O bloqueio de pessoas lembra um pouco o filme O Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças.
Achei interessante a ideia de fazer um suspeito confessar o crime usando a cópia de sua memória. Já quanto a tortura mental, fiquei imaginando uma forma ainda mais perversa, por exemplo: digamos que o cara foi condenado a 200 anos por um crime e, mesmo com o avanço da medicina, ele não fosse sobreviver tudo isso para cumprir a pena. Ao invés de colocar o cara para hibernar na criogenia (como no filme O Demolidor do Stallone), poderiam fazer uma cópia da mente, fazer um avanço de tempo de 100 anos ou mais em um minuto e depois sobreescrever a mente original com a cópia. Dessa forma, aquela tortura que o investigador faz no final (de avançar 1000 anos por minuto) não seria uma brincadeira com um "bichinho virtual", mas teria efeitos reais no condenado. Claro que estou só especulando, no episódio não dá a entender que há tecnologia para fazer o procedimento inverso.
Mas a questão que chama muito a atenção é a ociosidade. É ela que é usada como forma de tortura e há um contraste interessante: enquanto a mulher que contrata o serviço quer se livrar de todas as tarefas e ficar apenas com os benefícios (café pronto na hora certa, torradas exatamente no ponto que gosta etc.), sua cópia sofre quando é deixada na ociosidade. Ou seja: por mais que muitas pessoas não gostem de trabalhar, ninguém suporta ficar sem fazer absolutamente nada. Quem já teve o desprazer de trabalhar em um cargo em que há grandes períodos de ociosidade, sabe bem o quão horrível é isso.
Me lembro de uma HQ do Juiz Dredd (uma história futurista, onde os juízes de rua são juiz, juri e executor) em que um zelador, depois de 35 anos de atividade é demitido e substituído por um robô. O homem fica desesperado e faz um estardalhaço, cometendo vários crimes, fazendo reféns e exigindo que possa voltar a trabalhar. O Juiz Dredd consegue prendê-lo e o condena a prisão perpétua com TRABALHOS FORÇADOS. O homem logo muda de expressão e agradece Dredd, fica todo feliz porque vai poder voltar a trabalhar.
Em outra ocasião, um grupo de pessoas destrói um robô de limpeza, depois pegam vassouras e esfregões e começam a limpar o chão todos felizes. O Juiz Dredd os condena a 6 meses de prisão, o grupo diz não se arrepender e dizem que irão fazer a mesma coisa depois de cumprir a pena, pois ninguém irá impedí-los de trabalhar. Essa crítica e humor negro não são por acaso, Juiz Dredd também é história britânica!
Nessa mesma história tem até um termo chamado "FUDSIE": Uma vítima de choque do futuro, incapaz de suportar a pressão da vida no século 22, eles tem propensão a iniciar chacinas alucinadas.
Fiquei empolgado quando tomei conhecimento dessa série e mais ainda quando chegou na Netflix. Porém, me decepcionei. Percebi que devia ter um baixo orçamento e sei que séries de fantasia e ficção científica são caras. Mas o nível de atuação e direção são péssimos em minha opinião. Tem até alguns atores que podem se salvar, mas devem estar mal dirigidos. Fico feliz por ver que muita gente gostou, queria ter gostado também, mas não consegui, foi um sacrifício para terminar de ver o primeiro episódio. Já a animação de 1981, achei bacana (Heavy Metal).
Não vou dizer que ela me surpreendeu, pois pelas avaliações e comentários que vi, já esperava que fosse muito boa. Atendeu minha expectativa. Esse formato de histórias com diferentes personagens que não tem uma interação direta, mas que possuem um ligação num grau mais próximo ou mais distante me lembra filmes do diretor Alejandro González Iñárritu. Como Amores Brutos, só para citar um exemplo.
Gostei da construção e como os personagens são ligados. Achei que fechou bem o ciclo, no último episódio com sua personagem encontrando a personagem do primeiro episódio. Gostei também do final dar um sentido ao nome da minissérie (Run) e o trem/metrô.
