A franquia do agente secreto mais adorado do cinema, estendeu-se cada vez mais à tramas que adentram ao psicológico e emocional do protagonista, fator colaborador para a imensurável quantia que esta vem coletando de fãs ao redor do mundo. E mesmo deixando um pouco a desejar com o péssimo aproveitamento de atores e atrizes talentosos inseridos neste novo longa, SPECTRE tem lá seus momentos de glória em diálogos inteligentes e cenas de perseguição de encher os olhos daqueles que apreciam explosões, tiros, sangue e tortura física nas telonas.
A regra é clara quando se trata de um filme de Quentin Tarantino: ame ou odeie, seja você um fã ou não deste homem, que fideliza as verdadeiras essências cinematográficas, tornando a sétima arte mais bela do que já é. Cada produção, um elenco e uma história diferente, porém, com temáticas semelhantes e inspiradas em outras obras hollywoodianas.
Com um elenco de peso e pouquíssimos novatos, ricos diálogos e cenas violentas que beiram a repulsa ou enjoo para os espectadores de estômago fraco, OS OITO ODIADOS é, sem dúvida alguma, uma das películas mais satisfatórias e divertidas do ano.
A barganha e sede por capital, existe tanto em termos pessoais como profissionais dentro de cada ser humano, independente de riscos e consequências que este terá no presente momento, ou até mesmo no futuro. Em O ABUTRE, o diretor Dan Gilroy conduziu o ator Jake Gyllenhaal (Os Suspeitos, O Home m Duplicado) de forma honrosa ao representar tais fatores tão cruéis, e ao mesmo tempo, atuais.
Como já dizia o ditado popular "você colhe o que plantou", sendo assim, é notável que a desgraça alheia da qual a mídia tanto paga e/ou busca pelas noites afora, pelos bairros de classe média-baixa (leia-se subúrbios) nos estados mais violentos dos Estados Unidos, cumpre com tal frase. Por bem ou por mal, era mais do que esperado um dia, a sétima arte apresentar sem choro e nem vela, essa realidade nua e crua.
Pensando no bom e no melhor para as crianças e para os pais que os acompanham a cada lançamento da Disney/Pixar Animation Studios nos cinemas, streaming, DVD e Blu-Ray, algo inovador sempre é necessário para gerar entretenimento a ambos.
Em DIVERTIDA MENTE a produtora foi além, apresentando os principais sentimentos de uma garota em fase de crescimento, como protagonistas de uma história que explora tanto o psicológico quanto o sentimental do ser humano, independente de sua idade física e mental. Longa-metragem animado obrigatório para a família, sem dúvida alguma.
Dentre as inúmeras tentativas de ser indicado ao Oscar por um papel de grande destaque na carreira, Johnny Depp falha mais uma vez por conta de um roteiro insosso e insignificante da equipe de produção e do diretor Scott Cooper, estes que não souberam aproveitar o talento do ator numa história baseada em fatos verídicos, que vai além do "tom americano" apresentado no filme. O mesmo pode ser dito para o resto do elenco, que por sinal é ótimo, mas sofrem com o trabalho que lhes foi passado aqui.
Por mais veterano que seja, uma coisa é certa: Liam Neeson é o melhor ator da atualidade, dentro das produções cinematográficas com muito "atire primeiro, pergunte depois". E neste complexo e ótimo filme, ele não faz feio e ensina muito bem o "caminho das pedras" para o novato Joel Kinnaman, que mesmo com pouca coisa em seu currículo, faz aqui muito bem a sua lição de casa.
Ed Harris até hoje é usado como o "malvado" das ações como um todo, e ainda sim sabe muito bem viver um vilão sem sequer medir ou fazer esforços, assim como Vincent D'Onofrio, que por incrível que pareça, neste interpreta um coadjuvante e tanto que "anda em cima do muro" na trama. Destaque maior para o ator (e rapper) Common, que finalmente ganhou um personagem insistente e mais violento.
Um enredo e tanto, que mesmo com cenas e diálogos um tanto quanto enigmáticos e confusos, na hora do "vamos ver" aparenta ser um dos melhores trabalhos de Jaume Collet-Serra na sétima arte.
