A gente se surpreende porque, já saturado de filmes americanos com esse tema, não espera ver tantas boas sacadas, crítica social, poesia, num filme de zumbi <3
A ambientação naos 60's ficou uma gracinha. Bons links com a primeira história. Mas na minha opinião o filme deveria ter finalizado bemmmmmm antes, ainda naquela tomada do porão. Aquele final não teve nada a ver com o resto da história. Foi bem desnecessário. Não fosse esse final que não ajudou no fecho da história, o filme teria sido melhor.
Ruim é pouco. Não sei como eu tive a capacidade de chegar até o final. A única coisa que de longe, mas bem de longe, eu gostei foi o diálogo sobre a humanidade e perda da humanidade traçado pelo Howard Howe, aliás, o único personagem interessante neste história. De toda forma, o roteiro é tão bizarro e carente de clímax que mesmo um diálogo bacana não salva 1 hora insalubre.
Eu não consegui passar do primeiro episódio. Para mim, a série peca no mesmo erro de muitas outras produções que já vi nas telinhas brasileiras: a tentativa frustada de estar nos moldes de um padrão americano de contar história. Isso só força a barra. Os diálogos são fracos e as provas parecem aquelas provas do líder da semana do BBB.
Tem uns pontos clichês no meio da história, mas o suspense e a tensão compensa. Gostei muito da discussão sobre a cegueira que o roteiro permite. Afinal de contas quem é cego, o homem que perdeu a visão na guerra mas que está em sua própria casa e que conhece cada detalhe dela ou quem enxerga mas não conhece nada do espaço que está entrando? Como sempre a tradução do título do filme deixou muito a desejar com essa carga dramática desnecessária. Don't Breathe (Não Respire) é muito mais interessante, sutil e casa melhor com o enredo do filme.
Com certeza esta temporada é melhor que as três anteriores que fracassaram no roteiro. Esta temporada, para mim, só fica atrás das duas primeiras. Brincar com esses programas sensacionalistas baratos foi uma boa sacada que adicionou humor e reconfigurou o modo de contar a história. Achei que o pecou no final. Para mim, o final não foi redondo, não teve cara de final e ainda levou a trama para um lugar meio desnecessário com a Flora.
Eu não sou muito fã de filmes de terror, principalmente daqueles que exageram nas matanças e tentam a todo custo pregar um baita susto. Me indicaram "O último capítulo" como um terror/suspense que foge desse linha. De fato, foge. É interessante a perspectiva da narrativa em mostrar pouco e deixar a imaginação para o expectador. Claro, essa roda não foi inventada agora. Mas para mim o pecado maior deste filme é a lentidão absurda para contar uma história simples. Fosse menor talvez não teria sido tão ruim.
Produção de baixo orçamento, o que não é um defeito, mas que deixa alguns pontos a desejar, principalmente pela trilha sonora que dá um ar melódico além do necessário. A história da escritora, claro, é incrível. Acho que o filme cumpre o que promete.
O filme é bem denso, há vários assuntos tratados com notoriedade e mostrados de forma fluida. A questão social é por exemplo um assunto de merecido destaque inserido no cotidiano da história. Temos os patrões, as empregadas, os trabalhadores e a elite que se relacionam em diálogos bem articulados que nos levam a refletir sobre como essas classes foram construídas ao longo da história de nosso país.
Mas além da história geral, temos a história particular de Clara. Uma história que mostra sobretudo a força e a garra de uma mulher. E na casa de Clara temos o conceito mais completo para a definição da palavra "Lar": um lugar físico que é habitado por uma gama enorme de sentimentos. E é lá naquele lar, nas paredes, no chão, nos móveis, nos discos de Clara, que percebemos a importância dos objetos como agentes da memória. Ainda posso citar a cômoda herdada pela Tia Lucia, uma mulher a frente de seu tempo. Os móveis aparecem como testemunhas dos acontecimentos.
