"Pintou estrelas no muro
e teve o céu
ao alcance das mãos."
(Helena Kolody)
(...)"Quanto mais viveu, mais duvidou. Ao examinar os homens, não raro adivinhou que a coragem era temeridade; a prudência uma poltronice; a generozidade, fineza; a justiça, um crime; a delicadeza, uma tolice; a probidade, uma conformação; e, por uma fatalidade singular, deu-se conta de que as pessoas realmente probas, delicadas, justas, generosas, prudentes e corajosas não mereciam a menor consideração entre os homens." (Contos Fantásticos do Séc. 19, O Elixir da Longa Vida; Honoré de Balzac. pág.112)
(...) "I shall die here.
Ever inch of me shall perish.
Every inch...
...but one.
An inch.
It is small, an it is fragile...
...and it is the only thing in the world worth having.
We must never lose it or give it away.
We must never let them take it fom us.
I hope that, whoever you are, you escape this place.
I hope that the world turns, and that things get better.
But what I hope most of all is that you understand what I mean...
...what I tell you that even though I do not know you...
And even though I may never meet you...
...laugh with you, cry with you...
...or kiss you.
...I love you.
With all my heart...
...I love you." (an autobiography it on toilet paper).
“Há um tempo em que é preciso abandonar as
roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e
esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre
aos mesmos lugares. É o tempo da travessia…
e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para
sempre, à margem de nós mesmos.” (Fernando Pessoa)
Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou seta de cravos que propagam o fogo:
amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Amo-te como a planta que não floriu e tem
dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.
Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te diretamente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,
a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com o meu sono.
(Cem Sonetos de Amor - Soneto XVII - Pablo Neruda)
A minha alegria!
A minha alegria atravessou o mar
E ancorou na passarela
Fez um desembarque fascinante
No maior show da terra
Será que eu serei o dono desta festa
Um rei
No meio de uma gente tão modesta
Eu vim descendo a serra
Cheio de euforia para desfilar
O mundo inteiro espera
Hoje é dia do riso chorar
Levei o meu samba pra mãe de santo rezar
Contra o mal olhado eu carrego o meu patuá
Eu levei!
Levei o meu samba pra mãe de santo rezar
Contra o mal olhado eu carrego o meu patuá
Eu levei!
Acredito
Acredito ser o mais valente nessa luta do rochedo com o mar
E com o ar!
É hoje o dia da alegria
E a tristeza, nem pode pensar em chegar
Diga espelho meu!
Diga espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu
Diga espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu...
(Samba Enr.da União da Ilha)
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