Mas não curti que da primeira temporada para cá transformaram a Paige numa pessoa insuportável, exagerada... e ainda desistiu do sonho dela que era estudar na Universidade.
Uma ótima atuação de Jessica Biel que, infelizmente, é um dos poucos destaques nessa série com muitas falhas e inconsistências no roteiro. A história parece não ter uma identidade: é só uma colagem de boas ideias retiradas de filmes e séries de suspense. Muitos elementos ficam perdidos, mal conectados e, apesar de ser interessante (dá para assistir tudo em 1 dia com facilidade), todo episódio termina deixando a impressão de que poderia ser melhor.
Para quem se interessa pelo assunto, um deleite. Porém, me senti incapaz de "me apaixonar" pelos personagens. Principalmente o Ford, que parecia um robô.
A tática de adotar o linguajar dos assassinos para fazê-los se sentirem à vontade era bem perturbadora, mas não mais do que o fato de ele não parecer enojado após as conversas. Claro que no fim do último episódio ele apresenta um comportamento "humano" (crise de pânico ou de ansiedade?), talvez desencadeado pelo risco de morte iminente e/ou perceber que havia feito um elo de cumplicidade com uma pessoa tão repugnante. Imagino que até então ele se abstinha de pensar no risco que corria ao tentar mergulhar fundo na mente de homens tão perturbados, mas tudo o que acontecia ia se acumulando numa camada mais profunda. Também se aplica a ideia de que "quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você": o que senti era que ele estava se tornando insensível, sombrio, e incapaz de perceber tal fato (até a crise). Por ser uma série com diálogos tão ricos, senti falta de uma discussão mais densa a respeito dos crimes serem cometidos pelos homens contra as mulheres. Em meio a agressividade dos crimes e aos diálogos recheados de misoginia com os criminosos, seria importante pautar com mais propriedade. E achei todas as cenas no início dos episódios, trechos do cotidiano de um possível serial killer em atividade, meio "jogadas" e mal aproveitadas, mas parecem um bom gancho para uma segunda temporada.
1899 (1ª Temporada)
3.6 394 Assista Agoraarrastado, forçado, personagens descartáveis.
Frontera Verde (1ª Temporada)
4.0 29 Assista Agorainteressante, porém as atuações são terríveis, principalmente a da atriz principal. Não passei do segundo episódio porque não aguentei.
Atypical (3ª Temporada)
4.4 343 Assista AgoraTemporada perfeita!
Mas não curti que da primeira temporada para cá transformaram a Paige numa pessoa insuportável, exagerada... e ainda desistiu do sonho dela que era estudar na Universidade.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraUma ótima atuação de Jessica Biel que, infelizmente, é um dos poucos destaques nessa série com muitas falhas e inconsistências no roteiro. A história parece não ter uma identidade: é só uma colagem de boas ideias retiradas de filmes e séries de suspense. Muitos elementos ficam perdidos, mal conectados e, apesar de ser interessante (dá para assistir tudo em 1 dia com facilidade), todo episódio termina deixando a impressão de que poderia ser melhor.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 803 Assista AgoraPara quem se interessa pelo assunto, um deleite. Porém, me senti incapaz de "me apaixonar" pelos personagens. Principalmente o Ford, que parecia um robô.
A tática de adotar o linguajar dos assassinos para fazê-los se sentirem à vontade era bem perturbadora, mas não mais do que o fato de ele não parecer enojado após as conversas. Claro que no fim do último episódio ele apresenta um comportamento "humano" (crise de pânico ou de ansiedade?), talvez desencadeado pelo risco de morte iminente e/ou perceber que havia feito um elo de cumplicidade com uma pessoa tão repugnante. Imagino que até então ele se abstinha de pensar no risco que corria ao tentar mergulhar fundo na mente de homens tão perturbados, mas tudo o que acontecia ia se acumulando numa camada mais profunda. Também se aplica a ideia de que "quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você": o que senti era que ele estava se tornando insensível, sombrio, e incapaz de perceber tal fato (até a crise).
Por ser uma série com diálogos tão ricos, senti falta de uma discussão mais densa a respeito dos crimes serem cometidos pelos homens contra as mulheres. Em meio a agressividade dos crimes e aos diálogos recheados de misoginia com os criminosos, seria importante pautar com mais propriedade.
E achei todas as cenas no início dos episódios, trechos do cotidiano de um possível serial killer em atividade, meio "jogadas" e mal aproveitadas, mas parecem um bom gancho para uma segunda temporada.