Iniciando o primeiro trabalho cinematográfico de sua história, a equipe do NETFLIX que se uniu ao diretor Cary Fukunaga para adaptar o bestseller de Uzodinma Iweala realizaram de formal cruel e visceral, algo inesquecível aos olhos da crítica e de público: um filme realista.
Independente de polêmicas, a atmosfera da trama por mais terrível e obscura que seja, tem lá muita riqueza da sétima arte em seus diálogos bem construidos com atores que, ao invés de se dedicarem em excesso para seus papéis e deixando soar tudo tão artificial, agiram naturalmente, assim provando o quanto uma produção quase que independente e deste nível, é superior a muitas outras do mesmo gênero, que sequer fazem tamanho barulho ou chamam tanto a atenção do mundo inteiro.
Em busca da fórmula do sucesso que o primeiro filme da franquia e as primeiras temporadas da série tomaram, era de se esperar que uma continuação onde houvesse elementos como: mais história, discussão de relação, adultério clichê e menos humor e sarcasmo, caísse quase no esquecimento pelos espectadores, por mais que apresente alguns atores e atrizes humoristas esforçados em tal trabalho. Um blockbuster que garante menos diversão para os casais e famílias de plantão, mas não deixa tanto a desejar.
Notável que o poder feminino é presente de corpo e alma, nos livros da autora Gillian Flynn que são adaptados para o cinema, mesmo que até o momento, somente dois deles foram lançados. E graças ao bom senso desta e dos diretores contratados, o feminismo passa quase que batido, pois o foco maior é o enredo ter um elenco dedicado, dentro de um suspense que cause tensão ao espectadores, certo?
No caso de LUGARES ESCUROS, pode-se dizer que está errado, porque nem Charlize Theron ou quaisquer outros atores novatos ou veteranos souberam ajudar ou serem bem conduzidos em um desfecho tão tedioso e tão complexo como tal, seja tal obra fiel ao livro ou não. Fãs de longa-metragem do gênero correm seriamente o risco de se decepcionarem da metade pro final aqui, ou por ventura, conferirem sem muitas expectativas, assim considerando-o um passatempo como outro qualquer.
Talvez sem as intenções de modernizar CENTRAL DO BRASIL com pouco menos drama e um pouco mais urbanizado em termos de classes sociais, a diretora Anna Muylaert acertou em sua produção, sem copiar cem por cento tal clássico do cinema nacional, que por mais que apareçam comparações boas ou ruins, este é independentemente ótimo e do mesmo nível, e faz jus em abordar assuntos familiares (entre mãe e filha), que tanto se misturam muitas vezes no profissional.
O desempenho de Tom Cruise é radiante e gratificante, tanto como ator e dublê, dando continuidade a saga de espionagem, no papel do personagem Ethan Hunt, que desta vez, encontrou mais problemas "impossíveis" para resolver.
Mesmo no lugar de Brad Bird, o diretor Christopher McQuarrie decidiu manter os atores Simon Pegg como Benjie e Jeremy Renner como Brandt, e trouxe de volta o inesquecível Ving Rhames como o divertido e competente Luther, e com seus novos personagens também inseridos na trama, conduz um tipo de perfeccionismo quando o assunto é caçada e/ou perseguição nas telonas.
Em sua nova tentativa de refilmar o Quarteto Fantástico da MARVEL COMICS, a produtora e distribuidora 20th Century Fox ao lado do competente diretor Josh Frank (Poder Sem Limites) em meio a discussões internas para construir um filme diferente dos quadrinhos, falharam novamente, e desta vez, pior do que as películas anteriores.
A falta de carisma da maioria dos atores é notável, em meio a tantos efeitos especiais medianos, exceto por Kate Mara (House Of Cards) como Sue Storm e Reg E. Cathey (Law & Order) de Franklin Storm, personagens que com diálogos objetivos, porém, essenciais para o horrendo roteiro, em partes salvam quase a coisa como um todo.
