Me recomendaram. Me senti no dever de ver e pensei: "poxa, com esse traço deve ser um desses animes de garotas mágicas, mas bem bobinho". Comecei a assistir. No primeiro episódio já senti algo diferente. Mas nada demais. Tirando que ele tem uma composição (fotografia) incrível. As cores da cidade, os cenários, eram lindos. Sempre com um clima muito estranho no ar, de mistério. Até então, no entanto, o mundo das meninas mágicas e olhos grandes sobrepujavam. [PODE CONTER SPOILERS] Depois entendemos que o anime é uma desconstrução do gênero de Meninas Mágicas. Ele deconstrói tudo. Todos os personagens. O mundo lindo e cor de rosa, os traços fragéis e felizes, destoam do clima de mistério, do bichinho mágico, das situações vividas pelas personagens. O anime inquieta e comove. Gostei muito. Me surpreendeu do início ao fim. Gostei bastante.
Sugiro (se tiverem paciência) ler o texto do "Yurizinho" aqui embaixo.
Bom, o que dizer desse anime? Fui assistir sem grandes pretensões. Vi um episódio da Quinta temporada sem saber que eram várias. Ando evitando animes longos. Mas, gostei tanto que mesmo sabendo que eram várias, resolvi ver a primeira. Gostei muito. O anime são como contos, episódios da vida de Natsume, não temos um grande enredo que nos prende com conflitos para se resolverem ao longo dos episódios. Porém, cada etapa, cada pedaço da vida de Natsume é cheio de poesia e ns enche de reflexão e paz ao fim de cada episódio.
[Contem "spoilers"]
Natsume é capaz de ver Yokais. sua vida vira um inferno por isso. Podemos dizer que ele é marginalizado pelas pessoas, desacreditado e, para piorar, ainda é orfão, tendo migrado da casa de inúmeros parentes que, incomodados com a estranheza dessa criança, passaram sua guarda para outros. Natsume é alguém acostumado a não ter relações afetivas profundas e a ser rejeitado.
O anime se baseia no cotidiano de Natsume e outros yokais quando, por acaso, ele tira o selo de um Yokai que passa a ser seu guarda costa e acompanhar nas suas aventuras. Sem entrar em mais detalhes, podemos dizer que Natsume estabelece a primeira amizade da vida com um Yokai e com o tempo, os yokais que tanto representavam um obstáculo em sua vida, passam a ser criaturas que ele admirae que ele se sente agradecido de poder conviver. Passa a conhecer, gostar deles. O dom de ver os Youkais que ele tanto rejeitava, passa a ser algo que ele aprecia e que tem medo de perder.
Bom, nesse sentido, esses contatos são cheios de poesias, reflexões que nos trazem uma paz enorme e que evocam os mais diversos sentimentos. Na verdade, são metáforas sobre nosso cotidiano, sobre amor, amizade, sentimentos humanos e suas soluções. Os Youkais, a um homem latino como eu, parecem-me mais "humanos" (passionais) que os japoneses. O anime fala muito disso. Dessa repressão aos sentimentos dos japoneses, algo inexistentes nos Youkais que fazem as coisas mais livremente e que também não tem a limitação da vida curta humana. Natsume o tempo todo parece não perceber o seu papel e o amor dos outros, mas os demais personagens respeitam sua limitação, e vemos o personagem aprender pouco a pouco sobre os youkais, a vida e, principalmente sobre si mesmo.
Sem mais delongas, reafirmo que é um anime lindo e cheio de poesia que vale muito a pena ser assistido. Mas nessa hora faço minhas as palavras de um mestre que tive de yoga "falar da água não mata a sede, é necessário beber". Sugiro que assistam de coração aberto e apreciem!
"Poxa, que legal! Cavaleiros do Zodíaco e ainda por cima com os doze cavaleiros de ouro... Se passaram tantos anos depois da série, da saga de Hades (definitivamente superior demais as anteriores) e já tendo o exemplo anterior do Lost Canvas, essa vai ser o bicho!". (expectativa) Realidade: foi muito legal ver os doze cavaleiros de ouro e sentir que eles foram melhor explorados. Mas, me desculpem, que roteiro ruim foi esse meu deus? Não convence ninguém. Desde que Saint Seyia surgiu que eles exploram a mesma estrutura narrativa, os mesmos desfechos e soluções... Ninguém se enche o saco não? Hades foi tão melhor. E Lost Canvas, se me permitem a opinião, continua sendo a melhor coisa que já foi feita. Eu esperava bem mais do Soul of Gold. Sinceramente, é legal porque temos uma relação afetiva e nostálgica com Saint Seiya. Mas se esse fosse outro anime, com outros personagens, que eu fosse indiferente não aguentaria ver, ou se terminasse acharia ruim. Uma grande pena. Por favor, contratem melhores roteiristas Toei! O público é inteligente sim!