Há ainda outro assunto bastante marcante para mim e que parece ser uma caraterística recorrente na produção de Kleber Mendonça, o tempo. Em Aquarius vemos basicamente dois tempos: o tempo de Clara, que é um tempo demorado, tempo da história da matéria, tempo que valoriza uma vontade realizada, tempo da memória. E o tempo de Diego, o jovem arquiteto, diretor do projeto do novo Aquarius, que é um tempo rápido, tempo da efemeridade, da procura de uma vontade que está por vir através do novo, através da tecnologia. Este tempo também ocorre em outros personagens. Na cena em que Clara concede uma entrevista ao jornal, ela fala das diferenças da mídia mp3 e do disco vinil, um belíssimo diálogo que demonstra esses dois tempos que me refiro. Obviamente o diálogo não se refere apenas as mídias musicais. A tecnologia é importante, o novo não é ruim e com certeza concede algumas melhorias, mas também temos que refletir sobre essa vontade extrema de modernizar algo que já era bom em nome do mercado. E neste momento podemos incluir a especulação imobiliária de Recife, uma das maiores de país, pano de fundo da narrativa.
O filme é bem cíclico com pontas bem amarradas só pra termos ideia, na primera cena temos uma dica de como será a última.
E o diretor faz uma forte associação do câncer de mama que Clara teve, como o cupim demolição que foi colocado no edifício e a guerra que ela irá travar com a construtora.
Eu sempre presto muita atenção no título do filme e, claro, levo isso em conta para tentar entender qual o contexto da história que leva a intitulação da obra. E é através deste viés que faço o meu comentário para este filme.
O enredo não é algo que se possa dizer unitário, ele é composto por vários mini conflitos que se cruzam e que acontecem numa rua. Nós, expectadores, somos apresentados a essa trama de histórias como vizinhos, vizinhos que escuta uma fofoca, que escuta um trecho de uma conversa e assim a película vai passando.
Outro contexto que pude perceber através do título: não é de hoje que sabemos da força que o coronelismo teve sobre nosso país, sobretudo no nordeste. Mesmo que se passe o tempo, mesmo que mude a cidade, mesmo que transformações aconteçam, transformações sociais e urbanas, algumas características coronelistas ainda perduram. Como naquela rua que praticamente pertence a uma família, a um senhor. Então nesses dois exemplos podemos perceber que a palavra "som" também pode ser interpretada como "eco", um eco que perpetua algumas reflexões sociais ao logo do tempo.
Melhores cenas pra mim e que fazem ótimas analogias ao título do filme:
- Sofia e João na senzala escutando os passos de cima vindos da casa grande; - Última cena: um saco de bombinhas explodindo e o barulho nos leva a pensar num tiroteio de resolução de contas antigas, da cena anterior.
Li a sinopse. E como tantas, me fez tirar conclusões precipitadas. Quem viu a novela América, impossível não comparar com o Júnior, vivido pelo Bruno Gagliasso. E até cheguei a pensar que Boi Neon, em algum momento, trataria da homosexualidade em meio a boidada. Mas esta é uma comparação rasteira e não se mantém por muito tempo depois que conhecemos um pouco mais de Iremar (Juliano Cazaré). Eu diria que a história do filme em si não é o mais importante. O filme não quer mostrar a história de superação de Iremar que se torna um importante estilista e vai desfilar seus looks num fashion week da vida. O filme quer mostrar contrastes e isso ele o faz com grande eficácia. Cito duas características que atende bem a esses contrastes:
- mulheres atuando papéis em que comumente seriam relacionados ao masculino como por exemplo Galega (Maeve Jinkings ) que dirige o caminhão e tem panca de líder. Também a Vendedora de cosméticos que é delicada, é sexy e é gestante (e isso nos faria pensar nela como frágil), mas a noite é guarda noturna empunhada de arma de fogo; - e homens que passeiam por práticas ditas femininas como o próprio protagonista Iremar que sonha em se tornar estilista, que costura nas horas vagas, que conhece de perfumes entre outras delicadezas e sem que tudo isso afete sua sexualidade. E também Júnio (Vinícius de Oliveiras) que é cheio de cuidado com seus cabelos.
Claro, o filme não é só contraste. Há também há outros assuntos. Gostei e indico!
Que morte mais simpática <3 E esse jeito simpático de ser da morte lembra um pouco a obra "O Pato, a Morte e a Tulipa", do escritor e ilustrador alemão Wolf Erlbruch. Adorei a animação, rápida e densa.
Sobre Stranger Things, melhor mudança de cena everrr: Cena 1: cientista tenta fugir e pega o elevador. Bicho estranho que faz um barulho estranho pega o cientista. Corta para o irrigador de grama em macro fazendo barulho similar ao do bicho que comeu o cientista. O corte bichificou com muito estilo algo banal!