Aliás, tem um recurso que foi usado que achei meio safado, mas bem legal ao mesmo tempo. Algumas frases são omitidas no diálogos dos personagens do episódio e depois são revelados no retrospecto que aparece no início do episódio seguinte. Por exemplo: no diálogo da chinesa Ying é comentado a possibilidade de ela trabalhar dobrado, mas não diz para quê (apesar de já estar implícito), porém no episódio seguinte é revelado. Quando Kasia atende a ligação da polícia, não mostra ela falando que o carro estava com o namorado, mas no episódio seguinte é revelado.
E, falando no carro, achei um elemento importante e muito bem trabalhado. Nos primeiros episódios, comecei achando que o carro era do Tomek (estrangeiro morto pelos irmãos), mas depois estranhei o cartão de identificação de uma mulher nele. Claro, depois tudo é conectado e, por isso, achei que o carro foi muito bem utilizado.
Outro motivo que me levou a assistir a série foi a presença do ator Lennie James, passei admirá-lo quando vi seu papel na série Jericho, praticamente um Jack Bauer. Este tipo de papel que ele pegou aqui achei bem irritante, mas não deixa de ser bom.
No mais a série coloca uma lente de aumento no lado mais podre de um país de primeiro mundo, mostrando lugares sujos, pessoas na miséria, mendigando, vagabundos e drogados que se aproveitam da mãe e a mãe que, apesar de trabalhadora, pratica furtos com o fim de comprar coisas para harmonizar a situação em casa... mas o tiro também sai pela culatra, é podridão para todo lado!
O principal ponto que notei é como, em todos os problemas enfrentados pelos personagens, o dinheiro é cerne da questão ou estopim para detonar algo. E como essa luta pelo dinheiro acaba se tornando um verdadeiro vale tudo, onde as pessoas agem totalmente sem escrúpulos (talvez apenas a Ying não tenha agido de má fé, ainda assim foi o nexo causal para o barbeiro ter seu estabelecimento destruído e ter sido retalhado).
Todos são vítimas, mas todos são vilões (novamente, talvez exceto pela Ying) também.
Grande exemplo de como fazer algo bom para TV sem ficar tomando, desnecessariamente, nosso tempo com encheção de linguiça. Por isso, a cada dia que passa, sou mais fã de séries britânicas: poucos episódios, poucas temporadas. Basta comparar The Office original com a versão americana...
Tinha definido que em 2016 não iria investir tempo em nenhuma série, mas quando vi disponível no serviço que assino uma série produzida pelo Ricky Gervais e, como sempre, duração, episódios e temporada curtos (sem trocadilhos), resolvi conferir.
como sempre, nas séries de Ricky, está contém muito humor negro e muita vergonha alheia, muitos momentos constrangedores, sobretudo por focar isso tudo em um anão, que já é uma figura bem menosprezada na sociedade. O estilo mockmentary é acertado.
O que achei mais legal, apesar dos pesares, é que foi a primeira vez que vimos um cotidiano de anão, geralmente os papéis que anões assumem são relegados à comédia e filmes de fantasia. Apesar de cômicas, muitas dificuldades de acessibilidade são reais.
Outra característica marcante de Ricky Gervais e do humor britânico, que a série traz é o pessimismo, de escancarar o fracasso. E, no episódio especial, nos mostra que, mesmo numa vida de fracasso, sem sucesso, a luta por algo é essencial para sobrevivência, não devemos nunca entregar os pontos.
"Quem quer lutar sem chegar a lugar nenhum e morrer antes de ver que foi uma perda de tempo?" Todos levantam as mãos :-)
Mais uma das "séries perdidas" do SBT. Não consegui assistir todos episódios, mas gostava muito! Uma pena que seja raríssimo de encontrar (A Netflix está marcando bobeira de não colocar essa série no catálogo dela).
Bem, mais uma das séries que provavelmente nunca conseguirei assistir novamente dublada, assim como: Blossom, O Jim é assim, Freedom...
Não me conformo de o SBT ter tirado essa série do ar e ter deixado tantas outras mais ou menos... Ainda devo conseguir pegar em inglês, mas a dublagem brasileira era a cereja no bolo. A voz do dublador Alexandre Moreno no personagem Andy (cunhado do Jim) era sensacional!!!
