Já havia visto na televisão tive a oportunidade de rever agora, não me lembrava. Baita filme, montou uma série de filmes de terror na década de 2010, criando toda uma saga, além de outras séries que pegaram embalo junto como Anabelle e a Freira. Sucesso da carreira de Vera Farmiga e Patrick Wilson. Com certeza achei os sustos bons, o clima da casa é legal também. Baseado em personagens reais, deixa a história mais horripilante (casal americano Warren). Gostei desse primeiro filme e da história.
Belo terror, com pouco de verdade por causa dos Warren, cenas de arrepiar principalmente as moedas, a televisão mágica. Bons sustos. Talvez o melhor filme na minha opinião desde o primeiro da série Annabelle. Bem melhor que o segundo filme. A casa no escuro dá um arrepio.
Bom filme, bem na proposta Annabelle: gritaria, sustos, e a personagem icônica boneca demônio. Fala das origens da boneca, as meninas fazem sua parte, sem grande diferença em relação a uma atuação mirim mediana do mercado cinematográfico moderno. Menção honrosa a participação do grande Anthony LaPlaglia, quem embarcou na brincadeira de terror.
Um filme especial e que espanta por ser dos anos 2000s e não dos anos 80/90 (muito especializado nessas produções). Zathura tenta resgatar o lado da imaginação infantil sem deixar isso muito claro para o público, meio ficando nas estrelinhas, sem muito falatório e com a maestria de fazer um filme de um ambiente só (a casa) o que gera sempre enredos complicados, mas riquíssimos quando o filme dá certo. Desde o início já dava para perceber a linha que a obra iria tomar no encerramento do filme mas o segredo desse filme é ter paciência e ir acompanhando a apresentação pouco a pouco dos fatos, digo isso pela personagem irmã o papel dela foi reinventado de forma muito inteligente surpreendendo até pelo desfecho que eu esperava dela na obra. Josh Hutcherson fez grandes papeis infanto-juvenis, não surpreende que fez outros filmes na mesma década foi um grande ator mirim dos anos 2000s. Participação também brindada pelo Tim Robbins, muito carismático, ator de Um Sonho de Liberdade tal como Dax Shepard e Jonah Bobo (o simpático menininho Danny). E aos incautos Zathura é um belo colega de trabalho de Jumanji. Soube fazer a tarefa muito bem, aliás diga-se, se cruzam em aspectos bem pontuais (lembrando que nesse outro filme citado quem leva nas costas a história é Robin Williams, um belo senhor-criança). Efeitos especiais, atores, tudo muito bem casado. Um grande filme do ano de 2005. Vendo hoje, mais velho e não criança (realmente não assisti esse filme na época), talvez não seja para todo o publico infantil mas com certeza faz uma tarefa bacana para o público em geral. Talvez faça o publico infantil querer voltar a jogar uns jogos de tabuleiro, largar aparelhos eletrônicos, e quem sabe ser criança a moda antiga. De novo parabéns aos atores mirins.
As cenas de susto boas como o primeiro filme, arriscaria dizer que as do primeiro filme estão um pouco melhores mas esta no mesmo nível. Os assassinatos do demônio (A freira fantasma) estão bons. Mas os personagens paralelos estão fracos, a professora e a menina não cola nem cheira para a história, a freira Irene dá o seu jeito para levar a continuação do primeiro filme, agora sem o padre companheiro ficou muito em cima dessa personagem. Ficou um peso muito grande impedindo inovação, os sustos vão acontecendo mas o filme via amornando, a cena do bode para frente na igreja, transubstanciando, é uma piada. A diretora ficou chata depois que morre. Em dados momentos a freira se esgota porque deixaram o filme também nesse personagem secundário Maurice que pelo menos era engraçado no primeiro filme agora virou um coitado e mais nada. O encerramento do filme anterior deixou um ar de se esperar mais sobre esse segundo filme e não entregou tanto assim. Pelos sustos está valendo.
Um bom terror consegue captar a atenção do espectador. Mas tem alguns erros sérios de finalização da história, principalmente a cena do assassinato do rapaz e a namorada no camping, a história dá um salto, invés de um pulo, para outro ambiente. Parece erro de corte, falta de verba para gravar, má finalização. Outro ponto chato é o excesso do filme em bater em cena teen, quase meia hora, mas em contrapartida, eles compensam aumentando o tempo do filme. Achei desnecessário, a ambientação é ridícula, não funciona muito, enche mais o filme do que dá clima. Tem personagens que nem participam e não teriam feito falta como o terceiro filho da família do maniaco da cera Vincent. Temos a participação de Jared Padalecki (Sobrenatural) na obra, todavia sai de cena logo no início. Os demais atores vão bem, não vou citar o nome de cada um mas dão o seu jeito. Os efeitos da casa de cera estão muito bacanas, as lutas, e os assassinatos estão bons. O filme tem um balanço de altos e baixos, boas coisas e péssimas escolhas. Tem a nota que merece. Podia dar mais.
Bom terror, bom sustos. Uma fantasia em cima da freira, boas histórias paralelas rolando em cima do tema principal que é demônio. O castelo, o convento é grande e assustador realmente, acho o mais impressionante.
Divertido, infantil, uma história vivida pelos atores mirins da década de 90 baseado no livro de mesmo título. Tempo adequado 90 min. Bom ver a garotada a la tribal, já sentindo, porem, falta daquele improviso mirim que existiam nos atores de Smile, Tom Sawyer e cia que tinha nos anos 50. Mas a garotada não perdeu o jeito. O tema na ilha bem inusitado diga-se, mas a cena final diz tudo pelo filme: a barbárie que a natureza provoca no homem, seja a idade que for.
A sequência da série o Chamado impressiona por quebrar com a linha dos dois filmes anteriores, baseados nos personagens Rachel e Aidan. Tenta se adaptar a década de 2010 que estava em outra vibe de filmes de terror. Fez algumas apelações interessantes como a ideia do arquivo digital, no lugar do VHS, o que achei interessante para quem tenta algo novo. Mas quebrou com o místico da série que é o bom VHS. A obra ficou um tanto com ar teen que não havia nos filmes anteriores, talvez quem sabe até para justificar essa característica que sempre rodava nos inicio dos filmes Chamado 1 e 2. De geral dá para tomar alguns sustos principalmente a cena na casa da garota e do padre. Não sendo um grande fã da série achei a qualidade boa. Ressalva alguns personagens que saem sem explicação sem grandes envolvimentos como Gabriel e outros entram de repente sem fazer uma história uma trama mais rica como o padre. Uma boa obra para assistir inclusive para quem não viu os dois primeiros filmes. Talvez por isso tenha decepcionado alguns fãs mais ávidos dos dois primeiros filmes pelo certo ar de desconexão com a história particular dos personagens Aidan e Rachel. É uma obra para preencher esse lado teen que não exploraram na época do primeiro filme, sendo agora interpretados pelo casal Julia e Holt.
