O Anti Cristo, lançado em 2010 no Brasil, primeiro filme de terror do dinamarquês Lars von Trier, foi recebido com vaias no festival de Cannes, o diretor, disse que não preocupava com a recepção do filme, e declarou o seguinte: "Simplesmente achei que seria errado não mostrar. Sou um cineasta que acredita que devemos colocar na tela tudo o que pensamos. Sei que é doloroso ver, mas esse filme tem muito a ver com essas dores.". O diretor também disse na entrevista que não acredita em Deus e que esse filme foi uma forma de passar para Deus tudo o que aprendeu sobre ele. Prólogo: O filme me encantou desde a primeira cena. Em que acontece um ato sexual explícito, executado corajosamente pelos protagonistas Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg. Esses primeiros cinco minutos e quarenta e três segundos do filme pertencem ao prólogo, e acontece inteiro em preto e branco, em super câmera lenta, com uma fotografia de tirar o fôlego. Também no prólogo, acontece o suicídio do filho do casal, e pelo que li nos comentários de algumas críticas, poucos são os que acreditam que o filho do casal tenha mesmo se matado. Sim, o garoto pulou da janela propositalmente. Algo que prova isso, é o fato de que ele não grita, não chora e nem se esperneia enquanto cai de uma altura imensa; sim, ele sabia exatamente o que estava fazendo; e sim, existe suicídio infantil. Capítulo 1: Sofrimento. Como o nome já diz, nesse capítulo mostra-se todo o sofrimento que a mãe passa; o pai, por outro lado, se mantém controlado, creio que para conseguir tratar de sua esposa, já que ele é terapeuta. Devido a isso, o telespectador –assim como a mãe-, fica com a impressão de que Willie não esta sofrendo com a morte do filho, ou pelos menos não tanto quanto a mãe. A ultima cena do capitulo 1, quando Dafoe vê um cervo com seu filho morto pendurado para fora, para mim, isso foi para mostrar que sim, ele se importava, e que sim, ele se sentia um pouco culpado. Não sei porque, mas nem mesmo o Prólogo, com sua cena de sexo e orgasmo explícito, me disse tanto inicialmente sobre o filme quanto o Capitulo 1, foi apenas nessa parte, que tive a sensação de que esse filme seria pesado, em partes em que apenas era dado um close no rosto dos protagonistas, eu já ficava mais desperta, até meio assustada. O terror desse filme está nos detalhes. Depois de descobrir que o maior medo de Charlotte é a grama, seu marido decide levá-la à uma casa que eles possuem, que fica isolado no meio da mata. O lugar, ironicamente, chama-se Éden. Capítulo 2: Dor – O Caos Reina. Nessa parte, o simbolismo do filme assusta pela sua crueza. Em certo momento, Willie ve uma raposa, que está canibalizando a si mesma, e esta vira para a tela para diz: “o caos reina”. A cena pode ser até risível, mas eu ri de puro desconforto. E não faltam momentos como esses, que ficam sangrados na memória, marcados a ferro quente. Capítulo 3: Desepero – Feminicídio. Depois de ter passado por arvores, grama, mata, o próprio Éden, natureza e Satã, Dafoe pensa ter encontrado o ponto crítico de todo o mal psicológico de sua mulher: ela mesma. E a essa altura, vê-se claramente como Charlotte, mesmo superando alguns de seus medos, continua a piorar. E nesse capitulo que tem a cena que sempre consegue fazer com que eu me contorça e me arrepie ate o ultimo fio de cabelo. Depois de uma briga, ou melhor, durante uma briga, onde Gainsbourg acusa seu esposo de que ele vai deixá-la, Charlotte e Dafoe protagonizam outra cena de sexo, e o ato sexual termina com a castração de Williem. E assustador. E serve pra me lembrar de que a violência física e psicológica, e o sexo, fundem-se, e aparecem sempre que possível. Sempre assim, os três formando a trindade divina dessa história. Ate o fim desse capitulo, sempre me afundo na cama, me enrolo nas cobertas e aperto o travesseiro. De medo e expectativa. Capitulo 4: Os Três Mendigos. E aqui que tem uma das cenas mais polêmicas e mais faladas desse filme a cena de mutilação genital feminina. A agonia que sinto e tanta que às vezes tenho que pausar e esperar alguns minutos para voltar a assistir. Do contrario, sinto-me sufocada, violentada, presa. Os três mendigos a que se refere o capitulo, são representados pelo cervo, pelo corvo e pela raposa. Todos haviam aparecido anteriormente no filme. O que me levou a imaginar que o final não poderia ter sido outro, pois quando os três mendigos chegam alguém tem que morrer. E eles já estavam ali. Epílogo: Willem sai da casa, aqui o filme volta a ficar preto e branco, toca a musica que tocou no Prologo. Depois de andar um pouco, Willem deita na grama e começa a comer as frutas que encontra. Quando olha pro lado, vê o corvo, a raposa e o cervo, fazendo a mesma coisa. E é aí que entra o maior trunfo de von Trier, diminuindo o ser humano a sua mais temida face: o animal.
