Achei bom, mas não gostei do formato que fizeram da narrativa. Ficou super cansativo a intercalação de cenas com falas e músicas toda hora. Teve uma hora que estava me dando até sono. Mas mesmo assim o documentário é interessante por mostrar algumas ideias do Ney e também pelas maravilhosas músicas.
Lindíssimo! O legal desse filme é que ele pode entreter o telespectador apenas com a história contada, mas ao mesmo tempo ele também tem a intenção de abordar questões filosóficas e existenciais. Dou o meu exemplo desse fato: vi o filme com amigos, e enquanto eles apenas se divertiram com o filme e a história, eu assistia interpretando as metáforas e simbologias que o diretor colocou sobre a nossa existência e vida. São várias metáforas que podem passar despercebidas para quem acha que o filme é apenas para diversão, então recomendo que quem tenha visto o filme com a visão de "diversão" reveja analisando as metáforas. Acredito que a experiência será bem mais legal do que já foi.
Maravilhoso. Muitos não devem ter gostado pois achavam que seria um filme sobre romance gay e que a história seria contada e mastigada para o telespectador como a maioria dos filmes faz. Praia do Futuro não é nada disso: é um filme que quer passar a ideia do diretor por meio das entrelinhas. É por meio das imagens e falas metafóricas que o diretor coloca a ideia central do filme. Tudo que o diretor colocou foi bem criterioso e analisado pois cada cena e fala tem um um significado escondido, e pra que entendamos o filme devemos interpretar esses símbolos. É como se o filme fosse uma poesia, que para ser entendida é preciso analisar suas entrelinhas para compreender seu significado.
O tema central do filme que está nessas entrelinhas é a liberdade. A explicação que eu interpretei sobre ele e suas simbologias eu vou colocar em spoiler pois conto partes da história:
Donato é um homem que quer ser livre, quer se lançar ao mar (no filme, o mar simboliza a liberdade, vida livre) e não quer se prender a relações humanas pra toda a sua vida. Já seu irmão é o oposto: ele tem medo da liberdade (a cena dele com medo da água mostra isso) e é dependente de pessoas (no filme a simbologia disso é que ele é dependente de seu irmão) para viver. Quando Donato conhece Konrad, um motoqueiro (outra simbologia de liberdade, Konrad nos é mostrado como um homem que já é livre), Donato larga todo o seu passado, se lança ao mar (a última cena de Donato no Brasil antes de aparecer na Alemanha é nadando no mar) e se desliga de toda a relação de dependência com as pessoas que tinha.
Quando Donato chega na Alemanha, ele fica em dúvida se o que ele está fazendo é certo ou não, então pensa em voltar pro Brasil (deixar de ser livre e voltar a ficar dependente dos outros). Mas ele acaba não seguindo esse pensamento e decide ficar na Alemanha.
Mas há uma diferença clara de ideologia de liberdade entre Donato e Konrad. Konrad é um homem livre mas mesmo assim ele não deixa de ter relacionamentos duradouros com outras pessoas (o seu amigo/namorado morreu e mesmo ele sendo livre ele sente falta do amigo quando chora e diz pro Donato que não é tão fácil esquecer a morte de alguém). Já Donato adota a ideologia de liberdade mais radical: ignora todo o seu passado e as pessoas a sua volta, mesmo as mais fundamentais como sua família. Na terceira parte do filme conseguimos perceber claramente que Donato se tornou livre do modo mais radical, deixando de se preocupar com as pessoas. Por exemplo, logo após Ayrton ter aparecido na Alemanha, Konrad aparece no apartamento de Donato de surpresa e diz que eles não se viam a muito tempo, o que indica que Donato estava vivendo completamente sozinho e sem ninguém por perto. Mesmo que eles tenham ficado juntos, é de se supor que Donato não tinha pretensões de ficar para sempre com Konrad porque sua visão de vida era se desprender de todo mundo.