Estranhamente o primeiro que vi da série da primeira vez assusta um pouco mas acredito que o suspense do Chamado (2002) seja o melhor da série e esse um pouco inferior. Comparando com essa obra Chamado 2 (2005) segue a boa receita do primeiro filme esgotando tudo sobre o que faltou falar no primeiro filme. Pode ser visto até como uma continuação da história particular da família Rachel e Aidan. O garoto vira protagonista do filme atuando bem, enquanto que no outro era figurante e o personagem Noah (interpretado por Martin Henderson) atuava com um papel maior. Algumas diferenças marcam Chamado 2 para O chamado (2002). Com certeza criou a fama da personagem Samara.
Clássico do terror marcou presentou os anos 2000 com uma assustadora obra, se bem claro que é baseada no filme japonês Ringu)de 1998 o chamado deve ter metido pânico em muita em gente em 2002. Assistindo pela primeira vez agora em 2023 (mesmo com uma vasta propaganda na época nas locadoras da vida) achei bem engraçado a técnica de filmagem do VHS proibido: efeito de imagem, som, tudo isso é estudado pela psicologia. Souberam brincar bem com isso e montar uma história em cima. Diga-se: época que o VHS saia de jogada. Mas o terror pegou e teve sequência. É divertida Naomi Watts e Martin Henderson fizeram uma grande dupla. E o ator mirim David Dorfman tem sua menor participação na filme retornando nos sucessores com uma maior participação. Os efeitos especiais e as bizarrices estão variadas (brilham a obra). Os sustos são bem explorados e na hora certa.
Eis a sequência do diretor Christopher Nolan, aqui o grande ponto negativo do filme é comprimento da obra, entrando quase em 180 min, um tanto atipico para obras do mocinho de Gotthan City e que deixou bem cansado de assistir. Essa obra falha em muitos momentos recuperar aquele ar smart e calculista de Batman como vimos muito bem fazendo Val Kilmer e o Michael Keaton, a cena de Wayne na prisão achei totalmente dispensável e um tanto monótona tal qual enchendo enredo. É difícil de aguentar esse tom super humanístico e naturalista do Nolan a quase três filmes para cima do Batman depois de dois super filmes Christian Bale aparece nessa obra muito morno e não convence nas suas poucas falas como Bruce Wayne. Bale deu o jeito dele para levar mais o Batman na fala do que nas lutas (e Batman Begins que o diga). Apesar de fazer boas cenas nos dois filmes anteriores essa obra é a mais fraca das três que assisti em que o ator atuou ans cenas de luta. Em alguns momentos sentimos um desequilibrio dos vilãos, muita força em certos momentos e fraqueza total nos outros, uma percepção que ficou. Alfred novamente é a pior atuação que vejo desde a primeira obra de 1992, não curto essa interpretação do Michael Caine, saudades do senhorzinho Michael Gough. Nessa obra o ponto positivo que surpreende é a boa atuação dos coadjuvantes: Joseph Levitt atua de forma carismática e muito bem, Gary Oldman idem e Anne hathaway brilha com seu jeito especial de atuar mas diga-se,outro ponto ruim, apesar da boa atuação da atriz, alguem percebeu a mulher gato? Eu não. Foi ridículo a participação da personagem caricata na obra. O polêmico Batman o Retorno de 20 anos atrás do lançamento dessa obra teve uma otima interpretação engraçadissima dada pela Michelle Pfeiffer, talvez uma das mais lembradas.
Essa repaginada moderna do Batman trouxe essa aproximação mais próximo do mundo real que alguns pediam a tempos no personagem do Batman, a obra já ganha uma boa nota pelo conjunto de frases de impacto muito interessantes, de Coringa, Duas Caras, Gordon, Bruce Wayne, Batman. E do Morgan Freeman que sempre dá um tom humanístico somente pela sua presença, até mesmo no momento de passar o hack de escuta de telefone para Batman (seu gadget para salvar pessoas) Freeman fica em um dilema ético. O que impacta quem assiste é essa pegada super humana na história do filme, invés de focar nos exageros dos vilões, os super gadgets ou os dilemas fortemente pessoais de Bruce Wayne, tipicos do estilo de uma obra batman. A obra é extensa em duração mas suavemente transita usa bem o tempo criando pequenas histórias. Realmente o Heath Ledger brincou e se soltou no Coringa, muito tranquilo deu uma luz diferente para esse personagem e foi uma pena não ter havido a possibilidade de uma segunda participação. Sua atuação é natural e diferente, Christian Bale faz sua participação obviamente mais figurante do que em uma boa atuação típica acho que o Batman Begins ainda se enriquece muito mais do seu estilo do que essa obra. Todos os demais atores fizeram sua parte, em destaque o ótimo papel coadjuvante do Gary Oldman e elogios ao Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhal. A obra não deixa a desejar em cenas de ação mas claramente para os mais aficionados falta a mansão, o bat avião, Robin, e etc.
