Eita, esse filme foi minha introdução a Daniel Nolasco, não o conhecia mas já é possível perceber o quanto ele é sui generis frente ao cinema do centro do país. Nunca assisti a Boi Neon mas botei na cabeça que esse filme se parece muito esteticamente com ele, talvez por causa do neon presente em Vento Seco, rs, que coisa mais óbvia. O roteiro nervoso do filme se contrapõe ao modo sereno com o qual a história é conduzida, e as cenas e situações se desenrolam. Gosto muito de várias escolhas narrativas e visuais, como os letterings em tela, é sempre um modo muito simples e bacana de utilizar um recurso de fato cinematográfico. Curto o estilo e fico curioso em explorar mais o diretor, espero que em breve.
Poxa, curti pra caramba o filme. Ele é como uma ópera, um espetáculo, uma performance. Tem uma narrativa bacaninha mas o que importa mesmo são os discursos, as músicas e a beleza plástica. Curti pra caramba, e ter quatro diretoras explica o motivo da narrativa descentralizada, mas não me foi incômodo.
Poxa, a Larissa Nepomuceno é boa demais heim?! Ótimos assuntos e narrativas muito bem construídas. Esse filme aqui é duro e forte demais, a Megg tem uma fala muito dolorida. Mas também é reconfortante e esperançoso. A vontade de lutar por um lugar melhor nunca deve acabar!
Poxa, que filme do caralho. Destruidor. Gostaria de entender melhor sobre o conteúdo, se é uma história real, qual a origem das imagens, e o gênero. De todo modo é uma produção poderosíssima.
Narrativa curiosa, interessante e com uma apresentação estética interessante. Muito bacana as intersecções entre as imagens do livro e o corpo do narrador/diretor. Uma ideia simples mas útil.
Filme muito necessário que suscita algumas reflexões sobre as quais provavelmente muitos de nós nunca havíamos pensado. Gostei da narrativa, montagem, boa direção e um trio de personagens excelentes. É triste perceber mais esse dificuldade que as mulheres enfrentam, mas confortante saber que sempre existirão mecanismos de defesa e proteção. Força!
Me lembrou muito a estilística de O Menino do Dente de Ouro, um filme simples, despretensioso, com um bom elenco infantil, gostoso de assistir e uma mensagem interessante no final. Muito bacaninha.
Sempre interessante ver um povo contando sua história por meio do cinema, tomando conta da produção, feitura da coisa. Mais interessante ainda quando é o povo indígena. Filme muito bonito, ilustrações lindas e uma bela e potente história. Quero conhecer mais!
Me perdi um pouco na narrativa e gostaria de entender o motivo pelo qual os pais foram presos, a menina está viva? Enfim. A narrativa é sinistra, achei muito bem montado, o recurso imagético é massa, e muito bem narrado também. Interessante rever.
É sintomático que Recife Frio esteja como um dos filmes relacionados, não apenas pela narrativa também distopica, mas inclusive pela estilística da direção, no uso do zoom, no tratamento da imagem, no tipo de narração. O curta tem uma premissa interessante, é curioso, bonito, tem uma boa protagonista, mas precisa comer muito feijão com arroz pra chegar perto de um Kleber Mendonça Filho. O roteiro é meio furado e na metade da metragem o espectador se cansa. Mas curti a ideia, valeu a intenção e foda-se Bolsonaro!
Ensaia algumas reflexões sobre esse lance do personagem que os influenciadores digitais criam. O quão falso e problemático pode ser, e também o quanto tais pessoas precisam disto. Curioso.
Filme propõe umas reflexões bem interessantes sobre a dualidade entre os modos de vida. O rural, de forma mais natural, rústica. E o urbano, moderno, com a vinda do engenheiro eólico e sua máquina energética, que também traz uma dualidade pra discussão. Nisso Pauline não se divide apenas entre um homem ou outro, mas entre estilos de vida. A narrativa tem alguma questões um pouco chatas, desinteressantes, mas outras com alguma relevância, que ganham a atenção do espectador. Tinha potencial de ser melhor, mas é um produto curioso.
Sou meio suspeito pra falar sobre esse filme. Tenho proximidade com o diretor, conheço boa parte da equipe e ainda se passa na minha cidade. Mas sem ser caseiro, gostei pra caramba! Já de início nos apresenta uma protagonista muito forte e extremamente bem interpretada, me deixou super curioso pra conhecer melhor a atriz, ela sustenta diálogos intensos com uma destreza singular e leva muito bem uma necessária pincelada de discurso feminino. Enviei um e-mail pra [email protected] com o título: "TEM SIM", e com o texto: "Eu tô aqui.", ao que ela me respondeu:
"Fico feliz em te ler, Sávio. Aqui também há alguém. Sigamos. E que a nossa existência ecoe em tantas outras.
com afeto Catarina."