O foco da terceira parte é o aprendizado de Ayrton ao deixar de se tornar uma pessoa que só depende dos outros para ser uma pessoa livre, e também o aprendizado de Donato que as pessoas podem ser livres mas ao mesmo tempo dependerem das pessoas.
A cena que mais simboliza essa transição de Ayrton se tornando livre é quando ele rouba a moto do Konrad. E a cena que Donato percebe que a liberdade não deve ser tão radical é a penúltima cena quando todos eles estão numa praia, onde somos apresentados a um discurso de Donato elogiando seu irmão, e no meio disso ele diz a Ayrton que existe uma praia que aparece de noite mas some de manhã (ou seja, você pode ser livre e ao mesmo tempo ter ligações com as pessoas). Assim, Donato aprende que não precisa se desprender de todas as pessoas para ser livre.
Há muuuuitas simbologias nesse filme. São tantas que não dá pra eu escrever todas.
Coloquei a minha interpretação mas pode ser que eu esteja errado. Pretendo rever o filme para analisá-lo mais uma vez
E a minha dica pra que ainda não viu o filme e queira ver é prestar atenção em todas as cenas e nas falas e tentar interpretar a metáfora que há sobre elas. E se você não tá a fim de fazer isso e ver um filme desse tipo, recomendo não ir ao cinema pois você pode não gostar.
Vi o filme algumas vezes na adolescência e resolvi ver agora mais uma vez. A maturidade me fez perceber coisas interessantes, como méritos e defeitos do filme. Sobre seus méritos, o filme assusta porque mistura a inocência de uma garota com algo perverso e macabro - e isso se deu principalmente pela grande atuação de Linda Blair, que conseguiu mostrar a passagem de uma garota "saudável" em seus 12 anos de idade para uma pessoa maléfica e diabólica. Esse fato deixa a gente perplexo e angustiado, porque inconscientemente ficamos chocados com a destruição da inocência de uma menina. Outra característica marcante é sua trilha sonora. O som de violinos ou barulhos pesados mesclou muito bem nas cenas de suspense e de susto. Foi tão bem feito que o filme ganhou prêmios de trilha sonora em duas premiações diferentes. Além disso, a maquiagem também merece elogios. O filme não precisou de efeitos especiais de maquiagem pra nos assustar. Simplesmente com o uso de artes plásticas o diretor de arte conseguiu deixar mais realística as cenas. O que não faz o filme ser perfeito são as durações e cortes de cenas e o roteiro. O filme tem muitas cenas de curta duração, e até cenas desnecessárias. Em uma hora há um pequeno susto e de repente muda-se pra uma outra cena. Deveriam ter cortado muitas cenas e deixado outras mais longas. E sobre o roteiro, há muitas coisas que passam sem muita explicação para o telespectador. Pra quem leu o livro dá pra entender tudo, mas pra quem não leu fica meio confuso. Por exemplo, a pequena amizade do padre Karras com o delegado é muito bem explicada no livro, mas no filme fica muito estranha. E no livro é explicado que na universidade que está a locação do filme da mãe da Regan há uma comunidade de padres. No filme não dá pra saber disso. E outro exemplo seria a pequena curiosidade da mãe pelo padre Karras, que mais uma vez o livro detalha bem enquanto que no filme é mal explicado. Se esses defeitos tivessem sido corrigidos o filme seria perfeito. Mas não é por isso que ele não deixa de ser assustador e fazer as pessoas ficarem com os pelos da pele arrepiados e se agarrarem na pessoa ao lado ou tapar a visão do rosto.
