Que é a memória se não edifícios submersos? Construímos, no nosso emprego do tempo, novos andares. E sempre que prontos, para que possamos viver e aproveitar a realidade do abrir de olhos, o antigo se afunda. Somente com máscaras de oxigênio e equipamento de mergulho nos é possível abraçar a nostalgia sem nos afogarmos. Mas qual seria a perspectiva da preferência pelos andares que deixamos pra trás em detrimento dos que tendem a surgir? O que se faz quando o passado é mais bonito que qualquer futuro?
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