O filme consegue pegar elementos interessantes (heterocromia, balé, taxidermia, casa assombrada, velha doente, bruxaria..) que dariam ótimos filmes de terror e transformar num longa bem chatinho e surreal.
Eu amei! Claro, para quem tá acostumado em contos de fadas by Disney, vai reclamar muito disso, daquilo, etc, etc... Eu digo o contrário: "O Conto dos Contos" é outro raro e belo exemplo de que um bom filme de fantasia não precisa dos megalomaníacos efeitos especiais tão comuns nestas novas adaptações de contos de fadas que vejo ultimamente por aí como a "Alice" do Burton, "Branca de Neve e o Caçador" de Sanders, "O Caçador e a Rainha do Gelo" do Nicolas-Troyan, "Malévola" do Stromberg... enfim... todas estas adaptações que são sustentadas por uma mega produção porque a história em si é frágil, é besteira. Gostei muito da investida do Matteo Garrone. Apesar de não ter lido os contos escritos por Gianbattista Basile que deram origem ao filme, Garrone consegue transpor para as telas algo denso, dramático. Ali não há luta contra bem e mal, não há batalhas colossais, tampouco romances açucarados. Há histórias de desejos e muita humanidade. Super recomendo!
Invasão Zumbi
4.0 2,1K Assista AgoraA gente se surpreende porque, já saturado de filmes americanos com esse tema, não espera ver tantas boas sacadas, crítica social, poesia, num filme de zumbi <3
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraO filme tem mais reviravoltas que o programa da Márcia Goldschmidt!
Detalhes
3.0 89 Assista AgoraManooo, que filme bizarro!
Perfeita é a Mãe
3.4 591 Assista AgoraUm filme adolescente protagonizado por 3 mães :)
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraÉ incrível como mesmo depois de tantos anos a continuação da franquia foi fidelíssima com a história, com links sensacionais com o primeiro filme <3
Ouija: Origem do Mal
2.8 476 Assista AgoraA ambientação naos 60's ficou uma gracinha. Bons links com a primeira história. Mas na minha opinião o filme deveria ter finalizado bemmmmmm antes, ainda naquela tomada do porão. Aquele final não teve nada a ver com o resto da história. Foi bem desnecessário. Não fosse esse final que não ajudou no fecho da história, o filme teria sido melhor.
Tusk, A Transformação
2.5 388 Assista AgoraRuim é pouco. Não sei como eu tive a capacidade de chegar até o final.
A única coisa que de longe, mas bem de longe, eu gostei foi o diálogo sobre a humanidade e perda da humanidade traçado pelo Howard Howe, aliás, o único personagem interessante neste história. De toda forma, o roteiro é tão bizarro e carente de clímax que mesmo um diálogo bacana não salva 1 hora insalubre.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraEu não consegui passar do primeiro episódio. Para mim, a série peca no mesmo erro de muitas outras produções que já vi nas telinhas brasileiras: a tentativa frustada de estar nos moldes de um padrão americano de contar história. Isso só força a barra. Os diálogos são fracos e as provas parecem aquelas provas do líder da semana do BBB.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraTem uns pontos clichês no meio da história, mas o suspense e a tensão compensa.
Gostei muito da discussão sobre a cegueira que o roteiro permite. Afinal de contas quem é cego, o homem que perdeu a visão na guerra mas que está em sua própria casa e que conhece cada detalhe dela ou quem enxerga mas não conhece nada do espaço que está entrando?
Como sempre a tradução do título do filme deixou muito a desejar com essa carga dramática desnecessária. Don't Breathe (Não Respire) é muito mais interessante, sutil e casa melhor com o enredo do filme.
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraCom certeza esta temporada é melhor que as três anteriores que fracassaram no roteiro. Esta temporada, para mim, só fica atrás das duas primeiras. Brincar com esses programas sensacionalistas baratos foi uma boa sacada que adicionou humor e reconfigurou o modo de contar a história. Achei que o pecou no final. Para mim, o final não foi redondo, não teve cara de final e ainda levou a trama para um lugar meio desnecessário com a Flora.
