Uma surpresa, não esperava nada desta série, mas, dei uma chance ao primeiro capítulo e, nossa, a caracterização refinada da época, os personagens, a ação bem elaborada de Dom Raposo, tudo foi me fisgando. Evidente, tinha problemas com o excesso de Romantismo de Rosa/Joaquina no meio da trama, porém, depois percebi como isto era relativo ao movimento romântico da época e como ela e Xavier encarnavam isto muitíssimo bem (lembre da cena antes da batalha final, aonde Joaquina encarna com os rebeldes o quadro "A Liberdade Guiando o Povo"), além disto, é claro que a série teve a grande duração de 60 capítulos, aonde se perdeu um pouco neste último 3° ato, me pareceu apressado, porém, não estragou em nada a totalidade da obra. Raposo e Joaquina me lembrando Jean Valjean e Cosette dos "Miseráveis", o incrível Mão-de-luva, o caso amoroso do capitão e André de um modo decente e não sendo mostrado cheio de pudores, o papel dos escravos, dos negros-livres, a sujeira das velhas cidades, Virgínia e suas meninas e o sensacional Rubião, um dos mais perversos vilões que já vi na tv brasileira - sei que o final dele parece muito sem sal, mas, há simbolismo ali, pois mesmo um "Príncipe" maquiavélico tem de ter um olho nas costas. Por fim, a
"Liberdade é como uma maré, que vai crescendo, um dia ela chega a nós, cobrindo todo o céu de luz" (ou foi mais ou menos isto que ouvi), no momento de mudança que podemos operar, sempre é bom lembrar disto!!
E viva Liberdade, Liberdade! Mais uma ótima série de época da Globo
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Liberdade, Liberdade
4.2 37Uma surpresa, não esperava nada desta série, mas, dei uma chance ao primeiro capítulo e, nossa, a caracterização refinada da época, os personagens, a ação bem elaborada de Dom Raposo, tudo foi me fisgando. Evidente, tinha problemas com o excesso de Romantismo de Rosa/Joaquina no meio da trama, porém, depois percebi como isto era relativo ao movimento romântico da época e como ela e Xavier encarnavam isto muitíssimo bem (lembre da cena antes da batalha final, aonde Joaquina encarna com os rebeldes o quadro "A Liberdade Guiando o Povo"), além disto, é claro que a série teve a grande duração de 60 capítulos, aonde se perdeu um pouco neste último 3° ato, me pareceu apressado, porém, não estragou em nada a totalidade da obra.
Raposo e Joaquina me lembrando Jean Valjean e Cosette dos "Miseráveis", o incrível Mão-de-luva, o caso amoroso do capitão e André de um modo decente e não sendo mostrado cheio de pudores, o papel dos escravos, dos negros-livres, a sujeira das velhas cidades, Virgínia e suas meninas e o sensacional Rubião, um dos mais perversos vilões que já vi na tv brasileira - sei que o final dele parece muito sem sal, mas, há simbolismo ali, pois mesmo um "Príncipe" maquiavélico tem de ter um olho nas costas.
Por fim, a
"Liberdade é como uma maré, que vai crescendo, um dia ela chega a nós, cobrindo todo o céu de luz" (ou foi mais ou menos isto que ouvi), no momento de mudança que podemos operar, sempre é bom lembrar disto!!
E viva Liberdade, Liberdade! Mais uma ótima série de época da Globo