Esse filme é a coisa mais fofa do mundo! Ele mostra a inocência, os questionamentos e a primeira paixão que os adolescentes têm, e isso faz você se identificar com o filme de algum modo. Mesmo que a história em si não tenha a ver com a sua vida, você acaba se lembrando de como era sua vida na época da escola. Foi muito agradável assistir esse filme no cinema e sentir a reação do público nas partes engraçadas e nas partes fofas. Todos riam ou vibravam. E o filme é feito com muita delicadeza e perfeccionismo. A música vem na hora certa, bem como o silêncio; os ângulos que a câmera foca foram muito bem colocados e criativos; a fotografia foi maravilhosa e me chamou bastante atenção porque as cores dos cenários ficavam agradáveis e se mesclavam com as cores das roupas dos personagens; as falas são bem pertinentes pra retratar o que adolescentes naquela idade falariam; e por fim, e principalmente, os atores representaram muito bem. Gostei tanto que fui ver no cinema duas vezes. E pretendo ver mais uma! hahahaha
Perfeito! Atores muito bons, enredo cativante e uma história muito interessante.
Retrata uma parte da história do Brasil (greve de sindicatos na ditadura militar, no fim dos anos 70) de uma forma bem interessante, colocando o telespectador diante de duas visões opostas: sindicalistas que queriam fazer greve para protestar por melhores condições salariais pelo bem de todos os trabalhadores industriais, e àqueles que não acreditavam que as greves seriam a solução, e sim que o melhor jeito para terem uma vida e salários melhores seria se submetendo ao jogo de poder ao ajudarem seus chefes na desarticulação dos movimentos grevistas para que fossem bem vistos por seus superiores e assim conseguissem mudar de cargo. Basicamente somos expostos ao altruísmo, coletivismo e justiça de alguns em contradição com o egoísmo de outros.
Uma coisa bem interessante e que me chamou bastante atenção vendo o filme é que parece que estamos vendo uma peça teatral ao invés de um filme. Os atores encenam como se estivessem em cima de um palco e os cortes das cenas parecem mudanças de cenários numa peça teatral.
Entediante. Segunda vez que assisto (e dessa vez fui ver no cinema pra ver se eu iria gostar) e mais uma vez quase dormi no meio do filme. A fotografia e a trilha sonora são muito boas, mas de resto o filme é maçante e não faz você ficar entusiasmado pela história. As cenas que o Jack tem "alucinações" e conversa com pessoas mortas são as mais chatas e as que me deram um puta sono. Não entendo porque é considerado um dos melhores filmes. Laranja Mecânica e 2001 - Uma Odisseia No Espaço são maravilhosos, mas infelizmente O Iluminado é péssimo.
O filme tem uma boa direção de arte e fotografia, e a atuação dos atores nele é perfeita. Mas seu aspecto negativo é que o enredo não traz emoção. É um enredo muito lento e cansativo, porque só existem cenas "lentas" e "arrastadas"; poucas delas têm ação. Um filme com um enredo sem muita ação e que não traz emoção no telespectador se torna um filme chato e cansativo. Não estou falando que o filme deveria ser cheio de efeitos especiais, explosões e etc. O que eu digo é que suas cenas deveriam ser emocionantes, trazerem um emoção no telespectador, seja de tristeza, alegria ou ansiedade. Fiquei desejando que o filme acabasse o mais rápido possível quando ele estava em seus 40 minutos finais pois até aquele momento o desenrolar da trama não tinha trazido nada de bombástico que carregasse o filme e que me deixasse ansioso pela história. Embora tenha pontos positivos em alguns aspectos técnicos, o filme não me agradou.
Filme bacana. Mostra um pouco sobre o surgimento de uma das primeiras bandas de rock só com mulheres, dando enfoque na vocalista no grupo. O que deixou a desejar foi que a história da banda e da protagonista ficou muito resumida e pouco aprofundada, deixando o filme com um aspecto um pouco superficial. Porém o filme consegue entreter com as músicas e o retrato da época (anos 70), e é interessante para quem deseja conhecer sobre a banda.
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Hotel Transilvânia 2
3.6 427 Assista AgoraSem graça. O filme é para crianças e não para a família (que são os filmes da Pixar).