O Último Capítulo
2.0 340 Assista AgoraEu não sou muito fã de filmes de terror, principalmente daqueles que exageram nas matanças e tentam a todo custo pregar um baita susto. Me indicaram "O último capítulo" como um terror/suspense que foge desse linha. De fato, foge. É interessante a perspectiva da narrativa em mostrar pouco e deixar a imaginação para o expectador. Claro, essa roda não foi inventada agora. Mas para mim o pecado maior deste filme é a lentidão absurda para contar uma história simples. Fosse menor talvez não teria sido tão ruim.
Magia Além das Palavras: A História de J.K. Rowling
4.0 226Produção de baixo orçamento, o que não é um defeito, mas que deixa alguns pontos a desejar, principalmente pela trilha sonora que dá um ar melódico além do necessário. A história da escritora, claro, é incrível. Acho que o filme cumpre o que promete.
Walt Antes do Mickey
3.2 167 Assista AgoraTrilha sonora ruim, atuação fraca, roteio Insosso, clímax praticamente inexistente... Resumindo: uma grande história contada de um jeito bem capenga.
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraMalhação pós-apocalíptica.
Coerência
4.0 1,3K Assista AgoraVer esse filme foi como fazer uma prova de física depois der ter matado a aula de revisão.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraO filme é bem denso, há vários assuntos tratados com notoriedade e mostrados de forma fluida. A questão social é por exemplo um assunto de merecido destaque inserido no cotidiano da história. Temos os patrões, as empregadas, os trabalhadores e a elite que se relacionam em diálogos bem articulados que nos levam a refletir sobre como essas classes foram construídas ao longo da história de nosso país.
Mas além da história geral, temos a história particular de Clara. Uma história que mostra sobretudo a força e a garra de uma mulher. E na casa de Clara temos o conceito mais completo para a definição da palavra "Lar": um lugar físico que é habitado por uma gama enorme de sentimentos. E é lá naquele lar, nas paredes, no chão, nos móveis, nos discos de Clara, que percebemos a importância dos objetos como agentes da memória. Ainda posso citar a cômoda herdada pela Tia Lucia, uma mulher a frente de seu tempo. Os móveis aparecem como testemunhas dos acontecimentos.
Há ainda outro assunto bastante marcante para mim e que parece ser uma caraterística recorrente na produção de Kleber Mendonça, o tempo. Em Aquarius vemos basicamente dois tempos: o tempo de Clara, que é um tempo demorado, tempo da história da matéria, tempo que valoriza uma vontade realizada, tempo da memória. E o tempo de Diego, o jovem arquiteto, diretor do projeto do novo Aquarius, que é um tempo rápido, tempo da efemeridade, da procura de uma vontade que está por vir através do novo, através da tecnologia. Este tempo também ocorre em outros personagens. Na cena em que Clara concede uma entrevista ao jornal, ela fala das diferenças da mídia mp3 e do disco vinil, um belíssimo diálogo que demonstra esses dois tempos que me refiro. Obviamente o diálogo não se refere apenas as mídias musicais. A tecnologia é importante, o novo não é ruim e com certeza concede algumas melhorias, mas também temos que refletir sobre essa vontade extrema de modernizar algo que já era bom em nome do mercado. E neste momento podemos incluir a especulação imobiliária de Recife, uma das maiores de país, pano de fundo da narrativa.
O filme é bem cíclico com pontas bem amarradas só pra termos ideia, na primera cena temos uma dica de como será a última.
E o diretor faz uma forte associação do câncer de mama que Clara teve, como o cupim demolição que foi colocado no edifício e a guerra que ela irá travar com a construtora.
Kleber, parabéns!
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraEu sempre presto muita atenção no título do filme e, claro, levo isso em conta para tentar entender qual o contexto da história que leva a intitulação da obra. E é através deste viés que faço o meu comentário para este filme.
O enredo não é algo que se possa dizer unitário, ele é composto por vários mini conflitos que se cruzam e que acontecem numa rua. Nós, expectadores, somos apresentados a essa trama de histórias como vizinhos, vizinhos que escuta uma fofoca, que escuta um trecho de uma conversa e assim a película vai passando.
Outro contexto que pude perceber através do título: não é de hoje que sabemos da força que o coronelismo teve sobre nosso país, sobretudo no nordeste. Mesmo que se passe o tempo, mesmo que mude a cidade, mesmo que transformações aconteçam, transformações sociais e urbanas, algumas características coronelistas ainda perduram. Como naquela rua que praticamente pertence a uma família, a um senhor.
