Que bagunça que esse filme é. Nem parece que tem roteiro. Jesus. E esse final... tão norte-americano com eles reconstruindo uma prefeitura, eu acho, sendo que tem gente sem uma casa. É ridículo demais.
Incrível. Sem palavras. Super interessante como um ser estranho e sem nome consegue mover as pessoas do seu status-quo a partir das paixões. O vazio é um lugar complicado, ainda bem que existe o desejo para movimentar aquilo que parece parado.
Filme com um baita elenco e com uma interessante atuação do Sean Penn. Porém eu sempre acho que esses filmes ressaltam demais as ações dos ativistas gays e colocam totalmente em segundo plano a luta das demais minorias da comunidade LGBTQ+.
Nesse filme é como se os gays fizessem quase tudo. Homens. Cadê o resto? Sei lá, muito fora da realidade das conquistas do movimento.
Talvez eu seja purista demais pra esse filme. Existe esse tipo de humor usado aqui que eu não suporto, acho obsceno e decadente, apelativo mesmo, e que não propõe um incômodo que nos faz refletir sobre nós mesmos.
E os momentos em que o filme poderia me fazer refletir, isso poderia ter sido feito de outras formas, com uma narrativa menos babaca.
Enquanto outras peças do Lars Von Trier te deixam pensativo sobre situações inusitadas, esse simplesmente me deixou enojado em todos os sentidos. Me lembrou o nojo que eu senti quando vi A Centopeia Humana.
Vi ontem e morri mais um pouco por dentro. Até onde vai a vontade do poder a todo custo? E nós, que não somos consumidos por essa vontade ilimitada, sofremos com o que esses homens causam. Cada fato uma facada, e Bolsonaro só teve que levar uma pra se eleger, o que me faz pensar que se quantidade de voto valesse por quantidade de facada, eu já estaria eleito e nem mesmo me candidatei.
Como disse o amigo abaixo, fiquei pensando que seria ótimo se furasse a bolha, mas não fura, especialmente por ter sido feito por um casal gay. É fato que a homofobia mata, assim como cega.
Só discordo com uma fala que vejo muitos gays dizendo: que todo (ou quase todo) homofóbico é um gay enrustido. Não acho. Acho que isso é um insulto aos gays. Acho que todo LGBTfóbico é violento porque está num contexto violento, que o impede de ser qualquer coisa que foge à norma. Isso não é sobre a impossibilidade de ser gay, é sobre a impossibilidade de ser.
Minha memória de infância morreu. Como me deixavam assistir isso? Tem tanta cena de assédio que chega a ser assustador. Uma criança não deveria ver essas coisas. UM ADULTO NÃO DEVERIA VER ESSAS COISAS.
Quando eu era criança eu achava esse filme tão mágico. Hoje eu acho tão porco. A produção é horrível, a auto-dublagem também. Sinto que fui iludido quando criança.
Mas esse filme é só isso: uma nostalgia ruim. Fora isso o roteiro não faz o menor sentido, e me surpreende que ele não foi produzido pelo Sérgio Mallandro.
Não entendi. Muito ruim. Vi até o fim esperando alguma conclusão e não tive nenhuma. Perda de tempo TOTAL, assim como desses tripulantes aí. Queria ter assistido outro filme.
Como assim ela constrói um negócio de venda de livros sendo que a cidade não tinha interesse algum nisso? Se ela quisesse que as pessoas lessem, o melhor a fazer seria construir uma biblioteca, mas dificilmente ela sozinha ia conseguir alguma mudança – e isso é algo que eu acho fundamental pro fracasso dela: ela só tinha como contar consigo mesma. Lógico que tem o velho e a criança lá (que, diga-se de passagem, ela sim é a melhor personagem), mas essencialmente ela estava sozinha.
Ao meu ver ela era tão possessiva e egoísta com suas ideias quanto a Violet. As duas não queriam abrir mão de coisas que pra cidade não faria sentido! Ela queria abrir uma empresa que não tinha função social ALGUMA naquela cidade que claramente as pessoas tinham outras demandas, visto a situação de pobreza que vivia a família da criança.
