Esse foi apenas o filme que fez eu me interessar por cinema, há uns 10 anos atrás. Até então, eu assistia filmes apenas por entretenimento. Foi graças a ele que comecei a enxergar o cinema como uma forma de ARTE. Eu me perguntava: "como foi possível um filme de 2 horas e 40 minutos me prender tanto?" Corri atrás de respostas para essa pergunta, e assim começou minha história de amor.
Até fico sem palavras depois de assistir uma obra prima dessas. Meu ator favorito (Al Pacino) protagonizando um filme do gênio Brian De Palma e ainda com o roteiro eletrizante do Oliver Stone. O que mais posso dizer? Al Pacino absolutamente perfeito no papel de Tony Montana, o anti-herói mais "badass" da história do cinema. E Michelle Pfeiffer divina no papel da blasé Elvira.
Tony Montana é carismático, dramático, não tem limites e nem medo, é engraçado, violento, ambicioso e auto-confiante. Certamente um dos personagens mais icônicos do cinema. Dá para fazer uma análise psicológica dele. Marcou época, e serviu de referência para muitas outras criações posteriores. Inspirou novos filmes, quadrinhos, games, até bandas. Sem contar que Scarface é um dos poucos filmes que consegue misturar ação e drama sem perder a qualidade. Mesmo com um tema que já foi tão explorado, o roteiro e a produção são muito bem desenvolvidos. Apesar de alguns criticarem, a trilha sonora é bem típica dos anos 80, então achei totalmente aceitável. No final das contas, não interfere em nada na qualidade do filme.
Scarface também é violento na medida certa; prova até onde a ambição de um homem pode levá-lo e nos faz questionar durante suas três horas de duração se realmente tudo isso vale a pena. Para mim a grande lição do filme é sobre como vemos nossas prioridades. Vale a pena se sacrificar tanto por uma vida de aparências? Até onde você vai para se sentir dono do mundo? Será que riqueza realmente traz felicidade? Por que é tão importante ser popular? Esses questionamentos são mostrados brilhantemente na inesquecível cena do restaurante. Só assistindo para conseguir entender; e esse é um clássico que EU pretendo rever muitas, muitas e muitas vezes.
A visão de uma época, pelos olhos de uma inocente criança. Poucos filmes conseguem abordar a perseguição aos judeus na Segunda Guerra sem cair no lugar-comum e na ultra-dramaticidade. Com "Au Revoir Les Enfants" ocorre o contrário, ele o faz com muita sutileza e introspecção.
Tenho absoluta certeza de que nunca mais vou me esquecer dos olhares desse filme. Me encontro arrasada emocionalmente nesse exato momento, e acho que nunca terei coragem de revê-lo. Mas sempre o indicarei para aqueles que se interessam por filmes desse gênero e dessa profundidade. Cinco estrelas e um nó na garganta eterno.
Atemporal. Chega a ser absurdo - até mesmo revoltante - o quanto os diretores nessa época eram mais ousados que os diretores atuais, que só pensam em efeitos especiais e esquecem o principal: o roteiro. "O Sétimo Selo" é um clássico que nos faz refletir sobre a vida, a religião, e principalmente, sobre a morte. A morte nunca foi tratada de forma tão profunda no cinema. Cada frase desse filme é um soco de realidade que você leva na cara. Nunca vou me cansar de elogiá-lo e indicá-lo a todos aqueles que sabem desfrutar um filme de verdade e entendem o real significado da palavra "cinema".
Sempre tive MUITO preconceito com adaptações/continuações modernas de séries/filmes clássicos. Mas como em tudo na vida há uma excessão, eis aqui a minha. Já assisti esse filme duas vezes incansavelmente. Impressionada, com tudo. Atuação, direção, roteiro, trilha sonora, efeitos especiais, fotografia. Vamos confessar: esse Star Trek tem toda a ação e efeitos especiais que a gente SEMPRE quis ver na série clássica, mas não conseguimos porque... well, ela foi produzida nos anos 60. Me senti dentro da Enterprise, pqp!
Atuação brilhante de TODO o elenco, o Chekov aqui consegue ser mais carismático que o da série clássica. E o que dizer da atuação do Chris Pine? Quando soube que ele seria o Jim Kirk, pensei que ele fosse só mais um ''rostinho bonito'' e que estragaria o filme inteiro. ME ENGANEI. McCoy, Uhura, Pike e Sulu interpretados brilhantemente também. Mas o destaque do filme, sim, é ele: SPOCK. Zachary Quinto já tinha me conquistado há uns 10 anos atrás como o vilão Sylar, mas nunca pensei que atuaria à altura de Leonard Nimoy. Que aliás faz uma participação emocionante no filme também.