O elenco foi como qualquer outro: tem a safada, a virgem, o bonitão, o nerd, e o maconheiro que diz coisas de conteúdo existencialista, e que quase “prevê” o que vai acontecer. Todos vão pra uma cabana, que é controlada de cima a baixo por um sistema; composto de profissionais em diversas áreas, que ajudam a manter todo o aspecto da casa em ordem, químicos, engenheiros, eletricistas, etc. Esses profissionais trabalham em um laboratório enorme, onde guardam seres fantasiosos como um unicórnio, passando por demônios, ate zumbis que formam uma família, todos são responsáveis por amedrontar todos que acabam indo pra aquela cabana. De início, ficou óbvio que a intenção do filme era satirizar os filmes cabana-de-terror, fazendo tudo exatamente como o que se espera de um filme desses. Creio que a presença de Richard Jenkins foi pra enfatizar essa mensagem. Mas revelar o passo-a-passo de um filme de terror não é nada que Wes Craven já não tenha feito em Pânico. Para mim, o filme foi previsível do começo ao final. Eu sempre sabia qual seria a próxima pessoa a morrer., sabia ate mesmo quando as mortes eram enganosas. E a unica tentativa de originalidade aconteceu nos últimos 30 minutos. De seres fantasmagóricos atacando os jovens “corruptos”, acontecem tiroteios contra os dois únicos sobreviventes, na intenção de impedir que fujam. E é nesse momento que acontece o “efeito Frankstein” da historia, quando a criatura se vira contra seu criador. Tive a impressão de que a intenção desse fato era a de “fazer justiça”, mas tudo me pareceu extremamente infantil e tosco. A ideia foi até legal, se a historia fosse mais madura, e o contexto geral do filme mais bem planejado, poderia ter sido melhor.
Elenco experiente e direção também. E devo dizer que esse filme não é pra quem tem estômago fraco. Alguns litros de sangue, muitas porradas, e boas doses de humilhação.
Desde Sempre ao Seu Lado que eu não choro tanto num filme. A escolha do elenco foi perfeita, as cenas são incríveis e a história foi bem contada. O fato de o filme ser inspirado em uma história real aumenta o drama que ele tenta passar; mas no final, quando vi os protagonistas serem resgatados por sua seguradora luxuosa, enquanto os pobres e miseráveis ficavam para trás, fiquei com a impressão de que "poderia ter sido pior". E, sinceramente, foi uma cena extremamente desconfortável.
O roteiro é meio fraco, mas a direção foi boa; apesar de ter me deixado uma forte impressão de que o diretor quis aparecer mais do que os atores. Mas ele fez um trabalho bem feito.
Tô cansada dessa história... Sabe aquele filme que o cara acha uma caixa, e nessa caixa tem um demônio, ou tem coisas que levam à um demônio, e então o cara ou alguém da família dele sofre uma possessão demoníaca? Então, esse filme é assim. Não vou negar que tem momentos de tensão, mas faltou criatividade.
