Excelente trabalho, e até redundante citar, de D. W. Griffith. Os planos detalhe realmente destacam elementos fundamentais e filosóficos da narrativa. Além do fato da montagem alternada que funciona como ponto de crescente na tensão dos planos.
Falar, também, do grande trabalho de Lilian Gish, parceira recorrente do diretor, é poder gastar todos os adjetivos no que tange sua atuação.
Filme intenso e de caráter obrigatório pra qualquer amante do cinema.
Com um orçamento de quase 20 milhões, o que transparece é que deve existir alguém faturando alguma coisa desse pote. Logo no começo somos atacados com os créditos iniciais que são no mínimo de mau gosto, dignos da pior montagem.
Erros de continuidade estrondosos (agora machucada, agora não) e o uso medíocre de Photoshop (sério!) são fatores que não passam em branco.
Apostando nas "reviravoltas" e num roteiro que utiliza a repetição das mesmas palavras como forma enfática enfadonha:
"- Righ? Right? / I walked, walked and I walked"
Além de momentos que abusam da boa vontade da liberdade criativa (tem de ser paciente) e trazendo a máxima: "The system is broken."
Jessica Biel dá uma leveza na película pela atuação dramática, mas não foi dessa vez que o destaque será levado à sério.
A revisão dos filmes, às vezes, traz realmente o que eles representam ao nosso gosto: sejam boas memórias que traem um mau filme, ou em um bom filme que foi guardado apenas memórias ruins.
Em Kill Bill o que aconteceu foi a reafirmação de sua grandiosidade. Toda a criatividade e beleza estética do filme pulsam uma estória bem construída e contada (Nada se cria, tudo se transforma). A simples ideia de vingança de uma assassina "bad-ass", com elementos fantásticos de filmes de Kung Fu, já é certidão de inventividade.
Kill Bill apenas cresce aos olhos de quem quer ver, e principalmente quem busca entender, um pouco da magia do cinema.
Eu sou fã de filmes e livros que abordam o sobrenatural, mas posso dizer que atualmente uma boa diversão fílmica esta escassa.
Roman Polanski demonstra realmente uma excelente demonstração de técnica e precisão de tema. Nota-se, também, a grande atuação de Mia Farrow na construção de sua personagem, seu modo de andar e falar são impressionantes. A palidez exagerada gera o estranhamento necessário para a situação. Não esquecendo o grande John Cassavetes e Ruth Gordon no papel que lhe rendeu um Oscar.
Outro ponto importante é o próprio hotel, montado com maestria por Richard Sylbert que trabalharia depois com Polanski em Chinatown.
Filme excepcional e é inadmissível pra qualquer cinéfilo não vê-lo !
Tive a oportunidade de rever Django e o filme cresceu muito aos meus olhos.
Toda a construção dos personagens é excelente, digna da jornada do herói com os elementos marcantes da mesma, com um roteiro excelente que continua nos proporcionando a genialidade de Tarantino. Christoph Waltz com o merecido Oscar (se bem que a atuação do DiCaprio tenha sido excelente)
Uma citação importante sobre esse filme:
"O filme tem a capacidade de imersão profunda nos acontecimentos da tela, mas que num átimo te tira da projeção pra logo fazer a imersão novamente"
Note o uso excelente de um plano apenas na discussão entre Stephen e Calvin Candie na biblioteca, pouco usual atualmente onde os cineastas são comumente atraídos para o plano e contra plano.
O filme tinha tudo pra ser uma grande surpresa: - Violência real, sem medo de mostrar; - Ambientação, na sua maioria com climas escuros com chuva; - Diálogos que, supostamente, deveria prender o espectador; - A tensão aumentada em alguns momentos...
...Mas pode-se classificar como uma boa história que se perde com discursos vazios e ainda vende, pelo menos tenta vender, crítica política.
Posso não ser a melhor pessoa a comentar esse filme, visto que tenho um fascínio por História em geral.