E o que eu achei mais esquisito é que a cidade parecia não ter uma interação coletiva, pessoas que são amigas... Parecia que era cobra comendo cobra.
Isso porque eu nem mencionei o fato de estarem vendendo LOLITA, e ter uma criança com a idade próxima da Lolita que por vários momentos se vê sozinha naquela livraria com um homem da idade do cara do livro. Gente, de verdade? sem condição esse filme.
P.S. não quero entrar no mérito de Lolita ser um livro ok ou não, porque literatura não é só sobre certo ou errado, mas que a situação ali era esquisita era sim!
Esse filme foi subestimado. Ele passa uma mensagem muito linda do amor (upendi) entre todo ciclo da vida, representado por Kovu e Kiara.
Uma coisa que eu adoro desde o primeiro é que sempre que o ciclo da vida está mudando, passa as folhagens ao vento perto dos personagens. Nesse isso fica ainda mais evidente. Eu quase ouço as vozes do Mufasa falando conosco.
Esperava um fim mais glorioso... Ficou muito borocoxô. Acho que faltou organização mesmo pois a cena dele dançando na frente do pai foi MAGNÍFICA e daria um ótimo fim, ou ao menos uma pista de um fim mais bem feito.
Também achei que foi muito mal explicado a situação dos grevistas da mineradora,
inclusive a parte que eles voltam a trabalhar sem mais nem menos
. Houve algumas falhas nesse sentido, se é que posso chamar de falha, uma vez que isso claramente faz com que o telespectador interessado busque entender o que estava rolando nessa época.
Enfim, recomendo para quem quer um filme ameno pro final de semana! :)
Assisti esse filme na primeira vez logo após ler o livro e confesso que achei que seria melhor. As cenas de tortura são absurdas, mas no livro não é muito diferente, só que entra em um grau mais psicológico-crítico do que a tortura em si.
Enfim, tentei reassistir novamente e não tive estômago. É muita crueldade. Acho que assistir adolescente me fez gostar da miséria assistida, mas agora adulto eu só consigo sentir dor, dor, dor...
Achei que ia ver Grease e gostar muito. E de fato eu me diverti bastante, mas não deixa de ser esquisito ver esse filme de 1978 agora em 2021: um elenco todo branco, demonstrando a divisão racial racista dos Estados Unidos; um homem muito mais velho sendo pedófilo ao paquerar uma estudante (pra piorar o evento ocorre no próprio colégio);
a Sandy no final se mudando pra encaixar no padrão do Danny – que nem de longe é ok, ou seja, eles escolheram a farsa, porque o Danny não era nada além do que isso: uma imagem construída para que gostassem dele.
No entanto foi legal mostrar o conflito da Rizzo diante da gravidez da adolescência, e dela aceitar muito bem o fato dela ser "piranha" – afinal os rapazes faziam isso e ninguém tratava pegar várias pessoas como um erro; a parte dos personagens logo jovens buscando empregos pra comprar suas próprias coisas, já na mente do consumo, ao invés de estarem preocupados com o que deveria ser importante: a escola ou a faculdade.
Outra coisa que me chamou bastante atenção é que os atletas não eram exaltados, ao contrário dos filmes que vemos hoje em dia. Os "legais" eram justamente aqueles que não praticavam esportes. Inclusive eram eles que praticavam bullying com os outros. Como essa imagem das pessoas populares do colégio mudou... Do pessoal que consumia drogas e vivia em fuga das aulas pra galera "saudável"¹. Muito interessante!
Definitivamente um filme que marca bem os anos 80. Fiquei feliz de ver!
Observação: apesar da alegria de formados pra mim fica evidente que o Danny e a Sandy vão terminar muito breve porque eles não conseguem ser quem eles realmente são (se é que isso é possível). Curioso pensar no depois de uma história estereotipada pra parecer perfeita, pois parece que o fim é sempre o mesmo: desastroso. Me parece muito mais que a Rizzo com o outro rapaz têm mais futuro, porque eles são DOIDOS! E eles aceitam isso muito bem, inclusive aceitam essa loucura que há no outro. Adorei eles!