Olho Nu
3.9 36Achei bom, mas não gostei do formato que fizeram da narrativa. Ficou super cansativo a intercalação de cenas com falas e músicas toda hora. Teve uma hora que estava me dando até sono. Mas mesmo assim o documentário é interessante por mostrar algumas ideias do Ney e também pelas maravilhosas músicas.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraLindíssimo! O legal desse filme é que ele pode entreter o telespectador apenas com a história contada, mas ao mesmo tempo ele também tem a intenção de abordar questões filosóficas e existenciais. Dou o meu exemplo desse fato: vi o filme com amigos, e enquanto eles apenas se divertiram com o filme e a história, eu assistia interpretando as metáforas e simbologias que o diretor colocou sobre a nossa existência e vida.
São várias metáforas que podem passar despercebidas para quem acha que o filme é apenas para diversão, então recomendo que quem tenha visto o filme com a visão de "diversão" reveja analisando as metáforas. Acredito que a experiência será bem mais legal do que já foi.
Praia do Futuro
3.4 934 Assista AgoraMaravilhoso.
Muitos não devem ter gostado pois achavam que seria um filme sobre romance gay e que a história seria contada e mastigada para o telespectador como a maioria dos filmes faz. Praia do Futuro não é nada disso: é um filme que quer passar a ideia do diretor por meio das entrelinhas. É por meio das imagens e falas metafóricas que o diretor coloca a ideia central do filme. Tudo que o diretor colocou foi bem criterioso e analisado pois cada cena e fala tem um um significado escondido, e pra que entendamos o filme devemos interpretar esses símbolos. É como se o filme fosse uma poesia, que para ser entendida é preciso analisar suas entrelinhas para compreender seu significado.
O tema central do filme que está nessas entrelinhas é a liberdade. A explicação que eu interpretei sobre ele e suas simbologias eu vou colocar em spoiler pois conto partes da história:
Donato é um homem que quer ser livre, quer se lançar ao mar (no filme, o mar simboliza a liberdade, vida livre) e não quer se prender a relações humanas pra toda a sua vida. Já seu irmão é o oposto: ele tem medo da liberdade (a cena dele com medo da água mostra isso) e é dependente de pessoas (no filme a simbologia disso é que ele é dependente de seu irmão) para viver. Quando Donato conhece Konrad, um motoqueiro (outra simbologia de liberdade, Konrad nos é mostrado como um homem que já é livre), Donato larga todo o seu passado, se lança ao mar (a última cena de Donato no Brasil antes de aparecer na Alemanha é nadando no mar) e se desliga de toda a relação de dependência com as pessoas que tinha.
Quando Donato chega na Alemanha, ele fica em dúvida se o que ele está fazendo é certo ou não, então pensa em voltar pro Brasil (deixar de ser livre e voltar a ficar dependente dos outros). Mas ele acaba não seguindo esse pensamento e decide ficar na Alemanha.
Mas há uma diferença clara de ideologia de liberdade entre Donato e Konrad. Konrad é um homem livre mas mesmo assim ele não deixa de ter relacionamentos duradouros com outras pessoas (o seu amigo/namorado morreu e mesmo ele sendo livre ele sente falta do amigo quando chora e diz pro Donato que não é tão fácil esquecer a morte de alguém). Já Donato adota a ideologia de liberdade mais radical: ignora todo o seu passado e as pessoas a sua volta, mesmo as mais fundamentais como sua família.
Na terceira parte do filme conseguimos perceber claramente que Donato se tornou livre do modo mais radical, deixando de se preocupar com as pessoas. Por exemplo, logo após Ayrton ter aparecido na Alemanha, Konrad aparece no apartamento de Donato de surpresa e diz que eles não se viam a muito tempo, o que indica que Donato estava vivendo completamente sozinho e sem ninguém por perto. Mesmo que eles tenham ficado juntos, é de se supor que Donato não tinha pretensões de ficar para sempre com Konrad porque sua visão de vida era se desprender de todo mundo.
