Uma série sobre juventude, desajuste, busca de liberdade e felicidade e, principalmente, a procura e a necessidade de autoconhecimento. Muitas das vezes, não sabemos o que queremos, não sabemos aonde estamos indo, mas continuamos resignados a uma vida regida pelos ditames societários. Entretanto, um desconforto, um vazio, um sentimento estranho e indefinível nos revira por dentro, sinalizando que "algo errado não está certo".
The End of the F***ing World traz à cena dois personagens desajustados, incompreendidos tanto pelas pessoas ao seu redor quanto por si mesmos, desconhecedores do que realmente queriam, mas que tinham como única certeza de que não estavam satisfeitos com a vida que viviam. Ambos veem um no outro a força de que precisavam para romperem a redoma sufocante da rotina sob a qual viviam e partem em busca de algo que só irão descobrir ao encontrar.
Uma série com excelentes atuações (em especial dos protagonistas), roteiro coeso e bem estruturado, narrativa com densidade mas apresentada de forma fluida, fotografia e trilha sonora de ótima qualidade.
Eu me amarro nessas histórias sobre viagem no tempo que deixam minha mente completamente bugada!
Dark é um sci-fi sobre viagem no tempo bem mindfuck. Começamos completamente desnorteados e, aos poucos, as informações vão fazendo sentido e conseguimos nos situar na trama (que é muito bem elaborada).
Fiquei admirado com a fotografia, a trilha sonora, os cenários exuberantes, os efeitos visuais e sonoros, as atuações... tudo incrível! O roteiro intrincado e bem construído deixa o espectador confuso, mas também vai respondendo a perguntas pontualmente, conforme o seu desenrolar. E o final da primeira temporada é justamente para deixar todos desesperados pela próxima. É o tipo de série para maratonar de uma vez (tanto pelo afã de se descobrir o que irá acontecer, quanto para evitar que detalhes e informações sejam esquecidos e, com isso, algumas coisas fiquem obscuras ou confusas) não se preocupando tanto com o hiato até a próxima temporada, pois é uma produção que requer que seja assistida novamente para que muita coisa seja compreendida com mais clareza e os dados fragmentados se ajustem formando uma estrutura mais nítida.
Enfim, só tenho elogios à série. É uma produção alemã de altíssima qualidade. Foi um grande acerto da Netlix adquiri-la.
Um belo retrato do que é ser família: toda família se odeia porque, no fundo, toda família se ama e, graças a isso, se entende de forma como quem não faz parte dela não consegue compreender ("Ninguém chama os meus filhos de psicopatas a não ser eu.").
Apesar de eu não ter achado excelente, é o tipo de série cujos episódios se sucedem e, quando percebi, já havia terminado a temporada. Ou seja, a série não tem nada de mais, entretanto, ainda assim, prende a atenção com as sacadas interessantes ("Eu não gosto da vida, mas vivo mesmo assim") e os personagens cativantes.
"Não importa onde você esteja e sim o que você é. Isso não vai mudar, quer você esteja na Califórnia, no Maine ou no Novo México. Você não pode fugir de si mesmo."
Uma série que trata a puberdade e seus tabus da forma mais natural e direta possível, sem, com isso, pender para a mera putaria.
Intercalando recursos lúdicos com acontecimentos e questionamentos típicos dessa fase, traz à cena questões demasiadamente conhecidas, mas, ao mesmo tempo, pouco abordadas de modo realmente efetivo. Utilizando também a ironia, destilam-se críticas pertinentes com naturalidade e clareza.
Mais uma excelente produção Original Netflix que devorei no mesmo dia de lançamento e já aguardo a próxima temporada.
A série tem amadurecido bastante a cada temporada e tomado um rumo muito mais na direção dramática, sem deixar de lado o humor e as críticas mordazes.
Os personagens ainda mais profundos, com seus interiores expostos, demonstrando seus dilemas, seus dramas, sua plena complexidade.
Cada episódio, além de suscitar fortes críticas, produz reflexões por meio da entrega real e sensível de quem são esses personagens, não meras figuras estereotipadas, mas indivíduos complexos e donos de sentimentos, pensamentos, atitudes e vidas tão amplas e profundas quanto a de cada um de nós.
BoJack Horseman é uma série para se emocionar e refletir bem mais do que para rir (eu sempre disse isso e reafirmo com mais convicção a cada temporada).
"This isn't about dicks. This is a commentary on the justice system and how it's failed everyone." ("Isso não é sobre paus. É um comentário sobre o sistema judicial e como ele é falido.").
"Não estamos condenados. No panorama geral das coisas, somos só espectros mínimos que um dia serão esquecidos. Então não importa o que fizemos no passado ou como vamos ser lembrados. A única coisa que importa é o presente, este momento. Este momento único e espetacular que estamos vivendo."