Antes que tudo vá ficar no negativo ou vá por água abaixo com os fãs para sempre, o correto a se fazer é a Fox de uma vez por todas, devolver os direitos destes pobres super-heróis para a Disney/Marvel Studios e torná-los em sujeitos dignos de irem para as telonas.
Corre-se o risco de se deitar cativar por algo que tão inocente por ser fictício, mas tão sentimental e realista não só para as crianças como para os adultos também, estes que sem dúvida alguma ao assistir tal animação francesa, farão de tudo e um pouco mais pra enxergar e reaproveitar a boa e velha infância dentro de si mesmos.
Mark Osborne soube perfeitamente recriar e interligar um dos maiores contos infantis, dentro de uma nova história, mostrando a beleza e a diversidade da fantasia com o mundo real, que até mesmo em uma animação digital, tem a grande capacidade de amolecer os corações mais frios ou insensíveis.
Intolerância, ignorância e/ou fanatismo religioso em nenhuma forma de arte é agradável, até mesmo no cinema. Mesmo sabendo da existência de produções que satirizam de forma exagerada ou saudável tal tema, era mais do que na hora de uma delas dar as caras nas telonas, na sua forma mais real e com maior seriedade possível.
NOÉ de Aronofsky do começo ao fim, é um blockbuster que varia do bíblico ao épico em seus ricos diálogos e efeitos especiais, sob atuações de veteranos e novatos que entre si, completam como um todo, um filme que une razão, credo e sensibilidade em uma única balança.
A fotografia, muitas vezes em sua forma real e vil apresenta ao mesmo tempo, a infidelidade do ser humano com sua própria humanidade e a esperança no amanhã, e de forma tão clara e sincera é possível compreender o sentido da vida com um todo, até mesmo no preto e branco, uma forma bem apresentada do mundo sob as câmeras do aclamado fotógrafo mineiro Sebastião Salgado.
Em pouco mais de 40 anos, Juliano Salgado e Wim Wenders compilaram e documentaram fatos da história nunca vistos com mentes e olhos tão abertos por um homem que em momentos de equilíbrio emocional e profissional, realizou trabalhos exuberantes e refletivos do que se resume por completo de natureza e humanidade, estejam ambas repletas de cicatrizes ou de perfeições.
Saindo de forma discreta da comédia, o ator e roteirista Fábio Porchat (Meu Passado Me Condena 2) decide de forma abusiva, se arriscar em um drama enigmático e um tanto quanto desconexo com a realidade, porém, de prender a atenção e suficientemente decifrável em cada cena.
Não só ele como o criador e diretor do canal de vídeos no YouTube Ian SBF foi além do esperado, visto que o humor utilizado em excesso nas produções nacionais juntamente com palavrões torna a coisa como um todo em algo desprezível, decepcionante e descartável ao ver dos adoradores do cinema brasileiro. Desta vez escaparam, e por pouco.
A realidade política, social, psicológica e econômica retratada em um longa metragem tão terapêutico com este, faz-se necessária não só para os apreciadores do cinema latino-americano, como para a história da sétima arte como um todo, onde a Argentina apresenta tranquilamente a capacidade de criar cinema sem exageros e sem clichês, por mais que este seja baseado em histórias verídicas.
A produção de Agustín e Pedro Almodóvar serviu de grande auxílio para o diretor Damián Szifron criar aquilo que podemos considerar como um dos melhores filmes de 2015, ainda mais com atores de altíssima qualidade, como Ricardo Darín (O Segredo dos Seus Olhos) e Erica Rivas (O Chaveiro) em papéis aqui tão refletivos e tão marcantes.
Como se não bastasse o enorme sucesso que A FUGA DAS GALINHAS e WALLACE & GROMMIT fez (e ainda faz) nas lojas, livrarias e nos canais abertos e pagos, a competente e divertida equipe da Aardam Studios levou a belíssima e engraçada animação SHAUN: O CARNEIRO para os cinemas. O resultado? cem por cento satisfatório.
Se a série já tinha tudo pra dar certo na televisão, imagina nas telonas com seu humor bem elaborado, diante de animais inteligentes, mas ao mesmo tempo, sentimentais. Impossível não assistir uma animação em stop-motion de qualidade como essa, que em meio a tantas outras que usam e abusam de efeitos especiais, tornam essa como esquecida. Mais do que recomendada: obrigatória para toda a família, seja esta repleta de crianças, pré-adolescentes e/ou adultos que acreditam que a juventude nunca morrerá.