Os discursos das relações de Catarina, sejam sociais, profissionais, acadêmicas, geográficas, são sempre muito interessantes. Tem uma homenagem massa a Adirley Queirós, além de uma bela finalização. Assistam!
Aquele tipo de obra dura e bonita. Mostra uma beleza performática, a união destas semelhantes, a vontade de lutar e viver. Ao passo que outros se incomodam por quem se permite viver como quer, e nada pior que pais que não respeitam e amam seus filhos. Singelo e pesado.
Dá imagem a uma das grandes poesias do imaginário gaúcho rústico. Achei uma reconstrução muito interessante, bem construído e interpretado. Deve ter um gosto especial pros gaúchos rurais. Bacana.
Qual que é a desse filme? Kk. Querem levar Ghost a um outro patamar. No começo eu tava até achando um tanto quanto provocante, me parecia que Juste não conseguia se conectar com a morte, mas ajudava outras pessoas a fazê-lo, não sei se era exatamente isso. Depois outras particularidades vão surgindo, mas pra mim, sinceramente, nada fez muito sentido. Senti um sono desgraçado próximo ao ato final. Bagunçado.
Vento Seco
3.2 91Eita, esse filme foi minha introdução a Daniel Nolasco, não o conhecia mas já é possível perceber o quanto ele é sui generis frente ao cinema do centro do país. Nunca assisti a Boi Neon mas botei na cabeça que esse filme se parece muito esteticamente com ele, talvez por causa do neon presente em Vento Seco, rs, que coisa mais óbvia. O roteiro nervoso do filme se contrapõe ao modo sereno com o qual a história é conduzida, e as cenas e situações se desenrolam. Gosto muito de várias escolhas narrativas e visuais, como os letterings em tela, é sempre um modo muito simples e bacana de utilizar um recurso de fato cinematográfico. Curto o estilo e fico curioso em explorar mais o diretor, espero que em breve.
Perifericu
4.0 3Poxa, curti pra caramba o filme. Ele é como uma ópera, um espetáculo, uma performance. Tem uma narrativa bacaninha mas o que importa mesmo são os discursos, as músicas e a beleza plástica. Curti pra caramba, e ter quatro diretoras explica o motivo da narrativa descentralizada, mas não me foi incômodo.
Ingrid
3.8 2Corpo e reconhecimento.
Megg – A Margem Que Migra Para o Centro
4.3 2Poxa, a Larissa Nepomuceno é boa demais heim?! Ótimos assuntos e narrativas muito bem construídas. Esse filme aqui é duro e forte demais, a Megg tem uma fala muito dolorida. Mas também é reconfortante e esperançoso. A vontade de lutar por um lugar melhor nunca deve acabar!
Bicha-Bomba
3.5 5Poxa, que filme do caralho. Destruidor. Gostaria de entender melhor sobre o conteúdo, se é uma história real, qual a origem das imagens, e o gênero. De todo modo é uma produção poderosíssima.
Pornô Anos 80
2.8 3Narrativa curiosa, interessante e com uma apresentação estética interessante. Muito bacana as intersecções entre as imagens do livro e o corpo do narrador/diretor. Uma ideia simples mas útil.
Antes do Azul
2.5 1Doideira, fiquei meio perdido.
Seremos Ouvidas
4.6 2Filme muito necessário que suscita algumas reflexões sobre as quais provavelmente muitos de nós nunca havíamos pensado. Gostei da narrativa, montagem, boa direção e um trio de personagens excelentes. É triste perceber mais esse dificuldade que as mulheres enfrentam, mas confortante saber que sempre existirão mecanismos de defesa e proteção. Força!
O menino e o ovo
3.0 1Me lembrou muito a estilística de O Menino do Dente de Ouro, um filme simples, despretensioso, com um bom elenco infantil, gostoso de assistir e uma mensagem interessante no final. Muito bacaninha.
Mãtãnãg, a Encantada
3.9 3Sempre interessante ver um povo contando sua história por meio do cinema, tomando conta da produção, feitura da coisa. Mais interessante ainda quando é o povo indígena. Filme muito bonito, ilustrações lindas e uma bela e potente história. Quero conhecer mais!
