Como fã, fiquei chateado de não terem entrevistado ninguém do Slowdive, mas entendo que, para a narrativa, eles talvez fossem irrelevantes pra chegar ao ponto da história onde eles queriam. Só achei mancada terem praticamente ignorado totalmente a existência da banda e outras da cena shoegaze, como o Adorable, o Medicine (que ainda podia entrar no ponto da expansão americana) que naquele contexto foram sim relevantes no Reino Unido.
Já, terem subestimado totalmente o Loveless, achei um furo inaceitável. Esperava tratamento no mínimo igual ao do Screamadelica. Você termina o documentário achando que ele foi só mais um álbum, de só mais uma banda da Creation. Apenas tocando levemente no ponto de que ele teria sido o responsável por falir a gravadora, mas sem dar total dimensão de toda a mística que ele carrega. Os dois ANOS de gravação em vez dos cinco DIAS previstos inicialmente, as dezenas de estúdios, engenheiros de som e produtores diferentes contratados até a banda (Kevin Shields) se sentir satisfeita, um dos estúdios confiscando todos os equipamentos da banda porque a Creation não tinha mais como pagar, o perfeccionismo (genialidade? rs) do Shields que o levou a "loucura" e ao isolamento (numa vibe bem Brian Wilson mesmo) na tentativa de gravar um sucessor para o Loveless, que demorou 22 anos para ser lançado. Enfim, tinha que ter mais Kevin Shields, tá pouco.
Por outro lado, o roteiro é tão bem escrito que, mesmo não ligando para o Oasis, até eu fiquei empolgado quando eles explodem e com o superconcerto em Knebworth. Só achei desnecessário -não é possível que em 2010 o Oasis ainda arrastasse tanto público assim- o destaque e a voz que dão ao Noel Gallagher e o messianismo com que falam do Oasis. Além de por vezes darem a impressão de que o Oasis era o clímax da obra e não
No mais, achei o documentário sensacional. Não conhecia muito da história de muitas das bandas citadas e da gravadora, mas o roteiro bem amarrado e a narrativa bem construída, fizeram parecer que o trabalho de pesquisa foi bom. Entrevistas bem conduzidas e entrevistados afiados intercalados com cenas de arquivo incríveis (e numa qualidade espantosa!) dão o tom. Tudo tão acessível e catchy quanto uma música do Boo Radleys e empolgante como um show do Ride. Aliás, outro ponto alto do documentário é a trilha sonora majestosa, mas isso já era de se esperar, né.
A edição frenética demais, cheia de flashs e ~psicodelia~, além da fotografia cheia de ângulos e "viradas" malucas, etc., como já disseram aqui, deixaram o filme com cara de videoclipe, além de cansaram um pouco. Pra mim, uma tentativa do Oliver Stone em ser moderninho, mas que após quase 20 anos, envelheceram mal e deixaram o filme datado. Entretanto, gostei do filme e da mensagem que ele tenta passar. O tema continua tão válido e atual quanto era em 1994. Outro pró é a tilha sonora que é espetacular.
Gente??? As atuações e os diálogos são um horror, a trilha sonora não faz sentido e o roteiro... até meu irmão faria algo menos inconsistente. Como um filme desse tem nota 2?
Sério que eu fui o único a me incomodar com a sonoplastia/mixagem de som/whatever do filme? Não sei se era intenção do diretor ou algo assim, mas aqueles diálogos com vozes se misturando, barulho dos passos, eco dos passos, eco do eco TUDO JUNTO E MISTURADO, arruinaram a minha experiência. Não consegui imergir completamente e assisti ao filme inteiro confuso e irritado.
Beautiful Noise
3.9 16Pra quem não viu, o download acabou de ficar disponível no Vimeo On Demand: https://vimeo.com/ondemand/beautifulnoise
Upside Down: The story of Creation Records
4.2 8Como fã, fiquei chateado de não terem entrevistado ninguém do Slowdive, mas entendo que, para a narrativa, eles talvez fossem irrelevantes pra chegar ao ponto da história onde eles queriam. Só achei mancada terem praticamente ignorado totalmente a existência da banda e outras da cena shoegaze, como o Adorable, o Medicine (que ainda podia entrar no ponto da expansão americana) que naquele contexto foram sim relevantes no Reino Unido.
