é uma agonia positiva, daquela que te prende, te incomoda, e faz você querer saber o que irá acontecer a seguir e como os eventos evoluirão.
Por diversas vezes me senti sem ar. Inicialmente de forma metafórica, pela apreensão causada pela evolução da doença e o pelo clímax da trama, e ao fim, de forma literal, pelo choro que me dominou nas cenas finais.
Para completar um roteiro e direção incríveis, há a atuação surpreendente da Björk. Recomendo!
Orações para Bobby
4.4 1,4KÉ incrível como uma história que se passou nos EUA do fim da década de 1970 consegue se manter tão pertinente e atual, inclusive para outras sociedades. Isso demonstra que independente de época ou local, o ser humano é o mesmo, com medos, receios, amores e crises.
O triste é perceber que assim como as inseguranças de um jovem gay permanecem imutáveis, o preconceito que as geram também perdura por gerações...
Enfim, o filme é mais que a narração de uma linda, ainda que triste, história. É uma lição de respeito e compreensão, que deveria ser vista por todos.
Casa Comigo?
3.6 1,5K Assista AgoraTípica comédia romântica, em que todo mundo já sabe o que vai acontecer, mas mesmo assim não deixa de ver. Fofo, levinho, engraçado, como todos os filmes do gênero. Ganha um destaque pelas belas paisagens irlandesas.
Burlesque
3.5 1,7K Assista AgoraRoteiro fraco e cheio de clichês. As estrelas vão pra performance da Christina e para as apresentações musicais, que dão uma animada no filme.
Enfim, se quer uma história leve, só pra passar o tempo, pode ser uma boa pedida.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista Agora"Perturbador". Acho essa a melhor definição pro filme.
Até mesmo os efeitos sonoros conseguem causar um incômodo.
E Ellen Burstyn está incrível.