"A fantasia é de prata e escarlate, índigo e azul, de obsidiana com veios de ouro e lápis-lazúli. A realidade é compensado e plástico, feita em barro marrom e verde oliva. Fantasia tem gosto de habaneros e mel, canela e cravo, carne vermelha rara e vinhos doces como o verão. A realidade é feijão e tofu, com gosto de cinzas no final. A realidade é os shoppings de Burbank, as chaminés de Cleveland, uma garagem em Newark. A fantasia é as torres de Minas Tirith, as pedras antigas de Gormenghast, os salões de Camelot. A fantasia voa nas asas de Ícaro, a realidade na Southwest Airlines. Por que nossos sonhos se tornam muito menores quando eles finalmente se tornam realidade?
Lemos fantasia para encontrar as cores novamente, eu acho. Para provar especiarias fortes e ouvir as canções que as sereias cantavam. Há algo velho e verdadeiro na fantasia que fala com algo profundo dentro de nós, com a criança que sonhava que um dia iria caçar nas florestas da noite, e festejar sob as colinas ocas, e encontrar um amor que dure para sempre em algum lugar ao sul de Oz e ao norte de Shangri-La.
Eles podem ficar com o paraíso deles se quiserem. Quando eu morrer, prefiro ir a Terra-Média."
- George R.R. Martin
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"Pippin: Eu não achava que teríamos esse fim.
GANDALF: Fim? Não, a jornada não termina aqui. A morte é apenas outro caminho, um que todos devemos tomar. A cortina de chuva cinzenta deste mundo cai, e tudo se transforma em vidro prateado, e então você pode vê-lo.
PIPPIN: O quê? Gandalf? Ver o quê?
GANDALF: margens brancas, e mais além, um país muito verde sob um nascer do sol rápido.
PIPPIN: Bem, isso não é tão ruim.
GANDALF: Não. Não, não é ".
The Lord of The Rings: The Return of the King
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