Devo começar dizendo que a primeira vez que assisti esse filme eu tinha apenas 10 aninhos, meu pai o havia comprado para mim, e eu... Detestei. Achei o filme estranho e presunçoso com suas piadas ambíguas que eu nunca entendia. Resumindo, esse filme fez com que eu me sentisse estúpida. E, então, passei a fazer algo horrível, saí por aí dizendo que Anthony Hopkins era o pior ator do mundo! Sim, eu era uma cinéfila precoce e arrogante que se sentia muito orgulhosa de odiar O Anthony Hopkins. Mas, felizmente, e para a alegria de meu pai, eu cresci e minha estupidez diminuiu. Relativamente. E, agora, devo dizer que O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg é... Brilhante! Desde que assisti Alan Parker em suspenses como Coração Satânico, A Vida de David Gale, Mississippi em Chamas etc. e sua incrível direção do fantástico filme live-action The Wall, do Pink Floyd, nunca o imaginei dirigindo uma comédia, e fiquei até apreensiva de que toda minha admiração desfalecesse, mas, para minha imensa satisfação, Alan Parker superou todas às minhas expectativas. O elenco dispensa comentários e apresentações; mas, apesar de termos Anthony Hopkins, Bridget Fonda, John Cusack e Mathew Broderick, meu favorito foi um ator que poucos da nova geração conhecem: Dana Carvey. Seu personagem: George Kellog, era meu favorito, principalmente quando criança; toda vez que George aprontava alguma coisa eu voltava a cena. Ele se tornou uma espécie de inspiração pra mim. John Cusack, visivelmente o menos experiente de todo o elenco, ainda convence, e faz uma das interpretações mais hilárias de sua carreira, com um personagem divertido e carismático. Apesar não ter nenhuma cena de sexo explicito, o filme consegue ser picante e atrevido. Alan Parker é realmente um gênio.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraO Anti Cristo, lançado em 2010 no Brasil, primeiro filme de terror do dinamarquês Lars von Trier, foi recebido com vaias no festival de Cannes, o diretor, disse que não preocupava com a recepção do filme, e declarou o seguinte: "Simplesmente achei que seria errado não mostrar. Sou um cineasta que acredita que devemos colocar na tela tudo o que pensamos. Sei que é doloroso ver, mas esse filme tem muito a ver com essas dores.". O diretor também disse na entrevista que não acredita em Deus e que esse filme foi uma forma de passar para Deus tudo o que aprendeu sobre ele.
Prólogo: O filme me encantou desde a primeira cena. Em que acontece um ato sexual explícito, executado corajosamente pelos protagonistas Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg. Esses primeiros cinco minutos e quarenta e três segundos do filme pertencem ao prólogo, e acontece inteiro em preto e branco, em super câmera lenta, com uma fotografia de tirar o fôlego.
Também no prólogo, acontece o suicídio do filho do casal, e pelo que li nos comentários de algumas críticas, poucos são os que acreditam que o filho do casal tenha mesmo se matado. Sim, o garoto pulou da janela propositalmente. Algo que prova isso, é o fato de que ele não grita, não chora e nem se esperneia enquanto cai de uma altura imensa; sim, ele sabia exatamente o que estava fazendo; e sim, existe suicídio infantil.
Capítulo 1: Sofrimento. Como o nome já diz, nesse capítulo mostra-se todo o sofrimento que a mãe passa; o pai, por outro lado, se mantém controlado, creio que para conseguir tratar de sua esposa, já que ele é terapeuta. Devido a isso, o telespectador –assim como a mãe-, fica com a impressão de que Willie não esta sofrendo com a morte do filho, ou pelos menos não tanto quanto a mãe. A ultima cena do capitulo 1, quando Dafoe vê um cervo com seu filho morto pendurado para fora, para mim, isso foi para mostrar que sim, ele se importava, e que sim, ele se sentia um pouco culpado.
Não sei porque, mas nem mesmo o Prólogo, com sua cena de sexo e orgasmo explícito, me disse tanto inicialmente sobre o filme quanto o Capitulo 1, foi apenas nessa parte, que tive a sensação de que esse filme seria pesado, em partes em que apenas era dado um close no rosto dos protagonistas, eu já ficava mais desperta, até meio assustada. O terror desse filme está nos detalhes.
Depois de descobrir que o maior medo de Charlotte é a grama, seu marido decide levá-la à uma casa que eles possuem, que fica isolado no meio da mata. O lugar, ironicamente, chama-se Éden.
Capítulo 2: Dor – O Caos Reina. Nessa parte, o simbolismo do filme assusta pela sua crueza. Em certo momento, Willie ve uma raposa, que está canibalizando a si mesma, e esta vira para a tela para diz: “o caos reina”. A cena pode ser até risível, mas eu ri de puro desconforto.