A ideia de mostrar essa parte desconhecida, pelo menos para a maioria, da história da Dinamarca foi o diferencial de atenção acostumados que estamos com momentos da História Americana (Vide Lincoln).
Mencão honrosa para atuações de Mads Mikkelsen e Mikkel Boe Følsgaard que compôem de maneira excelente a trama e claro para o figurino de toda maneira convincente.
Reparem numa cena específica que Nikolaj Arcel usa o zoom progressivo em Mikkelsen quando pensativo sentado em uma cadeira, se não é pelo menos excepcional!!
Acho, ao contrário do que todos estão comentando, o que pesa negativamente para o filme seja realmente essa ideia de tudo se entrelaçar. Não que os enredos sejam ruins ou vazios de significado.
O trabalho de Meirelles com seus enquadramentos que buscam a proximidade das reações e, especialmente, numa cena, em particular, o uso do plano e contra-plano funciona de maneira magnífica.
Mas no geral não deixa de ser um bom filme ! Recomendo !
Ótimas referências e abordagem interessante da transição de comum de nossas vidas e como envelhecer. A intenção de pregar a leitura e música como elementos marcantes da vida é extremamente relevante. Além, é claro, da magnífica Elisabeth Olsen !!!
"Just infinite choices ahead of you. You get out of school & anything could happen."
Canção da Noite
3.2 7Realmente um filme interessante.
Um raro filme chinês ainda conservado e de domínio público:
https://archive.org/details/song_at_midnight
Lírio Partido
4.0 97 Assista AgoraExcelente trabalho, e até redundante citar, de D. W. Griffith. Os planos detalhe realmente destacam elementos fundamentais e filosóficos da narrativa. Além do fato da montagem alternada que funciona como ponto de crescente na tensão dos planos.
Falar, também, do grande trabalho de Lilian Gish, parceira recorrente do diretor, é poder gastar todos os adjetivos no que tange sua atuação.
Filme intenso e de caráter obrigatório pra qualquer amante do cinema.
O Homem das Sombras
3.2 657 Assista AgoraRealmente fica difícil defender esse filme.
Com um orçamento de quase 20 milhões, o que transparece é que deve existir alguém faturando alguma coisa desse pote. Logo no começo somos atacados com os créditos iniciais que são no mínimo de mau gosto, dignos da pior montagem.
Erros de continuidade estrondosos (agora machucada, agora não) e o uso medíocre de Photoshop (sério!) são fatores que não passam em branco.
Apostando nas "reviravoltas" e num roteiro que utiliza a repetição das mesmas palavras como forma enfática enfadonha:
"- Righ? Right? / I walked, walked and I walked"
Além de momentos que abusam da boa vontade da liberdade criativa (tem de ser paciente) e trazendo a máxima: "The system is broken."
Jessica Biel dá uma leveza na película pela atuação dramática, mas não foi dessa vez que o destaque será levado à sério.
Vade Retro: se indicação de filme matasse...
Kill Bill: Volume 1
4.2 2,3K Assista AgoraA revisão dos filmes, às vezes, traz realmente o que eles representam ao nosso gosto: sejam boas memórias que traem um mau filme, ou em um bom filme que foi guardado apenas memórias ruins.
Em Kill Bill o que aconteceu foi a reafirmação de sua grandiosidade.
Toda a criatividade e beleza estética do filme pulsam uma estória bem construída e contada (Nada se cria, tudo se transforma). A simples ideia de vingança de uma assassina "bad-ass", com elementos fantásticos de filmes de Kung Fu, já é certidão de inventividade.
Kill Bill apenas cresce aos olhos de quem quer ver, e principalmente quem busca entender, um pouco da magia do cinema.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraEu sou fã de filmes e livros que abordam o sobrenatural, mas posso dizer que atualmente uma boa diversão fílmica esta escassa.
