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Inhana

Nomes Alternativos: Ana Eufrosina da Silva

4Número de Fãs

Nascimento: 28 de Março de 1923 (58 years)

Falecimento: 11 de Junho de 1981

Araras, São Paulo - Brasil

Inhana (Ana Eufrosina da Silva Santos, da dupla Cascatinha & Inhana), de voz clara e cristalina, começou como solista em um conjunto formado com seus irmãos no final dos anos 30, o cantor Cascatinha (Francisco dos Santos, já havia deixado a cidade de Marília, no interior de São Paulo, para seguir com um circo que se apresentou na cidade para se apresentar junto a ela). Aos 18 anos ele já cantava, tocava violão e bateria. E foi se apresentando no Circo com o qual fugiu (o Nova York) ao lado do artista Chopp que veio a conhecer Ana Eufrosina. Inhana rompeu um noivado de mais de um ano e seguiu com Cascatinha. Lógico que foi “contra a vontade dos pais, já que Artista de Circo, no conceito deles, "tinha um amor em cada praça". E, do namoro para o casamento (em 25/09/1941), passaram-se apenas 5 meses. A dupla tornou-se relativamente conhecida em um curto espaço de tempo, transformando-se, em 1941, após o casamento de Francisco com Ana, no Trio Esmeralda.

O trio viajou para o Rio de Janeiro e foi premiado nos programas César Ladeira (Rádio Mayrink Veiga) e Manuel Barcelos (Rádio Nacional). Em 1942, Chopp deixou o grupo; Cascatinha e Inhana ingressaram então no Circo Estrela D’Alva, com o qual fizeram excursão pelo interior dos estados do Rio e de São Paulo. Fizeram shows em circos, em diversas cidades, e se apresentaram em programas de rádio. De volta à São Paulo passaram a atuar no Circo Imperial, onde permaneceram por cinco anos.

Em 1947 cantaram pela primeira vez em rádio como dupla, na Bauru Rádio Clube. Em 1950 Cascatinha e Inhana foram contratados pela Rádio Record, onde ficaram por doze anos. Gravaram o primeiro disco em 1951 na gravadora Todamérica, registrando as músicas "La Paloma" (Iradier - Pedro Almeida) e "Fronteiriça" (José Fortuna). Em 1952 a dupla gravou os dois maiores sucessos de sua carreira, as guarânias "Meu primeiro amor (Lejania)" (H. Gimenez - versão: José Fortuna - Pinheirinho Jr.) e "Índia" (J. A. Flores - M. O. Guerrero - versão: José Fortuna), está última, uma guarânia que vendeu 300 mil cópias em seu primeiro ano de lançamento e até a segunda metade dos anos 1990 vendeu mais de três milhões de discos. "Índia" mereceu ainda diversas gravações ao longo do tempo como as de Dilermano Reis ao violão, Carlos Lombardi, Trio Cristas e Valdir Calmon e sua orquestra. Em 1973 Gal Costa regravou "Índia", que deu nome a seu LP daquele ano e que obteve grande sucesso, valorizando ainda mais a dupla. Cascatinha e Inhana receberam em 1951 e 1953 o Prêmio Roquette Pinto. .

Sobre a voz de Inhana, o violeiro e cantador mineiro Téo Azevedo disse à jornalista e pesquisadora Rosa Nepomuceno, no livro Música Caipira da Roça ao Rodeio (São Paulo: Editora 34, 1999, Pág. 147): “Sua afinação era impressionante”. Os dois cantavam em terça, como as duplas caipiras, mas a imprensa especializada destacava, na época, a facilidade com que Inhana “passa pelas notas agudas” e a “segunda voz” Cascatinha e chamou-os de “Os sabiás do sertão”.

Em 1980, em entrevista ao apresentador Moraes Sarmento, no programa Viola Minha Viola, da TV Cultura, o cantor dá sua versão: ainda criança, quando residia na cidade de Garça (SP), recebeu o apelido por gostar de tomar banho em uma pequena cascata local.

Para o nome da companheira, também deu a versão, confirmada por ela no mesmo programa de televisão: para reforçar a imagem de dupla sertaneja, ele deu-lhe o nome Inhana, uma corruptela de sinhá (senhora) Ana, denominação muito comum dada pelos escravos às patroas.
Os últimos discos gravados pela dupla, antes da morte de Inhana, em 1981, foram: Dueto de amor (1970), Olhos tristonhos (1972), Mensagem de artista (1976) – na oitava faixa deste disco, está a canção Eu quero apenas, de Roberto e Erasmo Carlos) – Dois Corações (1977), Casinha pequenina (1977),Cascatinha e Inhana, Edição limitada (1978), Cascatinha e Inhana (1979).

Cônjuge: Cascatinha

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