Acho fofo. Cenas lindas, há um silêncio que diz muito. É sóbrio também, não muda da água pro vinho e nem acontece coisas mágicas com desfecho milagroso de sessão da tarde.
É real, na vida ás vezes conhecemos pessoas com quem não podemos estar porque já encontramos outras pessoas antes e nos prendemos a uma relação, ao nosso próprio medo, a um caminho já construído.
E só pra não deixar de dizer: Um hétero nunca vai entender a coragem de 1 ser que não ama pessoas do sexo oposto, apenas. É coragem existir sobre o olhar maldoso do próximo. Um brinde a nós.
Estou apaixonado pela Mia Hansen-Love. As atuações são ótimas, mas a Mia tem uma fluidez para tratar da transição do tempo que eu fico maravilhado. Parece que há anos não via filmes assim. Domingo assisti "O que está por vir" e o filme se movimenta de maneira parecida. Não é história entregue a ti de bandeja. Ela não subestima o espectador, vamos percebendo as nuances e entendendo o movimento do tempo na vida dos personagens. Camille, como dói amar de mais. Sullivan, por vezes te odiei, mas há quem não consiga nunca amar um amor intenso. Por fim, a vida é como ela se apresenta e nunca vai ser como a gente deseja.
Sabe aquele primeiro ar que você respira quando sai de casa ou abre a janela? Um frescor gostoso. Foi minha sensação quando saí do cinema. Mia tem uma mão leve e uma visão muito atenta. Não subestima o expectador. Isabelle impecável. O filme segue sem ser fake.
Não gosto de ler sinopses ou ver trailers. Entendo o porque de existirem, mas acho difícil captar algo do filme em poucos minutos de imagens ou palavras. Esse foi outro que não li e não vi nada a respeito; e me surpreendi tanto que quero medir minhas palavras pra não estragar a surpresa de quem decidir vê-lo sem degustar uma prévia provavelmente mal embasada antes. O filme me levou pra um lugar que eu não esperava. Muito, muito especial.
Que frio na barriga. Que sensação curiosa. O filme todo me manteve intrigado. As pinturas de Willie me deixavam fascinado, mas assustado também; Engraçada essa sensação de quase medo. Ler o que o Altman tem a dizer sobre esse filme explicou sim algumas coisas. Ainda me encontro encantado com o movimento dele. "Submerso" é como me sinto. Assistindo de baixo para cima; é como se estivéssemos na piscina durante o filme todo... A ligação entre as três, algo do poder feminino. Sinto algo de Maya Deren nestas moças. Adorei.
Uou. Eu acho fantástico quando o filme me leva pra uma direção totalmente diferente da que estava compondo ao longo deste. Não leio sinopses e nem vejo trailers, aprecio surpresas. Não fazia ideia do que este se tratava. Gosto da Mélanie Laurent e das atrizes; aqui se bastou a escolha do filme. Previ um romance e
fiquei sim surpreso com a tragédia final. Sarah entra na vida de Charlie como um vírus e se abastece de seu mal estar. É assustador o quanto podemos perder a noção diante de um terror psicológico atribuído num relacionamento abusivo.
Comprei o ingresso para o filme sem saber do que se tratava, usando o cinema como refúgio da chuva. Curioso que ouvi "Playground Love" do AIR antes de entrar na sessão. Este filme é maravilhoso. Também fiz relação com o filme da Coppola e com o romance escrito pelo Jeffrey Eugenides, mas não acredito que tenha sido a intenção dos escritores/diretores. O vilarejo turco. A violência contra o gênero feminino. A violência contra o sexo feminino adicionado aos costumes religiosos na turquia que não contemplam nenhum pouco o gênero feminino. Esse filme é necessário. O amor entre as irmãs é muito bonito. A preocupação e o cuidado entre elas. E não consigo achar que esse filme possui um final feliz. Elas, como todas as mulheres desse mundo (Claro que em circunstâncias diferentes, mas a violência está em todo o canto. Assim como o abuso e o desrespeito), sofrem tantos desrespeitos/abusos durante todo o filme que se tornam sobreviventes. É forte. E em um dia como hoje, em que todos ficaram de luto pelo incrível David Bowie, penso
na morte de garotas como a Ece no qual as pessoas nunca ficam sabendo.