Ainda não consigo ter uma opinião formada, estou estranhando bastante (assim como estranhei os primeiros episódios de Breaking Bad). Pensava que focaria mais no humor em si, mas está com muito humor negro! :-P
Acho que precisa de mais um dois episódios para engrenar
assim como explicar melhor a trama: o lance daquela firma de advogados, por que o Chuck fica isolado numa casa com eletro-estática (claro, para evitar comunicações... mas porquê?)
Tinha até esquecido que estreava hoje (30/05) a 2ª Temporada! Mas a Netflix mandou e-mail avisando. Fiz a maratona e vi os 6 episódios seguidos! Acabei de assistir! :-)
A princípio, achei os primeiros episódios bem pra baixo. Pois lembro que na primeira temporada, sempre terminavam com algo positivo em cada episódio. Mas a partir daquele em que o Kev fez a escultura do cachorro, foi revigorante!
E o que dizer do Kev defendendo o Derek? O ensinando a andar de bicicleta? A primeira tentativa foi sensacional: o Derek caindo com a bicicleta parada (quando Kev pediu para colocar os dois pés nos pedais), o Kev olhando para a câmera e dizendo: "Isso que é confiança!" - > Confiança essa, a mesma que ele usou na primeira temporada para fazer Derek lamber o sapo, mas dessa vez a usou para o bem. Algo que não foi gratuito, já que é referenciado na cena do restaurante.
Genial, por sinal, esta cena em que Derek questiona o garçom se ele já começou "rã" ou "lesma" e o próprio Derek confessa que só de lamber um sapo, já soube que o gosto era ruim, hahaha.
O que mais gostei foi de tudo se amarrar no final, roteiro muito bem feito. Notei, é claro, algumas coisas meio "repetidas", como a Hannah batendo no namorado da Vicky, mas não me incomodou.
Só senti falta mesmo do Douglas! Achei muito repentina a saída dele, achei até que ele iria voltar. Acredito que na próxima temporada ele possa voltar (a não ser que o ator tenha saído da série por alguma divergência).
Já o Geoff, foi aquele personagem que nos mostra que, às vezes, só apontamos o dedo para os problemas e defeitos dos outros, mas não observamos os nossos. Nos mostra que nossos problemas podem ser diferentes daqueles dos outros, mas são tão difíceis para nós, quanto os problemas "simples" que vemos nos outros, são difíceis para àquelas pessoas.
Bem, não sei quando sai a 3ª temporada, mas nesse final de semana ou semana que vem, já vou assistir novamente a segunda! Recomendadíssimo!
Antes de deixar minha opinião, fica a dica: foi disponibilizado recentemente na Netflix! Assisti lá!
Me amarrei nessa websérie quando a descobri, só tinha assistido o primeiro episódio, estava esperando ser disponibilizada por completo e acabei encontrando na Netflix, só estranhei porque está como um filme único, mesmo assim funciona bem. Fiz uma ou 2 pausas, mas assisti no mesmo dia.
As referências a cultura pop e mundo dos games são sensacionais, não sei se a galera mais nova irá perceber, mas tem aquela parte que a galera começa a fazer apostas e tem 2 caras recolhendo apostas, um deles de boina, é uma clara referência ao filme "Te Pego Lá Fora" (Clássico da Sessão da Tarde).
Em dada parte, há um interlúdio mostrando o que aconteceu previamente, mas tudo é mostrado com outras cenas, fazendo referências a outros filmes, como Sin City, por exemplo.
Os efeitos especiais e visuais estão ótimos, a metalinguagem usada é muito bem bolada. E a sacada do protagonista usar um teclado/mouse antigos foi genial. Mais que recomendado!
Também assisti alguns episódios quando passo na Globo. Finalmente ela está disponível na Netflix completa e episódios com a mesma dublagem de quando passou na Globo (pelo menos a maioria dos epiósdios).
Black Mirror: White Christmas
4.5 452Gostei muito desse episódio.
O bloqueio de pessoas lembra um pouco o filme O Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças.