Apesar do ritmo lento (que se deve à preferência de desenvolver os personagens e narrar as histórias que entremeiam a trama em vez de promover acontecimentos que movimentem a narrativa ou mesmo reviravoltas), o roteiro é bem desenvolvido. O que pega é o fato de, justamente por conta da preocupação com a profundidade que se pretende com as histórias contadas, o enredo principal se arrastar, não sendo o tipo de série que consegui maratonar em um único dia ou mesmo em um fim de semana. Mas entendo a proposta, porque, se os episódios forem consumidos vorazmente, muito da experiência estética e reflexiva que a série propõe se perderia.
Claro que não dá para deixar de citar o trabalho estético, que é o forte da série. A fotografia e os efeitos visuais, os closes e a abundância de detalhes são de encher os olhos de um bom apreciador de produções audiovisuais. A trilha sonora também merece destaque, apesar de não acertar em todos os instantes.
A novidade que a série traz em relação ao livro consiste em ir além de apenas apresentar as pessoas e os motivos responsáveis pelo suicídio de Hannah Baker, mostrando como cada um seguiu sua vida após a morte da garota e, inclusive, após ouvir suas gravações. É uma forma interessante de desenvolver e complexificar os personagens da trama, que, no livro, acabam não sendo tão explorados.
The Good Place (1ª Temporada)
4.2 519 Assista AgoraUma delícia de série! Interessante, leve, divertida, com personagens cativantes e um enredo que vai melhorando a cada episódio.
Aquele tipo de série que você assiste à temporada inteira de uma vez só sem notar o tempo passar.
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 818 Assista Agora"Não confio em quem se adapta".
Uma série sobre juventude, desajuste, busca de liberdade e felicidade e, principalmente, a procura e a necessidade de autoconhecimento. Muitas das vezes, não sabemos o que queremos, não sabemos aonde estamos indo, mas continuamos resignados a uma vida regida pelos ditames societários. Entretanto, um desconforto, um vazio, um sentimento estranho e indefinível nos revira por dentro, sinalizando que "algo errado não está certo".
The End of the F***ing World traz à cena dois personagens desajustados, incompreendidos tanto pelas pessoas ao seu redor quanto por si mesmos, desconhecedores do que realmente queriam, mas que tinham como única certeza de que não estavam satisfeitos com a vida que viviam. Ambos veem um no outro a força de que precisavam para romperem a redoma sufocante da rotina sob a qual viviam e partem em busca de algo que só irão descobrir ao encontrar.
Uma série com excelentes atuações (em especial dos protagonistas), roteiro coeso e bem estruturado, narrativa com densidade mas apresentada de forma fluida, fotografia e trilha sonora de ótima qualidade.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KEu me amarro nessas histórias sobre viagem no tempo que deixam minha mente completamente bugada!
Dark é um sci-fi sobre viagem no tempo bem mindfuck. Começamos completamente desnorteados e, aos poucos, as informações vão fazendo sentido e conseguimos nos situar na trama (que é muito bem elaborada).
Fiquei admirado com a fotografia, a trilha sonora, os cenários exuberantes, os efeitos visuais e sonoros, as atuações... tudo incrível! O roteiro intrincado e bem construído deixa o espectador confuso, mas também vai respondendo a perguntas pontualmente, conforme o seu desenrolar. E o final da primeira temporada é justamente para deixar todos desesperados pela próxima. É o tipo de série para maratonar de uma vez (tanto pelo afã de se descobrir o que irá acontecer, quanto para evitar que detalhes e informações sejam esquecidos e, com isso, algumas coisas fiquem obscuras ou confusas) não se preocupando tanto com o hiato até a próxima temporada, pois é uma produção que requer que seja assistida novamente para que muita coisa seja compreendida com mais clareza e os dados fragmentados se ajustem formando uma estrutura mais nítida.
Enfim, só tenho elogios à série. É uma produção alemã de altíssima qualidade. Foi um grande acerto da Netlix adquiri-la.
F Is for Family (1ª Temporada)
4.0 109 Assista AgoraUm belo retrato do que é ser família: toda família se odeia porque, no fundo, toda família se ama e, graças a isso, se entende de forma como quem não faz parte dela não consegue compreender ("Ninguém chama os meus filhos de psicopatas a não ser eu.").
Apesar de eu não ter achado excelente, é o tipo de série cujos episódios se sucedem e, quando percebi, já havia terminado a temporada. Ou seja, a série não tem nada de mais, entretanto, ainda assim, prende a atenção com as sacadas interessantes ("Eu não gosto da vida, mas vivo mesmo assim") e os personagens cativantes.