¹Entre aspas porque sabemos que muitos usam outros tipos de drogas, no fundo tá todo mundo ferrado.
Mas me incomodou muito o professor ficar falando que a responsabilidade pelos desastres elementais eram de bruxas. Isso é muito preconceituoso com o tipo de experiência de pessoas que praticam bruxaria.
Fora isso não há muito o que comentar. Só acho que merece os parabéns por tratar de um tema tão atual, e também mostrar o conflito de um herói adolescente tendo que tomar responsabilidades que seriam demasiadas para qualquer pessoa, de qualquer idade.
Achei o roteiro muito bom e a estética do filme muito boa também. Ele fica um pouco lento em alguns momentos, mas você não consegue deixar de ter vontade de saber QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO!
Peca pelo diálogo do começo que é extremamente misógino. Não sei nem como continuei assistindo depois daí. Sorte que eu dou um desconto contextual (afinal 1979).
É um filme diferente e que não é muito previsível. Confesso que na verdade eu senti um pouco de falta de entender por que isso tudo aconteceu, mas acho que não fazia parte da proposta.
a) as mulheres frustradas são retratadas como exageradas e quase loucas, e até mesmo como putas; b) os homens quando frustrados são tristes e pobre coitados que querem se suicidar porque perderam o amor da vida;
Sendo que, no final da trama, todo mundo tá errando, todo mundo é meio escroto e todo mundo sofre. Essa diferença foi obscena. Talvez nem tenha sido a intenção do diretor, mas dava pra dar uma abordagem melhor.
que elenco mais branco! Só contei 2 personagens secundários pretos e depois essa média escrota feita no final com vários gênios pretos sendo coletados.
Novamente brancos fazendo filmes em que eles são os salvadores do mundo e que dão caminho aos pretos? Pelo amor de deus.
A mensagem foi completamente perdida. Da próxima vez que o diretor e a Disney pensem melhor nisso e escolham um elenco mais diverso, pro filme ficar mais igualitário, representativo e bonito.
Não adianta falar dos problemas da humanidade sem colocar dentro do filme maneiras de modificar um dos principais: o racismo.
Melhore, Disney. Tu só tá no discurso, bora pra prática. rs
No término do meu relacionamento eu tive sonhos realísticos como no filme, e foi muito doloroso assisti-lo e perceber que eu acordei e não podia voltar a dormir.
E que, no meu caso, diferente do Dell, eu sequer podia falar com minha ex sobre o ocorrido para tentar reatar. É triste demais essa sensação de perda.
Acho que o ponto do filme, além de ser o relacionamento deles (que é perfeito por não ser linear, tanto na forma de contar como no seu desenvolvimento) é o fato dele deixar em aberto se a história se passa ou se é um sonho, o que acaba nem sendo tão importante também, porque a criação do romance está dado, sendo verdadeiro ou não (chega a ser engraçado falar sobre isso ao falar de um filme).
Embora tenha gostado do filme, acho que ele peca um pouco em algumas cenas, de modo que ele poderia ter sido mais curto ou ao menos melhor aproveitado.
Caçadores de Emoção
3.7 471 Assista AgoraUm filme bom com final péssimo.
Há Tanto Tempo Que Te Amo
4.0 290Um filme tão maravilhoso que deveria ser muito mais conhecido.
Film Socialisme
3.2 128Tentei ver e não entendi.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraEsse filme só tem guerra e destruição, cruz credo. Mal teve poesia nesse. Me arrependi de ter gastado 3 horas da minha vida nisso.
Impacto Profundo
3.1 442 Assista AgoraQue bagunça que esse filme é. Nem parece que tem roteiro. Jesus. E esse final... tão norte-americano com eles reconstruindo uma prefeitura, eu acho, sendo que tem gente sem uma casa. É ridículo demais.
Teorema
4.0 198Incrível. Sem palavras. Super interessante como um ser estranho e sem nome consegue mover as pessoas do seu status-quo a partir das paixões. O vazio é um lugar complicado, ainda bem que existe o desejo para movimentar aquilo que parece parado.