Nas mulheres tão invisibilizadas e que já nascem com chances reduzidas nessa sociedade horrorosa. O filme é um alarde. A luta deve continuar. Lutar pelos que não lutam, cuidar pelos que não cuidam, amar pelos que não amam.
Curioso, o tempo todo eu leio que este filme critica o modo de vida dos adolescentes...Mas isso o Larry Clark fez em todos os seus filmes, não? E mais, acho que a proposta dele é justamente questionar o porque dos jovens (Nós, inclusive) levarmos esse tipo de vida. Sempre tem um porquê. Na medida em que Larry Clark problematiza, ele responde. O problema está nos adultos, nas coisas feitas por quem já estava aqui antes de nós e que continuam fazendo, no mundo, em um monte de coisa que nem sei dizer. Como esses jovens e pessoas em geral correspondem a isso é que o Larry retrata nesse filme (E, vejo eu, que na maioria de sua filmografia). Muitas pessoas realmente deixaram a sala de cinema. Ele explicita muitos casos que sabemos que acontecem, porém preferimos não ver como acontece. Que esse filme pegue mesmo um monte de gente desprevenida e prevenida também. Que esse filme pegue um monte de gente, porque ele é importante.
O Noah Baumbach sabe o que está fazendo. Ou se não sabe eu fico feliz que ele continue fazendo, porque comigo ele acerta. Vai ver é por isso que uma geração de desajustados se identifica com os filmes dele. Tanto Frances Ha, Mistress America e este falam sobre envelhecer e não saber o que estamos fazendo com nossas vidas. No fundo ninguém sabe, a gente só vive, mas muitos não tem coragem de dizer isso em voz alta e preferem seguir seus planos. É um ótimo filme.
Ah, Greta... Primeiro, é massa ver esse filme sem esperar uma continuidade de Frances Ha. Apesar de ter praticamente a mesma equipe de produção, a proposta é totalmente outra o que deixa claro que não faz sentido esperar o mesmo. É doido de pensar que vivemos nessa sociedade em que só valoriza a arte se houver "Identificação". Não, é preciso sair um pouco de si. A mágica acontece, inclusive, quando tu consegue mergulhar nos personagens e esquecer por alguns instantes da tua vida aqui fora. Eu adoro como esse filme não trabalha com clímax e nem com desfechos óbvios, aliás, quem é que pode datar o desfecho do filme? Não creio que aconteça nos créditos... A fluidez do filme é natural, achei o roteiro incrível e a simplicidade deste é que me deixou apaixonado. Me arrancou sorrisos numa noite de quarta-feira no centro de São Paulo. É tão bom carregar memórias boas, dançar por aÍ. Ah, Greta...
Kate Nash: Underestimate The Girl
3.9 1Caramba, gente. Como ver essa porra?
Indisponível em qualquer streaming fora de UK e os vpn's cagadíssimos.
Estrada para Lugar Nenhum
3.8 96Legal lembrar que aquele alien, weird as fuck,que aparece em now apocalypse já dava as caras por aqui...
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraPequeno traxi driver!
Deniro fica no chinelo, esse menino é um herói!
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraQue lindos esses pôsteres! :)
Ao Farol
3.2 2Não sabia que existia uma adaptação cinematográfica. Será que é tão charmoso e tudo-tanto como o livro? Não nego, meu favorito da Virginia...Verei!
Lovesong
3.1 116Acho fofo.
Cenas lindas, há um silêncio que diz muito.
É sóbrio também, não muda da água pro vinho e nem acontece coisas mágicas com desfecho milagroso de sessão da tarde.
É real, na vida ás vezes conhecemos pessoas com quem não podemos estar porque já encontramos outras pessoas antes e nos prendemos a uma relação, ao nosso próprio medo, a um caminho já construído.
E só pra não deixar de dizer: Um hétero nunca vai entender a coragem de 1 ser que não ama pessoas do sexo oposto, apenas.
