Trazer o visual da série animada dos anos 90, eu pessoalmente sempre achei feio, mas tudo bem. Questão de gosto, e do quão nostálgico aquilo é pra você.
Ter uma narração super rápida, onde um mil coisas acontecem por minuto, tudo bem. A concentração média está cada vez menor, tempos de tiktok e tal.
Personagens que são puro suco de geração Z, fiquei confuso de qual público estão querendo atingir. Mas OK.
O Xavier morrer e depois de 1 ANO o Magneto aparece como herdeiro da escola, isso é falha demais de roteiro. Isso é ridículo em qualquer universo que você imaginar. No mínimo estranho. Todo mundo sabe que, quando gente rica morre, aparece gente da pqp pedindo herança, dizendo que é filho perdido e os caramba. 1 ANO e ninguém foi atrás de herdeiro, testamento, parente, filho perdido... NADA!
O chatGPT faria algo mais coerente que isso. Só reforça o quanto parece que a Disney propositalmente está destruindo tudo que possui (star wars, marvel e os próprios clássicos).
Um programa viciante, torço muito para ter uma versão brasileira porque acho que esse formato se encaixaria bem no contexto Brasil. Agora, duas coisas me incomodaram muito:
1 - A edição que alongava demais. Cada cena se repetia 3 vezes, flashbacks e muita enrolação, que me lembrou masterchef. Ainda bem que não era um programa de TV aberta, porque aí teriam uns 10 minutos de comercial a cada 5 minutos e ficaria impossível de assistir, ainda que fosse muito interessante.
2 - Quando se tem um reality show com muitos participantes, nesse caso 100, não dá pra dar tempo de tela igual para todos. A produção acaba criando uma narrativa, e alguns participantes aparecem mais, falam mais, e por consequência você acaba torcendo mais pra eles. Acontece em todo programa, e tudo bem ser assim. Só que o ganhador era um cara que teve pouquíssimo tempo de tela a temporada toda. Acabou como se o ganhador fosse um desconhecido.
Acompanhar jornais traz um risco muito grande. Todos os dias são anunciadas tragédias ao redor do mundo. Diariamente recebíamos o número de mortes no Brasil e no mundo da doença. Mil, duas mil, dez mil num dia. E com o tempo, aquilo vira somente um número. De repente, saber dos milhares de mortos e milhões de desabrigados em guerras, terremotos e inundações, já não tem nenhuma importância ou não há consciência para ter algum tipo de empatia. O mundo está ruim demais para sentir empatia.
Essa série me marcou muito mais do que o evento na época, porque ela me levou a sentir a dor dos pais ao saberem a morte de seus filhos, a aflição em procurar seus rostos numa fila de corpos, o profissionalismo necessário aos bombeiros nos resgates, e a revolta em saber que tudo isso poderia ter sido evitado se as medidas preventivas fossem tomadas.
Eu chorei vendo essa série, algo muito raro. Mas chorei porque aquilo não era só uma série. Aconteceu de verdade. E não foi só um evento específico a dez anos atrás. Mais de seiscentos mil brasileiros morreram de cvd. Mais de quarenta mil já morreram na guerra e mais de quarenta e seis mil num terremoto do outro lado do mundo. Não são só números. São histórias tão doloridas quanto as representadas na série.
Se esse é o objetivo da série, foi um grande sucesso: ela me ajudou a ter mais empatia.
Ótima iniciativa da Disney. Precisa mesmo não ficar só fazendo remakes e continuações, e dar espaço para a criatividade e inovação. Alguns são facilmente tease trailers de filmes longa metragem ou de séries animadas, e torço muito para que isso aconteça.
Pra mim o mais interessante da série é que ele toma temas comuns de outras histórias de heróis, mas com uma abordagem bem mais crítica, realista e adulta. Amei a segunda temporada pela acidez da trama e sadismo das cenas de ação.
Aproveitaram da brecha da série Loki para criar várias linhas do tempo sem nenhum compromisso com o MCU. Até aí tudo bem, porque o Aranha-verso faz uma excelente animação com essa mesma ideia (mesmo sendo lançado antes do Loki), mas aqui são histórias sem começo e sem final, adultas demais para o público infantil, e infantis demais para o público adulto. A animação é péssima e muitas vezes não dá para saber quem é o personagem representado (porque são todos iguais). Dá vontade de morrer com as piadas fora de hora dos personagens toscos, dispostos a estragar todo o universo Marvel.