Vi SekaiIchi Hatsukoi depois de ter assistido outros dois Animes Yaois: Junjou Romãntica, No Money e Koisuru Boukun. Bom, após ver os dois últimos é um alívio ver um anime yaoi sem cenas de sexo explícito não consentido. Como isso é explorado no mundo yaoi... Ás vezes chega a ser incômodo. Por outro lado, como entender um anime que você começa assistindo e pensando "pera eu já vi esse personagem em Junjou..." e aí você vê que o cabelo é um pouco maior, que o outro tem um brinco, enfim. São personagens parecidos (na forma), o traço é igual (é da mesma criadora, Chiaki Kon õa é isso?). Eles poderiam ter sido um pouco mais criativos nisso aí. O problema é que a estrutura dos personagens também é parecida, os conflitos e as formas de representar os casais (novamente são vários casais). Isso me desistimulou MUITO a assistir, sentia que era um Junjou Romântica 2. Porém, ao começar a assistir, confesso que achei melhor que Junjou Romântica. Talvez seja "errado" ler uma obra comparando a outra. Mas, me darei a esse luxo. Junjou Romântica tem um desenvolvimento lento e achei Hatsukoi mais rápido. Achei que os demais personagens (que não são o casal principal) são melhor desenvolvidos. E achei as personagens melhor construídos, um pouco mais complexas. Mas, porque essa insistência no papel do uke (passivo) e seme (ativo)? Sempre os mesmos conflitos: o uke sem ser sincero e compreensivo com os próprios sentimentos e o seme como um galante príncipe encantado. Apesar de ter gostado MUITO de Hatsukoi, acho que os animes da Chiaki ganhariam mais se ela arriscasse em esquecer um pouco essa coisa do HOMEM e do GAROTINHO. Enfim, esperando a terceira temporada porque gostei muito mesmo. Se em Junjou eram os casais secundários que eram os mais legais, em Hatsukoi achei o principal mais bacana. Adoro as cenas de amor e o tom poético como os romances são descritos, não achei que fosse dizer isso, mas afinal esses toques Shoujo fazem mesmo diferença. =)
Essa descrição do anime faz parecer que o menino vende por vontade própria e não é bem assim, né? O anime gira em torno de um menino que tem constantemente sua vontade e corpo violados, por mais fofinho que se mostre isso. [spoiler]
Esses dias parece que foram retirados para ver séries sobre problemas cotidianos, em geral de adolescente procurando algum lugar no mundo. Não sei exatamente como cheguei nesse anime, ele tinha um título parecido com o que acabara de assistir (Boku wa Minna Kawaisou) e ao assistir o primeiro capítulo já simpatizei bastante. Como o anterior, possui um alto teor Ecchi (pervertido, erótico) com personagens adolescentes, colegiais, chegando a ter uma erotização de personagens bem mais infantis (o que chegou a me chocar um pouco em alguns momentos, pela própria sugestão bastante sutil de incesto em um dado momento). Apesar disso (não que isso seja grande problema), adoro a forma "inocente" como os animes estetizam esse erotismo. O anime me surpreendeu MUITO com seu enredo. As personagens em um clube para fazer amigos, personagens solitárias que buscam se socializar com os outros, negando a maior parte do tempo o processo de socialização interna ao clube. Apesar do humor e de muitas situações infantis, o anime apresenta uma temática um tanto profunda, demonstrando como os personagens diferentemente possuem dificuldades de se relacionar uns com os outros, mas que são superadas pela vontade de estar juntos e fazer amigos. Foi também uma boa maneira de ampliar o olhar sobre as produções de anime e video games no Japão: aparentemente tem de tudo mesmo, e a presença da erotização do corpo feminino e de temática yaoi (homoafetiva) nos animes e video games parece bastante marcada, seja no próprio anime ou como tema interno da sua história. Abordado com leveza que me surpreendeu bastante também. Acima de tudo divertido.