Deixando de lado as cinebiografias e voltando a se aventurar mais e de forma digna nos suspenses e dramas mais complexos, Nicole Kidman (Segredos de Sangue, Uma Longa Jornada) no papel da inocente e confusa Christine Lucas, entrega-se à amnésia e a melancolia de uma mulher que não sabe em quem confiar a cada momento que acorda ou vai dormir no desfecho, fatores que colaboram com todo o clima sombrio e impiedoso de tais sentimentos, que por mais que tornem o filme tedioso e cansativo, tem todos seus motivos para serem devidamente compreendidos, sejam estes clichês ou não.
Diante dela, Mark Strong (Kingsmen: Serviço Secreto) como o misterioso Dr. Nash e Colin Firth (Magia Ao Luar, O Discurso do Rei) fazem suas partes, mesmo que pequenas neste suspense dramático que diante de seu enredo, apresenta do começo ao fim ser assistível para pessoas que tem o dom de memorizar e levar este para suas residências como um longa-metragem enigmático e um tanto quanto perturbante e refletivo, em termos de confiança, seja na vida profissional como na social.
A todos aqueles que esperam algo mais fiel aos quadrinhos antigos e/ou os modernos, passem longe das salas de cinema, caso não queiram assistí-lo. Mas, caso vocês tenham a mente aberta e acredita que a Marvel Studios está adaptando e montando uma releitura mais humorística com um desfecho de tirar o fôlego dos verdadeiros fãs de QUALQUER HERÓI da Marvel Comics, estão no caminho certo.
Pela lógica das cenas finais e de todo papel que cada ator desta produtora vem desenvolvendo como heróis e vilões nos filmes, cedo ou tarde eles retornam para a alegria de todos. Aqui é um filme de origem, um tipo de ritual de passagem para que Scott Lang/Homem-Formiga (Paul Rudd) sob a orientação de seu mentor Hank Pym (Michael Douglas) venha a se tornar em algo pequeno, porém, notável o bastante para não fazer feio nas telonas, ainda mais com a responsabilidade de enfrentar o cruel e rancoroso Darren Cross/Jaqueta-Amarela (Corey Stoll), um vilão e tanto que torna a receita da ação como um todo, bilheteria garantida e entretenimento satisfatório da semana, ou até mesmo, do mês.
Tão previsível e tendencioso quanto a franquia ATIVIDADE PARANORMAL, inicia e encerra a produção de forma cansativa, pouco chamativa e tão desprezível que sequer pode entrar no gênero terror psicológico ou horror, visto que os poucos efeitos visuais e especiais utilizados sequer causam sustos de verdade, daqueles que nos fazem ficar sem dormir por noites e noites.
Em um tempo onde a comédia nacional e sem graça prejudica filmes brasileiros de outros gêneros que tentam conquistar seu espaço nas bilheterias, um delicado e ótimo romance como este faz sua passagem de forma tranquila, com mínimos clichês amorosos e mensagens refletivas em seu desfecho.
Caio Blat e Letícia Colin nos minutos iniciais parecem não ter aquela química de casal cinematográfico, mas ao passar do tempo, não fazem feio e conquistam os espectadores sob atuações moderadas, porém, marcantes. Um longa-metragem e tanto para se assistir de mãos dadas com sua outra metade amorosa.
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraA franquia do agente secreto mais adorado do cinema, estendeu-se cada vez mais à tramas que adentram ao psicológico e emocional do protagonista, fator colaborador para a imensurável quantia que esta vem coletando de fãs ao redor do mundo. E mesmo deixando um pouco a desejar com o péssimo aproveitamento de atores e atrizes talentosos inseridos neste novo longa, SPECTRE tem lá seus momentos de glória em diálogos inteligentes e cenas de perseguição de encher os olhos daqueles que apreciam explosões, tiros, sangue e tortura física nas telonas.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraA regra é clara quando se trata de um filme de Quentin Tarantino: ame ou odeie, seja você um fã ou não deste homem, que fideliza as verdadeiras essências cinematográficas, tornando a sétima arte mais bela do que já é. Cada produção, um elenco e uma história diferente, porém, com temáticas semelhantes e inspiradas em outras obras hollywoodianas.
