Durante 50 anos, aproximadamente, Dona Santa rezou as pessoas da localidade onde morava. Sua religiosidade era simples. Se fosse indígena, seria a pajé de sua tribo, ou em remotos tempos uma sacerdotisa de um templo grego, de uma aldeia céltica. Aqui no Século 20, na cidade, no morro da periferia, foi uma rezadeira como tantas outras espalhadas por esse imenso país, anciã mítica que guarda mistérios e devota sua vida aos outros.