E não faltam momentos como esses, que ficam sangrados na memória, marcados a ferro quente.
Capítulo 3: Desepero – Feminicídio. Depois de ter passado por arvores, grama, mata, o próprio Éden, natureza e Satã, Dafoe pensa ter encontrado o ponto crítico de todo o mal psicológico de sua mulher: ela mesma. E a essa altura, vê-se claramente como Charlotte, mesmo superando alguns de seus medos, continua a piorar.
E nesse capitulo que tem a cena que sempre consegue fazer com que eu me contorça e me arrepie ate o ultimo fio de cabelo. Depois de uma briga, ou melhor, durante uma briga, onde Gainsbourg acusa seu esposo de que ele vai deixá-la, Charlotte e Dafoe protagonizam outra cena de sexo, e o ato sexual termina com a castração de Williem. E assustador. E serve pra me lembrar de que a violência física e psicológica, e o sexo, fundem-se, e aparecem sempre que possível. Sempre assim, os três formando a trindade divina dessa história.
Ate o fim desse capitulo, sempre me afundo na cama, me enrolo nas cobertas e aperto o travesseiro. De medo e expectativa.
Capitulo 4: Os Três Mendigos. E aqui que tem uma das cenas mais polêmicas e mais faladas desse filme a cena de mutilação genital feminina. A agonia que sinto e tanta que às vezes tenho que pausar e esperar alguns minutos para voltar a assistir. Do contrario, sinto-me sufocada, violentada, presa.
Os três mendigos a que se refere o capitulo, são representados pelo cervo, pelo corvo e pela raposa. Todos haviam aparecido anteriormente no filme. O que me levou a imaginar que o final não poderia ter sido outro, pois quando os três mendigos chegam alguém tem que morrer. E eles já estavam ali.
Epílogo: Willem sai da casa, aqui o filme volta a ficar preto e branco, toca a musica que tocou no Prologo. Depois de andar um pouco, Willem deita na grama e começa a comer as frutas que encontra. Quando olha pro lado, vê o corvo, a raposa e o cervo, fazendo a mesma coisa.
E é aí que entra o maior trunfo de von Trier, diminuindo o ser humano a sua mais temida face: o animal.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KO elenco foi como qualquer outro: tem a safada, a virgem, o bonitão, o nerd, e o maconheiro que diz coisas de conteúdo existencialista, e que quase “prevê” o que vai acontecer. Todos vão pra uma cabana, que é controlada de cima a baixo por um sistema; composto de profissionais em diversas áreas, que ajudam a manter todo o aspecto da casa em ordem, químicos, engenheiros, eletricistas, etc. Esses profissionais trabalham em um laboratório enorme, onde guardam seres fantasiosos como um unicórnio, passando por demônios, ate zumbis que formam uma família, todos são responsáveis por amedrontar todos que acabam indo pra aquela cabana.
De início, ficou óbvio que a intenção do filme era satirizar os filmes cabana-de-terror, fazendo tudo exatamente como o que se espera de um filme desses. Creio que a presença de Richard Jenkins foi pra enfatizar essa mensagem. Mas revelar o passo-a-passo de um filme de terror não é nada que Wes Craven já não tenha feito em Pânico.
Para mim, o filme foi previsível do começo ao final. Eu sempre sabia qual seria a próxima pessoa a morrer., sabia ate mesmo quando as mortes eram enganosas. E a unica tentativa de originalidade aconteceu nos últimos 30 minutos. De seres fantasmagóricos atacando os jovens “corruptos”, acontecem tiroteios contra os dois únicos sobreviventes, na intenção de impedir que fujam. E é nesse momento que acontece o “efeito Frankstein” da historia, quando a criatura se vira contra seu criador. Tive a impressão de que a intenção desse fato era a de “fazer justiça”, mas tudo me pareceu extremamente infantil e tosco.
A ideia foi até legal, se a historia fosse mais madura, e o contexto geral do filme mais bem planejado, poderia ter sido melhor.
Anos Incríveis (1ª Temporada)
4.6 230Cresci assistindo esse seriado.
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 881 Assista AgoraElenco experiente e direção também.