Com um elenco de peso e pouquíssimos novatos, ricos diálogos e cenas violentas que beiram a repulsa ou enjoo para os espectadores de estômago fraco, OS OITO ODIADOS é, sem dúvida alguma, uma das películas mais satisfatórias e divertidas do ano.
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraA barganha e sede por capital, existe tanto em termos pessoais como profissionais dentro de cada ser humano, independente de riscos e consequências que este terá no presente momento, ou até mesmo no futuro. Em O ABUTRE, o diretor Dan Gilroy conduziu o ator Jake Gyllenhaal (Os Suspeitos, O Home m Duplicado) de forma honrosa ao representar tais fatores tão cruéis, e ao mesmo tempo, atuais.
Como já dizia o ditado popular "você colhe o que plantou", sendo assim, é notável que a desgraça alheia da qual a mídia tanto paga e/ou busca pelas noites afora, pelos bairros de classe média-baixa (leia-se subúrbios) nos estados mais violentos dos Estados Unidos, cumpre com tal frase. Por bem ou por mal, era mais do que esperado um dia, a sétima arte apresentar sem choro e nem vela, essa realidade nua e crua.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraPensando no bom e no melhor para as crianças e para os pais que os acompanham a cada lançamento da Disney/Pixar Animation Studios nos cinemas, streaming, DVD e Blu-Ray, algo inovador sempre é necessário para gerar entretenimento a ambos.
Em DIVERTIDA MENTE a produtora foi além, apresentando os principais sentimentos de uma garota em fase de crescimento, como protagonistas de uma história que explora tanto o psicológico quanto o sentimental do ser humano, independente de sua idade física e mental. Longa-metragem animado obrigatório para a família, sem dúvida alguma.
Aliança do Crime
3.4 408 Assista AgoraDentre as inúmeras tentativas de ser indicado ao Oscar por um papel de grande destaque na carreira, Johnny Depp falha mais uma vez por conta de um roteiro insosso e insignificante da equipe de produção e do diretor Scott Cooper, estes que não souberam aproveitar o talento do ator numa história baseada em fatos verídicos, que vai além do "tom americano" apresentado no filme. O mesmo pode ser dito para o resto do elenco, que por sinal é ótimo, mas sofrem com o trabalho que lhes foi passado aqui.
Noite Sem Fim
3.4 341 Assista AgoraPor mais veterano que seja, uma coisa é certa: Liam Neeson é o melhor ator da atualidade, dentro das produções cinematográficas com muito "atire primeiro, pergunte depois". E neste complexo e ótimo filme, ele não faz feio e ensina muito bem o "caminho das pedras" para o novato Joel Kinnaman, que mesmo com pouca coisa em seu currículo, faz aqui muito bem a sua lição de casa.
Ed Harris até hoje é usado como o "malvado" das ações como um todo, e ainda sim sabe muito bem viver um vilão sem sequer medir ou fazer esforços, assim como Vincent D'Onofrio, que por incrível que pareça, neste interpreta um coadjuvante e tanto que "anda em cima do muro" na trama. Destaque maior para o ator (e rapper) Common, que finalmente ganhou um personagem insistente e mais violento.
Um enredo e tanto, que mesmo com cenas e diálogos um tanto quanto enigmáticos e confusos, na hora do "vamos ver" aparenta ser um dos melhores trabalhos de Jaume Collet-Serra na sétima arte.
Beasts of No Nation
4.3 831 Assista AgoraIniciando o primeiro trabalho cinematográfico de sua história, a equipe do NETFLIX que se uniu ao diretor Cary Fukunaga para adaptar o bestseller de Uzodinma Iweala realizaram de formal cruel e visceral, algo inesquecível aos olhos da crítica e de público: um filme realista.
