Um filme para ser estudado. Aronofsky faz aqui a sua interpretação sobre o cristianismo e poder da crença/palavra. Todo simbolismo encontrado no filme reforça o fascinio que o diretor tem com a bíblia. E isso é algo bom, pois ele consegue mostrar sua visão sobre como o ser humano consegue distorcer tudo aquilo sente e interpreta (as guerras que acontecem na casa se explicam por si só). Não é um filme fácil. É um filme que incomoda. Que te deixa inquieto, sem saber se a protagonista (vivida aqui pela ótima Jennifer Lawrence) está segura ou não. Ao assistir, procurem os detalhes das cenas e dos diálogos. Eu pretendo assistir novamente, pois teve muita coisa que eu deixei passar. Resumindo: assistam.
Um filme que tecnicamente beira a perfeição. Entretanto, por mais Nolanzete que eu seja, tenho que admitir que em Dunkirk falta a emoção necessária de um filme de guerra. É difícil criar alguma conexão com os personagens apresentados. No mais, vale assistir em uma tela gigante.
Embora o filme tenha um filme um pouco forçado e com personagens que não são bem desenvolvidos, Bady Driver executa com maestria a proposta de misturar música com filme. Tudo se encaixa perfeitamente no ritmo do filme, fazendo com que o espectador segure o folego em diversas partes do filme. Vale o ingresso!
Claramente, Okja é uma grande sátira a industria alimentícia. Não há dúvidas. Mas a grande sacada e o ponto-chave do filme é em não querer esconder seus personagens caricatos e diálogos que beiram o óbvio. Ao fazer isso o longa expõe o quão somos movidos pelas grandes industrias.
Sem deixar escapar a referenciação ao primeiro filme, Danny Boyle entrega uma ótima continuação, atualizando-o para o mundo moderno. T2 entrega uma boa sensação de nostalgia, mesmo para as pessoas que assistiram Trainspotting horas antes de começar o segundo filme. Obviamente T2 não foi feito para superar o primeiro filme, mas sim para ser um complemento (finalização?) daquela história vivida por aquele grupo de amigos, e Para isso Boyle resgata as raízes iniciais daquelas amizades, o que justifica termos como um dos planos principais o desejo de vingança/justiça de Begbie. Assistam sem medo, é uma puta continuação. Mas não esperem que seja melhor que primeiro...Aliás, nunca esperem isso de nenhuma continuação.
Abril Despedaçado é uma obra-prima do cinema nacional. Um um filme com analogias fantásticas que fazem a trama funcionar de um jeito belo e único. Um roteiro rico, que sabe condensar costumes e tradições de uma outra época, embora converse (e muito) com a nossa sociedade atual. Abril Despedaçado fala de prisão psicológica, honra, amor, vingança... tudo isso de uma forma que raramente é vista no cinema nacional. Mas, talvez, o filme não fosse tudo isso sem o elenco primordial usado para passar todo o sentimento e agonia que vemos cena. "- Tu tá vendo aquele relógio ali? Cada vez que ele marcar mais um, mais um, mais um... Ele vai tá te dizendo: menos um, menos um, menos um."
Nessa terceira parte da trilogia, Linklater (junto com Ethan Hawke e Julie Delphy) explora um relacionamento que beira a crise da meia idade e também o desgaste causado pelo convívio de um casal, remoendo sempre as decisões passadas feitas por cada um dos envolvidos. E a maneira como é contada a história é perfeita, sem nunca perder o ritmo. Espero que daqui a alguns anos tenha mais uma parte :)
Um dos filmes mais tristes e lindos que eu já vi. A forma como é contada a história desses dois irmãos é realmente sensacional. É de uma sensibilidade absurda. Túmulo dos Vagalumes não toca somente nosso coração, mas também nossa alma quando se trata da nossa humanidade.