Achei interessante a ideia de fazer um suspeito confessar o crime usando a cópia de sua memória. Já quanto a tortura mental, fiquei imaginando uma forma ainda mais perversa, por exemplo: digamos que o cara foi condenado a 200 anos por um crime e, mesmo com o avanço da medicina, ele não fosse sobreviver tudo isso para cumprir a pena. Ao invés de colocar o cara para hibernar na criogenia (como no filme O Demolidor do Stallone), poderiam fazer uma cópia da mente, fazer um avanço de tempo de 100 anos ou mais em um minuto e depois sobreescrever a mente original com a cópia. Dessa forma, aquela tortura que o investigador faz no final (de avançar 1000 anos por minuto) não seria uma brincadeira com um "bichinho virtual", mas teria efeitos reais no condenado. Claro que estou só especulando, no episódio não dá a entender que há tecnologia para fazer o procedimento inverso.
Mas a questão que chama muito a atenção é a ociosidade. É ela que é usada como forma de tortura e há um contraste interessante: enquanto a mulher que contrata o serviço quer se livrar de todas as tarefas e ficar apenas com os benefícios (café pronto na hora certa, torradas exatamente no ponto que gosta etc.), sua cópia sofre quando é deixada na ociosidade. Ou seja: por mais que muitas pessoas não gostem de trabalhar, ninguém suporta ficar sem fazer absolutamente nada. Quem já teve o desprazer de trabalhar em um cargo em que há grandes períodos de ociosidade, sabe bem o quão horrível é isso.
Me lembro de uma HQ do Juiz Dredd (uma história futurista, onde os juízes de rua são juiz, juri e executor) em que um zelador, depois de 35 anos de atividade é demitido e substituído por um robô. O homem fica desesperado e faz um estardalhaço, cometendo vários crimes, fazendo reféns e exigindo que possa voltar a trabalhar. O Juiz Dredd consegue prendê-lo e o condena a prisão perpétua com TRABALHOS FORÇADOS. O homem logo muda de expressão e agradece Dredd, fica todo feliz porque vai poder voltar a trabalhar.
Em outra ocasião, um grupo de pessoas destrói um robô de limpeza, depois pegam vassouras e esfregões e começam a limpar o chão todos felizes. O Juiz Dredd os condena a 6 meses de prisão, o grupo diz não se arrepender e dizem que irão fazer a mesma coisa depois de cumprir a pena, pois ninguém irá impedí-los de trabalhar. Essa crítica e humor negro não são por acaso, Juiz Dredd também é história britânica!
Nessa mesma história tem até um termo chamado "FUDSIE": Uma vítima de choque do futuro, incapaz de suportar a pressão da vida no século 22, eles tem propensão a iniciar chacinas alucinadas.
Métal Hurlant Chronicles (1ª Temporada)
3.2 24Fiquei empolgado quando tomei conhecimento dessa série e mais ainda quando chegou na Netflix. Porém, me decepcionei. Percebi que devia ter um baixo orçamento e sei que séries de fantasia e ficção científica são caras. Mas o nível de atuação e direção são péssimos em minha opinião. Tem até alguns atores que podem se salvar, mas devem estar mal dirigidos. Fico feliz por ver que muita gente gostou, queria ter gostado também, mas não consegui, foi um sacrifício para terminar de ver o primeiro episódio. Já a animação de 1981, achei bacana (Heavy Metal).
Run
4.1 10Resumindo esta minissérie em uma palavra: DESGRAÇA.
Muito boa, mas vale alertar: vide frase acima.
Não vou dizer que ela me surpreendeu, pois pelas avaliações e comentários que vi, já esperava que fosse muito boa. Atendeu minha expectativa. Esse formato de histórias com diferentes personagens que não tem uma interação direta, mas que possuem um ligação num grau mais próximo ou mais distante me lembra filmes do diretor Alejandro González Iñárritu. Como Amores Brutos, só para citar um exemplo.
Gostei da construção e como os personagens são ligados. Achei que fechou bem o ciclo, no último episódio com sua personagem encontrando a personagem do primeiro episódio. Gostei também do final dar um sentido ao nome da minissérie (Run) e o trem/metrô.
Aliás, tem um recurso que foi usado que achei meio safado, mas bem legal ao mesmo tempo. Algumas frases são omitidas no diálogos dos personagens do episódio e depois são revelados no retrospecto que aparece no início do episódio seguinte. Por exemplo: no diálogo da chinesa Ying é comentado a possibilidade de ela trabalhar dobrado, mas não diz para quê (apesar de já estar implícito), porém no episódio seguinte é revelado. Quando Kasia atende a ligação da polícia, não mostra ela falando que o carro estava com o namorado, mas no episódio seguinte é revelado.
