Eu sabia que Ryan Murphy tem apego pelo irreal, o que é interessante em séries como American Horror Story, que por vezes aborda assuntos sérios como o preconceito num contexto fantasioso, mas em The New Normal, na minha opinião, ele tenta abordar um assunto super necessário mas carrega nos estereótipos. Chega a ser irritante e ofensivo.
Um casal gay que decide ter um bebê porque é mais um acessório "must have"? Que escolhe num catálogo os melhores doadores pra desenvolverem um filho "perfeito"? Sério? O Bryan é um personagem ultra caricato, que deixa o argumento da série raso, fútil e inverossímil. Uma oportunidade desperdiçada de levantar um debate, já que o tema é quente nos EUA e a série foi banida em alguns Estados. Os atritos entre a Nana e a Rocky não me fazem rir da racista, se era a intenção, e a relação entre as duas soa o tempo inteiro também irreal, já que Nana age como uma segregacionista dos anos 50.
Os conflitos são sempre os mesmos, os personagens parecem ter só uma dimensão, como em desenhos animados antigos. Você sabe quase exatamente como cada um vai agir. É como esperar que o Coyote vai se dar mal tentando pegar o papa-léguas.
A simpática da Shania salva a série pra mim, mas é uma cópia de Little Miss Sunshine, né? Enfim, seria bom se Ryan Murphy bebesse mais da fonte dos produtores de Modern Family, ou até Transparent, pra conseguir tratar de temas como a diversidade com mais inteligência.
Há muita coisa pra se dizer não apenas sobre a ala aristocrática, mas o que mais mexeu comigo e que resume essa temporada pra mim é a frase da Cora: "De alguma maneira temos de achar Edith e temos que ouvir DELA o que ELA quer".
Quanta desgraça pra uma personagem só. Acho que deveriam ter desenvolvido seu drama de forma mais intensa. Enquanto isso, Lady Mary se mostra mais e mais detestável e a família mais e mais insensível ao universo tão complexo de Edith. Saudades Sybil, lamento por Edith e desprezo por Lady Mary.
Ainda não terminei de ver. Passando aqui pra falar, logo depois de ver o quinto episódio, que eu nunca chorei tanto em uma série quanto agora. Por que isso tinha que acontecer? </3
Fotografia de tirar o fôlego. Para mim, o filme tem seu mérito por ter como protagonista uma mulher vingando abusos masculinos em um dos países com maior desigualdade de gênero do mundo, mas o roteiro é arrastado apesar das belas imagens.
Antes desse, vi Dogville (2003) e Manderlay (2005), dois filmes que compõem a série sobre a história dos Estados Unidos, mas em Dançando no Escuro Lars Von Trier já trabalha com a crítica à sociedade norte-americana, ao sistema econômico e social que favorece a exploração e aos valores vigentes nesse contexto. Atuação divina da Bjork. Muito, muito doloroso. E essa é só a penúltima canção.
Amei a originalidade dos figurinos, a trilha sonora perturbadora e Maria Callas... Maria Callas. A força dessa mulher, sua expressão, seu perfil, me deixaram sem palavras. Personagem perfeito pra ela. Pasolini <3.
Acabei de assistir e estou sem palavras. O filme é memorável - para o bem ou para o mal. No meu caso, para o bem, com certeza. É uma experiência sensorial. Me senti mal, incomodado, durante todo o filme. É como se aquele ambiente inóspito, aquele quarto claustrofóbico, aqueles acontecimentos bizarros e aquelas sobrancelhas do Henry permanentemente tensionadas fizessem com que eu sentisse a vida ameaçadora, insuportável.
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The New Normal (1ª Temporada)
4.2 208Eu sabia que Ryan Murphy tem apego pelo irreal, o que é interessante em séries como American Horror Story, que por vezes aborda assuntos sérios como o preconceito num contexto fantasioso, mas em The New Normal, na minha opinião, ele tenta abordar um assunto super necessário mas carrega nos estereótipos. Chega a ser irritante e ofensivo.
Um casal gay que decide ter um bebê porque é mais um acessório "must have"? Que escolhe num catálogo os melhores doadores pra desenvolverem um filho "perfeito"? Sério? O Bryan é um personagem ultra caricato, que deixa o argumento da série raso, fútil e inverossímil. Uma oportunidade desperdiçada de levantar um debate, já que o tema é quente nos EUA e a série foi banida em alguns Estados. Os atritos entre a Nana e a Rocky não me fazem rir da racista, se era a intenção, e a relação entre as duas soa o tempo inteiro também irreal, já que Nana age como uma segregacionista dos anos 50.
Os conflitos são sempre os mesmos, os personagens parecem ter só uma dimensão, como em desenhos animados antigos. Você sabe quase exatamente como cada um vai agir. É como esperar que o Coyote vai se dar mal tentando pegar o papa-léguas.
A simpática da Shania salva a série pra mim, mas é uma cópia de Little Miss Sunshine, né? Enfim, seria bom se Ryan Murphy bebesse mais da fonte dos produtores de Modern Family, ou até Transparent, pra conseguir tratar de temas como a diversidade com mais inteligência.
Downton Abbey (5ª Temporada)
4.4 142 Assista AgoraHá muita coisa pra se dizer não apenas sobre a ala aristocrática, mas o que mais mexeu comigo e que resume essa temporada pra mim é a frase da Cora: "De alguma maneira temos de achar Edith e temos que ouvir DELA o que ELA quer".
Quanta desgraça pra uma personagem só. Acho que deveriam ter desenvolvido seu drama de forma mais intensa. Enquanto isso, Lady Mary se mostra mais e mais detestável e a família mais e mais insensível ao universo tão complexo de Edith. Saudades Sybil, lamento por Edith e desprezo por Lady Mary.
Downton Abbey (3ª Temporada)
4.5 313 Assista AgoraAinda não terminei de ver. Passando aqui pra falar, logo depois de ver o quinto episódio, que eu nunca chorei tanto em uma série quanto agora. Por que isso tinha que acontecer? </3
Garota Sombria Caminha Pela Noite
3.7 343 Assista AgoraFotografia de tirar o fôlego. Para mim, o filme tem seu mérito por ter como protagonista uma mulher vingando abusos masculinos em um dos países com maior desigualdade de gênero do mundo, mas o roteiro é arrastado apesar das belas imagens.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraAntes desse, vi Dogville (2003) e Manderlay (2005), dois filmes que compõem a série sobre a história dos Estados Unidos, mas em Dançando no Escuro Lars Von Trier já trabalha com a crítica à sociedade norte-americana, ao sistema econômico e social que favorece a exploração e aos valores vigentes nesse contexto.
Atuação divina da Bjork. Muito, muito doloroso.
E essa é só a penúltima canção.
Medéia, A Feiticeira do Amor
3.7 40Amei a originalidade dos figurinos, a trilha sonora perturbadora e Maria Callas... Maria Callas. A força dessa mulher, sua expressão, seu perfil, me deixaram sem palavras. Personagem perfeito pra ela. Pasolini <3.
Eraserhead
3.9 922 Assista AgoraAcabei de assistir e estou sem palavras. O filme é memorável - para o bem ou para o mal. No meu caso, para o bem, com certeza. É uma experiência sensorial. Me senti mal, incomodado, durante todo o filme. É como se aquele ambiente inóspito, aquele quarto claustrofóbico, aqueles acontecimentos bizarros e aquelas sobrancelhas do Henry permanentemente tensionadas fizessem com que eu sentisse a vida ameaçadora, insuportável.