Milk: A Voz da Igualdade
4.1 878Filme com um baita elenco e com uma interessante atuação do Sean Penn. Porém eu sempre acho que esses filmes ressaltam demais as ações dos ativistas gays e colocam totalmente em segundo plano a luta das demais minorias da comunidade LGBTQ+.
Nesse filme é como se os gays fizessem quase tudo. Homens. Cadê o resto? Sei lá, muito fora da realidade das conquistas do movimento.
Os Idiotas
3.5 283 Assista AgoraTalvez eu seja purista demais pra esse filme. Existe esse tipo de humor usado aqui que eu não suporto, acho obsceno e decadente, apelativo mesmo, e que não propõe um incômodo que nos faz refletir sobre nós mesmos.
E os momentos em que o filme poderia me fazer refletir, isso poderia ter sido feito de outras formas, com uma narrativa menos babaca.
Enquanto outras peças do Lars Von Trier te deixam pensativo sobre situações inusitadas, esse simplesmente me deixou enojado em todos os sentidos. Me lembrou o nojo que eu senti quando vi A Centopeia Humana.
Não vale a pena.
Quebrando Mitos
3.7 27Vi ontem e morri mais um pouco por dentro. Até onde vai a vontade do poder a todo custo? E nós, que não somos consumidos por essa vontade ilimitada, sofremos com o que esses homens causam. Cada fato uma facada, e Bolsonaro só teve que levar uma pra se eleger, o que me faz pensar que se quantidade de voto valesse por quantidade de facada, eu já estaria eleito e nem mesmo me candidatei.
Como disse o amigo abaixo, fiquei pensando que seria ótimo se furasse a bolha, mas não fura, especialmente por ter sido feito por um casal gay. É fato que a homofobia mata, assim como cega.
Não veria de novo, apesar de ser bom.
Só discordo com uma fala que vejo muitos gays dizendo: que todo (ou quase todo) homofóbico é um gay enrustido. Não acho. Acho que isso é um insulto aos gays. Acho que todo LGBTfóbico é violento porque está num contexto violento, que o impede de ser qualquer coisa que foge à norma. Isso não é sobre a impossibilidade de ser gay, é sobre a impossibilidade de ser.
Lua de Cristal
2.4 940 Assista AgoraMinha memória de infância morreu. Como me deixavam assistir isso? Tem tanta cena de assédio que chega a ser assustador. Uma criança não deveria ver essas coisas. UM ADULTO NÃO DEVERIA VER ESSAS COISAS.
Quando eu era criança eu achava esse filme tão mágico. Hoje eu acho tão porco. A produção é horrível, a auto-dublagem também. Sinto que fui iludido quando criança.
Mas esse filme é só isso: uma nostalgia ruim. Fora isso o roteiro não faz o menor sentido, e me surpreende que ele não foi produzido pelo Sérgio Mallandro.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraNão entendi. Muito ruim. Vi até o fim esperando alguma conclusão e não tive nenhuma. Perda de tempo TOTAL, assim como desses tripulantes aí. Queria ter assistido outro filme.
A Livraria
3.6 218 Assista AgoraTem tanta coisa que me deixa aflito nesse filme que não sei nem por onde começar. Mas gostaria de dizer que achei a protagonista chata e meio idiota.
Como assim ela constrói um negócio de venda de livros sendo que a cidade não tinha interesse algum nisso? Se ela quisesse que as pessoas lessem, o melhor a fazer seria construir uma biblioteca, mas dificilmente ela sozinha ia conseguir alguma mudança – e isso é algo que eu acho fundamental pro fracasso dela: ela só tinha como contar consigo mesma. Lógico que tem o velho e a criança lá (que, diga-se de passagem, ela sim é a melhor personagem), mas essencialmente ela estava sozinha.
Ao meu ver ela era tão possessiva e egoísta com suas ideias quanto a Violet. As duas não queriam abrir mão de coisas que pra cidade não faria sentido! Ela queria abrir uma empresa que não tinha função social ALGUMA naquela cidade que claramente as pessoas tinham outras demandas, visto a situação de pobreza que vivia a família da criança.