De novo embarcamos em uma ótima introspecção com Batman, coisa que não acontecia francamente desde o Batman O Retorno 1992, essa obra é liderada pelo famoso Christopher Nolan, um diretor muito mais experiência com trama e técnicas de efeitos especiais do jeito atual de se fazer filme. Essa ressuscitada liderada pelo Christian Bale ajudou a não naufragar a saga Batman principalmente nessas águas dos anos 2000 turbulentas. O Bale depois de Psicopata Americano criou uma marca sua no cinema e sua passagem no Batman talvez tenha emprestado algumas loucuras para Bruce Wayne, coisa que o calmo Michael Keaton ou decidido Val Kilmer não dariam ao personagem. Mas com certeza o Bale ajudou a recuperar a surpresa que tinha nos filmes coisa que o Clooney estragou bastante na sua participação, que reitero: estava mais de curioso atuando na obra do que realmente respeitando o legado do Bruce Wayne. Bem a surpresa fica pela participação do Liam Neeson, um experiente ator de dramas e filmes mais sérios, emprestou um pouco da sua expertise de atuação para nos brindar com um vilão não tão conhecido dos menos ligados: Ra's al ghul é uma surpresa, um tanto quanto inesperado até para quem não está acostumado a ver um Duas Caras surgindo ou a Hera dos filmes anteriores. Mas o Neeson fez o que pode, realmente o forte dele não é animação, mas atuou bem e contou com um bom enredo dirigido pelo Nolan. São poucas coisas para falar mal dessa obra, os efeitos especiais estão de parabéns, conseguiram colocar em cima do Cillian Murphy um tanto de respeito e psicopatia com seu personagem espantalho, um pacato ator conhecido por papeis mais leves na minha opinião. Enfim, o filme é o primeiro da série a ser corajoso em contar a história de surgimento do Batman, algo louvável e arriscado. Mas saiu algo diferente, divertido e inovador. É uma das obras primas da carreira do Christian Bale e traz uma história com passagens que atraem a curiosidade: a morte dos pais de Wayne, seu refugio, retorno, uma proposta de surgimento do Batman até sua briga com primeiro inimigo o Ra's al ghul . A grande falta do filme é o Michael Gough como Penny o mordomo do batman que nao retornou ao filme e ainda era vivo. A atuação do Michael Caine é muito seca para o carinhoso e compreensivo mordomo de Bruce Wayne dos filmes anteriores. Por fim o Batman Begins tenta reatar o laço da magoa criada pela obra de 1997 Batman e Robin com o publico, que entre nós, diga-se é divertida demais para um publico mais sério.
Esse Batman é talvez um dos mais bem humorados desde a obra original de 1966 na minha opinião. E o bom humor e os absurdos também tal como a obra de 1966. Com certeza temos muitas aventuras a mais para Robin que não são combater os inimigos. Começando pelo racha de motocicleta maluco, e a sobrinha do mordomo de Batman. A mulher Hera (Uma Thurman) é engraçada e o Schwarzenegger pagando o papel de bobo da corte como Homem Gelo, idem. Tudo isso é um tanto quanto diferente e inédito na saga Batman. Mas o filme choca por fazer essa transição radical das obras do Batman nos anos 90 onde tivemos duas grandes interpretações feitas pelo Val Kilmer e o Michael Keaton que dão o ar introspecção tão necessário para interpretar o Bruce Wayne. O Clooney quis foi se divertir evidentemente e O'Donell pegou sua experiência na obra anterior, incrivelmente está muito saltado na tela, o que deveria ser que do Batman. Eu não digo que a obra chegou a beirar o nivel de ridicularidade como temos em obras a la Sharknado mas o diretor pensou com certeza na criançada e se esqueceu o pulso firme, não trazendo o foco para o Bruce Wayne . Esse é o Bruce Wayne mais relax que acompanhei desde o filme de 1966, bem tipico do jeito George Clooney, que viria a ter sucesso em outros estilos de filme como 11 homens e um segredo. Mas aqui o ator pecou seriamente em não se adaptar ao papel de Bruce Wayne, deixando a obra com ar de sacanagem sem fim. Deveria ter feito um curso antes de atuar. Mas a obra tem um saudosismo bacana da época, e não merece ser ridicularizada como gostam de fazer os mais exigentes. A cena na prisão está incrível, os vilões estão demais. Digna primeira aparição da Batgirl na série de filmes do Batman, idem.
O Val Kilmer teve um dos grandes papeis da carreira dele que poderia ter se convertido em um dos personagens de maior sucesso dele, mas, o ator próprio falou que não casou com o personagem, não gostava da roupa, se desiludiu. Dos bastidores sua comunicação não estava muito boa inclusive com parceiros de filmagem. É uma pena porque Kilmer vinha de um bom momento com duas obras: Top Gun e Fogo contra Fogo. A interpretação dele é muito boa, o Eternamente é um belo filme antes da era Christian Bale. Bem os demais atores dispensam comentários: o Tommy Lee Jones foi incrível e jovial, de se dizer foi o primeiro filme a acompanhar na minha vida com ele, bem antes do MIB, tal como provavelmente a Nicole Kidman. E o Jim Carey estava entregando 110% nessa época com uma interpretação maestral do Charada e sua irreverência. Acho que a divulgação do Chris O'Donell foi mal feita, ele atuou bem na obra. Acredito que teria de ter sido mais bem falado no titulo do filme, na obra, o ator aparece no meio do filme mas entrega bastante. O'Donell não casou com o Kilmer, os atores não formam uma cola boa, o Kilmer como bom modelo não quis assumir o papel tiozão tal como o O'Donell não aceitou a cola de aprendiz. Os efeitos especiais estão razoáveis para bons, usando os recursos que ja se tinha nos anos 90 a vontage. O Kilmer era para ter feito mais filmes do Batman mas seu comentado conflito com as decisões do Joel Schumacher (que viria a fazer o criticado Batman e Robin de 1999) azedou essa maestral carreira que o Kilmer poderia ter tido nas sagas de desenho, o que acredito brilhou mais ainda as atuações anteriores do Michael Keaton. O filme de 1992 é bem pesado com uma atuação mais juvenil/adulta do que infantil, esse é o grande mérito do resgate do Eternamente. Ainda assim criou um choque na turma do Christian Bale muito provavelmente pela interpretação não tão dinâmica das brigas e lutas. O filme tem um bom humor legal e bacana também superando o drama e o tom azul que impera no Batman O Retorno. É um belo registro do Batman no cinema.
Essa interpretação do Michael Keaton na saga batman é única e incrível talvez só ele e Christian Bale tenham dado um traço tão particular para o homem morcego, a história toda é obra pintada, os pinguins robôs é muito cômico, a inconsolada Selina que vira a mulher gato o esquisito Pinguim descobrindo quem é. O Danny DeVito dá a voz a um Pinguim muito atípico dos quadrinhos, com uma história particular diferente mas é muito engraçado, valendo até morder peixe a la Smeagol, a Michelle Pfeiffer é muito simpática no seu personagem mulher gato e o Christoper Walken dá a obra a seu brilho no magnata Shereck se bem que não um dos meus atores favoritos mas faz sua parte mais ou menos no filme. Fica a impressão que a obra pegou a boa vibe do filme anterior com o Nicholson e o Keaton, só que agora o personagem Batman tem o peso de ser mais protagonista e o Keaton se sai bem melhor nessa obra do que no primeiro filme. Foi uma pena os desacertos do keaton com o diretor J. Schumacher do Eternamente pois teria feito um filme brilhante na sequência do Batman O Retorno, dando essa interpretação pacata e dramática para o Batman que dá.