O foco da terceira parte é o aprendizado de Ayrton ao deixar de se tornar uma pessoa que só depende dos outros para ser uma pessoa livre, e também o aprendizado de Donato que as pessoas podem ser livres mas ao mesmo tempo dependerem das pessoas.
A cena que mais simboliza essa transição de Ayrton se tornando livre é quando ele rouba a moto do Konrad. E a cena que Donato percebe que a liberdade não deve ser tão radical é a penúltima cena quando todos eles estão numa praia, onde somos apresentados a um discurso de Donato elogiando seu irmão, e no meio disso ele diz a Ayrton que existe uma praia que aparece de noite mas some de manhã (ou seja, você pode ser livre e ao mesmo tempo ter ligações com as pessoas). Assim, Donato aprende que não precisa se desprender de todas as pessoas para ser livre.
Há muuuuitas simbologias nesse filme. São tantas que não dá pra eu escrever todas.
Coloquei a minha interpretação mas pode ser que eu esteja errado. Pretendo rever o filme para analisá-lo mais uma vez
E a minha dica pra que ainda não viu o filme e queira ver é prestar atenção em todas as cenas e nas falas e tentar interpretar a metáfora que há sobre elas. E se você não tá a fim de fazer isso e ver um filme desse tipo, recomendo não ir ao cinema pois você pode não gostar.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraVi o filme algumas vezes na adolescência e resolvi ver agora mais uma vez. A maturidade me fez perceber coisas interessantes, como méritos e defeitos do filme.
Sobre seus méritos, o filme assusta porque mistura a inocência de uma garota com algo perverso e macabro - e isso se deu principalmente pela grande atuação de Linda Blair, que conseguiu mostrar a passagem de uma garota "saudável" em seus 12 anos de idade para uma pessoa maléfica e diabólica. Esse fato deixa a gente perplexo e angustiado, porque inconscientemente ficamos chocados com a destruição da inocência de uma menina.
Outra característica marcante é sua trilha sonora. O som de violinos ou barulhos pesados mesclou muito bem nas cenas de suspense e de susto. Foi tão bem feito que o filme ganhou prêmios de trilha sonora em duas premiações diferentes.
Além disso, a maquiagem também merece elogios. O filme não precisou de efeitos especiais de maquiagem pra nos assustar. Simplesmente com o uso de artes plásticas o diretor de arte conseguiu deixar mais realística as cenas.
O que não faz o filme ser perfeito são as durações e cortes de cenas e o roteiro. O filme tem muitas cenas de curta duração, e até cenas desnecessárias. Em uma hora há um pequeno susto e de repente muda-se pra uma outra cena. Deveriam ter cortado muitas cenas e deixado outras mais longas.
E sobre o roteiro, há muitas coisas que passam sem muita explicação para o telespectador. Pra quem leu o livro dá pra entender tudo, mas pra quem não leu fica meio confuso. Por exemplo, a pequena amizade do padre Karras com o delegado é muito bem explicada no livro, mas no filme fica muito estranha. E no livro é explicado que na universidade que está a locação do filme da mãe da Regan há uma comunidade de padres. No filme não dá pra saber disso. E outro exemplo seria a pequena curiosidade da mãe pelo padre Karras, que mais uma vez o livro detalha bem enquanto que no filme é mal explicado.
Se esses defeitos tivessem sido corrigidos o filme seria perfeito. Mas não é por isso que ele não deixa de ser assustador e fazer as pessoas ficarem com os pelos da pele arrepiados e se agarrarem na pessoa ao lado ou tapar a visão do rosto.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraEsse filme é a coisa mais fofa do mundo!
Ele mostra a inocência, os questionamentos e a primeira paixão que os adolescentes têm, e isso faz você se identificar com o filme de algum modo. Mesmo que a história em si não tenha a ver com a sua vida, você acaba se lembrando de como era sua vida na época da escola.
Foi muito agradável assistir esse filme no cinema e sentir a reação do público nas partes engraçadas e nas partes fofas. Todos riam ou vibravam.