E o que eu achei mais esquisito é que a cidade parecia não ter uma interação coletiva, pessoas que são amigas... Parecia que era cobra comendo cobra.
Isso porque eu nem mencionei o fato de estarem vendendo LOLITA, e ter uma criança com a idade próxima da Lolita que por vários momentos se vê sozinha naquela livraria com um homem da idade do cara do livro.
Gente, de verdade? sem condição esse filme.
P.S. não quero entrar no mérito de Lolita ser um livro ok ou não, porque literatura não é só sobre certo ou errado, mas que a situação ali era esquisita era sim!
O Rei Leão 2: O Reino de Simba
3.6 477 Assista AgoraEsse filme foi subestimado. Ele passa uma mensagem muito linda do amor (upendi) entre todo ciclo da vida, representado por Kovu e Kiara.
Uma coisa que eu adoro desde o primeiro é que sempre que o ciclo da vida está mudando, passa as folhagens ao vento perto dos personagens. Nesse isso fica ainda mais evidente. Eu quase ouço as vozes do Mufasa falando conosco.
Billy Elliot
4.2 967 Assista AgoraEsperava um fim mais glorioso... Ficou muito borocoxô. Acho que faltou organização mesmo pois a cena dele dançando na frente do pai foi MAGNÍFICA e daria um ótimo fim, ou ao menos uma pista de um fim mais bem feito.
Também achei que foi muito mal explicado a situação dos grevistas da mineradora,
inclusive a parte que eles voltam a trabalhar sem mais nem menos
Enfim, recomendo para quem quer um filme ameno pro final de semana! :)
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KAssisti esse filme na primeira vez logo após ler o livro e confesso que achei que seria melhor. As cenas de tortura são absurdas, mas no livro não é muito diferente, só que entra em um grau mais psicológico-crítico do que a tortura em si.
Enfim, tentei reassistir novamente e não tive estômago. É muita crueldade. Acho que assistir adolescente me fez gostar da miséria assistida, mas agora adulto eu só consigo sentir dor, dor, dor...
Esse filme vê quem pode. Rsrsrsrs.
Enfim, considero um bom filme.
Grease: Nos Tempos da Brilhantina
3.9 1,2K Assista AgoraAchei que ia ver Grease e gostar muito. E de fato eu me diverti bastante, mas não deixa de ser esquisito ver esse filme de 1978 agora em 2021: um elenco todo branco, demonstrando a divisão racial racista dos Estados Unidos; um homem muito mais velho sendo pedófilo ao paquerar uma estudante (pra piorar o evento ocorre no próprio colégio);
a Sandy no final se mudando pra encaixar no padrão do Danny – que nem de longe é ok, ou seja, eles escolheram a farsa, porque o Danny não era nada além do que isso: uma imagem construída para que gostassem dele.
No entanto foi legal mostrar o conflito da Rizzo diante da gravidez da adolescência, e dela aceitar muito bem o fato dela ser "piranha" – afinal os rapazes faziam isso e ninguém tratava pegar várias pessoas como um erro; a parte dos personagens logo jovens buscando empregos pra comprar suas próprias coisas, já na mente do consumo, ao invés de estarem preocupados com o que deveria ser importante: a escola ou a faculdade.
Outra coisa que me chamou bastante atenção é que os atletas não eram exaltados, ao contrário dos filmes que vemos hoje em dia. Os "legais" eram justamente aqueles que não praticavam esportes. Inclusive eram eles que praticavam bullying com os outros. Como essa imagem das pessoas populares do colégio mudou... Do pessoal que consumia drogas e vivia em fuga das aulas pra galera "saudável"¹. Muito interessante!
Definitivamente um filme que marca bem os anos 80. Fiquei feliz de ver!
Observação: apesar da alegria de formados pra mim fica evidente que o Danny e a Sandy vão terminar muito breve porque eles não conseguem ser quem eles realmente são (se é que isso é possível). Curioso pensar no depois de uma história estereotipada pra parecer perfeita, pois parece que o fim é sempre o mesmo: desastroso. Me parece muito mais que a Rizzo com o outro rapaz têm mais futuro, porque eles são DOIDOS! E eles aceitam isso muito bem, inclusive aceitam essa loucura que há no outro. Adorei eles!