Então nesses dois exemplos podemos perceber que a palavra "som" também pode ser interpretada como "eco", um eco que perpetua algumas reflexões sociais ao logo do tempo.
Melhores cenas pra mim e que fazem ótimas analogias ao título do filme:
- Sofia e João na senzala escutando os passos de cima vindos da casa grande;
- Última cena: um saco de bombinhas explodindo e o barulho nos leva a pensar num tiroteio de resolução de contas antigas, da cena anterior.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraAquela cena dele queimando dinheiro sem necessidade nenhuminha é uma afronta pra qualquer capricorniano.
Boi Neon
3.6 461Li a sinopse. E como tantas, me fez tirar conclusões precipitadas. Quem viu a novela América, impossível não comparar com o Júnior, vivido pelo Bruno Gagliasso. E até cheguei a pensar que Boi Neon, em algum momento, trataria da homosexualidade em meio a boidada. Mas esta é uma comparação rasteira e não se mantém por muito tempo depois que conhecemos um pouco mais de Iremar (Juliano Cazaré).
Eu diria que a história do filme em si não é o mais importante. O filme não quer mostrar a história de superação de Iremar que se torna um importante estilista e vai desfilar seus looks num fashion week da vida. O filme quer mostrar contrastes e isso ele o faz com grande eficácia. Cito duas características que atende bem a esses contrastes:
- mulheres atuando papéis em que comumente seriam relacionados ao masculino como por exemplo Galega (Maeve Jinkings ) que dirige o caminhão e tem panca de líder. Também a Vendedora de cosméticos que é delicada, é sexy e é gestante (e isso nos faria pensar nela como frágil), mas a noite é guarda noturna empunhada de arma de fogo;
- e homens que passeiam por práticas ditas femininas como o próprio protagonista Iremar que sonha em se tornar estilista, que costura nas horas vagas, que conhece de perfumes entre outras delicadezas e sem que tudo isso afete sua sexualidade. E também Júnio (Vinícius de Oliveiras) que é cheio de cuidado com seus cabelos.
Claro, o filme não é só contraste. Há também há outros assuntos.
Gostei e indico!
Coda
4.3 26Que morte mais simpática <3
E esse jeito simpático de ser da morte lembra um pouco a obra "O Pato, a Morte e a Tulipa", do escritor e ilustrador alemão Wolf Erlbruch.
Adorei a animação, rápida e densa.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraSobre Stranger Things, melhor mudança de cena everrr:
Cena 1: cientista tenta fugir e pega o elevador. Bicho estranho que faz um barulho estranho pega o cientista. Corta para o irrigador de grama em macro fazendo barulho similar ao do bicho que comeu o cientista. O corte bichificou com muito estilo algo banal!
Livid
2.7 191O filme consegue pegar elementos interessantes (heterocromia, balé, taxidermia, casa assombrada, velha doente, bruxaria..) que dariam ótimos filmes de terror e transformar num longa bem chatinho e surreal.
A Vingança Está na Moda
3.6 327 Assista AgoraFigurinos maravilhosos. Mortes banais.
O Conto dos Contos
3.4 176 Assista AgoraEu amei! Claro, para quem tá acostumado em contos de fadas by Disney, vai reclamar muito disso, daquilo, etc, etc...
Eu digo o contrário: "O Conto dos Contos" é outro raro e belo exemplo de que um bom filme de fantasia não precisa dos megalomaníacos efeitos especiais tão comuns nestas novas adaptações de contos de fadas que vejo ultimamente por aí como a "Alice" do Burton, "Branca de Neve e o Caçador" de Sanders, "O Caçador e a Rainha do Gelo" do Nicolas-Troyan, "Malévola" do Stromberg... enfim... todas estas adaptações que são sustentadas por uma mega produção porque a história em si é frágil, é besteira.
Gostei muito da investida do Matteo Garrone. Apesar de não ter lido os contos escritos por Gianbattista Basile que deram origem ao filme, Garrone consegue transpor para as telas algo denso, dramático. Ali não há luta contra bem e mal, não há batalhas colossais, tampouco romances açucarados. Há histórias de desejos e muita humanidade.
Super recomendo!