BoJack Horseman (2ª Temporada)
4.4 173"Não importa onde você esteja e sim o que você é. Isso não vai mudar, quer você esteja na Califórnia, no Maine ou no Novo México. Você não pode fugir de si mesmo."
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3Ktá difícil viver num mundo em que as melhores séries só voltarão em 2019... onde tem uma cripta para eu ficar congelado por esses dois anos?
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KO clima oitentista que a série evoca é incrível! Esse sci-fi com gostinho nostálgico é apaixonante!
Personagens e trama mais aprofundados nesta temporada, com atuações mais marcantes.
Excelente trabalho de fotografia, trilha sonora, efeitos visuais e sonoros.
Só achei o episódio 7 completamente destoante e desnecessário.
Big Mouth (1ª Temporada)
4.0 234 Assista AgoraUma série que trata a puberdade e seus tabus da forma mais natural e direta possível, sem, com isso, pender para a mera putaria.
Intercalando recursos lúdicos com acontecimentos e questionamentos típicos dessa fase, traz à cena questões demasiadamente conhecidas, mas, ao mesmo tempo, pouco abordadas de modo realmente efetivo. Utilizando também a ironia, destilam-se críticas pertinentes com naturalidade e clareza.
Mais uma excelente produção Original Netflix que devorei no mesmo dia de lançamento e já aguardo a próxima temporada.
Disk Duny (1ª Temporada)
4.2 21Meu pack de memes agradeceu e muito ao Raony por essa websérie hahahaha
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraA série tem amadurecido bastante a cada temporada e tomado um rumo muito mais na direção dramática, sem deixar de lado o humor e as críticas mordazes.
Os personagens ainda mais profundos, com seus interiores expostos, demonstrando seus dilemas, seus dramas, sua plena complexidade.
Cada episódio, além de suscitar fortes críticas, produz reflexões por meio da entrega real e sensível de quem são esses personagens, não meras figuras estereotipadas, mas indivíduos complexos e donos de sentimentos, pensamentos, atitudes e vidas tão amplas e profundas quanto a de cada um de nós.
BoJack Horseman é uma série para se emocionar e refletir bem mais do que para rir (eu sempre disse isso e reafirmo com mais convicção a cada temporada).
Vândalo Americano (1ª Temporada)
4.1 97 Assista Agora"This isn't about dicks. This is a commentary on the justice system and how it's failed everyone." ("Isso não é sobre paus. É um comentário sobre o sistema judicial e como ele é falido.").
BoJack Horseman (3ª Temporada)
4.6 266 Assista Agora"Não estamos condenados. No panorama geral das coisas, somos só espectros mínimos que um dia serão esquecidos. Então não importa o que fizemos no passado ou como vamos ser lembrados. A única coisa que importa é o presente, este momento. Este momento único e espetacular que estamos vivendo."
BoJack Horseman (3ª Temporada)
4.6 266 Assista Agora"É tão triste ver as pessoas como elas realmente são. Estraga elas."
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista AgoraApesar do ritmo lento (que se deve à preferência de desenvolver os personagens e narrar as histórias que entremeiam a trama em vez de promover acontecimentos que movimentem a narrativa ou mesmo reviravoltas), o roteiro é bem desenvolvido. O que pega é o fato de, justamente por conta da preocupação com a profundidade que se pretende com as histórias contadas, o enredo principal se arrastar, não sendo o tipo de série que consegui maratonar em um único dia ou mesmo em um fim de semana. Mas entendo a proposta, porque, se os episódios forem consumidos vorazmente, muito da experiência estética e reflexiva que a série propõe se perderia.
Claro que não dá para deixar de citar o trabalho estético, que é o forte da série. A fotografia e os efeitos visuais, os closes e a abundância de detalhes são de encher os olhos de um bom apreciador de produções audiovisuais. A trilha sonora também merece destaque, apesar de não acertar em todos os instantes.
Desventuras em Série (1ª Temporada)
3.9 600 Assista AgoraConseguiram transmitir muito bem a sensação de conhecer os infortúnios tragicômicos dos irmãos Baudelaire narrados por Lemony Snicket!
Neil Patrick Harris está fabuloso!!
Devorei a série no dia da estreia e aguardo ansiosamente as temporadas seguintes!
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraA novidade que a série traz em relação ao livro consiste em ir além de apenas apresentar as pessoas e os motivos responsáveis pelo suicídio de Hannah Baker, mostrando como cada um seguiu sua vida após a morte da garota e, inclusive, após ouvir suas gravações. É uma forma interessante de desenvolver e complexificar os personagens da trama, que, no livro, acabam não sendo tão explorados.