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18Número de Fãs

- Brasil

Plebe Rude é uma banda brasileira de punk music, formada em Brasília. Atualmente conta com Philippe Seabra, nas vozes e na guitarra, Clemente Nascimento, dos Inocentes, também nas Vozes e na Guitarra, André X, no baixo e nos vocais, e Marcelo Capucci na bateria.
Seus temas apontam para as incertezas políticas do país desde os estertores da ditadura até a atualidade e para o comportamento do ser humano em meio às dificuldades da vida. A Plebe surgiu da Turma da Colina numa época em que a polícia invadia a universidade para bater em estudantes e professores, em que a censura proibia canções e vetava sua execução pública. Isso na área da música popular, sem contar a perseguição ao teatro e à imprensa.
Sem fazer concessões, a Plebe Rude vendeu 500 mil cópias de seus seis discos, tocou no rádio e se apresentou na televisão. Em 2011 lançou o primeiro DVD "Rachando Concreto: Ao Vivo em Brasília" com um resumo da carreira bem sucedida, lançado também em CD. No mesmo ano, o álbum concorreu ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro.

Banda formada nos anos 80 por Philippe Seabra, Gutje, André X e Jander Bilaphra. Phillipe Seabra nasceu em Washington DC, EUA e em Brasília criou a Plebe Rude, que juntamente com outras bandas da cidade, fizeram grande sucesso no cenário do rock brasileiro dos anos 80. Vivendo atualmente entre NY e Brasília, o músico tem uma banda chamada Daybreak Gentleman e continua seus trabalhos com a Plebe Rude.
Em Brasília, fizeram parte da turma da Colina, integrada por outras bandas como Aborto Elétrico (que posteriormente deu origem Capital Inicial e Legião Urbana), Blitx 64, Metralhas e outras. O estilo da banda, repleto de críticas sociais e políticas, reflete toda a cultura da época, porém com uma preocupação maior nas composições e elaboração dos arranjos e melodias. Por estes fatores, é considerado uma mistura do rock com a influência inglesa e sua invasão oitentista do new wave.
Plebe Rude era umas das mais famosas bandas de Brasília, uma marco importante foi quando. A Plebe Rude e a Legião Urbana fizeram um show num festival de rock em Patos de Minas em 5 de Setembro de 1982, primeiro show da recém formada Legião Urbana, abrindo para a Plebe Rude. Após as apresentações, acabaram sendo presos por causa de suas letras, Plebe Rude por uma música chamada "Voto em Branco" e Legião Urbana pela "Música Urbana 2", mas todos acabaram soltos após a polícia local ser informada por eles mesmos que eram de Brasília, temendo que fossem filhos de políticos.
Plebe Rude chamava muita atenção por onde passava. Tocaram em todas as danceterias importantes do eixo Rio-São Paulo e ainda no legendário Circo Voador. E numa destas apresentações no Circo Voador conheceram Herbert Viana, que haviam “homenageado” na música “Minha Renda”. No principio, o encontro entre os plebeus e o paralama foi tenso, mas logo Herbert sacou todo o inteligente sarcasmo da Plebe Rude e a partir daquele momento tornou-se um dos que mais ajudaram a Plebe a estourar nacionalmente.

Em 2003, Gutje e Jander Bilaphra deixam a banda. Plebe Rude volta na forma definitiva com Clemente, que também integra a banda Inocentes, e Txotxa, que já havia integrado a banda Maskavo Roots. Marca a banda mais madura e que é ainda umas das grandes banda do rock nacional. Em 2006, com esta nova formação, lançaram o álbum independente intitulado R ao contrário, lançado pela revista OutraCoisa do Lobão. Com destaque para as músicas "O que se Faz", "R ao Contrario" e "Vote em Branco", música que inclusive foi tocada pela banda no show de Patos de Minas em 1982 junto a Legião Urbana.
Em 2009, a banda gravou de forma independente o CD e DVD Rachando Concreto - 30 Anos Ao Vivo, que concorreu ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro. Em 2010, a banda assina com a gravadora Coqueiro Verde e confirma o lançamento do projeto no primeiro semestre de 2011. Ainda em 2010, a faixa "The Wake", versão em inglês de "A Ida", é destaque na trilha sonora do filme "Federal", com Selton Mello, Michael Madsen e Carlos Alberto Riccelli no elenco e direção de Erik de Castro.

Em 2011, após o lançamento do DVD Rachando Concreto, o baterista Txotxa, deixou a banda para ir tocar no Natiruts. Em seu lugar, entrou Marcelo Capucci.
Ainda em 2011, o álbum de estreia da Plebe Rude (O Concerto Já Rachou, de 1986) é relançado dentro do box-set do documentário Rock Brasília juntamente com os álbuns de estreia do Capital Inicial e da Legião Urbana.
Já em 2012, a Plebe Rude continuou a fazer shows da turnê do DVD e no segundo semestre do ano começou a gravar material para um novo álbum de inéditas. Ao mesmo tempo, em conjunto com a produtora Pietá Filmes, a banda iniciou a produção do Plebe Ignara, que tentou ser financiado através da mobilização virtual dos fãs da banda mas não obteve êxito na empreitada. Além disso, a banda revelou a intenção de gravar um novo DVD ao lado da Orquestra Sinfônica de Brasília e um álbum infantil chamado "Punkinho", que seria um álbum infantil tocado no estilo Punk.
Desfalcada temporariamente em virtude da ida de André X para os Estados Unidos, para fazer um mestrado em meados do mesmo ano, a Plebe contou com o baixista Fred Ribeiro.
Em março de 2014, a banda finalizou seu sexto álbum de estúdio, intitulado Nação Daltônica, lançado em novembro pelo selo Substancial Music, além de abrir os shows da banda americana Guns 'n' Roses em Brasília e em São Paulo.
A banda pretende ainda esse ano finalizar o documentário Plebe Ignara, em parceria com a Pietá Filmes.
Formação
Philippe Seabra - guitarra e voz (1981-1994) (1999-atualmente)
Clemente - guitarra e voz (2004-atualmente)
André X - baixo e vocais (1981-1994) (1999-atualmente)
Marcelo Capucci - bateria (2011-atualmente)
Fred Ribeiro - baixo (2012-2014))
Marcio Romano - bateria (1993-1994)
Kadu Menezes - bateria (1993-1994)
Fernando Magalhães - guitarra (1993-1994)

Álbuns
1985 - O Concreto Já Rachou (EMI)
1987 - Nunca Fomos Tão Brasileiros (EMI)
1988 - Plebe Rude (EMI)
1993 - Mais Raiva Do Que Medo (Natasha Records/Sony Music)
1997 - Portofólio (EMI) - caixa
2000 - Enquanto a Trégua Não Vem
2006 - R ao Contrário (Independente/OutraCoisa)
2011 - Rachando Concreto: Ao Vivo em Brasília (Coqueiro Verde)
2014 - Nação Daltônica (Substancial Music)

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