Baita filme, da metade da obra até o fim temos cenas repletas de criatividade nos artefatos, nas brigas, do início até a metade temos um mistério sendo revelado aos poucos, a aclimatação do Nicholson, do Michael Keaton e os coadjuvantes. Está ok para um batman, talvez um dos mais tranquilos no papel. Acho que o grande foi o Jack Nicholson nesse filme, um personagem complicado de fazer mas essa versão do Jack Napier encaixou bem para ele, conseguiu se adaptar. Coringa não é um personagem muito fácil, se você quer fazer ele muito simples o bom Coringa histérico dá para fazer, mas puxar um algo a mais é bastante complicado. Uma boa obra que assistindo consegue encontrar o caminho, o tempo passa rápido. Com certeza superior a primeira obra de 1966 que é entediante em muitos momentos e cafona demais. A cena na obra do restaurante foi demais tal como o batavião e o batmóvel. Os efeitos estão muito bem para 1989. E diga-se um bom retorno de Batman aos cinemas.
É o filme mais cafona de super heroi que talvez tenha visto na minha vida. Obviamente que dá para dar uma risada com os trejeitos exagerados dados para o Batman e o Robin, a tirada dos líderes sendo reduzido a pó e tudo mais. Em alguns momentos me senti totalmente fora de um roteiro típico de Batman, conseguiram juntar os quatro principais inimigos do Batman (Coringa, Enigma/Charada, Mulher Gato e Pinguim) que só rolaram texto, obviamente, fantasiados. E o final do filme ficou muito datado para os anos 60 tirando a vibe do personagem da DC Comics, tirando um sarro do bloco dos países da época. Enfim, deu para perceber que a obra é mais satírica em cima de super heróis (Batman foi o brindado) do que sobre o personagem e seu parceiro. Tem gente que talvez de uma nota maior por gostar dos filmes de super heróis com atores antigos e cenários dessa época, mas achei entediante e foi difícil terminar de assistir a obra (porque são quase 120 min). E os efeitos especiais chega a ser ridiculo, as lutas idem, até para o padrão da época ja tínhamos coisas melhores. A história é colada a remendos e haja paciência para acompanhar tantas mudanças de direção no enredo. Além da atuação mediana dos atores. Mais humor e pouca mas pouca emoção e surpresa.
Um clássico do terror, algumas cenas nojentas ainda mais para quem é cristão. As cenas do crucifixo são as mais repugnantes, vômitos em toda a parte, enfim, é um filme cult classico dos anos 70. E apesar dos exageros é levado na esportiva pela propria igreja que vê uma propaganda positiva para a prática do exorcismo, pelo que parece das críticas na internet, com ressalvas. A foto da menina Regan possuida virou meme de susto nos tempos modernos (para quem sabe do que estou falando), foi um viral na internet. O terror não chega a ser apavorante, apesar do linguajar bem pesado na obra da garota possuída. Para os anos 70 foi bem ousado até.
Uma biografia interpretada pelo mestre Al Pacino, diga-se, últimos dos filmes desses "Al Pacino jovem" com um jeito bem mais improvisador e solto de atuar, que tanto apareceu em Poderoso Chefão. Esse registro do cinema marca a mancha que o tão exemplar sistema de polícia americana tem na sua história. Os dilemas de largar família, segurança e tudo. Com certeza é um exemplo o que esse policial passou, desde ser o menor escalão do departamento até receber como promoção honrosa o cargo após tudo. É uma bela história. Outros tempos. Bela biografia do senhor Franz Serpico.
Um pouco superior do que ao filme anterior, principalmente pelo cast de grandes talentos hoje mestres do cinema como Liam Neeson e Jim Carrey. Foi a obra que encerrou a série do Harry Callahan personagem do Clint Eastwood. A história é mais brincalhona, mas solta, sem repetir o sucesso das três primeiras obras que são as melhores. Mas ainda melhor que o Impacto Fulminante por dar mais espaço por um Callahan mais solto com os demais personagens, aquela tensão que havia entre os coadjuvantes e o Eastwood parece nessa obra sumir. O vilão não é lá essas coisas mas a obra tem um desfecho de boas cenas, principalmente a jogada do carrinho de brinquedo, a perseguição e tudo mais foi uma bela filmagem.
Esse é um dos menos entusiasmantes da atuação do Clint Eastwood, os atores de suporte me parecem não estavam em sinergia com o ator. Parece que estavam atirando um fogo pesado contra o Eastwood, poucas histórias paralelas interessantes na narrativa da história, o estupro, a irmã, tudo muito mal colado. A assassina é muito simples e sem muito sangue nos olhos, ao contrário da gangue revolucionária, a gangue de policiais e o garoto maniaco. Eastwood já nos seus 50 anos. Albert Popwell que deveria dar um brilho na história atuou muito pouco. Mas dá para assistir pela troca de bala. O vilão, o estuprador faz a melhor atuação, criando um bom momento para o personagem na história, na trama. Foi o que mais impressionou.
Outra epopeia do Clint Eastwood no seu personagem lendário Harry Callahan ("Dirty Harry"), a obra segue a sequência do segundo filme com foco em contar um pouco mais da sujeira de ser tira e conviver nesse meio. As cenas da bandidagem são as melhores, execuções nuas e frias. Violência sem censura e frescura. A execução do vilão todavia deixa a desejar, mas, o que comanda a obra inteira são as hipocrisias do alto escalão da polícia dos EUA. Quem sabe a obra conta a realidade. Filme com a primeira companheira do Dirty Harry, a certinha que paga o preço de ser. Agora desarmar uma gangue de fundamentalistas sem pudor em matar é a tarefa para o grande tira dos cinemas.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraJá havia visto na televisão tive a oportunidade de rever agora, não me lembrava. Baita filme, montou uma série de filmes de terror na década de 2010, criando toda uma saga, além de outras séries que pegaram embalo junto como Anabelle e a Freira. Sucesso da carreira de Vera Farmiga e Patrick Wilson. Com certeza achei os sustos bons, o clima da casa é legal também. Baseado em personagens reais, deixa a história mais horripilante (casal americano Warren). Gostei desse primeiro filme e da história.