Começa a série sem entender nada, e termina entendendo menos ainda. Os personagens começam empolgantes, mas terminam sem brilho (todos eles, até mesmo o principal).
O que mais curti foram os cenários e a estética bem anos 70.
Até o último episódio eu estava para dizer que é mais do mesmo: mais uma superprodução da Marvel Studios que desenrola a trama sem fim do MCU, fan base services e uma tom crítico para fazer os fans se sentirem inteligentes porque entenderam a mensagem. Histórias de heróis contendo crítica social não é mais um diferencial. A propósito, quem assistiu "The Boys" vai ver alguns pontos em comum, sugerindo até uma inspiração.
Mas é no último episódio que o tom crítico foge do padrão. É uma mensagem política direta a vários temas da atualidade, tanto da política americana, seu alvo mais imediato, quanto das próprias organizações internacionais. Se outros filmes conseguem fazer críticas amenas e abrangentes (Soldado Invernal, Guerra Civil, Pantera Negra e quase todos os filmes do x-men), o último episódio consegue superar todos eles, numa cena em que Sam Wilson quase aponta para a câmera e toma um firme posicionamento político. É a Marvel, depois de 13 anos e 23 filmes, surpreendendo mais uma vez.
Isso até levanta um ponto interessante de ser discutido (podem opinar respondendo o comentário): se a Marvel e a DC estiveram entre as maiores influências culturais da última década, estariam elas dispostas a ditarem rumos políticos também? São as histórias apenas produtos do meio e de seu tempo altamente politizado, ou elas seriam capazes de influenciar a política também?
De início estava evitando por imaginar ser um tema repetitivo numa tentativa de promover o Prime Video como alternativa à Netflix. Vencido o preconceito, gostei muito dessa série, e sua abordagem é bastante criativa.
Na era de filmes e séries de heróis, quanto mais realismo melhor. Tentam a todo custo nos fazer acreditar ser plausível um milionário excêntrico e com traumas de infância se vestir de morcego para satisfazer seu ego fazendo justiça com as próprias mãos, sem ser considerado um criminoso. Alienígenas, elementos super resistentes, e experimentos bem sucedidos com humanos são colocados na história do mundo real sem alterar as outras décadas e deixando o século XXI com uma cultura e sociedade quase iguais às nossas. Na verdade, nada disso faz sentido, e nos esquecemos quase sempre que assistimos Batman, X-men ou Vingadores. The Boys consegue enfatizar o quanto a sociedade mudaria pela presença de heróis no mundo real, seu poder de influência na política e religião, e o uso de seus nomes em prol do capitalismo americano.
Há muito niilismo no roteiro, tanto nas situações e histórias dos personagens quanto nos discursos que às vezes parecem saídos de um livro de Nietzsche. Ao mesmo tempo, não tem a estética sombria comum a histórias do tipo.
Meu único ponto negativo quanto à série é a presença de algumas cenas apelativas e um pouco sem propósito à trama principal (a parte do golfinho me deixou muito... wtf!).
Em meio a tantos problemas sociais e políticos, a série se faz necessária na atualidade. Necessária para voltarmos a ver as belezas do Brasil, nas charmosas praias e na incomparável música brasileira. Ao mesmo tempo a série aborda temas até hoje em polêmicos e importantes. As atrizes entregam ótimas atuações, com um roteiro muito bem construído. Amei.
X-Men '97 (1ª Temporada)
4.4 76 Assista AgoraTrazer o visual da série animada dos anos 90, eu pessoalmente sempre achei feio, mas tudo bem. Questão de gosto, e do quão nostálgico aquilo é pra você.
Ter uma narração super rápida, onde um mil coisas acontecem por minuto, tudo bem. A concentração média está cada vez menor, tempos de tiktok e tal.
Personagens que são puro suco de geração Z, fiquei confuso de qual público estão querendo atingir. Mas OK.
Mas...
O Xavier morrer e depois de 1 ANO o Magneto aparece como herdeiro da escola, isso é falha demais de roteiro. Isso é ridículo em qualquer universo que você imaginar. No mínimo estranho. Todo mundo sabe que, quando gente rica morre, aparece gente da pqp pedindo herança, dizendo que é filho perdido e os caramba. 1 ANO e ninguém foi atrás de herdeiro, testamento, parente, filho perdido... NADA!
