A primeira temporada é indiscutivelmente uma ótima produção. Na segunda temporada a coisa deu uma desandada. Além do enredo não ser bom, os poderes que se expressavam quase de forma poética na primeira temporada, acabaram se tornando CGIs mal feitos porque esses poderes agora se mostram descaradamente, o que joga o realismo fantástico da primeira temporada para o espaço. Há alguns méritos na segunda temporada. Os personagens indígenas apareceram, o que era o mínimo que poderiam fazer. Também a atuação de Sebá Alves como Lazo é um ponto fora da curva. Fora isso, a queda de qualidade da série foi realmente drástica. Uma pena.
Eu tenho que concordar com o pessoal achando a morte da Coralina um elemento que destoa do restante do enredo e com uma reação até insensível por parte dos estudantes. Mas, contextualizemos:
Ela é um personagem que não possui sequer uma amizade durante toda a segunda temporada. A pessoa mais próxima dela no colégio, Bruno, vai embora depois de encerrar o trabalho que fazia com ela.
2- O discurso do Pau deixa claro o sentimento que havia com relação a ela em todo o colégio. 3-
A suposta bizarrice de uma festa com um cadáver no banheiro é um recurso, isto é, jogar com o destino, com a fortuna na trama, e isso eu achei bem interessante.
O luto do Santi também não foi AQUELE luto. Que dirá com uma personagem como a Coralina.
5- A terceira temporada está por vir. Talvez ela traga consigo uma série de esclarecimentos sobre quem fora de fato Coralina e assim, torne possível delinear mais precisamente as suas condutas.
Eu considero essa temporada num todo, um tanto inferior que anterior. Por um lado há o empobrecimento do personagem do Merlí, por outro uma aparente necessidade de complexificar o enredo, trazendo novos personagens, criando novos vínculos e tudo mais. Acho que isso ofuscou as abordagens da realidade de um ponto de vista filosófico, ou as tornou tão óbvias em alguns momentos (talvez quando a serie lembrava-se da sua proposta original) que se tornava entediante. Enfim, minha esperança reside no Merlí ensinar sobre Marx na terceira temporada, seria uma tirada inteligente considerando que Pol é alguém que vive em dificuldades financeiras e como ele próprio diz, nunca soube o que é ter dinheiro.
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Cidade Invisível (2ª Temporada)
3.4 183 Assista AgoraA primeira temporada é indiscutivelmente uma ótima produção. Na segunda temporada a coisa deu uma desandada. Além do enredo não ser bom, os poderes que se expressavam quase de forma poética na primeira temporada, acabaram se tornando CGIs mal feitos porque esses poderes agora se mostram descaradamente, o que joga o realismo fantástico da primeira temporada para o espaço. Há alguns méritos na segunda temporada. Os personagens indígenas apareceram, o que era o mínimo que poderiam fazer. Também a atuação de Sebá Alves como Lazo é um ponto fora da curva. Fora isso, a queda de qualidade da série foi realmente drástica. Uma pena.
Merlí (2ª Temporada)
4.3 85Eu tenho que concordar com o pessoal achando a morte da Coralina um elemento que destoa do restante do enredo e com uma reação até insensível por parte dos estudantes. Mas, contextualizemos:
1-
Ela é um personagem que não possui sequer uma amizade durante toda a segunda temporada. A pessoa mais próxima dela no colégio, Bruno, vai embora depois de encerrar o trabalho que fazia com ela.
2- O discurso do Pau deixa claro o sentimento que havia com relação a ela em todo o colégio.
3-
A suposta bizarrice de uma festa com um cadáver no banheiro é um recurso, isto é, jogar com o destino, com a fortuna na trama, e isso eu achei bem interessante.
4-
O luto do Santi também não foi AQUELE luto. Que dirá com uma personagem como a Coralina.
5- A terceira temporada está por vir. Talvez ela traga consigo uma série de esclarecimentos sobre quem fora de fato Coralina e assim, torne possível delinear mais precisamente as suas condutas.
Eu considero essa temporada num todo, um tanto inferior que anterior. Por um lado há o empobrecimento do personagem do Merlí, por outro uma aparente necessidade de complexificar o enredo, trazendo novos personagens, criando novos vínculos e tudo mais. Acho que isso ofuscou as abordagens da realidade de um ponto de vista filosófico, ou as tornou tão óbvias em alguns momentos (talvez quando a serie lembrava-se da sua proposta original) que se tornava entediante. Enfim, minha esperança reside no Merlí ensinar sobre Marx na terceira temporada, seria uma tirada inteligente considerando que Pol é alguém que vive em dificuldades financeiras e como ele próprio diz, nunca soube o que é ter dinheiro.