Roman Polanski demonstra realmente uma excelente demonstração de técnica e precisão de tema. Nota-se, também, a grande atuação de Mia Farrow na construção de sua personagem, seu modo de andar e falar são impressionantes. A palidez exagerada gera o estranhamento necessário para a situação. Não esquecendo o grande John Cassavetes e Ruth Gordon no papel que lhe rendeu um Oscar.
Outro ponto importante é o próprio hotel, montado com maestria por Richard Sylbert que trabalharia depois com Polanski em Chinatown.
Filme excepcional e é inadmissível pra qualquer cinéfilo não vê-lo !
Lincoln
3.5 1,5KSensacional como Spielberg mantem a mesma estrutura dramática de chororô de seus últimos filmes.
Por que não focar em aspectos que buscariam uma reflexão pós-filme e preferir tudo o que a figura histórica realmente realmente representou ?
Generalizando: um filme maniqueísta ao extremo !
(Todos são, porém não tão descarados!)
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraTive a oportunidade de rever Django e o filme cresceu muito aos meus olhos.
Toda a construção dos personagens é excelente, digna da jornada do herói com os elementos marcantes da mesma, com um roteiro excelente que continua nos proporcionando a genialidade de Tarantino.
Christoph Waltz com o merecido Oscar (se bem que a atuação do DiCaprio tenha sido excelente)
Uma citação importante sobre esse filme:
"O filme tem a capacidade de imersão profunda nos acontecimentos da tela, mas que num átimo te tira da projeção pra logo fazer a imersão novamente"
Note o uso excelente de um plano apenas na discussão entre Stephen e Calvin Candie na biblioteca, pouco usual atualmente onde os cineastas são comumente atraídos para o plano e contra plano.
Excelente filme !!
O Homem da Máfia
3.1 592 Assista AgoraO filme tinha tudo pra ser uma grande surpresa:
- Violência real, sem medo de mostrar;
- Ambientação, na sua maioria com climas escuros com chuva;
- Diálogos que, supostamente, deveria prender o espectador;
- A tensão aumentada em alguns momentos...
...Mas pode-se classificar como uma boa história que se perde com discursos vazios e ainda vende, pelo menos tenta vender, crítica política.
Woody Allen: Um Documentário
4.2 134Um documentário inspirador que nos leva a admirar, cada vez mais, o trabalho excelente desse grande diretor.
O Amante da Rainha
4.0 364 Assista AgoraPosso não ser a melhor pessoa a comentar esse filme, visto que tenho um fascínio por História em geral.
A ideia de mostrar essa parte desconhecida, pelo menos para a maioria, da história da Dinamarca foi o diferencial de atenção acostumados que estamos com momentos da História Americana (Vide Lincoln).
Mencão honrosa para atuações de Mads Mikkelsen e Mikkel Boe Følsgaard que compôem de maneira excelente a trama e claro para o figurino de toda maneira convincente.
Reparem numa cena específica que Nikolaj Arcel usa o zoom progressivo em Mikkelsen quando pensativo sentado em uma cadeira, se não é pelo menos excepcional!!
360
3.4 928 Assista AgoraAcho, ao contrário do que todos estão comentando, o que pesa negativamente para o filme seja realmente essa ideia de tudo se entrelaçar. Não que os enredos sejam ruins ou vazios de significado.
O trabalho de Meirelles com seus enquadramentos que buscam a proximidade das reações e, especialmente, numa cena, em particular, o uso do plano e contra-plano funciona de maneira magnífica.
Mas no geral não deixa de ser um bom filme ! Recomendo !
Histórias de Amor
3.5 354 Assista AgoraÓtimas referências e abordagem interessante da transição de comum de nossas vidas e como envelhecer. A intenção de pregar a leitura e música como elementos marcantes da vida é extremamente relevante.
Além, é claro, da magnífica Elisabeth Olsen !!!
"Just infinite choices ahead of you. You get out of school & anything could happen."
Um filme muito bom !!!
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 880 Assista AgoraExcelente filme. Uma visão que foge de quase tudo o que está sendo feito nos últimos tempos, além das ótimas atuações.
Vale muito a pena !!