¹Entre aspas porque sabemos que muitos usam outros tipos de drogas, no fundo tá todo mundo ferrado.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraPra um filme da Marvel eu achei esse muito bom em vários aspectos, por tratar, por exemplo, de Fake News e de
como a realidade pode ser distorcida pra parecer outra coisa.
Mas me incomodou muito o professor ficar falando que a responsabilidade pelos desastres elementais eram de bruxas. Isso é muito preconceituoso com o tipo de experiência de pessoas que praticam bruxaria.
Fora isso não há muito o que comentar. Só acho que merece os parabéns por tratar de um tema tão atual, e também mostrar o conflito de um herói adolescente tendo que tomar responsabilidades que seriam demasiadas para qualquer pessoa, de qualquer idade.
Os Filhos do Medo
3.7 152Achei o roteiro muito bom e a estética do filme muito boa também. Ele fica um pouco lento em alguns momentos, mas você não consegue deixar de ter vontade de saber QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO!
Peca pelo diálogo do começo que é extremamente misógino. Não sei nem como continuei assistindo depois daí. Sorte que eu dou um desconto contextual (afinal 1979).
É um filme diferente e que não é muito previsível. Confesso que na verdade eu senti um pouco de falta de entender por que isso tudo aconteceu, mas acho que não fazia parte da proposta.
Week-End à Francesa
3.8 108Filmes do Godard que eu só não dou 5 porque eu não sei se entendi tudo.
Linha Mortal
3.5 256 Assista AgoraCaraca, precisava jogar no Notebook no lago? Ia dar 3, mas impossível desse jeito. Sério, achei que isso estragou o filme.
Cicatrizes
3.5 10Gente onde assistir esse filme? Procurei e não encontrei. :(
Um Verão Escaldante
3.0 121Até que gostei de algumas coisas, mas o filme me perdeu no momento que eu percebi que:
a) as mulheres frustradas são retratadas como exageradas e quase loucas, e até mesmo como putas;
b) os homens quando frustrados são tristes e pobre coitados que querem se suicidar porque perderam o amor da vida;
Sendo que, no final da trama, todo mundo tá errando, todo mundo é meio escroto e todo mundo sofre. Essa diferença foi obscena. Talvez nem tenha sido a intenção do diretor, mas dava pra dar uma abordagem melhor.
Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível
3.2 738 Assista AgoraUm filme com uma mensagem legal, mas que eu achei extremamente irritante por um motivo:
que elenco mais branco! Só contei 2 personagens secundários pretos e depois essa média escrota feita no final com vários gênios pretos sendo coletados.
Novamente brancos fazendo filmes em que eles são os salvadores do mundo e que dão caminho aos pretos? Pelo amor de deus.
A mensagem foi completamente perdida. Da próxima vez que o diretor e a Disney pensem melhor nisso e escolham um elenco mais diverso, pro filme ficar mais igualitário, representativo e bonito.
Não adianta falar dos problemas da humanidade sem colocar dentro do filme maneiras de modificar um dos principais: o racismo.
Melhore, Disney. Tu só tá no discurso, bora pra prática. rs
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372No término do meu relacionamento eu tive sonhos realísticos como no filme, e foi muito doloroso assisti-lo e perceber que eu acordei e não podia voltar a dormir.
E que, no meu caso, diferente do Dell, eu sequer podia falar com minha ex sobre o ocorrido para tentar reatar. É triste demais essa sensação de perda.
Acho que o ponto do filme, além de ser o relacionamento deles (que é perfeito por não ser linear, tanto na forma de contar como no seu desenvolvimento) é o fato dele deixar em aberto se a história se passa ou se é um sonho, o que acaba nem sendo tão importante também, porque a criação do romance está dado, sendo verdadeiro ou não (chega a ser engraçado falar sobre isso ao falar de um filme).
Embora tenha gostado do filme, acho que ele peca um pouco em algumas cenas, de modo que ele poderia ter sido mais curto ou ao menos melhor aproveitado.