Apoiada no cotidiano de uma foto-jornalista conhecida, Helke Sander concebeu com a personagem ficcional de Edda Chiemnyjewski um retrato geracional no ponto alto do movimento feminista. Edda é foto-jornalista autônoma e mãe solteira. O dinheiro falta em todos os aspectos, enquanto clientes e filho fazem exigências múltiplas. Paralelamente aos deveres, Edda procura conservar sua vida particular e busca ao menos um pouco de realização pessoal no trabalho. Assim, ela organiza com um grupo de mulheres um projeto fotográfico sobre a cidade de Berlim. Os movimentos de câmera ao longo do muro e os trens urbanos da Berlim ocidental também fazem do filme em preto e branco, com ares de documentário, um retrato poético da cidade nos anos setenta.