O chatGPT faria algo mais coerente que isso. Só reforça o quanto parece que a Disney propositalmente está destruindo tudo que possui (star wars, marvel e os próprios clássicos).
A Batalha dos 100 (1ª Temporada)
4.0 107 Assista AgoraUm programa viciante, torço muito para ter uma versão brasileira porque acho que esse formato se encaixaria bem no contexto Brasil. Agora, duas coisas me incomodaram muito:
1 - A edição que alongava demais. Cada cena se repetia 3 vezes, flashbacks e muita enrolação, que me lembrou masterchef. Ainda bem que não era um programa de TV aberta, porque aí teriam uns 10 minutos de comercial a cada 5 minutos e ficaria impossível de assistir, ainda que fosse muito interessante.
2 - Quando se tem um reality show com muitos participantes, nesse caso 100, não dá pra dar tempo de tela igual para todos. A produção acaba criando uma narrativa, e alguns participantes aparecem mais, falam mais, e por consequência você acaba torcendo mais pra eles. Acontece em todo programa, e tudo bem ser assim. Só que o ganhador era um cara que teve pouquíssimo tempo de tela a temporada toda. Acabou como se o ganhador fosse um desconhecido.
Todo Dia a Mesma Noite
4.0 288 Assista AgoraAcompanhar jornais traz um risco muito grande. Todos os dias são anunciadas tragédias ao redor do mundo. Diariamente recebíamos o número de mortes no Brasil e no mundo da doença. Mil, duas mil, dez mil num dia. E com o tempo, aquilo vira somente um número. De repente, saber dos milhares de mortos e milhões de desabrigados em guerras, terremotos e inundações, já não tem nenhuma importância ou não há consciência para ter algum tipo de empatia. O mundo está ruim demais para sentir empatia.
Essa série me marcou muito mais do que o evento na época, porque ela me levou a sentir a dor dos pais ao saberem a morte de seus filhos, a aflição em procurar seus rostos numa fila de corpos, o profissionalismo necessário aos bombeiros nos resgates, e a revolta em saber que tudo isso poderia ter sido evitado se as medidas preventivas fossem tomadas.
Eu chorei vendo essa série, algo muito raro. Mas chorei porque aquilo não era só uma série. Aconteceu de verdade. E não foi só um evento específico a dez anos atrás. Mais de seiscentos mil brasileiros morreram de cvd. Mais de quarenta mil já morreram na guerra e mais de quarenta e seis mil num terremoto do outro lado do mundo. Não são só números. São histórias tão doloridas quanto as representadas na série.
Se esse é o objetivo da série, foi um grande sucesso: ela me ajudou a ter mais empatia.
The Boys (3ª Temporada)
4.2 560A temporada mais gore, bizarra e incrível de todas!
Pane Elétrica (1ª Temporada)
3.8 7 Assista AgoraÓtima iniciativa da Disney. Precisa mesmo não ficar só fazendo remakes e continuações, e dar espaço para a criatividade e inovação. Alguns são facilmente tease trailers de filmes longa metragem ou de séries animadas, e torço muito para que isso aconteça.
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647Pra mim o mais interessante da série é que ele toma temas comuns de outras histórias de heróis, mas com uma abordagem bem mais crítica, realista e adulta. Amei a segunda temporada pela acidez da trama e sadismo das cenas de ação.
Star Wars: Guerras Clônicas (3ª Temporada)
4.3 4 Assista AgoraMelhor que a maioria das produções da Disney para Star Wars
Obi-Wan Kenobi
3.4 312 Assista AgoraMelhor produção da Disney em star wars
Cavaleiro da Lua
3.5 420 Assista AgoraTrama estranha, complexa e sem graça. E efeitos especiais bem genéricos.
Clickbait (1ª Temporada)
3.6 203 Assista AgoraMe venderam como se fosse um novo Black Mirror. Mas é só uma série policial comum.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraUm "La casa de Papel" coreano
What If...? (1ª Temporada)
3.8 279 Assista AgoraPior produção da Marvel Studios.
Aproveitaram da brecha da série Loki para criar várias linhas do tempo sem nenhum compromisso com o MCU. Até aí tudo bem, porque o Aranha-verso faz uma excelente animação com essa mesma ideia (mesmo sendo lançado antes do Loki), mas aqui são histórias sem começo e sem final, adultas demais para o público infantil, e infantis demais para o público adulto. A animação é péssima e muitas vezes não dá para saber quem é o personagem representado (porque são todos iguais). Dá vontade de morrer com as piadas fora de hora dos personagens toscos, dispostos a estragar todo o universo Marvel.