Como resolvi comentar justamente na página da temporada que conclui essa série, é necessário demais dizer que adorei o final. Fiquei com medo de ser algo clichê demais e sem conflitos... mas pelo contrário, foi bom e acompanhou o ritmo e a proposta da série (me permitindo a pretensão de falar em nome da pretensão da série hehehe). Muito boa. Aprendi muito com as personagens, adorei a delicadeza e bom humor que todos os personagens (especialmente a Rae) foram tratados e por temas bastante dramáticos serem tratados com bastante leveza: o bullying, a "auto destruição" das personagens, seus medos, ânsias, etc. No fundo, no fundo, todas as incertezas e medos saturados na "gorda" personagem principal, estão em todos os demais, assim com a força (retirada sabe deus de onde) para superar os obstáculos comuns da vida. Adorei a personagem da mãe da Rachael e da Chloe, melhor amiga da protagonista, uma dessas amigas que "chegam na voadora". Não pensei que a essa altura uma série "para adolescentes" fosse me emocionar tanto. My Mad Fat Diary não deixou na mão mesmo. As lágrimas aqui foram tão merecidas quando em filmes do Bergman. ;)
A série poderia ser bem melhor se não se transformasse em um dramalhão, esticando a narrativa e enxertando conflitos menores para aumentar seu tamanho, perdendo oportunidade de ser mais objetiva e melhor. Romanceado em demasia, não consigo deixar de comparar com a série, também histórica, de Roma da HBO, extremamente melhor para mostrar os conflitos políticos, o cotidiano e na produção. Algumas atuações são muito caricaturais, não permitindo os personagens se tornarem mais complexos e matizados. Mas, até diverte.
Anime favorito: sacanagem, sexo, brigas, loucuras, personagens doidos e cativantes. Acho que é o anime que mais já me fez rir! A série Tenchi in tokyo é a mais louca e degenarada. A Tenchi MUyo OVA (Ryohki) é a mais legal e pervertida!
Delicado. Muitos momentos preferi o "mangá", acho que algumas imagens ganham mais força nos quadrinhos.No entanto, continua delicado, simples, e encantador. Acho que é um dos Shoujo que mais curti, embora não tenha lido nem o mangá nem assistido o anime completos (ainda).
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Puella Magi Madoka Magica
4.4 106Me recomendaram. Me senti no dever de ver e pensei: "poxa, com esse traço deve ser um desses animes de garotas mágicas, mas bem bobinho".
Comecei a assistir. No primeiro episódio já senti algo diferente. Mas nada demais. Tirando que ele tem uma composição (fotografia) incrível. As cores da cidade, os cenários, eram lindos. Sempre com um clima muito estranho no ar, de mistério. Até então, no entanto, o mundo das meninas mágicas e olhos grandes sobrepujavam.
[PODE CONTER SPOILERS]
Depois entendemos que o anime é uma desconstrução do gênero de Meninas Mágicas. Ele deconstrói tudo. Todos os personagens. O mundo lindo e cor de rosa, os traços fragéis e felizes, destoam do clima de mistério, do bichinho mágico, das situações vividas pelas personagens. O anime inquieta e comove. Gostei muito. Me surpreendeu do início ao fim. Gostei bastante.
Natsume Yuujinchou (1ª Temporada)
4.5 23Sugiro (se tiverem paciência) ler o texto do "Yurizinho" aqui embaixo.
Bom, o que dizer desse anime? Fui assistir sem grandes pretensões. Vi um episódio da Quinta temporada sem saber que eram várias. Ando evitando animes longos. Mas, gostei tanto que mesmo sabendo que eram várias, resolvi ver a primeira.
Gostei muito. O anime são como contos, episódios da vida de Natsume, não temos um grande enredo que nos prende com conflitos para se resolverem ao longo dos episódios. Porém, cada etapa, cada pedaço da vida de Natsume é cheio de poesia e ns enche de reflexão e paz ao fim de cada episódio.
[Contem "spoilers"]
Natsume é capaz de ver Yokais. sua vida vira um inferno por isso. Podemos dizer que ele é marginalizado pelas pessoas, desacreditado e, para piorar, ainda é orfão, tendo migrado da casa de inúmeros parentes que, incomodados com a estranheza dessa criança, passaram sua guarda para outros. Natsume é alguém acostumado a não ter relações afetivas profundas e a ser rejeitado.
O anime se baseia no cotidiano de Natsume e outros yokais quando, por acaso, ele tira o selo de um Yokai que passa a ser seu guarda costa e acompanhar nas suas aventuras. Sem entrar em mais detalhes, podemos dizer que Natsume estabelece a primeira amizade da vida com um Yokai e com o tempo, os yokais que tanto representavam um obstáculo em sua vida, passam a ser criaturas que ele admirae que ele se sente agradecido de poder conviver. Passa a conhecer, gostar deles. O dom de ver os Youkais que ele tanto rejeitava, passa a ser algo que ele aprecia e que tem medo de perder.
