filmow.com/usuario/matheus2776
    Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > matheus2776
23 years, São José dos Campos, SP (BRA)
Usuário desde Fevereiro de 2015
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

Twitteiro desocupado, comediante falido e critico insuportável...

Últimas opiniões enviadas

  • Matheus

    Durante os últimos anos, fomos bombardeados com diversos documentários sobre Kurt Cobain; a maioria tentando "desvendar" o suicídio do lendário vocalista do Nirvana. Não é o caso aqui. Vemos Brett Morgen deixar Kurt falar, sem rodeios, e nos levar para viajar por dentro de sua cabeça, sua mente e sua alma. Após os 132 minutos, a última frase, aquilo que nenhum fã gostaria de ler: "No dia 5 de julho de 1994, Kurt Cobain pôs fim a sua vida". Notícia velha, muito velha, mas que volta a chocar após a profunda imersão na alma de Kurt.

    Todos os filmes, fotos e vídeos inéditos presentes deixam claras as intenções de fazer um relato completo da vida de Cobain. Em ordem cronológica, vemos o vocalista desde os primeiros passos até seus últimos dias. A atmosfera criada por Morgen, com todos os relatos e sequências em animação, deixam o vocalista falar por si, talvez até ajudando a entender porque levava a vida como levava.

    Como já era de se esperar, aqui temos trechos de entrevista, capas de revista e notícias em jornais, mas tudo isso faz parte de um "quadro" muito maior, ao lado de todos os poemas incompletos, as listas perturbadoras e todos os traços bizarros, até perturbadores, de seus desenhos. São os momentos em que temos o olhar mais aprofundado e inquietante da vida através dos olhos de Kurt.

    Conforme o documentário vai se aproximando do fim, você vai se aprofundando na relação Cobain-Love, e vai sentindo o clima ficar mais denso, melancólico e pesado. Ver Kurt Cobain aos beijos com Courtney Love, com aquela aparência de quem teve toda a vitalidade sugada de si, seja pela fama ou até pela união é algo incrivelmente desconfortante. Aliás, adentrar a relação dos dois, seja nos momentos "íntimos" ou não, é desconfortante. É como se o que é chocante pra maioria das pessoas, como uma cena caseira de Love sob o efeito de drogas enquanto grávida, fosse algo normal para eles.

    Mas, em quesito de choque, o principal choque de Montage of Heck é a entrada brusca e singular na vida de Kurt Cobain. Aqui, além do badboy que pouco se importava com criticas, opiniões e até público, se mostra, na verdade, um homem fragilizado, que não suporta ser invadido ou humilhado.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Matheus

    David Dobkin é um diretor conhecido por comédias como Penetras Bons de Bico e Bater ou Correr, então é uma surpresa que ele se arrisque em um drama como O Juiz. Surpresa maior, porém, é ver como ele se saí bem assim, com seu crossover de três dos gêneros mais consagrados do cinema: um filme de tribunal, um filme de volta pra casa e um filme de família. Essa, somada à uma mistura de charme e carisma dos Robert's (Downey Jr. e Duvall), cuja a alteração frequente de humores mantém a experiência positiva, apesar de o roteiro não ser uma caixinha de surpresas, é a fórmula mágica do filme.

    A química entre os dois protagonistas resulta em momentos memoráveis, especialmente a cena do banheiro, conduzida com extrema sensibilidade da parte de Dobkin. São essas sequências que simbolizam o ponto mais alto do filme: o seu equilíbrio perfeito entre drama e humor. O humor, obviamente, vindo de Robert Downey Jr., com um personagem tão parecido, ao mesmo tempo que tão diferente, de Tony Stark, enquanto o drama vem da parte sofrida de Robert Duvall, com uma merecida indicação para Melhor Ator Coadjuvante.

    É esse equilíbrio que trilha o caminho do filme, que volto à dizer, sem grandes surpresas em seu roteiro, seja em risadas ou lágrimas. É interessante notar como até na trilha sonora, David Dobkin escolhe Thomas Newman, um especialista na arte de provocar emoções, talvez aqui, calculada um pouco demais, deixando claro o intuito de fazer o espectador se sentir bem. Nessa parte, podemos destacar a versão de Willie Nelson de The Scientist, do Coldplay, tocada durante os créditos e provocando uma sensação mais profunda sobre o filme e os personagens em si

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Matheus

    Depois de um arrebatamento com O Silêncio dos Inocentes, eis que vamos a Hannibal. Confesso que já sabia que esse não seria tão bom quanto o antecessor, só não esperava ver que desceriam tanto o nível de um para o outro.
    A sensação de que algo estava errado começou quando Jonathan Deeme e Jodie Foster anunciaram que não participariam da sequência, substituídos por Ridley Scott e Julliane Moore.

    Dez anos se passaram desde O Silêncios dos Inocentes. Após o fracasso desastroso em uma batida conjunta entre o FBI, DEA e a Polícia de Washington, a carreira de Clarice entra em decadência. Porém, ela é salva por Mason Verger, interpretado por um irreconhecível Gary Oldman, que a oferece informações preciosas sobre Hannibal, incluindo dica sobre seu paradeiro. Depois disso, somos levados à Florença. Nesse ponto vemos a competência de Ridley Scott como diretor, com uma iluminação excelente e uma fotografia de encher os olhos.

    Infelizmente, a beleza do filme é perdida na esquina de alguma das ruas de Florença. À partir daqui, Hannibal mostra como não bate com o terror psicológico e suspense clássico de seu antecessor.
    Mais incômodo é saber que Scott não podia fazer nada. Estava apenas seguindo o roteiro de David Mammet, que, olhando por esse lado, não fez feio na adaptação daquele que é considerado um dos piores livros da década de 90.

    Indo além, o filme descaracteriza totalmente seus personagens. Se em O Silêncio dos Inocentes, dr. Lecter era um homem de bom gosto, discreto e elegante, aqui temos ele somente com seu bom gosto, que nem sequer é tratado como deveria. Também temos Julliane Moore, que aqui se encontra perdida. Não perdida como sua personagem deveria estar, mas perdida como atriz. Como se faltasse uma direção e até uma referência para ela seguir. Sinceramente, se não insistissem em falar "Clarice Starling" e "agente especial Starling" tantas vezes, dificilmente saberia que Moore equivale à Foster.

    Por fim, chegamos aos atos que terminam o show de horrores iniciados em Florença, em uma das cenas mais perturbadoras do filme. Perturbadora não pelos acontecimentos em si, mas pelo fato de ir contra a discrição estabelecida no primeiro filme, e até contra o que foi estabelecido entre Hannibal e Clarice anteriormente.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Leandro Braga
    Leandro Braga

    Olha quem eu encontrei por aqui, lendo os comentários do filme Hannibal - ou Blasfêmia a Silêncio dos Inocentes.

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.