Independente de polêmicas, a atmosfera da trama por mais terrível e obscura que seja, tem lá muita riqueza da sétima arte em seus diálogos bem construidos com atores que, ao invés de se dedicarem em excesso para seus papéis e deixando soar tudo tão artificial, agiram naturalmente, assim provando o quanto uma produção quase que independente e deste nível, é superior a muitas outras do mesmo gênero, que sequer fazem tamanho barulho ou chamam tanto a atenção do mundo inteiro.
Meu Passado Me Condena 2
2.9 267Em busca da fórmula do sucesso que o primeiro filme da franquia e as primeiras temporadas da série tomaram, era de se esperar que uma continuação onde houvesse elementos como: mais história, discussão de relação, adultério clichê e menos humor e sarcasmo, caísse quase no esquecimento pelos espectadores, por mais que apresente alguns atores e atrizes humoristas esforçados em tal trabalho. Um blockbuster que garante menos diversão para os casais e famílias de plantão, mas não deixa tanto a desejar.
Lugares Escuros
3.1 411 Assista AgoraNotável que o poder feminino é presente de corpo e alma, nos livros da autora Gillian Flynn que são adaptados para o cinema, mesmo que até o momento, somente dois deles foram lançados. E graças ao bom senso desta e dos diretores contratados, o feminismo passa quase que batido, pois o foco maior é o enredo ter um elenco dedicado, dentro de um suspense que cause tensão ao espectadores, certo?
No caso de LUGARES ESCUROS, pode-se dizer que está errado, porque nem Charlize Theron ou quaisquer outros atores novatos ou veteranos souberam ajudar ou serem bem conduzidos em um desfecho tão tedioso e tão complexo como tal, seja tal obra fiel ao livro ou não. Fãs de longa-metragem do gênero correm seriamente o risco de se decepcionarem da metade pro final aqui, ou por ventura, conferirem sem muitas expectativas, assim considerando-o um passatempo como outro qualquer.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraTalvez sem as intenções de modernizar CENTRAL DO BRASIL com pouco menos drama e um pouco mais urbanizado em termos de classes sociais, a diretora Anna Muylaert acertou em sua produção, sem copiar cem por cento tal clássico do cinema nacional, que por mais que apareçam comparações boas ou ruins, este é independentemente ótimo e do mesmo nível, e faz jus em abordar assuntos familiares (entre mãe e filha), que tanto se misturam muitas vezes no profissional.
Como Não Perder Essa Mulher
3.0 1,4K Assista AgoraJulianne Moore e Scarlett Johansson incríveis, representando exatamente as mulheres de verdade e as que fazem os homens de "escravocetas".
Missão: Impossível - Nação Secreta
3.7 805 Assista AgoraO desempenho de Tom Cruise é radiante e gratificante, tanto como ator e dublê, dando continuidade a saga de espionagem, no papel do personagem Ethan Hunt, que desta vez, encontrou mais problemas "impossíveis" para resolver.
Mesmo no lugar de Brad Bird, o diretor Christopher McQuarrie decidiu manter os atores Simon Pegg como Benjie e Jeremy Renner como Brandt, e trouxe de volta o inesquecível Ving Rhames como o divertido e competente Luther, e com seus novos personagens também inseridos na trama, conduz um tipo de perfeccionismo quando o assunto é caçada e/ou perseguição nas telonas.
Quarteto Fantástico
2.2 1,7K Assista AgoraEm sua nova tentativa de refilmar o Quarteto Fantástico da MARVEL COMICS, a produtora e distribuidora 20th Century Fox ao lado do competente diretor Josh Frank (Poder Sem Limites) em meio a discussões internas para construir um filme diferente dos quadrinhos, falharam novamente, e desta vez, pior do que as películas anteriores.
A falta de carisma da maioria dos atores é notável, em meio a tantos efeitos especiais medianos, exceto por Kate Mara (House Of Cards) como Sue Storm e Reg E. Cathey (Law & Order) de Franklin Storm, personagens que com diálogos objetivos, porém, essenciais para o horrendo roteiro, em partes salvam quase a coisa como um todo.