Um filme que se contenta apenas com pinceladas em relação ao livro original. Para quem leu o livro, fica fácil saber e reconhecer cada elemento do longa. Mas para quem preferiu o filme, fica difícil compreender muitas coisas que estão se passando. Além disso, a direção não procura passar a emoção desejada, fazendo com que cada decisão , apesar de ser difícil para os personagens, seja fácil e cabível no filme.
Um filme digno do selo Scorsese de qualidade. Dificilmente um título possui tantos significados dentro de uma obra, como acontece em Silêncio. A ausência de uma trilha sonora, misturada com a contemplação das paisagens e a qualidade técnica do longa, dá ao filme o poder do efeito de fé e crença que ele deseja. A estrutura singular de Silencio faz com que cada cena seja essencial a trama. É triste pensar que esse filme passou quase despercebido pela Academia do Oscar.
Graças ao amadurecimento dos produtores, finalmente temos um filme digno do Wolverine. Logan acerta onde os filmes de heróis estão errando, ultimamente. Ao invés de contar uma história com grandes proporções, Logan se satisfaz em conta sua jornada em uma curta escala, prezando pelo desenvolvimento e dinâmica dos personagens. É quase um filme de faroeste (moderno, nesse caso), estilo que Mangold [diretor] conhece bem, já que ele dirigiu o ótimo Os indomáveis (2007). Dá até para perceber, em relação ao filme Wolverine:Imortal, que finalmente deixaram Mangold trabalhar. E filmes ótimos assim acontecem quando se deixa alguém de qualidade no comando. Entretanto, Logan erra em não explorar mais os vilões. Não que nesse filme precisasse fato, mas seria legal ter esse campo mais explorado. E fica aqui o meu elogio ao trabalho excelente do trio principal. Que química, senhoras e senhores. Em especial ao querido Hugh Jackman. Sentiremos sua falta como Logan nos cinemas.
Uma tentativa falha de dramédia do ótimo diretor e roteirista Judd Apatow. O filme é demasiadamente longo para contar a história que ele deseja passar para o publico. Muitas cenas são arrastadas sem a menor necessidade, fazendo com que o filme se torne um pouco cansativo. Isso acaba tirando um pouco o foco das tramas principais. Ele acerta em tentar mostrar um outro lado do humor, mas seus erros acabam ofuscando os pontos positivos.
Uma comédia que ganha pelas situações atípicas e personagens quase cartunescos. Filme classicão dos irmãos Coen, que tem como protagonista um jovem e engraçado Nicolas Cage. Vale a pena conferir.
Se você curte a série britânica The Office, certamente irá gostar do filme David Brent: Vida na Estrada.É interessante saber o que aconteceu com o personagem icônico de Ricky Gervais. Mas não espere mais ou algo totalmente diferente daquilo apresentado na série.
Que filme, senhoras e senhores. Kubo e as Cordas Mágicas utiliza uma estética incrível para contar uma história de amor e de espiritualidade. Uma ótima animação para crianças e adultos.
Roteiro simples, mas completamente significativo. Linklater sabe prender nossa atenção em relação a qualidade dos diálogos que ele preza. Prepara-se para assistir um filme sobre existencialismo, comportamento e sobre amores duradouros (ou não).
É um bom filme, mas peca em não mostrar de forma eficiente os motivos que culminaram o suicídio. Claro, o longa apresenta bem a rotina da protagonista (a ótima Rebecca Hall), mas os problemas dela são bem superficiais. Talvez essa tenha sido a intensão do diretor, mas por sempre manter o mesmo ritmo o tempo todo, não criou senso de urgência que o terceiro ato precisava.
Um documentário poderoso e ao mesmo tempo extremamente tocante. Um obra crua que mostra como a economia americana fora formada pelo trabalho dos afro-descendentes, mesmo que estes sempre fossem marginalizados e criminalizados pela sociedade. É triste ver que coisas assim ainda acontecem.
