Sobode Chiqueño registra em um gravador de fita cassete a memória dos Ayoreo no Chaco paraguaio. Em uma abordagem dialógica, ele busca compreender o passado e o presente do processo de evangelização de seu povo, ao mesmo tempo em que anseia recuperar, sem esconder o sentimento de repulsa em relação à violência branca, os vestígios de um paraíso perdido. As imagens de Ullón, dedicadas especialmente aos rostos de quem fala numa série de conversas organizadas pelo personagem, abrem outras expressividades a um precioso acervo de palavras.