E devo dizer que esse filme não é pra quem tem estômago fraco. Alguns litros de sangue, muitas porradas, e boas doses de humilhação.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraDesde Sempre ao Seu Lado que eu não choro tanto num filme.
A escolha do elenco foi perfeita, as cenas são incríveis e a história foi bem contada.
O fato de o filme ser inspirado em uma história real aumenta o drama que ele tenta passar; mas no final, quando vi os protagonistas serem resgatados por sua seguradora luxuosa, enquanto os pobres e miseráveis ficavam para trás, fiquei com a impressão de que "poderia ter sido pior". E, sinceramente, foi uma cena extremamente desconfortável.
O Exótico Hotel Marigold
3.8 503 Assista AgoraUma espécie de Comer, Rezar, Amar da terceira idade.
Segredos de Sangue
3.5 1,2K Assista AgoraO roteiro é meio fraco, mas a direção foi boa; apesar de ter me deixado uma forte impressão de que o diretor quis aparecer mais do que os atores. Mas ele fez um trabalho bem feito.
A Entidade
3.2 2,3K Assista AgoraTô cansada dessa história... Sabe aquele filme que o cara acha uma caixa, e nessa caixa tem um demônio, ou tem coisas que levam à um demônio, e então o cara ou alguém da família dele sofre uma possessão demoníaca? Então, esse filme é assim. Não vou negar que tem momentos de tensão, mas faltou criatividade.
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraA mistura de atores reais com computação gráfica me lembrou Os Fantasmas de Scrooge, até dá pra comparar, mas Avatar sai ganhando.
Um espetáculo!
True Blood (1ª Temporada)
4.2 593 Assista Agora"I wanna do bad things with you...".
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraO livro é bem melhor que o filme...
O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg
2.9 12Devo começar dizendo que a primeira vez que assisti esse filme eu tinha apenas 10 aninhos, meu pai o havia comprado para mim, e eu... Detestei. Achei o filme estranho e presunçoso com suas piadas ambíguas que eu nunca entendia.
Resumindo, esse filme fez com que eu me sentisse estúpida.
E, então, passei a fazer algo horrível, saí por aí dizendo que Anthony Hopkins era o pior ator do mundo!
Sim, eu era uma cinéfila precoce e arrogante que se sentia muito orgulhosa de odiar O Anthony Hopkins.
Mas, felizmente, e para a alegria de meu pai, eu cresci e minha estupidez diminuiu. Relativamente.
E, agora, devo dizer que O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg é... Brilhante!
Desde que assisti Alan Parker em suspenses como Coração Satânico, A Vida de David Gale, Mississippi em Chamas etc. e sua incrível direção do fantástico filme live-action The Wall, do Pink Floyd, nunca o imaginei dirigindo uma comédia, e fiquei até apreensiva de que toda minha admiração desfalecesse, mas, para minha imensa satisfação, Alan Parker superou todas às minhas expectativas.
O elenco dispensa comentários e apresentações; mas, apesar de termos Anthony Hopkins, Bridget Fonda, John Cusack e Mathew Broderick, meu favorito foi um ator que poucos da nova geração conhecem: Dana Carvey. Seu personagem: George Kellog, era meu favorito, principalmente quando criança; toda vez que George aprontava alguma coisa eu voltava a cena. Ele se tornou uma espécie de inspiração pra mim.
John Cusack, visivelmente o menos experiente de todo o elenco, ainda convence, e faz uma das interpretações mais hilárias de sua carreira, com um personagem divertido e carismático.
Apesar não ter nenhuma cena de sexo explicito, o filme consegue ser picante e atrevido. Alan Parker é realmente um gênio.
Do Que as Mulheres Gostam
3.2 669 Assista AgoraNesse filme que ouvi Sinatra pela primeira vez...
Férias Frustradas de Verão
3.2 715 Assista AgoraA melhor trilha sonora desde Quase Famosos e Escola de Rock.
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraApesar de ter tudo para dar errado, Titanic foi um enorme sucesso. Mas ainda não consigo gostar...
De Volta Para o Futuro 2
4.2 886 Assista AgoraAlguém percebeu um erro no roteiro desse filme?
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraO filme é melhor que o livro.
Durante toda a leitura do romance eu podia jurar que Charlie era autista. O filme serviu para comprovar que não...