Antes que tudo vá ficar no negativo ou vá por água abaixo com os fãs para sempre, o correto a se fazer é a Fox de uma vez por todas, devolver os direitos destes pobres super-heróis para a Disney/Marvel Studios e torná-los em sujeitos dignos de irem para as telonas.
O Príncipe do Egito
3.6 434 Assista AgoraDepois de O REI LEÃO e COMO TREINAR SEU DRAGÃO, é a minha terceira animação favorita.
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraCorre-se o risco de se deitar cativar por algo que tão inocente por ser fictício, mas tão sentimental e realista não só para as crianças como para os adultos também, estes que sem dúvida alguma ao assistir tal animação francesa, farão de tudo e um pouco mais pra enxergar e reaproveitar a boa e velha infância dentro de si mesmos.
Mark Osborne soube perfeitamente recriar e interligar um dos maiores contos infantis, dentro de uma nova história, mostrando a beleza e a diversidade da fantasia com o mundo real, que até mesmo em uma animação digital, tem a grande capacidade de amolecer os corações mais frios ou insensíveis.
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraIntolerância, ignorância e/ou fanatismo religioso em nenhuma forma de arte é agradável, até mesmo no cinema. Mesmo sabendo da existência de produções que satirizam de forma exagerada ou saudável tal tema, era mais do que na hora de uma delas dar as caras nas telonas, na sua forma mais real e com maior seriedade possível.
NOÉ de Aronofsky do começo ao fim, é um blockbuster que varia do bíblico ao épico em seus ricos diálogos e efeitos especiais, sob atuações de veteranos e novatos que entre si, completam como um todo, um filme que une razão, credo e sensibilidade em uma única balança.
O Sal da Terra
4.6 450 Assista AgoraA fotografia, muitas vezes em sua forma real e vil apresenta ao mesmo tempo, a infidelidade do ser humano com sua própria humanidade e a esperança no amanhã, e de forma tão clara e sincera é possível compreender o sentido da vida com um todo, até mesmo no preto e branco, uma forma bem apresentada do mundo sob as câmeras do aclamado fotógrafo mineiro Sebastião Salgado.
Em pouco mais de 40 anos, Juliano Salgado e Wim Wenders compilaram e documentaram fatos da história nunca vistos com mentes e olhos tão abertos por um homem que em momentos de equilíbrio emocional e profissional, realizou trabalhos exuberantes e refletivos do que se resume por completo de natureza e humanidade, estejam ambas repletas de cicatrizes ou de perfeições.
Entre Abelhas
3.4 830Saindo de forma discreta da comédia, o ator e roteirista Fábio Porchat (Meu Passado Me Condena 2) decide de forma abusiva, se arriscar em um drama enigmático e um tanto quanto desconexo com a realidade, porém, de prender a atenção e suficientemente decifrável em cada cena.
Não só ele como o criador e diretor do canal de vídeos no YouTube Ian SBF foi além do esperado, visto que o humor utilizado em excesso nas produções nacionais juntamente com palavrões torna a coisa como um todo em algo desprezível, decepcionante e descartável ao ver dos adoradores do cinema brasileiro. Desta vez escaparam, e por pouco.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraA realidade política, social, psicológica e econômica retratada em um longa metragem tão terapêutico com este, faz-se necessária não só para os apreciadores do cinema latino-americano, como para a história da sétima arte como um todo, onde a Argentina apresenta tranquilamente a capacidade de criar cinema sem exageros e sem clichês, por mais que este seja baseado em histórias verídicas.
A produção de Agustín e Pedro Almodóvar serviu de grande auxílio para o diretor Damián Szifron criar aquilo que podemos considerar como um dos melhores filmes de 2015, ainda mais com atores de altíssima qualidade, como Ricardo Darín (O Segredo dos Seus Olhos) e Erica Rivas (O Chaveiro) em papéis aqui tão refletivos e tão marcantes.
Shaun: O Carneiro - O Filme
3.9 183Como se não bastasse o enorme sucesso que A FUGA DAS GALINHAS e WALLACE & GROMMIT fez (e ainda faz) nas lojas, livrarias e nos canais abertos e pagos, a competente e divertida equipe da Aardam Studios levou a belíssima e engraçada animação SHAUN: O CARNEIRO para os cinemas. O resultado? cem por cento satisfatório.
