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Café com Canela
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Surpresa boa. Fui procurar algo tranquilo para assistir, vi que tinha a Rooney, dei play. O filme tem um sabor levemente nostálgico, desses tempos de inocência, descobertas e decisões.
Confesso que não estava gostando muito do filme até a metade dele - fotografia legal, mas muita historinha batida, clichês de colegial/fim da adolescência. Mas o filme soube terminar muito bem, dando um final para cada uma das personagens, e deixando o protagonismo não nos romancezinhos, mas sim no relacionamento entre as garotas e o suporte que elas puderam se dar.
Me lembrou um pouco As Virgens Suicidas, justamente nesse questão de saber retratar as personagens, e trazer como pontos centrais da história as diversas questões delas, com um respeito tremendo pela personalidade de cada uma ali. Assistiria de novo, muito bem quisto pelo coração <3
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Bruna Dantas
oi, sumiu!
terminei de dar uma lida aqui, excelente artigo. -
Bruna Dantas
sim! há até muita correlação entre as passagens bíblicas mostradas e a própria vida dela ali, metaforicamente falando. o mais interessante pra mim é que independente de cada interpretação que cada um teve sobre a condição psicológica da grace, o cerne da questão está em como todos os impasses da vida dela a deixaram assim. e isso é essencial para refletir a condição da mulher, sociedade, classe social... enfim, é uma reflexão completa. estou reassistindo agora com minha mãe, e vou compartilhar a série com as pessoas que conseguir! :)
olha, a chantal, como tem alguns trabalhos bem experimentais e não sei se é bem sua praia, recomendaria assistir primeiro filmes como ''jeanne dielman'', ''os encontros de anna'' e ''eu tu ele ela'', seriam os mais conhecidos e aclamados por público e crítica. o filme dela que você tem em sua lista foi o último que ela produziu antes de sua morte... se fosse você, assistiria esse depois de mais costume com outros filmes dela pois é bem pessoal e pesado.
''cléo das 5 às 7'' é maravilhoso pra iniciar o cinema da varda, foi o meu primeiro dela também. outros títulos que valem destacar são ''as duas faces da felicidade'', ''sem teto nem lei'', ''jacquot de nantes'', e todos os documentários mais recentes que ela produziu, são uma experiência gostosíssima! -
Bruna Dantas
muito feliz que você foi a pessoa decisiva em me fazer assistir alias grace. terminei de ver ontem mesmo e esperei um momento pra poder refletir um pouco mais e conversar com você porque o desfecho é interpretativo, né. destaco logo que a série é impecável em todos aspectos técnicos, enfim, direção de arte, fotografia, cenários, figurino... muito imersivo e bem planejado, deu pra ver que o pessoal da produção quis ser impecável. no começo achei a atuação da sarah gordon bem binária, pra falar a verdade, mas aos poucos ela foi me conquistando e ficou claro mais pro final como ela soube fazer bem as transições das 'facetas' da grace. (linda, sotaque lindo, ahh!)
enfim, quanto minha interpretação no final... é difícil, mas acredito que a grace, com todos os entraves que ela passou durante toda vida numa sociedade patriarcal e religiosa, moldou uma certa casca nela, uma bolha, da qual ela se utilizou pra sobreviver até ali e manipular as pessoas em volta dela. qual foi sua interpretação?
bom, já que você tem preferência por melancolismo e coisas que desmancham o coração, não posso não pensar em ''vinte e quatro olhos'', um filme japonês que tem, inclusive, como protagonista principal uma mulher, professora. a história cobre um período de 20 anos se não me engano, é um filme longo mas compensa demais assistir, se te interessar deixo como minha indicação. eu tenho algumas diretoras de que gosto muito, especialmente a agnès varda e a chantal akerman, caso não conheça vale a pena dar uma olhada no trabalho delas.
falei demais... srry.
marejada <3