Bom, nesse sentido, esses contatos são cheios de poesias, reflexões que nos trazem uma paz enorme e que evocam os mais diversos sentimentos. Na verdade, são metáforas sobre nosso cotidiano, sobre amor, amizade, sentimentos humanos e suas soluções. Os Youkais, a um homem latino como eu, parecem-me mais "humanos" (passionais) que os japoneses. O anime fala muito disso. Dessa repressão aos sentimentos dos japoneses, algo inexistentes nos Youkais que fazem as coisas mais livremente e que também não tem a limitação da vida curta humana.
Natsume o tempo todo parece não perceber o seu papel e o amor dos outros, mas os demais personagens respeitam sua limitação, e vemos o personagem aprender pouco a pouco sobre os youkais, a vida e, principalmente sobre si mesmo.
Sem mais delongas, reafirmo que é um anime lindo e cheio de poesia que vale muito a pena ser assistido. Mas nessa hora faço minhas as palavras de um mestre que tive de yoga "falar da água não mata a sede, é necessário beber". Sugiro que assistam de coração aberto e apreciem!
Os Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro
3.7 89 Assista Agora"Poxa, que legal! Cavaleiros do Zodíaco e ainda por cima com os doze cavaleiros de ouro... Se passaram tantos anos depois da série, da saga de Hades (definitivamente superior demais as anteriores) e já tendo o exemplo anterior do Lost Canvas, essa vai ser o bicho!". (expectativa)
Realidade: foi muito legal ver os doze cavaleiros de ouro e sentir que eles foram melhor explorados. Mas, me desculpem, que roteiro ruim foi esse meu deus? Não convence ninguém. Desde que Saint Seyia surgiu que eles exploram a mesma estrutura narrativa, os mesmos desfechos e soluções... Ninguém se enche o saco não? Hades foi tão melhor. E Lost Canvas, se me permitem a opinião, continua sendo a melhor coisa que já foi feita. Eu esperava bem mais do Soul of Gold. Sinceramente, é legal porque temos uma relação afetiva e nostálgica com Saint Seiya. Mas se esse fosse outro anime, com outros personagens, que eu fosse indiferente não aguentaria ver, ou se terminasse acharia ruim. Uma grande pena. Por favor, contratem melhores roteiristas Toei! O público é inteligente sim!
Sekaiichi Hatsukoi (1ª Temporada)
4.3 37Vi SekaiIchi Hatsukoi depois de ter assistido outros dois Animes Yaois: Junjou Romãntica, No Money e Koisuru Boukun. Bom, após ver os dois últimos é um alívio ver um anime yaoi sem cenas de sexo explícito não consentido. Como isso é explorado no mundo yaoi... Ás vezes chega a ser incômodo. Por outro lado, como entender um anime que você começa assistindo e pensando "pera eu já vi esse personagem em Junjou..." e aí você vê que o cabelo é um pouco maior, que o outro tem um brinco, enfim. São personagens parecidos (na forma), o traço é igual (é da mesma criadora, Chiaki Kon õa é isso?). Eles poderiam ter sido um pouco mais criativos nisso aí. O problema é que a estrutura dos personagens também é parecida, os conflitos e as formas de representar os casais (novamente são vários casais). Isso me desistimulou MUITO a assistir, sentia que era um Junjou Romântica 2.
Porém, ao começar a assistir, confesso que achei melhor que Junjou Romântica. Talvez seja "errado" ler uma obra comparando a outra. Mas, me darei a esse luxo. Junjou Romântica tem um desenvolvimento lento e achei Hatsukoi mais rápido. Achei que os demais personagens (que não são o casal principal) são melhor desenvolvidos. E achei as personagens melhor construídos, um pouco mais complexas.
Mas, porque essa insistência no papel do uke (passivo) e seme (ativo)? Sempre os mesmos conflitos: o uke sem ser sincero e compreensivo com os próprios sentimentos e o seme como um galante príncipe encantado. Apesar de ter gostado MUITO de Hatsukoi, acho que os animes da Chiaki ganhariam mais se ela arriscasse em esquecer um pouco essa coisa do HOMEM e do GAROTINHO.
