A histórica e cruel SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ainda é tema para as principais produtoras e distribuidoras de Hollywood e do mundo afora posicionarem suas câmeras, gravarem e lançarem inúmeros filmes do tipo, sejam eles dramáticos, românticos ou repletos de ação. Mas, seria possível misturar ambos os gêneros em um só longa-metragem?
Sim, e a resposta ideal está em Benedict Cumberbatch (Álbum de Família, Star Trek: Além da Escuridão), o ator britânico mais disputado e mais querido da atualidade, este que cheio de atitude, carisma e delicadeza para viver o papel do criptoanalista homossexual Alan Turing aqui, embarca e decola com estilo em uma atuação emocionante e genial ao lado da ótima e dedicada Keira Knightley como Joan Clarke, que mesmo em um papel meio coadjuvante, ajuda (e muito) o elenco como todo a finalizar e lançar um drama de guerra preciso e necessário em ser assistido, discutido e lembrado por professores em escolas, universidades, cursos preparatórios e técnicos que, com certeza, o citarão como uma aula de história e tanto.
Em um papel quase que descartável na ficção GODZILLA, a veterana e talentosa francesa Juliette Binoche retorna aqui com força total, em um papel carismático e marcante de uma atriz que vive o drama de ser substituída por uma mais nova (a dedicada e bela Chloë Grace Moretz) e pouco menos experiente em uma peça teatral que realizou a alguns anos atrás, e que desta vez, retornará para a releitura, mas em um outro papel.
A ajuda psicológica e de "ombro-amigo" fica por conta de sua assessora, aqui interpretada pela 'sem sal e nem açúcar' Kristen Stewart, que por incrível que pareça, da metade para o final da produção de Olivier Assayas, nos ganha com uma atuação de coadjuvante além do esperado e nunca imaginado de sua parte, que por sinal, teve seu merecido "César" (Oscar Francês) de MELHOR ATRIZ COADJUVANTE.
A profundidade do enredo que se encaixa perfeitamente naquilo que mescla a ficção e realidade com o que a personagem de Binoche e Stewart tentam apresentar e ensaiar em boa parte das cenas, ajudam e muito no desenvolvimento da temática/gênero do longa, que por sinal é cruel, triste e refletivo, mas digno de ser lembrado e servir de exemplo para aqueles que um dia pensam em se arriscar no meio artístico.
Apesar do atraso de pouco mais de dois anos para o seu lançamento em terras tupiniquins, a tão aguardada produção do coreano Bong Joon-Ho foi além de um trailer enigmático, que por sinal, o sentimento de ansiedade por esse falou alto e foi além da imaginação.
Fidelizando com louvor a HQ "Le Transperceneige", de Jean-Marc Rochette e Jacques Loeb, o desfecho do filme impressiona não só pelos belíssimos efeitos especiais usados com delicadeza, mas também como todo o conceito pós-apocalíptico e frio dentro de um trem que carrega consigo, o orgulho e a humildade dos poucos seres humanos que lutam por algo que vai além da sobrevivência: dignidade e prosperidade.
Missão devidamente cumprida também na direção de arte, que por sinal, é de cair o queixo. Sem esquecer da bela atuação de Chris Evans (Capitão América: O Soldado Invernal) e da metamorfose ambulante feminina do cinema, a talentosa Tilda Swinton (Precisamos Falar Sobre O Kevin), que mesmo em rápidas aparições durante o filme, roubou algumas cenas e a atenção dos espectadores pra si, algo que não é novidade para mais nenhum cinéfilo que tenha o bom gosto em apreciá-la.
Há tempos, Tommy Lee Jones não demonstrava seu bom humor em um filme, mesmo sendo diretor dele. Um western drama e tanto, que por sinal, com Hilary Swank em um papel tão independente e tão forte, não teria como deixar a produção tornar-se em um mero e simples clichê.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraA histórica e cruel SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ainda é tema para as principais produtoras e distribuidoras de Hollywood e do mundo afora posicionarem suas câmeras, gravarem e lançarem inúmeros filmes do tipo, sejam eles dramáticos, românticos ou repletos de ação. Mas, seria possível misturar ambos os gêneros em um só longa-metragem?