Annabelle 3: De Volta Para Casa
2.8 680 Assista AgoraBelo terror, com pouco de verdade por causa dos Warren, cenas de arrepiar principalmente as moedas, a televisão mágica. Bons sustos. Talvez o melhor filme na minha opinião desde o primeiro da série Annabelle. Bem melhor que o segundo filme. A casa no escuro dá um arrepio.
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista AgoraBom filme, bem na proposta Annabelle: gritaria, sustos, e a personagem icônica boneca demônio. Fala das origens da boneca, as meninas fazem sua parte, sem grande diferença em relação a uma atuação mirim mediana do mercado cinematográfico moderno. Menção honrosa a participação do grande Anthony LaPlaglia, quem embarcou na brincadeira de terror.
Zathura: Uma Aventura Espacial
3.1 565 Assista AgoraUm filme especial e que espanta por ser dos anos 2000s e não dos anos 80/90 (muito especializado nessas produções). Zathura tenta resgatar o lado da imaginação infantil sem deixar isso muito claro para o público, meio ficando nas estrelinhas, sem muito falatório e com a maestria de fazer um filme de um ambiente só (a casa) o que gera sempre enredos complicados, mas riquíssimos quando o filme dá certo. Desde o início já dava para perceber a linha que a obra iria tomar no encerramento do filme mas o segredo desse filme é ter paciência e ir acompanhando a apresentação pouco a pouco dos fatos, digo isso pela personagem irmã o papel dela foi reinventado de forma muito inteligente surpreendendo até pelo desfecho que eu esperava dela na obra. Josh Hutcherson fez grandes papeis infanto-juvenis, não surpreende que fez outros filmes na mesma década foi um grande ator mirim dos anos 2000s. Participação também brindada pelo Tim Robbins, muito carismático, ator de Um Sonho de Liberdade tal como Dax Shepard e Jonah Bobo (o simpático menininho Danny). E aos incautos Zathura é um belo colega de trabalho de Jumanji. Soube fazer a tarefa muito bem, aliás diga-se, se cruzam em aspectos bem pontuais (lembrando que nesse outro filme citado quem leva nas costas a história é Robin Williams, um belo senhor-criança). Efeitos especiais, atores, tudo muito bem casado. Um grande filme do ano de 2005. Vendo hoje, mais velho e não criança (realmente não assisti esse filme na época), talvez não seja para todo o publico infantil mas com certeza faz uma tarefa bacana para o público em geral. Talvez faça o publico infantil querer voltar a jogar uns jogos de tabuleiro, largar aparelhos eletrônicos, e quem sabe ser criança a moda antiga. De novo parabéns aos atores mirins.
A Freira 2
2.6 424 Assista AgoraAs cenas de susto boas como o primeiro filme, arriscaria dizer que as do primeiro filme estão um pouco melhores mas esta no mesmo nível. Os assassinatos do demônio (A freira fantasma) estão bons. Mas os personagens paralelos estão fracos, a professora e a menina não cola nem cheira para a história, a freira Irene dá o seu jeito para levar a continuação do primeiro filme, agora sem o padre companheiro ficou muito em cima dessa personagem. Ficou um peso muito grande impedindo inovação, os sustos vão acontecendo mas o filme via amornando, a cena do bode para frente na igreja, transubstanciando, é uma piada. A diretora ficou chata depois que morre. Em dados momentos a freira se esgota porque deixaram o filme também nesse personagem secundário Maurice que pelo menos era engraçado no primeiro filme agora virou um coitado e mais nada. O encerramento do filme anterior deixou um ar de se esperar mais sobre esse segundo filme e não entregou tanto assim. Pelos sustos está valendo.
A Casa de Cera
3.1 2,1K Assista AgoraUm bom terror consegue captar a atenção do espectador. Mas tem alguns erros sérios de finalização da história, principalmente a cena do assassinato do rapaz e a namorada no camping, a história dá um salto, invés de um pulo, para outro ambiente. Parece erro de corte, falta de verba para gravar, má finalização. Outro ponto chato é o excesso do filme em bater em cena teen, quase meia hora, mas em contrapartida, eles compensam aumentando o tempo do filme. Achei desnecessário, a ambientação é ridícula, não funciona muito, enche mais o filme do que dá clima. Tem personagens que nem participam e não teriam feito falta como o terceiro filho da família do maniaco da cera Vincent. Temos a participação de Jared Padalecki (Sobrenatural) na obra, todavia sai de cena logo no início. Os demais atores vão bem, não vou citar o nome de cada um mas dão o seu jeito. Os efeitos da casa de cera estão muito bacanas, as lutas, e os assassinatos estão bons. O filme tem um balanço de altos e baixos, boas coisas e péssimas escolhas. Tem a nota que merece. Podia dar mais.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraBom terror, bom sustos. Uma fantasia em cima da freira, boas histórias paralelas rolando em cima do tema principal que é demônio. O castelo, o convento é grande e assustador realmente, acho o mais impressionante.
O Senhor das Moscas
3.7 271 Assista AgoraDivertido, infantil, uma história vivida pelos atores mirins da década de 90 baseado no livro de mesmo título. Tempo adequado 90 min. Bom ver a garotada a la tribal, já sentindo, porem, falta daquele improviso mirim que existiam nos atores de Smile, Tom Sawyer e cia que tinha nos anos 50. Mas a garotada não perdeu o jeito. O tema na ilha bem inusitado diga-se, mas a cena final diz tudo pelo filme: a barbárie que a natureza provoca no homem, seja a idade que for.
O Chamado 3
2.3 1,2K Assista AgoraA sequência da série o Chamado impressiona por quebrar com a linha dos dois filmes anteriores, baseados nos personagens Rachel e Aidan. Tenta se adaptar a década de 2010 que estava em outra vibe de filmes de terror. Fez algumas apelações interessantes como a ideia do arquivo digital, no lugar do VHS, o que achei interessante para quem tenta algo novo. Mas quebrou com o místico da série que é o bom VHS. A obra ficou um tanto com ar teen que não havia nos filmes anteriores, talvez quem sabe até para justificar essa característica que sempre rodava nos inicio dos filmes Chamado 1 e 2. De geral dá para tomar alguns sustos principalmente a cena na casa da garota e do padre. Não sendo um grande fã da série achei a qualidade boa. Ressalva alguns personagens que saem sem explicação sem grandes envolvimentos como Gabriel e outros entram de repente sem fazer uma história uma trama mais rica como o padre. Uma boa obra para assistir inclusive para quem não viu os dois primeiros filmes. Talvez por isso tenha decepcionado alguns fãs mais ávidos dos dois primeiros filmes pelo certo ar de desconexão com a história particular dos personagens Aidan e Rachel. É uma obra para preencher esse lado teen que não exploraram na época do primeiro filme, sendo agora interpretados pelo casal Julia e Holt.
