Adriana Rodrigues

Uma fase de um ser humano, uma trajetória de uma intelectual comprometida com ideias que excedem o seu tempo e um título que faz jus ao roteiro. Que o cigarro jamais se apague.

penso que a representação das personagens não se prendeu a uma personificação, isso talvez dê uma sensação de que falta algo. mas nessa falta, incompletude desses despretensiosos que fica uma identificação. acho que o filme tem um tempo de narrativa e retornos que apresenta e mata churras (o cão) e nos insere numa parábola.

Li algumas opiniões de que a adaptação é rasa ou simples. Acredito que a leitura e adaptação em tempos contemporaneos esteja coerente com o que foi feito. Em outras palavras: acho difícil que o peso dramático desse texto fosse propositalmente adaptado de um outro modo que não esse - leviano. O trágico e o cômico caminham juntos, penso que isso apareceu no filme.