Assisti dois episódios para nunca mais.
Loki (1ª Temporada)
4.0 489 Assista AgoraComeça a série sem entender nada, e termina entendendo menos ainda. Os personagens começam empolgantes, mas terminam sem brilho (todos eles, até mesmo o principal).
O que mais curti foram os cenários e a estética bem anos 70.
Falcão e o Soldado Invernal
3.9 381 Assista AgoraAté o último episódio eu estava para dizer que é mais do mesmo: mais uma superprodução da Marvel Studios que desenrola a trama sem fim do MCU, fan base services e uma tom crítico para fazer os fans se sentirem inteligentes porque entenderam a mensagem. Histórias de heróis contendo crítica social não é mais um diferencial. A propósito, quem assistiu "The Boys" vai ver alguns pontos em comum, sugerindo até uma inspiração.
Mas é no último episódio que o tom crítico foge do padrão. É uma mensagem política direta a vários temas da atualidade, tanto da política americana, seu alvo mais imediato, quanto das próprias organizações internacionais. Se outros filmes conseguem fazer críticas amenas e abrangentes (Soldado Invernal, Guerra Civil, Pantera Negra e quase todos os filmes do x-men), o último episódio consegue superar todos eles, numa cena em que Sam Wilson quase aponta para a câmera e toma um firme posicionamento político. É a Marvel, depois de 13 anos e 23 filmes, surpreendendo mais uma vez.
Isso até levanta um ponto interessante de ser discutido (podem opinar respondendo o comentário): se a Marvel e a DC estiveram entre as maiores influências culturais da última década, estariam elas dispostas a ditarem rumos políticos também? São as histórias apenas produtos do meio e de seu tempo altamente politizado, ou elas seriam capazes de influenciar a política também?
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820De início estava evitando por imaginar ser um tema repetitivo numa tentativa de promover o Prime Video como alternativa à Netflix. Vencido o preconceito, gostei muito dessa série, e sua abordagem é bastante criativa.
Na era de filmes e séries de heróis, quanto mais realismo melhor. Tentam a todo custo nos fazer acreditar ser plausível um milionário excêntrico e com traumas de infância se vestir de morcego para satisfazer seu ego fazendo justiça com as próprias mãos, sem ser considerado um criminoso. Alienígenas, elementos super resistentes, e experimentos bem sucedidos com humanos são colocados na história do mundo real sem alterar as outras décadas e deixando o século XXI com uma cultura e sociedade quase iguais às nossas. Na verdade, nada disso faz sentido, e nos esquecemos quase sempre que assistimos Batman, X-men ou Vingadores. The Boys consegue enfatizar o quanto a sociedade mudaria pela presença de heróis no mundo real, seu poder de influência na política e religião, e o uso de seus nomes em prol do capitalismo americano.
Há muito niilismo no roteiro, tanto nas situações e histórias dos personagens quanto nos discursos que às vezes parecem saídos de um livro de Nietzsche. Ao mesmo tempo, não tem a estética sombria comum a histórias do tipo.
Meu único ponto negativo quanto à série é a presença de algumas cenas apelativas e um pouco sem propósito à trama principal (a parte do golfinho me deixou muito... wtf!).
Pedro pelo Mundo (4ª Temporada)
4.6 4Começei a assistir regularmente e amei. As imagens dos lugares, a narrativa contada em cada país/cidade. É bem mais que um programa de turismo.
O Pedro minha companhia na hora do almoço (passa às 12h30 no multishow), bem mais agradável do que o jornal da tarde.
Mahou Tsukai no Yome: Hoshi Matsu Hito (OAV)
4.1 2A parte visual é até bonita, mas a história é sem graça e a maneira com que se romantiza o tráfico humano é inaceitável.
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista AgoraEm meio a tantos problemas sociais e políticos, a série se faz necessária na atualidade. Necessária para voltarmos a ver as belezas do Brasil, nas charmosas praias e na incomparável música brasileira. Ao mesmo tempo a série aborda temas até hoje em polêmicos e importantes. As atrizes entregam ótimas atuações, com um roteiro muito bem construído. Amei.
Vikings (5ª Temporada)
4.1 320 Assista AgoraGostava muito da série, mas nessa 5ª temporada caiu pra caramba. Ficou uma história sem pé nem cabeça.