E o filme é feito com muita delicadeza e perfeccionismo. A música vem na hora certa, bem como o silêncio; os ângulos que a câmera foca foram muito bem colocados e criativos; a fotografia foi maravilhosa e me chamou bastante atenção porque as cores dos cenários ficavam agradáveis e se mesclavam com as cores das roupas dos personagens; as falas são bem pertinentes pra retratar o que adolescentes naquela idade falariam; e por fim, e principalmente, os atores representaram muito bem.
Gostei tanto que fui ver no cinema duas vezes. E pretendo ver mais uma! hahahaha
Eles Não Usam Black-Tie
4.3 286Perfeito! Atores muito bons, enredo cativante e uma história muito interessante.
Retrata uma parte da história do Brasil (greve de sindicatos na ditadura militar, no fim dos anos 70) de uma forma bem interessante, colocando o telespectador diante de duas visões opostas: sindicalistas que queriam fazer greve para protestar por melhores condições salariais pelo bem de todos os trabalhadores industriais, e àqueles que não acreditavam que as greves seriam a solução, e sim que o melhor jeito para terem uma vida e salários melhores seria se submetendo ao jogo de poder ao ajudarem seus chefes na desarticulação dos movimentos grevistas para que fossem bem vistos por seus superiores e assim conseguissem mudar de cargo. Basicamente somos expostos ao altruísmo, coletivismo e justiça de alguns em contradição com o egoísmo de outros.
Uma coisa bem interessante e que me chamou bastante atenção vendo o filme é que parece que estamos vendo uma peça teatral ao invés de um filme. Os atores encenam como se estivessem em cima de um palco e os cortes das cenas parecem mudanças de cenários numa peça teatral.
Uma grande filme brasileiro! Recomendadíssimo!
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraEntediante.
Segunda vez que assisto (e dessa vez fui ver no cinema pra ver se eu iria gostar) e mais uma vez quase dormi no meio do filme.
A fotografia e a trilha sonora são muito boas, mas de resto o filme é maçante e não faz você ficar entusiasmado pela história. As cenas que o Jack tem "alucinações" e conversa com pessoas mortas são as mais chatas e as que me deram um puta sono. Não entendo porque é considerado um dos melhores filmes.
Laranja Mecânica e 2001 - Uma Odisseia No Espaço são maravilhosos, mas infelizmente O Iluminado é péssimo.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraA cena do próprio Tarantino "desaparecendo" no filme eu nunca vou me esquecer! hahahahahahah
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraO filme tem uma boa direção de arte e fotografia, e a atuação dos atores nele é perfeita. Mas seu aspecto negativo é que o enredo não traz emoção. É um enredo muito lento e cansativo, porque só existem cenas "lentas" e "arrastadas"; poucas delas têm ação. Um filme com um enredo sem muita ação e que não traz emoção no telespectador se torna um filme chato e cansativo. Não estou falando que o filme deveria ser cheio de efeitos especiais, explosões e etc. O que eu digo é que suas cenas deveriam ser emocionantes, trazerem um emoção no telespectador, seja de tristeza, alegria ou ansiedade. Fiquei desejando que o filme acabasse o mais rápido possível quando ele estava em seus 40 minutos finais pois até aquele momento o desenrolar da trama não tinha trazido nada de bombástico que carregasse o filme e que me deixasse ansioso pela história.
Embora tenha pontos positivos em alguns aspectos técnicos, o filme não me agradou.
The Runaways - Garotas do Rock
3.5 1,7KFilme bacana. Mostra um pouco sobre o surgimento de uma das primeiras bandas de rock só com mulheres, dando enfoque na vocalista no grupo. O que deixou a desejar foi que a história da banda e da protagonista ficou muito resumida e pouco aprofundada, deixando o filme com um aspecto um pouco superficial. Porém o filme consegue entreter com as músicas e o retrato da época (anos 70), e é interessante para quem deseja conhecer sobre a banda.