Sim, e a resposta ideal está em Benedict Cumberbatch (Álbum de Família, Star Trek: Além da Escuridão), o ator britânico mais disputado e mais querido da atualidade, este que cheio de atitude, carisma e delicadeza para viver o papel do criptoanalista homossexual Alan Turing aqui, embarca e decola com estilo em uma atuação emocionante e genial ao lado da ótima e dedicada Keira Knightley como Joan Clarke, que mesmo em um papel meio coadjuvante, ajuda (e muito) o elenco como todo a finalizar e lançar um drama de guerra preciso e necessário em ser assistido, discutido e lembrado por professores em escolas, universidades, cursos preparatórios e técnicos que, com certeza, o citarão como uma aula de história e tanto.
Acima das Nuvens
3.6 400Em um papel quase que descartável na ficção GODZILLA, a veterana e talentosa francesa Juliette Binoche retorna aqui com força total, em um papel carismático e marcante de uma atriz que vive o drama de ser substituída por uma mais nova (a dedicada e bela Chloë Grace Moretz) e pouco menos experiente em uma peça teatral que realizou a alguns anos atrás, e que desta vez, retornará para a releitura, mas em um outro papel.
A ajuda psicológica e de "ombro-amigo" fica por conta de sua assessora, aqui interpretada pela 'sem sal e nem açúcar' Kristen Stewart, que por incrível que pareça, da metade para o final da produção de Olivier Assayas, nos ganha com uma atuação de coadjuvante além do esperado e nunca imaginado de sua parte, que por sinal, teve seu merecido "César" (Oscar Francês) de MELHOR ATRIZ COADJUVANTE.
A profundidade do enredo que se encaixa perfeitamente naquilo que mescla a ficção e realidade com o que a personagem de Binoche e Stewart tentam apresentar e ensaiar em boa parte das cenas, ajudam e muito no desenvolvimento da temática/gênero do longa, que por sinal é cruel, triste e refletivo, mas digno de ser lembrado e servir de exemplo para aqueles que um dia pensam em se arriscar no meio artístico.
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisApesar do atraso de pouco mais de dois anos para o seu lançamento em terras tupiniquins, a tão aguardada produção do coreano Bong Joon-Ho foi além de um trailer enigmático, que por sinal, o sentimento de ansiedade por esse falou alto e foi além da imaginação.
Fidelizando com louvor a HQ "Le Transperceneige", de Jean-Marc Rochette e Jacques Loeb, o desfecho do filme impressiona não só pelos belíssimos efeitos especiais usados com delicadeza, mas também como todo o conceito pós-apocalíptico e frio dentro de um trem que carrega consigo, o orgulho e a humildade dos poucos seres humanos que lutam por algo que vai além da sobrevivência: dignidade e prosperidade.
Missão devidamente cumprida também na direção de arte, que por sinal, é de cair o queixo. Sem esquecer da bela atuação de Chris Evans (Capitão América: O Soldado Invernal) e da metamorfose ambulante feminina do cinema, a talentosa Tilda Swinton (Precisamos Falar Sobre O Kevin), que mesmo em rápidas aparições durante o filme, roubou algumas cenas e a atenção dos espectadores pra si, algo que não é novidade para mais nenhum cinéfilo que tenha o bom gosto em apreciá-la.
Dívida de Honra
3.5 200 Assista AgoraHá tempos, Tommy Lee Jones não demonstrava seu bom humor em um filme, mesmo sendo diretor dele. Um western drama e tanto, que por sinal, com Hilary Swank em um papel tão independente e tão forte, não teria como deixar a produção tornar-se em um mero e simples clichê.
O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraEngraçado e reflectivo em cada diálogo. Uma das melhores comédias do ano. Por fim, Sacha Baron Cohen mais uma vez conquista o sorriso de seus fãs.