Um dos pilares do cinema nacional. Deus e o Diabo na Terra do Sol mostra não só a luta do homem contra o poder de seus influenciadores (o "bem" e o "mal" representado de maneira perfeitamente dúbia), mas também a vontade do homem de querer mudar de sua vida. O filme tem diálogos precisos, sem se estender em coisas que o público já compreendeu, fazendo com que cada cena e fala tenha uma contextualidade maior do que a apresentada. Obras como Deus e o Diabo na terra do Sol (O título em inglês também é muito bom - "Black God, White Devil") fazem parte da nossa sétima arte brasileira.
É difícil fazer filmes bons sobre adolescentes. Filmes que saibam retratar de forma honesta todas as situações pelas quais já passamos (ou estamos passando). Captar os detalhes, as nuances de uma época é essencial para fazer um ótimo filmes sobre a adolescência. Quase 18 faz isso muito bem, quando apresenta uma jovem (egoísta, por assim dizer) que tem dificuldades em se encontrar na vida, e acredita que todos estão contra ela (afinal, é comum acharmos que somos o centro do universo). A forma como é tratada a dificuldade dela em se socializar mostra que muitas vezes o problema não são os outros, e sim nós mesmos. "Talvez... ninguém goste de você". Mr. Bruner (Woody Harrelson), melhor professor.
A loucura e a obsessão de uma vida solitária (e amores não correspondidos) podem nos levar ao extremo de nossas vidas. E, por mais absurdo que pareça, a conhecer um cadáver para chamar de amigo. Mas não se deixe levar pelas aparências. Swiss Army Man é um filme profundo e capaz de levantar questionamentos sobre como conduzimos a nossa vida e nossas amizades.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraUm filme para ser estudado. Aronofsky faz aqui a sua interpretação sobre o cristianismo e poder da crença/palavra. Todo simbolismo encontrado no filme reforça o fascinio que o diretor tem com a bíblia. E isso é algo bom, pois ele consegue mostrar sua visão sobre como o ser humano consegue distorcer tudo aquilo sente e interpreta (as guerras que acontecem na casa se explicam por si só). Não é um filme fácil. É um filme que incomoda. Que te deixa inquieto, sem saber se a protagonista (vivida aqui pela ótima Jennifer Lawrence) está segura ou não. Ao assistir, procurem os detalhes das cenas e dos diálogos. Eu pretendo assistir novamente, pois teve muita coisa que eu deixei passar. Resumindo: assistam.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraUm filme que tecnicamente beira a perfeição. Entretanto, por mais Nolanzete que eu seja, tenho que admitir que em Dunkirk falta a emoção necessária de um filme de guerra. É difícil criar alguma conexão com os personagens apresentados. No mais, vale assistir em uma tela gigante.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraEmbora o filme tenha um filme um pouco forçado e com personagens que não são bem desenvolvidos, Bady Driver executa com maestria a proposta de misturar música com filme. Tudo se encaixa perfeitamente no ritmo do filme, fazendo com que o espectador segure o folego em diversas partes do filme. Vale o ingresso!
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraClaramente, Okja é uma grande sátira a industria alimentícia. Não há dúvidas. Mas a grande sacada e o ponto-chave do filme é em não querer esconder seus personagens caricatos e diálogos que beiram o óbvio. Ao fazer isso o longa expõe o quão somos movidos pelas grandes industrias.
E Sua Mãe Também
4.0 519Um road movie mexicano que mostra a beleza de que nada é eterno. Até as coisas mais belas se vão, não importa o que façamos para tentar prolongar.
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraSem deixar escapar a referenciação ao primeiro filme, Danny Boyle entrega uma ótima continuação, atualizando-o para o mundo moderno. T2 entrega uma boa sensação de nostalgia, mesmo para as pessoas que assistiram Trainspotting horas antes de começar o segundo filme. Obviamente T2 não foi feito para superar o primeiro filme, mas sim para ser um complemento (finalização?) daquela história vivida por aquele grupo de amigos, e Para isso Boyle resgata as raízes iniciais daquelas amizades, o que justifica termos como um dos planos principais o desejo de vingança/justiça de Begbie. Assistam sem medo, é uma puta continuação. Mas não esperem que seja melhor que primeiro...Aliás, nunca esperem isso de nenhuma continuação.