E, falando no carro, achei um elemento importante e muito bem trabalhado. Nos primeiros episódios, comecei achando que o carro era do Tomek (estrangeiro morto pelos irmãos), mas depois estranhei o cartão de identificação de uma mulher nele. Claro, depois tudo é conectado e, por isso, achei que o carro foi muito bem utilizado.
Outro motivo que me levou a assistir a série foi a presença do ator Lennie James, passei admirá-lo quando vi seu papel na série Jericho, praticamente um Jack Bauer. Este tipo de papel que ele pegou aqui achei bem irritante, mas não deixa de ser bom.
No mais a série coloca uma lente de aumento no lado mais podre de um país de primeiro mundo, mostrando lugares sujos, pessoas na miséria, mendigando, vagabundos e drogados que se aproveitam da mãe e a mãe que, apesar de trabalhadora, pratica furtos com o fim de comprar coisas para harmonizar a situação em casa... mas o tiro também sai pela culatra, é podridão para todo lado!
O principal ponto que notei é como, em todos os problemas enfrentados pelos personagens, o dinheiro é cerne da questão ou estopim para detonar algo. E como essa luta pelo dinheiro acaba se tornando um verdadeiro vale tudo, onde as pessoas agem totalmente sem escrúpulos (talvez apenas a Ying não tenha agido de má fé, ainda assim foi o nexo causal para o barbeiro ter seu estabelecimento destruído e ter sido retalhado).
Todos são vítimas, mas todos são vilões (novamente, talvez exceto pela Ying) também.
Grande exemplo de como fazer algo bom para TV sem ficar tomando, desnecessariamente, nosso tempo com encheção de linguiça. Por isso, a cada dia que passa, sou mais fã de séries britânicas: poucos episódios, poucas temporadas. Basta comparar The Office original com a versão americana...
A Vida é Curta Demais (1ª Temporada)
4.0 50Tinha definido que em 2016 não iria investir tempo em nenhuma série, mas quando vi disponível no serviço que assino uma série produzida pelo Ricky Gervais e, como sempre, duração, episódios e temporada curtos (sem trocadilhos), resolvi conferir.
como sempre, nas séries de Ricky, está contém muito humor negro e muita vergonha alheia, muitos momentos constrangedores, sobretudo por focar isso tudo em um anão, que já é uma figura bem menosprezada na sociedade. O estilo mockmentary é acertado.
O que achei mais legal, apesar dos pesares, é que foi a primeira vez que vimos um cotidiano de anão, geralmente os papéis que anões assumem são relegados à comédia e filmes de fantasia. Apesar de cômicas, muitas dificuldades de acessibilidade são reais.
Outra característica marcante de Ricky Gervais e do humor britânico, que a série traz é o pessimismo, de escancarar o fracasso. E, no episódio especial, nos mostra que, mesmo numa vida de fracasso, sem sucesso, a luta por algo é essencial para sobrevivência, não devemos nunca entregar os pontos.
"Quem quer lutar sem chegar a lugar nenhum e morrer antes de ver que foi uma perda de tempo?" Todos levantam as mãos :-)
Brimstone
4.0 17Mais uma das "séries perdidas" do SBT. Não consegui assistir todos episódios, mas gostava muito! Uma pena que seja raríssimo de encontrar (A Netflix está marcando bobeira de não colocar essa série no catálogo dela).
Bem, mais uma das séries que provavelmente nunca conseguirei assistir novamente dublada, assim como: Blossom, O Jim é assim, Freedom...
O Jim é Assim (1ª Temporada)
3.7 6Não me conformo de o SBT ter tirado essa série do ar e ter deixado tantas outras mais ou menos... Ainda devo conseguir pegar em inglês, mas a dublagem brasileira era a cereja no bolo. A voz do dublador Alexandre Moreno no personagem Andy (cunhado do Jim) era sensacional!!!