É coragem existir sobre o olhar maldoso do próximo.
Um brinde a nós.
Adeus, Primeiro Amor
3.3 191Estou apaixonado pela Mia Hansen-Love.
As atuações são ótimas, mas a Mia tem uma fluidez para tratar da transição do tempo que eu fico maravilhado.
Parece que há anos não via filmes assim.
Domingo assisti "O que está por vir" e o filme se movimenta de maneira parecida.
Não é história entregue a ti de bandeja. Ela não subestima o espectador, vamos percebendo as nuances e entendendo o movimento do tempo na vida dos personagens.
Camille, como dói amar de mais.
Sullivan, por vezes te odiei, mas há quem não consiga nunca amar um amor intenso.
Por fim, a vida é como ela se apresenta e nunca vai ser como a gente deseja.
O Despertar
3.4 914 Assista AgoraA Rebeca Hall é ótima, mas se mete em cada furada, né...
O Que Está Por Vir
3.8 102 Assista AgoraSabe aquele primeiro ar que você respira quando sai de casa ou abre a janela?
Um frescor gostoso.
Foi minha sensação quando saí do cinema.
Mia tem uma mão leve e uma visão muito atenta. Não subestima o expectador.
Isabelle impecável.
O filme segue sem ser fake.
Boi Neon
3.6 461Continuei sonhando junto,
Mesmo depois.
O Profeta
3.9 181 Assista AgoraCurioso os dois últimos comentários antes do meu dizerem algo exatamente oposto, risos.
A Vida Secreta das Palavras
4.1 247 Assista AgoraNão gosto de ler sinopses ou ver trailers.
Entendo o porque de existirem, mas acho difícil captar algo do filme em poucos minutos de imagens ou palavras.
Esse foi outro que não li e não vi nada a respeito; e me surpreendi tanto que quero medir minhas palavras pra não estragar a surpresa de quem decidir vê-lo sem degustar uma prévia provavelmente mal embasada antes.
O filme me levou pra um lugar que eu não esperava.
Muito, muito especial.
Mobília Mínima
3.2 115Deve ser tão difícil ser a Lena Dunhan, né.
Elle
3.8 886Adoro quando vocês dão nota pra algo que nem foi lançado.
Tarólogos do cinema.
A não ser que essas duas pessoas estivessem em Cannes...
Três Mulheres
4.1 57 Assista AgoraQue frio na barriga.
Que sensação curiosa.
O filme todo me manteve intrigado.
As pinturas de Willie me deixavam fascinado, mas assustado também;
Engraçada essa sensação de quase medo.
Ler o que o Altman tem a dizer sobre esse filme explicou sim algumas coisas.
Ainda me encontro encantado com o movimento dele.
"Submerso" é como me sinto. Assistindo de baixo para cima; é como se estivéssemos na piscina durante o filme todo...
A ligação entre as três, algo do poder feminino.
Sinto algo de Maya Deren nestas moças.
Adorei.
Deixe-me Viver
3.7 170CARACA ALGUÉM ARRUMA ESSA SINOPSE
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista Agoragargalhadas, desculpem-me.
Respire
3.8 290 Assista AgoraUou.
Eu acho fantástico quando o filme me leva pra uma direção totalmente diferente da que estava compondo ao longo deste. Não leio sinopses e nem vejo trailers, aprecio surpresas.
Não fazia ideia do que este se tratava. Gosto da Mélanie Laurent e das atrizes; aqui se bastou a escolha do filme.
Previ um romance e
fiquei sim surpreso com a tragédia final.
Sarah entra na vida de Charlie como um vírus e se abastece de seu mal estar. É assustador o quanto podemos perder a noção diante de um terror psicológico atribuído num relacionamento abusivo.
Achei fantástico.
Fotografia linda, atuações ótimas, nada previsível.
Terminei o filme e a cena em que a Charlie cita Nietzsche ficou na minha cabeça.
Cinco Graças
4.3 329 Assista AgoraComprei o ingresso para o filme sem saber do que se tratava, usando o cinema como refúgio da chuva. Curioso que ouvi "Playground Love" do AIR antes de entrar na sessão.