Abril Despedaçado
4.2 673Abril Despedaçado é uma obra-prima do cinema nacional. Um um filme com analogias fantásticas que fazem a trama funcionar de um jeito belo e único. Um roteiro rico, que sabe condensar costumes e tradições de uma outra época, embora converse (e muito) com a nossa sociedade atual. Abril Despedaçado fala de prisão psicológica, honra, amor, vingança... tudo isso de uma forma que raramente é vista no cinema nacional. Mas, talvez, o filme não fosse tudo isso sem o elenco primordial usado para passar todo o sentimento e agonia que vemos cena.
"- Tu tá vendo aquele relógio ali? Cada vez que ele marcar mais um, mais um, mais um... Ele vai tá te dizendo: menos um, menos um, menos um."
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraNessa terceira parte da trilogia, Linklater (junto com Ethan Hawke e Julie Delphy) explora um relacionamento que beira a crise da meia idade e também o desgaste causado pelo convívio de um casal, remoendo sempre as decisões passadas feitas por cada um dos envolvidos. E a maneira como é contada a história é perfeita, sem nunca perder o ritmo. Espero que daqui a alguns anos tenha mais uma parte :)
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KUm dos filmes mais tristes e lindos que eu já vi. A forma como é contada a história desses dois irmãos é realmente sensacional. É de uma sensibilidade absurda. Túmulo dos Vagalumes não toca somente nosso coração, mas também nossa alma quando se trata da nossa humanidade.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraUm filme ok que desperdiça grandes chances de fazer algo melhor.
1984
3.7 540 Assista AgoraUm filme que se contenta apenas com pinceladas em relação ao livro original. Para quem leu o livro, fica fácil saber e reconhecer cada elemento do longa. Mas para quem preferiu o filme, fica difícil compreender muitas coisas que estão se passando. Além disso, a direção não procura passar a emoção desejada, fazendo com que cada decisão , apesar de ser difícil para os personagens, seja fácil e cabível no filme.
Anjos Caídos
4.0 259 Assista AgoraUm filme de ação tecnicamente lindo, que não se foca somente em tiros e perseguições, mas sim nas relações solitárias dos personagens.
Silêncio
3.8 576Um filme digno do selo Scorsese de qualidade. Dificilmente um título possui tantos significados dentro de uma obra, como acontece em Silêncio. A ausência de uma trilha sonora, misturada com a contemplação das paisagens e a qualidade técnica do longa, dá ao filme o poder do efeito de fé e crença que ele deseja. A estrutura singular de Silencio faz com que cada cena seja essencial a trama. É triste pensar que esse filme passou quase despercebido pela Academia do Oscar.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraGraças ao amadurecimento dos produtores, finalmente temos um filme digno do Wolverine. Logan acerta onde os filmes de heróis estão errando, ultimamente. Ao invés de contar uma história com grandes proporções, Logan se satisfaz em conta sua jornada em uma curta escala, prezando pelo desenvolvimento e dinâmica dos personagens. É quase um filme de faroeste (moderno, nesse caso), estilo que Mangold [diretor] conhece bem, já que ele dirigiu o ótimo Os indomáveis (2007). Dá até para perceber, em relação ao filme Wolverine:Imortal, que finalmente deixaram Mangold trabalhar. E filmes ótimos assim acontecem quando se deixa alguém de qualidade no comando. Entretanto, Logan erra em não explorar mais os vilões. Não que nesse filme precisasse fato, mas seria legal ter esse campo mais explorado. E fica aqui o meu elogio ao trabalho excelente do trio principal. Que química, senhoras e senhores. Em especial ao querido Hugh Jackman. Sentiremos sua falta como Logan nos cinemas.
Tá Rindo do Quê?
