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Alan Guimarães
Olá, Fernanda, obrigado pelas minhas curtidas das listas de História Geral e do Brasil, mas tem ainda a minha outra complementar sobre o Oriente Médio, dê uma olhada se possível. Abraços.
Uma abordagem mitológica minuciosa e cheia de simbolismos, entrelaçado com uma das lendas teosofistas mais interessantes: o reino de Agartha no coração do mundo.
A trama aborda conceitos míticos-ritualistícos, uma relação de 'simbiose mística' entre os guardiões e os animais e outras práticas religiosas. Vida, morte, renascimento, deuses e o Deus supremo: na morte nada se perde, se une ao todo. A matéria se transforma, mas o espírito é imaterial, imortal, imutável. A dor e a saudade são estados temporários. E com isso Makoto nos mostra com seu olhar sensível a melhor maneira possível de lidar com a morte. O filme não fala só sobre perda, ele ensina.
Incrível como algumas obras chegam a nós. Assisti de maneira despretensiosa numa madrugada qualquer, sem ler sinopse ou nada que pudesse me entregar qualquer informação sobre o filme. E à medida que a trama se desenrolava mais eu me surpreendia com a riqueza de significações que Makoto trouxe para o filme. Terminei com uma sensação de que ele poderia ter sido bem mais longo e algumas cenas mais trabalhadas, mas isso não interfere na beleza dessa obra. Difícil não tocar o coração. Assistam!