Lacrimosa
4.2 2Me perdi um pouco na narrativa e gostaria de entender o motivo pelo qual os pais foram presos, a menina está viva? Enfim. A narrativa é sinistra, achei muito bem montado, o recurso imagético é massa, e muito bem narrado também. Interessante rever.
Pelano!
3.8 5É sintomático que Recife Frio esteja como um dos filmes relacionados, não apenas pela narrativa também distopica, mas inclusive pela estilística da direção, no uso do zoom, no tratamento da imagem, no tipo de narração. O curta tem uma premissa interessante, é curioso, bonito, tem uma boa protagonista, mas precisa comer muito feijão com arroz pra chegar perto de um Kleber Mendonça Filho. O roteiro é meio furado e na metade da metragem o espectador se cansa. Mas curti a ideia, valeu a intenção e foda-se Bolsonaro!
Em Cima do Muro
3.6 3Ensaia algumas reflexões sobre esse lance do personagem que os influenciadores digitais criam. O quão falso e problemático pode ser, e também o quanto tais pessoas precisam disto. Curioso.
O Vento Muda
3.2 3Filme propõe umas reflexões bem interessantes sobre a dualidade entre os modos de vida. O rural, de forma mais natural, rústica. E o urbano, moderno, com a vinda do engenheiro eólico e sua máquina energética, que também traz uma dualidade pra discussão. Nisso Pauline não se divide apenas entre um homem ou outro, mas entre estilos de vida. A narrativa tem alguma questões um pouco chatas, desinteressantes, mas outras com alguma relevância, que ganham a atenção do espectador. Tinha potencial de ser melhor, mas é um produto curioso.
Fendas
3.0 3Sou meio suspeito pra falar sobre esse filme. Tenho proximidade com o diretor, conheço boa parte da equipe e ainda se passa na minha cidade. Mas sem ser caseiro, gostei pra caramba! Já de início nos apresenta uma protagonista muito forte e extremamente bem interpretada, me deixou super curioso pra conhecer melhor a atriz, ela sustenta diálogos intensos com uma destreza singular e leva muito bem uma necessária pincelada de discurso feminino. Enviei um e-mail pra [email protected] com o título: "TEM SIM", e com o texto: "Eu tô aqui.", ao que ela me respondeu:
"Fico feliz em te ler, Sávio. Aqui também há alguém.
Sigamos.
E que a nossa existência ecoe em tantas outras.
com afeto
Catarina."
Os discursos das relações de Catarina, sejam sociais, profissionais, acadêmicas, geográficas, são sempre muito interessantes. Tem uma homenagem massa a Adirley Queirós, além de uma bela finalização. Assistam!
Batom Vermelho Sangue
3.9 3Aquele tipo de obra dura e bonita. Mostra uma beleza performática, a união destas semelhantes, a vontade de lutar e viver. Ao passo que outros se incomodam por quem se permite viver como quer, e nada pior que pais que não respeitam e amam seus filhos. Singelo e pesado.
Luis Humberto: O Olhar Possível
3.9 2Belíssima homenagem ao grande Luis Humberto, bonita narrativa.
Bochincho - O Filme
3.2 1Dá imagem a uma das grandes poesias do imaginário gaúcho rústico. Achei uma reconstrução muito interessante, bem construído e interpretado. Deve ter um gosto especial pros gaúchos rurais. Bacana.
Ela Que Mora no Andar de Cima
2.9 4Bonito, belo elenco, mas problemático.
Distorção
4.4 1Boa discussão sobre programas policialescos.
Quando as Coisas Se Desmancham
3.5 1Coisa linda. Memória, adolescência, identificação, Hilda Hilst. <3
Vai Melhorar
3.7 2Rasga, Luísa! Que atuação dessa Cássia Damasceno, onde achou essa mulher, Pedro? Produção foderosa.
Natureza do Homem
3.5 1Uma boa discussão sobre conexão com o universo.
Espírito Vivente
3.1 7Qual que é a desse filme? Kk. Querem levar Ghost a um outro patamar. No começo eu tava até achando um tanto quanto provocante, me parecia que Juste não conseguia se conectar com a morte, mas ajudava outras pessoas a fazê-lo, não sei se era exatamente isso. Depois outras particularidades vão surgindo, mas pra mim, sinceramente, nada fez muito sentido. Senti um sono desgraçado próximo ao ato final. Bagunçado.