2.5 805 Assista AgoraUma tentativa falha de dramédia do ótimo diretor e roteirista Judd Apatow. O filme é demasiadamente longo para contar a história que ele deseja passar para o publico. Muitas cenas são arrastadas sem a menor necessidade, fazendo com que o filme se torne um pouco cansativo. Isso acaba tirando um pouco o foco das tramas principais. Ele acerta em tentar mostrar um outro lado do humor, mas seus erros acabam ofuscando os pontos positivos.
Arizona Nunca Mais
3.6 256 Assista AgoraUma comédia que ganha pelas situações atípicas e personagens quase cartunescos. Filme classicão dos irmãos Coen, que tem como protagonista um jovem e engraçado Nicolas Cage. Vale a pena conferir.
David Brent: A Vida na Estrada
3.4 31 Assista AgoraSe você curte a série britânica The Office, certamente irá gostar do filme David Brent: Vida na Estrada.É interessante saber o que aconteceu com o personagem icônico de Ricky Gervais. Mas não espere mais ou algo totalmente diferente daquilo apresentado na série.
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraQue filme, senhoras e senhores. Kubo e as Cordas Mágicas utiliza uma estética incrível para contar uma história de amor e de espiritualidade. Uma ótima animação para crianças e adultos.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraRoteiro simples, mas completamente significativo. Linklater sabe prender nossa atenção em relação a qualidade dos diálogos que ele preza. Prepara-se para assistir um filme sobre existencialismo, comportamento e sobre amores duradouros (ou não).
Christine
3.7 212 Assista AgoraÉ um bom filme, mas peca em não mostrar de forma eficiente os motivos que culminaram o suicídio. Claro, o longa apresenta bem a rotina da protagonista (a ótima Rebecca Hall), mas os problemas dela são bem superficiais. Talvez essa tenha sido a intensão do diretor, mas por sempre manter o mesmo ritmo o tempo todo, não criou senso de urgência que o terceiro ato precisava.
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista AgoraUm documentário poderoso e ao mesmo tempo extremamente tocante. Um obra crua que mostra como a economia americana fora formada pelo trabalho dos afro-descendentes, mesmo que estes sempre fossem marginalizados e criminalizados pela sociedade. É triste ver que coisas assim ainda acontecem.
Deus e o Diabo na Terra do Sol
4.1 426 Assista AgoraUm dos pilares do cinema nacional. Deus e o Diabo na Terra do Sol mostra não só a luta do homem contra o poder de seus influenciadores (o "bem" e o "mal" representado de maneira perfeitamente dúbia), mas também a vontade do homem de querer mudar de sua vida. O filme tem diálogos precisos, sem se estender em coisas que o público já compreendeu, fazendo com que cada cena e fala tenha uma contextualidade maior do que a apresentada. Obras como Deus e o Diabo na terra do Sol (O título em inglês também é muito bom - "Black God, White Devil") fazem parte da nossa sétima arte brasileira.
Quase 18
3.7 604 Assista AgoraÉ difícil fazer filmes bons sobre adolescentes. Filmes que saibam retratar de forma honesta todas as situações pelas quais já passamos (ou estamos passando). Captar os detalhes, as nuances de uma época é essencial para fazer um ótimo filmes sobre a adolescência. Quase 18 faz isso muito bem, quando apresenta uma jovem (egoísta, por assim dizer) que tem dificuldades em se encontrar na vida, e acredita que todos estão contra ela (afinal, é comum acharmos que somos o centro do universo). A forma como é tratada a dificuldade dela em se socializar mostra que muitas vezes o problema não são os outros, e sim nós mesmos. "Talvez... ninguém goste de você". Mr. Bruner (Woody Harrelson), melhor professor.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraA loucura e a obsessão de uma vida solitária (e amores não correspondidos) podem nos levar ao extremo de nossas vidas. E, por mais absurdo que pareça, a conhecer um cadáver para chamar de amigo. Mas não se deixe levar pelas aparências. Swiss Army Man é um filme profundo e capaz de levantar questionamentos sobre como conduzimos a nossa vida e nossas amizades.