Wes Anderson acertou mais uma vez, em poucos segundo já conseguiu me transportar para o seu peculiar mundo com personagens excêntricos, humor caricato e levemente ácido. O filme é esteticamente lindo e o uso de miniaturas garantem um charme a mais a obra. Fiennes está ótimo no filme, que conta com um elenco incrível, e uma trilha sonora deliciosa.
Nem sempre o amor é algo bonito, ele pode ser cruel e amargo.
Feliz por só ter conhecido essa joia agora 47 anos depois de seu lançamento e me deparar com um texto atemporal, forte, ácido e de uma verdade assustadora.
Como disse a um amigo hoje entendi a veneração que os críticos tem pela Elisabeth Taylor que em poucos minutos de tela passa para nós a exata noção de quem é Martha, expansiva, amarga, cruel e despudorada ♥
Richard Burton (George, marido de Martha) consegue ser o contraponto ideal para a atuação de Elisabeth, seu personagem mesmo mais contido em alguns momentos não deixa de se impor, com respostas rápidas e irônica ele entra no jogo de sua mulher mantendo a relação do casal sempre a um passo de uma explosão que acontece em diversas partes do longa, seja ela verbal ou corporal.
Mike Nichols já tem a sua santíssima trindade, na minha opinião, Quem tem medo de Virginia Wolf, Closer e Angels in America.
Inconformado por ter ignorado esse filme até hoje, mas ao mesmo tempo feliz por poder estar vendo esta obra pela primeira vez. Pedro Almodóvar fez dessa joia um espetáculo dedicado à sensibilidade feminina, sem recorrer a estereótipos. Em cena vemos mulheres fortes e humanas, sejam elas no sexo ou na essência (Agrado & Lola). A trama pode ser comparada a uma novela, só que a forma bem orquestrada, o domínio sobre cada personagem, a dose de drama levemente salpicada por pontuais toques de humor, faz do trabalho de Almodóvar uma jornada deliciosa. A forma como o autor trata temas como, perdas, morte, raiva, homossexualidade é autentica e em nenhum momento soa forçada, é como se ele conhecesse cada uma daquelas pessoas e transpusesse para a tela suas historias.
Hable con Ella - Mais uma vez fascinado com a força das obras de Almodóvar.
-O amor é a coisa mais triste do mundo, quando se acaba... Como diz uma canção de Jobim - Marco temos que conversar depois da tourada. - Ficamos uma hora falando. - Você. Eu não.
Marco e Lydia, Benigno e Alicia, Marco e Benigno. Esses personagens estão ali, todos motivados pelo amor, sujeitos aos desdobramentos a que esse sentimento é capaz de submeter às pessoas. Mais uma vez, assim em como "Todo sobre mi Madre" Almodóvar conseguiu que me tornasse cúmplice de cada um deles, mesmo não concordando em algumas atitudes entendi suas motivações e me importei com eles.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KWes Anderson acertou mais uma vez, em poucos segundo já conseguiu me transportar para o seu peculiar mundo com personagens excêntricos, humor caricato e levemente ácido.
O filme é esteticamente lindo e o uso de miniaturas garantem um charme a mais a obra. Fiennes está ótimo no filme, que conta com um elenco incrível, e uma trilha sonora deliciosa.
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 497 Assista AgoraNem sempre o amor é algo bonito, ele pode ser cruel e amargo.
Feliz por só ter conhecido essa joia agora 47 anos depois de seu lançamento e me deparar com um texto atemporal, forte, ácido e de uma verdade assustadora.
Como disse a um amigo hoje entendi a veneração que os críticos tem pela Elisabeth Taylor que em poucos minutos de tela passa para nós a exata noção de quem é Martha, expansiva, amarga, cruel e despudorada ♥
Richard Burton (George, marido de Martha) consegue ser o contraponto ideal para a atuação de Elisabeth, seu personagem mesmo mais contido em alguns momentos não deixa de se impor, com respostas rápidas e irônica ele entra no jogo de sua mulher mantendo a relação do casal sempre a um passo de uma explosão que acontece em diversas partes do longa, seja ela verbal ou corporal.
Mike Nichols já tem a sua santíssima trindade, na minha opinião, Quem tem medo de Virginia Wolf, Closer e Angels in America.
Tudo Sobre Minha Mãe
4.2 1,3K Assista AgoraInconformado por ter ignorado esse filme até hoje, mas ao mesmo tempo feliz por poder estar vendo esta obra pela primeira vez. Pedro Almodóvar fez dessa joia um espetáculo dedicado à sensibilidade feminina, sem recorrer a estereótipos. Em cena vemos mulheres fortes e humanas, sejam elas no sexo ou na essência (Agrado & Lola).
A trama pode ser comparada a uma novela, só que a forma bem orquestrada, o domínio sobre cada personagem, a dose de drama levemente salpicada por pontuais toques de humor, faz do trabalho de Almodóvar uma jornada deliciosa. A forma como o autor trata temas como, perdas, morte, raiva, homossexualidade é autentica e em nenhum momento soa forçada, é como se ele conhecesse cada uma daquelas pessoas e transpusesse para a tela suas historias.
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraHable con Ella - Mais uma vez fascinado com a força das obras de Almodóvar.
-O amor é a coisa mais triste do mundo, quando se acaba... Como diz uma canção de Jobim
- Marco temos que conversar depois da tourada.
- Ficamos uma hora falando.
- Você. Eu não.
Marco e Lydia, Benigno e Alicia, Marco e Benigno. Esses personagens estão ali, todos motivados pelo amor, sujeitos aos desdobramentos a que esse sentimento é capaz de submeter às pessoas. Mais uma vez, assim em como "Todo sobre mi Madre" Almodóvar conseguiu que me tornasse cúmplice de cada um deles, mesmo não concordando em algumas atitudes entendi suas motivações e me importei com eles.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraBonito, leve (pela forma que trata um assunto tão delicado) e emocionante! Ganhei minha tarde rs