Luis França

É um bom recomeço e já no primeiro filme apresenta potencial. Gostei do Noah e do direcionamento que a nova franquia deu para o novo protagonista: é um líder carismático, diferente do César que é mais motivador, democrático. Seria interessante que ele tivesse mais espaço de tela nas próximas jornadas como forma de demonstrar esse atributo.

O filme tb deixa claro algumas críticas de alguns que distorcem a "religião" pra manipular os demais, perigos das tecnologias nas mãos erradas independente do lado, ocultamento da sabedoria e acho que o principal: até entre os iguais há seres que agem com maldade, como o Próximus César, que mesmo com pouca aparição foi um excelente acréscimo à franquia.

Algumas partes poderiam ter sido cortadas pra tornar o filme mais dinâmico com uma duração reduzida; os poucos seres humanos que surgem com falas limitadas na trama, sendo uma delas a Mae, é o grande problema do filme, mas ao mesmo tempo gostei da ênfase aos primatas que são os verdadeiros protagonistas e do plot twist no final.

Dos filmes que assisti, considero "Planeta dos Macacos: o Reinado" melhor do que o terceiro filme da trilogia anterior, mas não é melhor que os dois da mesma trilogia. Também é inferior ao original de 1968, mas vejo que o padrão ainda continua alto.

Gosto da temática do acaso, mas assim como Fargo dos mesmos diretores espero não reassistir.

Diálogos que não tem relação com a trama e que parecem existir apenas para preencher o tempo; personagens secundários que surgem na tela e não adicionam nenhuma profundidade por serem irrelevantes, como o Xerife e a esposa do Llewelyn; um vilão que apesar de ser interessante e ter boas cenas, não consegui ter nenhum apreço por ele.

Também não entendo o que foi que a academia conseguiu encontrar de tão interessante nesse filme para premiá-lo.

Reassistido após 10 anos desde a última vez.

A qualidade técnica da imagem, áudio, maquiagem, efeitos práticos e efeitos especiais é bastante superior comparado ao primeiro e esse é um ponto positivo.

O início é bem chato, depois melhora mas não me convenceu; é uma espécie de reboot/sequência que para mim não foi satisfatório.

O primeiro filme, mesmo com limitações, conseguiu ser superior. É aquele exemplo clássico que as vezes "menos é mais".