Giorgos Arvanitis é um produtor, roteirista e diretor de fotografia grego.

Nasceu na aldeia de Dilofo, Grécia. Inicialmente eletricista no setor de construção, começou a trabalhar com filmes aos 20 anos de idade, avançando de segundo assistente de câmera até diretor de fotografia.

Arvanitis é uma figura muito importante na indústria do cinema grego, tendo trabalhado em muitos filmes produzidos pela Finos Film. Em 1968, ele trabalhou com Theo Angelopoulos no seu primeiro curta. Desde então, cuidou da fotografia de todos os filmes de Angelopoulos até o premiado “A Eternidade e um Dia”.

Durante sua carreira, já trabalhou com alguns dos maiores diretores gregos como Dinos Katsouridis, Pantelis Voulgaris, Michael Cacoyannis (“Ifigênia”, 1977) e Jules Dassin (“Cri de Femmes”, 1978). Em 1989 mudou-se para a França com sua esposa e três filhos à procura de melhores perspectivas, num momento em que o cinema grego estava em declínio. No mesmo ano, recebeu o Osella de melhor fotografia no Festival de Cinema Internacional de Veneza por “Austrália”, filme dirigido por Jean-Jacques Adrien. Desde então, continou a firmar parcerias artísticas com grandes nomes como Volker Schlöndorff (“Homo Faber”, 1991), Jean-Pierre e Luc Dardenne, Marco Bellochio (“Il Sogno Della Farfalla”, pelo qual recebeu o prêmio de melhor fotografia no Festival de Gramado em 1994), Goran Paskaljevic, Marco Ferreri, Bruno Podalydès, Agnieszka Holland, Amos Gitai, Nikos Panayiotopoulos e Catherine Breillat.

Ele é membro da Association Française des Directeurs de la Photographie Cinématographique.