Se a série já tinha tudo pra dar certo na televisão, imagina nas telonas com seu humor bem elaborado, diante de animais inteligentes, mas ao mesmo tempo, sentimentais. Impossível não assistir uma animação em stop-motion de qualidade como essa, que em meio a tantas outras que usam e abusam de efeitos especiais, tornam essa como esquecida. Mais do que recomendada: obrigatória para toda a família, seja esta repleta de crianças, pré-adolescentes e/ou adultos que acreditam que a juventude nunca morrerá.
Antes de Dormir
3.4 763 Assista AgoraDeixando de lado as cinebiografias e voltando a se aventurar mais e de forma digna nos suspenses e dramas mais complexos, Nicole Kidman (Segredos de Sangue, Uma Longa Jornada) no papel da inocente e confusa Christine Lucas, entrega-se à amnésia e a melancolia de uma mulher que não sabe em quem confiar a cada momento que acorda ou vai dormir no desfecho, fatores que colaboram com todo o clima sombrio e impiedoso de tais sentimentos, que por mais que tornem o filme tedioso e cansativo, tem todos seus motivos para serem devidamente compreendidos, sejam estes clichês ou não.
Diante dela, Mark Strong (Kingsmen: Serviço Secreto) como o misterioso Dr. Nash e Colin Firth (Magia Ao Luar, O Discurso do Rei) fazem suas partes, mesmo que pequenas neste suspense dramático que diante de seu enredo, apresenta do começo ao fim ser assistível para pessoas que tem o dom de memorizar e levar este para suas residências como um longa-metragem enigmático e um tanto quanto perturbante e refletivo, em termos de confiança, seja na vida profissional como na social.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraA todos aqueles que esperam algo mais fiel aos quadrinhos antigos e/ou os modernos, passem longe das salas de cinema, caso não queiram assistí-lo. Mas, caso vocês tenham a mente aberta e acredita que a Marvel Studios está adaptando e montando uma releitura mais humorística com um desfecho de tirar o fôlego dos verdadeiros fãs de QUALQUER HERÓI da Marvel Comics, estão no caminho certo.
Pela lógica das cenas finais e de todo papel que cada ator desta produtora vem desenvolvendo como heróis e vilões nos filmes, cedo ou tarde eles retornam para a alegria de todos. Aqui é um filme de origem, um tipo de ritual de passagem para que Scott Lang/Homem-Formiga (Paul Rudd) sob a orientação de seu mentor Hank Pym (Michael Douglas) venha a se tornar em algo pequeno, porém, notável o bastante para não fazer feio nas telonas, ainda mais com a responsabilidade de enfrentar o cruel e rancoroso Darren Cross/Jaqueta-Amarela (Corey Stoll), um vilão e tanto que torna a receita da ação como um todo, bilheteria garantida e entretenimento satisfatório da semana, ou até mesmo, do mês.
Ouija: O Jogo dos Espíritos
2.0 983 Assista AgoraTão previsível e tendencioso quanto a franquia ATIVIDADE PARANORMAL, inicia e encerra a produção de forma cansativa, pouco chamativa e tão desprezível que sequer pode entrar no gênero terror psicológico ou horror, visto que os poucos efeitos visuais e especiais utilizados sequer causam sustos de verdade, daqueles que nos fazem ficar sem dormir por noites e noites.
Ponte Aérea
3.5 401 Assista AgoraEm um tempo onde a comédia nacional e sem graça prejudica filmes brasileiros de outros gêneros que tentam conquistar seu espaço nas bilheterias, um delicado e ótimo romance como este faz sua passagem de forma tranquila, com mínimos clichês amorosos e mensagens refletivas em seu desfecho.
Caio Blat e Letícia Colin nos minutos iniciais parecem não ter aquela química de casal cinematográfico, mas ao passar do tempo, não fazem feio e conquistam os espectadores sob atuações moderadas, porém, marcantes. Um longa-metragem e tanto para se assistir de mãos dadas com sua outra metade amorosa.