O Chamado 2
3.0 759 Assista AgoraEstranhamente o primeiro que vi da série da primeira vez assusta um pouco mas acredito que o suspense do Chamado (2002) seja o melhor da série e esse um pouco inferior. Comparando com essa obra Chamado 2 (2005) segue a boa receita do primeiro filme esgotando tudo sobre o que faltou falar no primeiro filme. Pode ser visto até como uma continuação da história particular da família Rachel e Aidan. O garoto vira protagonista do filme atuando bem, enquanto que no outro era figurante e o personagem Noah (interpretado por Martin Henderson) atuava com um papel maior. Algumas diferenças marcam Chamado 2 para O chamado (2002). Com certeza criou a fama da personagem Samara.
O Chamado
3.4 1,5K Assista AgoraClássico do terror marcou presentou os anos 2000 com uma assustadora obra, se bem claro que é baseada no filme japonês Ringu)de 1998 o chamado deve ter metido pânico em muita em gente em 2002. Assistindo pela primeira vez agora em 2023 (mesmo com uma vasta propaganda na época nas locadoras da vida) achei bem engraçado a técnica de filmagem do VHS proibido: efeito de imagem, som, tudo isso é estudado pela psicologia. Souberam brincar bem com isso e montar uma história em cima. Diga-se: época que o VHS saia de jogada. Mas o terror pegou e teve sequência. É divertida Naomi Watts e Martin Henderson fizeram uma grande dupla. E o ator mirim David Dorfman tem sua menor participação na filme retornando nos sucessores com uma maior participação. Os efeitos especiais e as bizarrices estão variadas (brilham a obra). Os sustos são bem explorados e na hora certa.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraEis a sequência do diretor Christopher Nolan, aqui o grande ponto negativo do filme é comprimento da obra, entrando quase em 180 min, um tanto atipico para obras do mocinho de Gotthan City e que deixou bem cansado de assistir. Essa obra falha em muitos momentos recuperar aquele ar smart e calculista de Batman como vimos muito bem fazendo Val Kilmer e o Michael Keaton, a cena de Wayne na prisão achei totalmente dispensável e um tanto monótona tal qual enchendo enredo. É difícil de aguentar esse tom super humanístico e naturalista do Nolan a quase três filmes para cima do Batman depois de dois super filmes Christian Bale aparece nessa obra muito morno e não convence nas suas poucas falas como Bruce Wayne. Bale deu o jeito dele para levar mais o Batman na fala do que nas lutas (e Batman Begins que o diga). Apesar de fazer boas cenas nos dois filmes anteriores essa obra é a mais fraca das três que assisti em que o ator atuou ans cenas de luta. Em alguns momentos sentimos um desequilibrio dos vilãos, muita força em certos momentos e fraqueza total nos outros, uma percepção que ficou. Alfred novamente é a pior atuação que vejo desde a primeira obra de 1992, não curto essa interpretação do Michael Caine, saudades do senhorzinho Michael Gough. Nessa obra o ponto positivo que surpreende é a boa atuação dos coadjuvantes: Joseph Levitt atua de forma carismática e muito bem, Gary Oldman idem e Anne hathaway brilha com seu jeito especial de atuar mas diga-se,outro ponto ruim, apesar da boa atuação da atriz, alguem percebeu a mulher gato? Eu não. Foi ridículo a participação da personagem caricata na obra. O polêmico Batman o Retorno de 20 anos atrás do lançamento dessa obra teve uma otima interpretação engraçadissima dada pela Michelle Pfeiffer, talvez uma das mais lembradas.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraEssa repaginada moderna do Batman trouxe essa aproximação mais próximo do mundo real que alguns pediam a tempos no personagem do Batman, a obra já ganha uma boa nota pelo conjunto de frases de impacto muito interessantes, de Coringa, Duas Caras, Gordon, Bruce Wayne, Batman. E do Morgan Freeman que sempre dá um tom humanístico somente pela sua presença, até mesmo no momento de passar o hack de escuta de telefone para Batman (seu gadget para salvar pessoas) Freeman fica em um dilema ético. O que impacta quem assiste é essa pegada super humana na história do filme, invés de focar nos exageros dos vilões, os super gadgets ou os dilemas fortemente pessoais de Bruce Wayne, tipicos do estilo de uma obra batman. A obra é extensa em duração mas suavemente transita usa bem o tempo criando pequenas histórias. Realmente o Heath Ledger brincou e se soltou no Coringa, muito tranquilo deu uma luz diferente para esse personagem e foi uma pena não ter havido a possibilidade de uma segunda participação. Sua atuação é natural e diferente, Christian Bale faz sua participação obviamente mais figurante do que em uma boa atuação típica acho que o Batman Begins ainda se enriquece muito mais do seu estilo do que essa obra. Todos os demais atores fizeram sua parte, em destaque o ótimo papel coadjuvante do Gary Oldman e elogios ao Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhal. A obra não deixa a desejar em cenas de ação mas claramente para os mais aficionados falta a mansão, o bat avião, Robin, e etc.
