Walter Moreira Salles Júnior, renomado cineasta brasileiro e herdeiro de uma das maiores fortunas do país, sofreu uma significativa redução em seu patrimônio ao longo de 2024. De acordo com o ranking de bilionários da revista Forbes, sua fortuna diminuiu de US$ 5,3 bilhões em 2024 para US$ 4,5 bilhões em 2025, uma perda de aproximadamente US$ 800 milhões, equivalentes a cerca de R$ 4,5 bilhões na cotação atual.
A Forbes não especifica as razões exatas para essa diminuição no patrimônio de Salles Júnior. Entretanto, é possível que a desvalorização do real tenha desempenhado um papel importante nessa redução, uma vez que grande parte dos ativos do cineasta está denominada na moeda brasileira e com a atual economia atingindo os piores resultados em anos no Brasil, Walter Salles é mais uma vítima do governo do amor.
Walter Salles Júnior não apenas construiu uma carreira de sucesso no cinema, mas também é herdeiro de um império financeiro estabelecido por seu pai, Walter Moreira Salles. O patriarca da família expandiu significativamente os negócios herdados, incluindo um império bancário e a Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM), que detém o controle do mercado mundial de nióbio. Além disso, Walter Salles pai ocupou o cargo de embaixador nos Estados Unidos, posição que lhe permitiu estabelecer contatos estratégicos e fortalecer os negócios da família.
Apesar da notável carreira cinematográfica de Salles Júnior, incluindo a direção de filmes aclamados como "Central do Brasil" e "Diários de Motocicleta", é evidente que a principal fonte de sua fortuna provém dos negócios bancários e de mineração da família. As receitas geradas por suas produções cinematográficas são modestas em comparação com os rendimentos provenientes dessas atividades empresariais, e como todo empresário brasileiro, enfrenta no momento um dos piores momentos da economia.