Já, terem subestimado totalmente o Loveless, achei um furo inaceitável. Esperava tratamento no mínimo igual ao do Screamadelica. Você termina o documentário achando que ele foi só mais um álbum, de só mais uma banda da Creation. Apenas tocando levemente no ponto de que ele teria sido o responsável por falir a gravadora, mas sem dar total dimensão de toda a mística que ele carrega. Os dois ANOS de gravação em vez dos cinco DIAS previstos inicialmente, as dezenas de estúdios, engenheiros de som e produtores diferentes contratados até a banda (Kevin Shields) se sentir satisfeita, um dos estúdios confiscando todos os equipamentos da banda porque a Creation não tinha mais como pagar, o perfeccionismo (genialidade? rs) do Shields que o levou a "loucura" e ao isolamento (numa vibe bem Brian Wilson mesmo) na tentativa de gravar um sucessor para o Loveless, que demorou 22 anos para ser lançado. Enfim, tinha que ter mais Kevin Shields, tá pouco.
Por outro lado, o roteiro é tão bem escrito que, mesmo não ligando para o Oasis, até eu fiquei empolgado quando eles explodem e com o superconcerto em Knebworth. Só achei desnecessário -não é possível que em 2010 o Oasis ainda arrastasse tanto público assim- o destaque e a voz que dão ao Noel Gallagher e o messianismo com que falam do Oasis. Além de por vezes darem a impressão de que o Oasis era o clímax da obra e não
a auto-destruição do Allan McGee
No mais, achei o documentário sensacional. Não conhecia muito da história de muitas das bandas citadas e da gravadora, mas o roteiro bem amarrado e a narrativa bem construída, fizeram parecer que o trabalho de pesquisa foi bom. Entrevistas bem conduzidas e entrevistados afiados intercalados com cenas de arquivo incríveis (e numa qualidade espantosa!) dão o tom. Tudo tão acessível e catchy quanto uma música do Boo Radleys e empolgante como um show do Ride. Aliás, outro ponto alto do documentário é a trilha sonora majestosa, mas isso já era de se esperar, né.
Ah, e tem na Netflix US!
Incêndios
4.5 1,9K Assista AgoraPraticamente um oldboy franco-canadense.
Assassinos por Natureza
4.0 1,1K Assista AgoraA edição frenética demais, cheia de flashs e ~psicodelia~, além da fotografia cheia de ângulos e "viradas" malucas, etc., como já disseram aqui, deixaram o filme com cara de videoclipe, além de cansaram um pouco.
Pra mim, uma tentativa do Oliver Stone em ser moderninho, mas que após quase 20 anos, envelheceram mal e deixaram o filme datado.
Entretanto, gostei do filme e da mensagem que ele tenta passar. O tema continua tão válido e atual quanto era em 1994.
Outro pró é a tilha sonora que é espetacular.
Cthulhu
2.1 18 Assista AgoraAliás, títulozinho oportunista. O filme é quase uma adaptação de A Sombra de Innsmouth, não de O Chamado de Cthulhu.
Cthulhu
2.1 18 Assista AgoraGente??? As atuações e os diálogos são um horror, a trilha sonora não faz sentido e o roteiro... até meu irmão faria algo menos inconsistente. Como um filme desse tem nota 2?
Arca Russa
4.0 182Sério que eu fui o único a me incomodar com a sonoplastia/mixagem de som/whatever do filme? Não sei se era intenção do diretor ou algo assim, mas aqueles diálogos com vozes se misturando, barulho dos passos, eco dos passos, eco do eco TUDO JUNTO E MISTURADO, arruinaram a minha experiência. Não consegui imergir completamente e assisti ao filme inteiro confuso e irritado.
5 Centímetros por Segundo
3.9 384Visualmente: LINDO. História: meh.