Últimas opiniões enviadas
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O filme se baseia em cenas de ação e humor, como o primeiro, mas achei que ficou bem aquém. Pode ser uma falha do filme ou por conta da dublagem; o primeiro eu assisti no áudio original e a dublagem, em especial a voz do coelho, é sensacional!
Mas funciona bem para as crianças; ao menos distrai e garante umas risadas.
A quem se interessar, fiz uma review completa no meu blog!
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Viva a temporada de férias! E viva o cinema nacional!
Acaba de entrar em cartaz o aguardado Turma da Mônica – Laços, o primeiro filme em live-action da Turma da Mônica, inspirado na graphic novel de mesmo nome, dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi.
Em primeiro lugar, é preciso comentar o timing perfeito desta estreia! Em meio à onda de remakes em live-actions da Disney, feitos sob medida para fisgar o público pela nostalgia, ganhamos ainda a primeiríssima versão em carne e osso destes que são, talvez, os mais icônicos personagens brasileiros! São personagens tão presentes no imaginário e na cultura dos brasileiros quanto os personagens de Monteiro Lobato. E talvez até mais, já que Maurício de Sousa continua entre nós, e o seu trabalho acompanha a evolução dos tempos, com um elenco cada vez mais representativo e um grande tato para as demandas sociais de hoje. Diante de tudo isso, não era de se admirar que esse filme surgisse… E ele chegou em boa hora, e não decepcionou!
A história gira em torno do desaparecimento de Floquinho (Floq), o cãozinho peludo e verde do Cebolinha (Kevin Vecchiato). Arrasado com o acontecido, e vendo que os esforços dos adultos pra encontrá-lo não estão dando resultados, Cebolinha, com o apoio de Cascão (Gabriel Moreira), Mônica (Giulia Benite) e Magali (Laura Rauseo), bola mais um de seus planos infalíveis para encontrar seu cachorro. E assim, os quatro amigos embarcam nessa aventura, encontrando personagens inusitados e muitos obstáculos, que só podem superar combinando suas habilidades e deixando de lado as suas diferenças.
É uma premissa simples, e o próprio desenvolvimento da história também é. Mas a beleza está, não só na recriação desses personagens queridos e nas referências a personagens e elementos do universo de Maurício de Sousa (e são muitas referências!), mas também na sensibilidade e na poesia com que tudo é conduzido. A HQ já chama a atenção por isso. O traço é muito diferente do tradicional com o qual estamos acostumados, e a própria linguagem é muito diferente da usual nos gibis clássicos; a história é repleta de cenas puramente contemplativas, cheias de detalhes que emocionam. Ao mesmo tempo, a essência dos personagens continua ali, e o humor característico da turminha não se perde de forma nenhuma!
E foi isso que o filme, sob a direção de Daniel Rezende, também conseguiu fazer ao seu modo! Alguns detalhes foram adicionados à história, a fim de se ter mais material para um longa-metragem, e criou-se uma adaptação perfeita dos elementos caricatos dos quadrinhos a um visual mais realista. E, por mais surpreendente que possa parecer, nada parece fora do lugar. O filme tem a graça e a leveza que se espera da Turma da Mônica, mas também sabe se levar a sério nos momentos certos. Sim, é possível se emocionar com este filme!
Turma da Mônica – Laços é mais do que um apelo à nostalgia, num momento em que isso está tão na moda. Conversa diretamente com as crianças que fomos, além, é claro, das crianças que ainda são. Quase como uma celebração da infância na sua forma mais pura! É um toque de frescor no cinema nacional, frequentemente criticado por só produzir dramas sobre a realidade violenta, ou as comédias pastelonas protagonizadas por comediantes famosos. É um filme que, em sua relativa simplicidade, não deve nada em entretenimento e emoção aos remakes que a Disney tem feito. E não tem como não se sentir minimamente tocado com o relacionamento de amizade entre as crianças e o amor entre Cebolinha e Floquinho!
Por último, gostaria de deixar o meu apelo a quem estiver lendo esta review: priorize Turma da Mônica – Laços, e tente assisti-lo ainda nesta primeira semana! Desta forma, o filme poderá ficar em cartaz por mais tempo, e mais pessoas poderão assistir. Existe a intenção de produzir uma sequência, continuando a adaptação da trilogia dos irmãos Cafaggi, mas se tratando de uma produção nacional, este incentivo é fundamental! Não deixe de conferir este filme o mais rápido possível! O cinema brasileiro agradece, e você não vai se arrepender desta adorável visita à sua criança interior! <3
A quem se interessar, esta review completa está no meu blog!
Últimos recados
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Marcelo
Olá, venha, conhecer, chame os amigos e participe.
VIVA A ECO-ARTE! Um espaço de arte, saúde e ecologia:
https://www.facebook.com/groups/saudalternativaAMANTES DA SÉTIMA ARTE, dicas do cinema:
https://www.facebook.com/groups/amantesda7arte -
Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
Vi esse filme por acaso, quando criança, no antigo Telecine Classic. Apesar de não lembrar praticamente nada do filme, nunca esqueci o verso da música, "I'm Hans Christian Andersen"! Finalmente consegui rever, depois de tantos anos, e estou mais encantado do que eu esperava. O filme é lindo em todos os sentidos, e tem uma produção e tanto! As sequências de dança são do mesmo nível de "Cantando na Chuva", do mesmo ano! É estranho que este aparentemente seja tão desconhecido… Vale muito a pena assistir! <3