Este filme é maravilhoso.
Também fiz relação com o filme da Coppola e com o romance escrito pelo Jeffrey Eugenides, mas não acredito que tenha sido a intenção dos escritores/diretores.
O vilarejo turco. A violência contra o gênero feminino. A violência contra o sexo feminino adicionado aos costumes religiosos na turquia que não contemplam nenhum pouco o gênero feminino. Esse filme é necessário.
O amor entre as irmãs é muito bonito. A preocupação e o cuidado entre elas.
E não consigo achar que esse filme possui um final feliz.
Elas, como todas as mulheres desse mundo (Claro que em circunstâncias diferentes, mas a violência está em todo o canto. Assim como o abuso e o desrespeito), sofrem tantos desrespeitos/abusos durante todo o filme que se tornam sobreviventes.
É forte.
E em um dia como hoje, em que todos ficaram de luto pelo incrível David Bowie, penso
na morte de garotas como a Ece no qual as pessoas nunca ficam sabendo.
O filme é um alarde. A luta deve continuar.
Lutar pelos que não lutam, cuidar pelos que não cuidam, amar pelos que não amam.
O Cheiro da Gente
3.0 74Curioso, o tempo todo eu leio que este filme critica o modo de vida dos adolescentes...Mas isso o Larry Clark fez em todos os seus filmes, não?
E mais, acho que a proposta dele é justamente questionar o porque dos jovens (Nós, inclusive) levarmos esse tipo de vida.
Sempre tem um porquê. Na medida em que Larry Clark problematiza, ele responde.
O problema está nos adultos, nas coisas feitas por quem já estava aqui antes de nós e que continuam fazendo, no mundo, em um monte de coisa que nem sei dizer.
Como esses jovens e pessoas em geral correspondem a isso é que o Larry retrata nesse filme (E, vejo eu, que na maioria de sua filmografia).
Muitas pessoas realmente deixaram a sala de cinema.
Ele explicita muitos casos que sabemos que acontecem, porém preferimos não ver como acontece.
Que esse filme pegue mesmo um monte de gente desprevenida e prevenida também.
Que esse filme pegue um monte de gente, porque ele é importante.
Enquanto Somos Jovens
3.2 230 Assista AgoraO Noah Baumbach sabe o que está fazendo.
Ou se não sabe eu fico feliz que ele continue fazendo, porque comigo ele acerta.
Vai ver é por isso que uma geração de desajustados se identifica com os filmes dele.
Tanto Frances Ha, Mistress America e este falam sobre envelhecer e não saber o que estamos fazendo com nossas vidas.
No fundo ninguém sabe, a gente só vive, mas muitos não tem coragem de dizer isso em voz alta e preferem seguir seus planos.
É um ótimo filme.
A cena final retrata essa sociedade pós-moderna.
Acho que todos nós somos aquele bebê.
Procura-se Susan Desesperadamente
3.2 172 Assista AgoraÉ tão divertido.
Eu sinto falta da energia desses filmes.
Mistress America
3.5 210Ah, Greta...
Primeiro, é massa ver esse filme sem esperar uma continuidade de Frances Ha.
Apesar de ter praticamente a mesma equipe de produção, a proposta é totalmente outra o que deixa claro que não faz sentido esperar o mesmo.
É doido de pensar que vivemos nessa sociedade em que só valoriza a arte se houver "Identificação". Não, é preciso sair um pouco de si.
A mágica acontece, inclusive, quando tu consegue mergulhar nos personagens e esquecer por alguns instantes da tua vida aqui fora.
Eu adoro como esse filme não trabalha com clímax e nem com desfechos óbvios, aliás, quem é que pode datar o desfecho do filme? Não creio que aconteça nos créditos...
A fluidez do filme é natural, achei o roteiro incrível e a simplicidade deste é que me deixou apaixonado.
Me arrancou sorrisos numa noite de quarta-feira no centro de São Paulo.
É tão bom carregar memórias boas, dançar por aÍ.
Ah, Greta...
Ken Park
3.1 372Eu não gosto de Kids, mas adoro Bully e Ken Park.
Vejo similaridades.