Nesta temporada, a série estava perfeita em relação ao ritmo, superando qualquer temporada anterior. Uma das coisas que me incomodou nas primeiras temporadas, principalmente na segunda, foram os subplots que, mesmo sendo interessantes, acabavam sendo cansativos porque desfocavam a série e passavam uma sensação de perda de solidez do roteiro. A quarta temporada volta a focar no que interessa e se desenvolve de forma mais centrada e eficiente. E o mais interessante é que este excelente resultado vem do fato de que a série está mais contida, desenvolvendo-se mais lentamente do que em qualquer temporada anterior.
Quanto às atuações, Vera Farmiga e Freddie Highmore continuam excelentes. Nestor Carbonell (Alex Romero) esteve sempre ótimo, mas finalmente o personagem se desenvolveu o suficiente para que o ator pudesse mostrar todo seu talento. Pena não ter acontecido o mesmo com o personagem de Max Thieriot (Dylan), que ainda parece um pouco solto na trama.
Indispensável dizer que é, até então, a temporada mais intensa e que causa mais impacto e mais desconforto em quem está assistindo.
Ao longo das primeiras três temporadas, foram várias as vezes que a série passou de um ritmo intenso a um ritmo mais arrastado, principalmente devido aos subplots (a segunda temporada pecou muito quanto ao ritmo), mas a atuação e a presença da Vera Farmiga como Norma Bates me ganhou. Nesta terceira temporada, Freddie Highmore está tão bom quanto Farmiga, graças a um melhor desenvolvimento do personagem e do roteiro, que está mais dinâmico.
Uma boa minissérie, com iguais doses de melodrama, goticismo e uma certa atmosfera perturbadora. Me surpreendi com o estilo da trama, já que esperava por algo mais típico da Era Vitoriana.
American Horror Story não apresenta nada muito genuíno/original. Basta fazer um paralelo com filmes como O Bebê de Rosemary (a paranoia em torno de uma gravidez duvidosa), The Haunting, lançado no Brasil como Desafio do Além (a sobrenaturalidade, o poder da casa) e O Sexto Sentido (pessoas de um plano espiritual diferente ocupando um mesmo espaço). A produção e a arte da série são impecáveis e os episódios são bem consistentes (com exceção do último, que achei fraco). A série também bebe de influências do cinema independente dos anos 90, ao pôr dramas familiares comuns em meio à questões delicadas (aborto, assassinato, estupro) com o intuito de desmitificar o conceito de família americana feliz.
A fotografia da versão do Stanley Kubrick é um pouco mais envolvente. Apesar de eu ter achado o remake um pouco mais tenso tenho que admitir que esperava mais tanto de uma versão quanto da outra. A melhor adaptação de um livro do Stephen King continua sendo Carrie.
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Bates Motel (4ª Temporada)
4.4 721Nesta temporada, a série estava perfeita em relação ao ritmo, superando qualquer temporada anterior. Uma das coisas que me incomodou nas primeiras temporadas, principalmente na segunda, foram os subplots que, mesmo sendo interessantes, acabavam sendo cansativos porque desfocavam a série e passavam uma sensação de perda de solidez do roteiro. A quarta temporada volta a focar no que interessa e se desenvolve de forma mais centrada e eficiente. E o mais interessante é que este excelente resultado vem do fato de que a série está mais contida, desenvolvendo-se mais lentamente do que em qualquer temporada anterior.
Quanto às atuações, Vera Farmiga e Freddie Highmore continuam excelentes. Nestor Carbonell (Alex Romero) esteve sempre ótimo, mas finalmente o personagem se desenvolveu o suficiente para que o ator pudesse mostrar todo seu talento. Pena não ter acontecido o mesmo com o personagem de Max Thieriot (Dylan), que ainda parece um pouco solto na trama.
Indispensável dizer que é, até então, a temporada mais intensa e que causa mais impacto e mais desconforto em quem está assistindo.
Bates Motel (3ª Temporada)
4.3 607Ao longo das primeiras três temporadas, foram várias as vezes que a série passou de um ritmo intenso a um ritmo mais arrastado, principalmente devido aos subplots (a segunda temporada pecou muito quanto ao ritmo), mas a atuação e a presença da Vera Farmiga como Norma Bates me ganhou. Nesta terceira temporada, Freddie Highmore está tão bom quanto Farmiga, graças a um melhor desenvolvimento do personagem e do roteiro, que está mais dinâmico.
Jane Eyre
4.4 60Uma boa minissérie, com iguais doses de melodrama, goticismo e uma certa atmosfera perturbadora. Me surpreendi com o estilo da trama, já que esperava por algo mais típico da Era Vitoriana.
Cranford (1°Temporada)
4.2 14Vontade de devorar toda a bibliografia da Elizabeth Gaskell de uma só vez.
Desperate Housewives (1ª Temporada)
4.5 202 Assista AgoraAcabo de assistir o episódio 07 da primeira temporada e estou decidido a assistir todas as temporadas.
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KAmerican Horror Story não apresenta nada muito genuíno/original. Basta fazer um paralelo com filmes como O Bebê de Rosemary (a paranoia em torno de uma gravidez duvidosa), The Haunting, lançado no Brasil como Desafio do Além (a sobrenaturalidade, o poder da casa) e O Sexto Sentido (pessoas de um plano espiritual diferente ocupando um mesmo espaço). A produção e a arte da série são impecáveis e os episódios são bem consistentes (com exceção do último, que achei fraco).
A série também bebe de influências do cinema independente dos anos 90, ao pôr dramas familiares comuns em meio à questões delicadas (aborto, assassinato, estupro) com o intuito de desmitificar o conceito de família americana feliz.
O Iluminado
3.6 317A fotografia da versão do Stanley Kubrick é um pouco mais envolvente. Apesar de eu ter achado o remake um pouco mais tenso tenho que admitir que esperava mais tanto de uma versão quanto da outra. A melhor adaptação de um livro do Stephen King continua sendo Carrie.