A Netflix adquiriu os direitos globais de “Stateless”, série de drama sobre refugiados co-criada por Cate Blanchett, que se concentrará nas políticas de controle de fronteiras e nos direitos dos imigrantes. A série estreará em Berlim esta semana.
A emissora australiana ABC, que encomendou “Stateless”, transmitirá a série em 1º de março. A série chegará à Netflix globalmente no final do ano.
“Stateless” está em desenvolvimento há sete anos, por Blanchett, que também atua como embaixadora do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados. Blanchett, juntamente com os co-criadores da série Tony Ayres e Elise McCredie, concebeu a série em 2013.
De acordo com a NBC Universal, “Stateless” se concentrará em quatro estranhos: Uma aeromoça (Yvonne Strahovski) foge de um culto suburbano, um refugiado afegão (Fayssal Bazzi) correndo em direção a uma nova vida com sua esposa e dois filhos, um jovem pai de três filhos (Jai Courtney) que está lutando para sobreviver e um burocrata ambicioso (Asher Keddie), que está preso entre suas ambições profissionais e um crescente escândalo nacional.
Os quatro personagens colidem em um centro de detenção de imigração no meio do deserto australiano e a situação logo os leva à beira da sanidade. Inspirada em fatos reais, a série entrelaça histórias pessoais emocionantes e devastadoras, contadas sob seus diferentes pontos de vista, para retratar um sistema que luta contra as contradições irreconciliáveis da proteção de fronteiras.
Blanchett discutiu recentemente a série em uma entrevista ao Deadline e observou que a televisão serviu como o meio perfeito para a série, porque permite tempo suficiente para detalhar seus diversos personagens.
“Quanto mais tempo você gasta com os personagens e com os conjuntos de circunstâncias, mais você se conecta a eles de uma maneira muito diferente e, originalmente, a série tem quatro personagens, seriam quatro partes, precisávamos de duração e a história era grande demais" disse Blanchett ao Deadline.
"Também há algo em alcançar as pessoas em suas casas com a história", disse Blanchett. "Não se tratava de 'Oh, eu quero fazer uma produção de televisão', era mais uma forma correta de contar a história."
Imagem: StudioCanal/Divulgação
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