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820Ainda não consigo ter uma opinião formada, estou estranhando bastante (assim como estranhei os primeiros episódios de Breaking Bad). Pensava que focaria mais no humor em si, mas está com muito humor negro! :-P
Acho que precisa de mais um dois episódios para engrenar
assim como explicar melhor a trama: o lance daquela firma de advogados, por que o Chuck fica isolado numa casa com eletro-estática (claro, para evitar comunicações... mas porquê?)
Derek (2ª Temporada)
4.5 35Tinha até esquecido que estreava hoje (30/05) a 2ª Temporada! Mas a Netflix mandou e-mail avisando. Fiz a maratona e vi os 6 episódios seguidos! Acabei de assistir! :-)
A princípio, achei os primeiros episódios bem pra baixo. Pois lembro que na primeira temporada, sempre terminavam com algo positivo em cada episódio. Mas a partir daquele em que o Kev fez a escultura do cachorro, foi revigorante!
E o que dizer do Kev defendendo o Derek? O ensinando a andar de bicicleta? A primeira tentativa foi sensacional: o Derek caindo com a bicicleta parada (quando Kev pediu para colocar os dois pés nos pedais), o Kev olhando para a câmera e dizendo: "Isso que é confiança!" - > Confiança essa, a mesma que ele usou na primeira temporada para fazer Derek lamber o sapo, mas dessa vez a usou para o bem. Algo que não foi gratuito, já que é referenciado na cena do restaurante.
Genial, por sinal, esta cena em que Derek questiona o garçom se ele já começou "rã" ou "lesma" e o próprio Derek confessa que só de lamber um sapo, já soube que o gosto era ruim, hahaha.
O que mais gostei foi de tudo se amarrar no final, roteiro muito bem feito. Notei, é claro, algumas coisas meio "repetidas", como a Hannah batendo no namorado da Vicky, mas não me incomodou.
Só senti falta mesmo do Douglas! Achei muito repentina a saída dele, achei até que ele iria voltar. Acredito que na próxima temporada ele possa voltar (a não ser que o ator tenha saído da série por alguma divergência).
Já o Geoff, foi aquele personagem que nos mostra que, às vezes, só apontamos o dedo para os problemas e defeitos dos outros, mas não observamos os nossos. Nos mostra que nossos problemas podem ser diferentes daqueles dos outros, mas são tão difíceis para nós, quanto os problemas "simples" que vemos nos outros, são difíceis para àquelas pessoas.
Bem, não sei quando sai a 3ª temporada, mas nesse final de semana ou semana que vem, já vou assistir novamente a segunda! Recomendadíssimo!
Derek (1ª Temporada)
4.5 103Resumindo a série em uma palavra: Singela!
O final do 3º episódio
com os flashbacks dos idosos é demais!
Colégio de Video Game (1ª Temporada)
3.8 43Antes de deixar minha opinião, fica a dica: foi disponibilizado recentemente na Netflix! Assisti lá!
Me amarrei nessa websérie quando a descobri, só tinha assistido o primeiro episódio, estava esperando ser disponibilizada por completo e acabei encontrando na Netflix, só estranhei porque está como um filme único, mesmo assim funciona bem. Fiz uma ou 2 pausas, mas assisti no mesmo dia.
As referências a cultura pop e mundo dos games são sensacionais, não sei se a galera mais nova irá perceber, mas tem aquela parte que a galera começa a fazer apostas e tem 2 caras recolhendo apostas, um deles de boina, é uma clara referência ao filme "Te Pego Lá Fora" (Clássico da Sessão da Tarde).
Em dada parte, há um interlúdio mostrando o que aconteceu previamente, mas tudo é mostrado com outras cenas, fazendo referências a outros filmes, como Sin City, por exemplo.
Os efeitos especiais e visuais estão ótimos, a metalinguagem usada é muito bem bolada. E a sacada do protagonista usar um teclado/mouse antigos foi genial. Mais que recomendado!
Mobile Suit Gundam: The 08th MS Team
4.2 4Minha série Gundam favorita! Para quem quiser conhecer mais, fiz uma resenha:
Invasão América
3.9 20Também assisti alguns episódios quando passo na Globo. Finalmente ela está disponível na Netflix completa e episódios com a mesma dublagem de quando passou na Globo (pelo menos a maioria dos epiósdios).