Batman Begins
4.0 1,4K Assista AgoraDe novo embarcamos em uma ótima introspecção com Batman, coisa que não acontecia francamente desde o Batman O Retorno 1992, essa obra é liderada pelo famoso Christopher Nolan, um diretor muito mais experiência com trama e técnicas de efeitos especiais do jeito atual de se fazer filme. Essa ressuscitada liderada pelo Christian Bale ajudou a não naufragar a saga Batman principalmente nessas águas dos anos 2000 turbulentas. O Bale depois de Psicopata Americano criou uma marca sua no cinema e sua passagem no Batman talvez tenha emprestado algumas loucuras para Bruce Wayne, coisa que o calmo Michael Keaton ou decidido Val Kilmer não dariam ao personagem. Mas com certeza o Bale ajudou a recuperar a surpresa que tinha nos filmes coisa que o Clooney estragou bastante na sua participação, que reitero: estava mais de curioso atuando na obra do que realmente respeitando o legado do Bruce Wayne. Bem a surpresa fica pela participação do Liam Neeson, um experiente ator de dramas e filmes mais sérios, emprestou um pouco da sua expertise de atuação para nos brindar com um vilão não tão conhecido dos menos ligados: Ra's al ghul é uma surpresa, um tanto quanto inesperado até para quem não está acostumado a ver um Duas Caras surgindo ou a Hera dos filmes anteriores. Mas o Neeson fez o que pode, realmente o forte dele não é animação, mas atuou bem e contou com um bom enredo dirigido pelo Nolan. São poucas coisas para falar mal dessa obra, os efeitos especiais estão de parabéns, conseguiram colocar em cima do Cillian Murphy um tanto de respeito e psicopatia com seu personagem espantalho, um pacato ator conhecido por papeis mais leves na minha opinião. Enfim, o filme é o primeiro da série a ser corajoso em contar a história de surgimento do Batman, algo louvável e arriscado. Mas saiu algo diferente, divertido e inovador. É uma das obras primas da carreira do Christian Bale e traz uma história com passagens que atraem a curiosidade: a morte dos pais de Wayne, seu refugio, retorno, uma proposta de surgimento do Batman até sua briga com primeiro inimigo o Ra's al ghul . A grande falta do filme é o Michael Gough como Penny o mordomo do batman que nao retornou ao filme e ainda era vivo. A atuação do Michael Caine é muito seca para o carinhoso e compreensivo mordomo de Bruce Wayne dos filmes anteriores. Por fim o Batman Begins tenta reatar o laço da magoa criada pela obra de 1997 Batman e Robin com o publico, que entre nós, diga-se é divertida demais para um publico mais sério.
Batman & Robin
2.3 993 Assista AgoraEsse Batman é talvez um dos mais bem humorados desde a obra original de 1966 na minha opinião. E o bom humor e os absurdos também tal como a obra de 1966. Com certeza temos muitas aventuras a mais para Robin que não são combater os inimigos. Começando pelo racha de motocicleta maluco, e a sobrinha do mordomo de Batman. A mulher Hera (Uma Thurman) é engraçada e o Schwarzenegger pagando o papel de bobo da corte como Homem Gelo, idem. Tudo isso é um tanto quanto diferente e inédito na saga Batman. Mas o filme choca por fazer essa transição radical das obras do Batman nos anos 90 onde tivemos duas grandes interpretações feitas pelo Val Kilmer e o Michael Keaton que dão o ar introspecção tão necessário para interpretar o Bruce Wayne. O Clooney quis foi se divertir evidentemente e O'Donell pegou sua experiência na obra anterior, incrivelmente está muito saltado na tela, o que deveria ser que do Batman. Eu não digo que a obra chegou a beirar o nivel de ridicularidade como temos em obras a la Sharknado mas o diretor pensou com certeza na criançada e se esqueceu o pulso firme, não trazendo o foco para o Bruce Wayne . Esse é o Bruce Wayne mais relax que acompanhei desde o filme de 1966, bem tipico do jeito George Clooney, que viria a ter sucesso em outros estilos de filme como 11 homens e um segredo. Mas aqui o ator pecou seriamente em não se adaptar ao papel de Bruce Wayne, deixando a obra com ar de sacanagem sem fim. Deveria ter feito um curso antes de atuar. Mas a obra tem um saudosismo bacana da época, e não merece ser ridicularizada como gostam de fazer os mais exigentes. A cena na prisão está incrível, os vilões estão demais. Digna primeira aparição da Batgirl na série de filmes do Batman, idem.
Batman Eternamente
2.6 721 Assista AgoraO Val Kilmer teve um dos grandes papeis da carreira dele que poderia ter se convertido em um dos personagens de maior sucesso dele, mas, o ator próprio falou que não casou com o personagem, não gostava da roupa, se desiludiu. Dos bastidores sua comunicação não estava muito boa inclusive com parceiros de filmagem. É uma pena porque Kilmer vinha de um bom momento com duas obras: Top Gun e Fogo contra Fogo. A interpretação dele é muito boa, o Eternamente é um belo filme antes da era Christian Bale. Bem os demais atores dispensam comentários: o Tommy Lee Jones foi incrível e jovial, de se dizer foi o primeiro filme a acompanhar na minha vida com ele, bem antes do MIB, tal como provavelmente a Nicole Kidman. E o Jim Carey estava entregando 110% nessa época com uma interpretação maestral do Charada e sua irreverência. Acho que a divulgação do Chris O'Donell foi mal feita, ele atuou bem na obra. Acredito que teria de ter sido mais bem falado no titulo do filme, na obra, o ator aparece no meio do filme mas entrega bastante. O'Donell não casou com o Kilmer, os atores não formam uma cola boa, o Kilmer como bom modelo não quis assumir o papel tiozão tal como o O'Donell não aceitou a cola de aprendiz. Os efeitos especiais estão razoáveis para bons, usando os recursos que ja se tinha nos anos 90 a vontage. O Kilmer era para ter feito mais filmes do Batman mas seu comentado conflito com as decisões do Joel Schumacher (que viria a fazer o criticado Batman e Robin de 1999) azedou essa maestral carreira que o Kilmer poderia ter tido nas sagas de desenho, o que acredito brilhou mais ainda as atuações anteriores do Michael Keaton. O filme de 1992 é bem pesado com uma atuação mais juvenil/adulta do que infantil, esse é o grande mérito do resgate do Eternamente. Ainda assim criou um choque na turma do Christian Bale muito provavelmente pela interpretação não tão dinâmica das brigas e lutas. O filme tem um bom humor legal e bacana também superando o drama e o tom azul que impera no Batman O Retorno. É um belo registro do Batman no cinema.
Batman: O Retorno
3.4 852 Assista AgoraEssa interpretação do Michael Keaton na saga batman é única e incrível talvez só ele e Christian Bale tenham dado um traço tão particular para o homem morcego, a história toda é obra pintada, os pinguins robôs é muito cômico, a inconsolada Selina que vira a mulher gato o esquisito Pinguim descobrindo quem é. O Danny DeVito dá a voz a um Pinguim muito atípico dos quadrinhos, com uma história particular diferente mas é muito engraçado, valendo até morder peixe a la Smeagol, a Michelle Pfeiffer é muito simpática no seu personagem mulher gato e o Christoper Walken dá a obra a seu brilho no magnata Shereck se bem que não um dos meus atores favoritos mas faz sua parte mais ou menos no filme. Fica a impressão que a obra pegou a boa vibe do filme anterior com o Nicholson e o Keaton, só que agora o personagem Batman tem o peso de ser mais protagonista e o Keaton se sai bem melhor nessa obra do que no primeiro filme. Foi uma pena os desacertos do keaton com o diretor J. Schumacher do Eternamente pois teria feito um filme brilhante na sequência do Batman O Retorno, dando essa interpretação pacata e dramática para o Batman que dá.