Enfim, esperando a terceira temporada porque gostei muito mesmo. Se em Junjou eram os casais secundários que eram os mais legais, em Hatsukoi achei o principal mais bacana. Adoro as cenas de amor e o tom poético como os romances são descritos, não achei que fosse dizer isso, mas afinal esses toques Shoujo fazem mesmo diferença. =)
No Money
3.2 8[/spoiler]
Essa descrição do anime faz parecer que o menino vende por vontade própria e não é bem assim, né? O anime gira em torno de um menino que tem constantemente sua vontade e corpo violados, por mais fofinho que se mostre isso.
[spoiler]
Boku wa Tomodachi ga Sukunai
3.8 7Esses dias parece que foram retirados para ver séries sobre problemas cotidianos, em geral de adolescente procurando algum lugar no mundo. Não sei exatamente como cheguei nesse anime, ele tinha um título parecido com o que acabara de assistir (Boku wa Minna Kawaisou) e ao assistir o primeiro capítulo já simpatizei bastante.
Como o anterior, possui um alto teor Ecchi (pervertido, erótico) com personagens adolescentes, colegiais, chegando a ter uma erotização de personagens bem mais infantis (o que chegou a me chocar um pouco em alguns momentos, pela própria sugestão bastante sutil de incesto em um dado momento). Apesar disso (não que isso seja grande problema), adoro a forma "inocente" como os animes estetizam esse erotismo.
O anime me surpreendeu MUITO com seu enredo. As personagens em um clube para fazer amigos, personagens solitárias que buscam se socializar com os outros, negando a maior parte do tempo o processo de socialização interna ao clube.
Apesar do humor e de muitas situações infantis, o anime apresenta uma temática um tanto profunda, demonstrando como os personagens diferentemente possuem dificuldades de se relacionar uns com os outros, mas que são superadas pela vontade de estar juntos e fazer amigos.
Foi também uma boa maneira de ampliar o olhar sobre as produções de anime e video games no Japão: aparentemente tem de tudo mesmo, e a presença da erotização do corpo feminino e de temática yaoi (homoafetiva) nos animes e video games parece bastante marcada, seja no próprio anime ou como tema interno da sua história. Abordado com leveza que me surpreendeu bastante também.
Acima de tudo divertido.
My Mad Fat Diary (3ª Temporada)
4.7 353Como resolvi comentar justamente na página da temporada que conclui essa série, é necessário demais dizer que adorei o final. Fiquei com medo de ser algo clichê demais e sem conflitos... mas pelo contrário, foi bom e acompanhou o ritmo e a proposta da série (me permitindo a pretensão de falar em nome da pretensão da série hehehe).
Muito boa. Aprendi muito com as personagens, adorei a delicadeza e bom humor que todos os personagens (especialmente a Rae) foram tratados e por temas bastante dramáticos serem tratados com bastante leveza: o bullying, a "auto destruição" das personagens, seus medos, ânsias, etc. No fundo, no fundo, todas as incertezas e medos saturados na "gorda" personagem principal, estão em todos os demais, assim com a força (retirada sabe deus de onde) para superar os obstáculos comuns da vida.
Adorei a personagem da mãe da Rachael e da Chloe, melhor amiga da protagonista, uma dessas amigas que "chegam na voadora".
Não pensei que a essa altura uma série "para adolescentes" fosse me emocionar tanto. My Mad Fat Diary não deixou na mão mesmo. As lágrimas aqui foram tão merecidas quando em filmes do Bergman. ;)
The Tudors (1ª Temporada)
4.2 136 Assista AgoraA série poderia ser bem melhor se não se transformasse em um dramalhão, esticando a narrativa e enxertando conflitos menores para aumentar seu tamanho, perdendo oportunidade de ser mais objetiva e melhor.
Romanceado em demasia, não consigo deixar de comparar com a série, também histórica, de Roma da HBO, extremamente melhor para mostrar os conflitos políticos, o cotidiano e na produção. Algumas atuações são muito caricaturais, não permitindo os personagens se tornarem mais complexos e matizados.
Mas, até diverte.
Tenchi Muyo
4.1 83Anime favorito: sacanagem, sexo, brigas, loucuras, personagens doidos e cativantes. Acho que é o anime que mais já me fez rir!
A série Tenchi in tokyo é a mais louca e degenarada. A Tenchi MUyo OVA (Ryohki) é a mais legal e pervertida!
Karekano
4.0 37Delicado. Muitos momentos preferi o "mangá", acho que algumas imagens ganham mais força nos quadrinhos.No entanto, continua delicado, simples, e encantador. Acho que é um dos Shoujo que mais curti, embora não tenha lido nem o mangá nem assistido o anime completos (ainda).