Roteiro muito bem elaborado e inteligente, com várias frases e conversas clássicas entre uma cena e outra. Tensão, drama, humor, tudo na dose certa.
Com mudanças no canon e referências ao universo Trekker, Star Trek conseguiu respeitar a obra clássica, e ao mesmo tempo se reinventar. Merece meu respeito só por conseguir esse feito. E que venha Star Trek Into Darkness! Aguardo um roteiro mais complexo ainda. E quem sabe assim, poderei dizer: "isso sim é a perfeição em forma de blockbuster!"
"ATENÇÃO: você tem 30 segundos para abandonar a sala de projeção."
No primeiro segundo, Gaspar Noé já avisa que "Seul Contre Tous" vai ser um soco de realidade na nossa mente. Doentio e cru. Filme forte, pessimista, realista. Para quem gosta de filmes desse gênero (assim como eu), eis aqui um prato cheio. Se você achou "Irreversível" um filme muito forte, nem tente assistir esse aqui. A edição frenética, a câmera rápida e descontrolada, a fotografia incômoda e bela. Tudo característico do diretor argentino Gaspar Noé é jogado na tela, mas o que mais assusta é o roteiro inimaginavelmente profético e assustador. A verborragia proferida pelo protagonista "Butcher" sobre o significado da vida é algo que vai martelar por muito tempo na minha cabeça, e por mais que eu negue, me identifiquei com tudo o que foi dito. Estamos sempre sozinhos, e contra todos. Desde o nosso nascimento até o momento em que estamos dentro de um caixão.
Frases de efeito, atuação do Samuel L Jackson, palavrões, roteiro, trilha sonora, ação, comédia cômica, violência, atuação do John Travolta, sangue, mais palavrões. Tudo, absolutamente TUDO nesse filme é genial. Não sei nem o que comentar.
Reinventou o gênero de suspense em uma época que predominavam filmes de ação e os "Jasons e Freddys" já estavam escassos. O que hoje consideramos "clichê", na época era novidade. Cenas engraçadas, sustos em momentos inesperados, boas atuações. É uma pena que tenham ridicularizado tanto o Ghostface. Clássico que marcou uma década.
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Scarface
4.4 1,8K Assista AgoraEsse foi apenas o filme que fez eu me interessar por cinema, há uns 10 anos atrás. Até então, eu assistia filmes apenas por entretenimento. Foi graças a ele que comecei a enxergar o cinema como uma forma de ARTE. Eu me perguntava: "como foi possível um filme de 2 horas e 40 minutos me prender tanto?" Corri atrás de respostas para essa pergunta, e assim começou minha história de amor.
Até fico sem palavras depois de assistir uma obra prima dessas. Meu ator favorito (Al Pacino) protagonizando um filme do gênio Brian De Palma e ainda com o roteiro eletrizante do Oliver Stone. O que mais posso dizer? Al Pacino absolutamente perfeito no papel de Tony Montana, o anti-herói mais "badass" da história do cinema. E Michelle Pfeiffer divina no papel da blasé Elvira.
Tony Montana é carismático, dramático, não tem limites e nem medo, é engraçado, violento, ambicioso e auto-confiante. Certamente um dos personagens mais icônicos do cinema. Dá para fazer uma análise psicológica dele. Marcou época, e serviu de referência para muitas outras criações posteriores. Inspirou novos filmes, quadrinhos, games, até bandas. Sem contar que Scarface é um dos poucos filmes que consegue misturar ação e drama sem perder a qualidade. Mesmo com um tema que já foi tão explorado, o roteiro e a produção são muito bem desenvolvidos. Apesar de alguns criticarem, a trilha sonora é bem típica dos anos 80, então achei totalmente aceitável. No final das contas, não interfere em nada na qualidade do filme.
Scarface também é violento na medida certa; prova até onde a ambição de um homem pode levá-lo e nos faz questionar durante suas três horas de duração se realmente tudo isso vale a pena. Para mim a grande lição do filme é sobre como vemos nossas prioridades. Vale a pena se sacrificar tanto por uma vida de aparências? Até onde você vai para se sentir dono do mundo? Será que riqueza realmente traz felicidade? Por que é tão importante ser popular? Esses questionamentos são mostrados brilhantemente na inesquecível cena do restaurante. Só assistindo para conseguir entender; e esse é um clássico que EU pretendo rever muitas, muitas e muitas vezes.
THE WORLD IS YOURS.
Adeus, Meninos
4.2 257 Assista AgoraA visão de uma época, pelos olhos de uma inocente criança. Poucos filmes conseguem abordar a perseguição aos judeus na Segunda Guerra sem cair no lugar-comum e na ultra-dramaticidade. Com "Au Revoir Les Enfants" ocorre o contrário, ele o faz com muita sutileza e introspecção.