Batman
3.5 831 Assista AgoraBaita filme, da metade da obra até o fim temos cenas repletas de criatividade nos artefatos, nas brigas, do início até a metade temos um mistério sendo revelado aos poucos, a aclimatação do Nicholson, do Michael Keaton e os coadjuvantes. Está ok para um batman, talvez um dos mais tranquilos no papel. Acho que o grande foi o Jack Nicholson nesse filme, um personagem complicado de fazer mas essa versão do Jack Napier encaixou bem para ele, conseguiu se adaptar. Coringa não é um personagem muito fácil, se você quer fazer ele muito simples o bom Coringa histérico dá para fazer, mas puxar um algo a mais é bastante complicado. Uma boa obra que assistindo consegue encontrar o caminho, o tempo passa rápido. Com certeza superior a primeira obra de 1966 que é entediante em muitos momentos e cafona demais. A cena na obra do restaurante foi demais tal como o batavião e o batmóvel. Os efeitos estão muito bem para 1989. E diga-se um bom retorno de Batman aos cinemas.
Batman, o Homem-Morcego
3.4 103 Assista AgoraÉ o filme mais cafona de super heroi que talvez tenha visto na minha vida. Obviamente que dá para dar uma risada com os trejeitos exagerados dados para o Batman e o Robin, a tirada dos líderes sendo reduzido a pó e tudo mais. Em alguns momentos me senti totalmente fora de um roteiro típico de Batman, conseguiram juntar os quatro principais inimigos do Batman (Coringa, Enigma/Charada, Mulher Gato e Pinguim) que só rolaram texto, obviamente, fantasiados. E o final do filme ficou muito datado para os anos 60 tirando a vibe do personagem da DC Comics, tirando um sarro do bloco dos países da época. Enfim, deu para perceber que a obra é mais satírica em cima de super heróis (Batman foi o brindado) do que sobre o personagem e seu parceiro. Tem gente que talvez de uma nota maior por gostar dos filmes de super heróis com atores antigos e cenários dessa época, mas achei entediante e foi difícil terminar de assistir a obra (porque são quase 120 min). E os efeitos especiais chega a ser ridiculo, as lutas idem, até para o padrão da época ja tínhamos coisas melhores. A história é colada a remendos e haja paciência para acompanhar tantas mudanças de direção no enredo. Além da atuação mediana dos atores. Mais humor e pouca mas pouca emoção e surpresa.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraUm clássico do terror, algumas cenas nojentas ainda mais para quem é cristão. As cenas do crucifixo são as mais repugnantes, vômitos em toda a parte, enfim, é um filme cult classico dos anos 70. E apesar dos exageros é levado na esportiva pela propria igreja que vê uma propaganda positiva para a prática do exorcismo, pelo que parece das críticas na internet, com ressalvas. A foto da menina Regan possuida virou meme de susto nos tempos modernos (para quem sabe do que estou falando), foi um viral na internet. O terror não chega a ser apavorante, apesar do linguajar bem pesado na obra da garota possuída. Para os anos 70 foi bem ousado até.
Os padres pagam o pato no fim, que coisa!
Serpico
4.1 276 Assista AgoraUma biografia interpretada pelo mestre Al Pacino, diga-se, últimos dos filmes desses "Al Pacino jovem" com um jeito bem mais improvisador e solto de atuar, que tanto apareceu em Poderoso Chefão. Esse registro do cinema marca a mancha que o tão exemplar sistema de polícia americana tem na sua história. Os dilemas de largar família, segurança e tudo. Com certeza é um exemplo o que esse policial passou, desde ser o menor escalão do departamento até receber como promoção honrosa o cargo após tudo. É uma bela história. Outros tempos. Bela biografia do senhor Franz Serpico.
Dirty Harry na Lista Negra
3.5 157 Assista AgoraUm pouco superior do que ao filme anterior, principalmente pelo cast de grandes talentos hoje mestres do cinema como Liam Neeson e Jim Carrey. Foi a obra que encerrou a série do Harry Callahan personagem do Clint Eastwood. A história é mais brincalhona, mas solta, sem repetir o sucesso das três primeiras obras que são as melhores. Mas ainda melhor que o Impacto Fulminante por dar mais espaço por um Callahan mais solto com os demais personagens, aquela tensão que havia entre os coadjuvantes e o Eastwood parece nessa obra sumir. O vilão não é lá essas coisas mas a obra tem um desfecho de boas cenas, principalmente a jogada do carrinho de brinquedo, a perseguição e tudo mais foi uma bela filmagem.
Impacto Fulminante
3.7 112 Assista AgoraEsse é um dos menos entusiasmantes da atuação do Clint Eastwood, os atores de suporte me parecem não estavam em sinergia com o ator. Parece que estavam atirando um fogo pesado contra o Eastwood, poucas histórias paralelas interessantes na narrativa da história, o estupro, a irmã, tudo muito mal colado. A assassina é muito simples e sem muito sangue nos olhos, ao contrário da gangue revolucionária, a gangue de policiais e o garoto maniaco. Eastwood já nos seus 50 anos. Albert Popwell que deveria dar um brilho na história atuou muito pouco. Mas dá para assistir pela troca de bala. O vilão, o estuprador faz a melhor atuação, criando um bom momento para o personagem na história, na trama. Foi o que mais impressionou.
Sem Medo da Morte
3.6 84 Assista AgoraOutra epopeia do Clint Eastwood no seu personagem lendário Harry Callahan ("Dirty Harry"), a obra segue a sequência do segundo filme com foco em contar um pouco mais da sujeira de ser tira e conviver nesse meio. As cenas da bandidagem são as melhores, execuções nuas e frias. Violência sem censura e frescura. A execução do vilão todavia deixa a desejar, mas, o que comanda a obra inteira são as hipocrisias do alto escalão da polícia dos EUA. Quem sabe a obra conta a realidade. Filme com a primeira companheira do Dirty Harry, a certinha que paga o preço de ser. Agora desarmar uma gangue de fundamentalistas sem pudor em matar é a tarefa para o grande tira dos cinemas.