Tenho absoluta certeza de que nunca mais vou me esquecer dos olhares desse filme. Me encontro arrasada emocionalmente nesse exato momento, e acho que nunca terei coragem de revê-lo. Mas sempre o indicarei para aqueles que se interessam por filmes desse gênero e dessa profundidade. Cinco estrelas e um nó na garganta eterno.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KAtemporal. Chega a ser absurdo - até mesmo revoltante - o quanto os diretores nessa época eram mais ousados que os diretores atuais, que só pensam em efeitos especiais e esquecem o principal: o roteiro. "O Sétimo Selo" é um clássico que nos faz refletir sobre a vida, a religião, e principalmente, sobre a morte. A morte nunca foi tratada de forma tão profunda no cinema. Cada frase desse filme é um soco de realidade que você leva na cara. Nunca vou me cansar de elogiá-lo e indicá-lo a todos aqueles que sabem desfrutar um filme de verdade e entendem o real significado da palavra "cinema".
Star Trek
4.0 1,1KSempre tive MUITO preconceito com adaptações/continuações modernas de séries/filmes clássicos. Mas como em tudo na vida há uma excessão, eis aqui a minha. Já assisti esse filme duas vezes incansavelmente. Impressionada, com tudo. Atuação, direção, roteiro, trilha sonora, efeitos especiais, fotografia. Vamos confessar: esse Star Trek tem toda a ação e efeitos especiais que a gente SEMPRE quis ver na série clássica, mas não conseguimos porque... well, ela foi produzida nos anos 60. Me senti dentro da Enterprise, pqp!
Atuação brilhante de TODO o elenco, o Chekov aqui consegue ser mais carismático que o da série clássica. E o que dizer da atuação do Chris Pine? Quando soube que ele seria o Jim Kirk, pensei que ele fosse só mais um ''rostinho bonito'' e que estragaria o filme inteiro. ME ENGANEI. McCoy, Uhura, Pike e Sulu interpretados brilhantemente também. Mas o destaque do filme, sim, é ele: SPOCK. Zachary Quinto já tinha me conquistado há uns 10 anos atrás como o vilão Sylar, mas nunca pensei que atuaria à altura de Leonard Nimoy. Que aliás faz uma participação emocionante no filme também.
Roteiro muito bem elaborado e inteligente, com várias frases e conversas clássicas entre uma cena e outra. Tensão, drama, humor, tudo na dose certa.
Com mudanças no canon e referências ao universo Trekker, Star Trek conseguiu respeitar a obra clássica, e ao mesmo tempo se reinventar. Merece meu respeito só por conseguir esse feito. E que venha Star Trek Into Darkness! Aguardo um roteiro mais complexo ainda. E quem sabe assim, poderei dizer: "isso sim é a perfeição em forma de blockbuster!"
Sozinho Contra Todos
4.0 313"ATENÇÃO: você tem 30 segundos para abandonar a sala de projeção."
No primeiro segundo, Gaspar Noé já avisa que "Seul Contre Tous" vai ser um soco de realidade na nossa mente. Doentio e cru. Filme forte, pessimista, realista. Para quem gosta de filmes desse gênero (assim como eu), eis aqui um prato cheio. Se você achou "Irreversível" um filme muito forte, nem tente assistir esse aqui. A edição frenética, a câmera rápida e descontrolada, a fotografia incômoda e bela. Tudo característico do diretor argentino Gaspar Noé é jogado na tela, mas o que mais assusta é o roteiro inimaginavelmente profético e assustador. A verborragia proferida pelo protagonista "Butcher" sobre o significado da vida é algo que vai martelar por muito tempo na minha cabeça, e por mais que eu negue, me identifiquei com tudo o que foi dito. Estamos sempre sozinhos, e contra todos. Desde o nosso nascimento até o momento em que estamos dentro de um caixão.
Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
3.9 111É uma pena que o Coffin Joe seja mais respeitado no exterior do que no Brasil. Well, o povo daqui nunca valoriza o que é realmente genial.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7KFrases de efeito, atuação do Samuel L Jackson, palavrões, roteiro, trilha sonora, ação, comédia cômica, violência, atuação do John Travolta, sangue, mais palavrões. Tudo, absolutamente TUDO nesse filme é genial. Não sei nem o que comentar.
Pânico
3.6 1,6KReinventou o gênero de suspense em uma época que predominavam filmes de ação e os "Jasons e Freddys" já estavam escassos. O que hoje consideramos "clichê", na época era novidade. Cenas engraçadas, sustos em momentos inesperados, boas atuações. É uma pena que tenham ridicularizado tanto o Ghostface. Clássico que marcou uma década.