FLCL é uma série animada sem qualquer compromisso com a realidade, e esse de fato é seu maior charme. Mas seu caráter explosivo e confuso não são gratuitos. A associação com o crescimento do protagonista é notória. Temos um personagem central, Naota, em crescimento e a puberdade é esse seu momento. Tanto de descobertas sexuais quanto mudanças físicas. Logo esse mundo é o seu novo mundo, e o descobrimos junto com o próprio garoto.
A sua relação com Mamimi, quando iniciamos o primeiro episódio, é cheia de inseguranças, mas aos poucos Naota percebe seus próprios sentimentos aflorarem. Ele passa a notar os lábios de Mamimi com maior frequência, nota pela primeira vez algo em seu corpo que o envergonha (um chifre simbolicamente fálico) e até percebemos, ao fim do primeiro episódio, uma mudança de conduta (Naota sentia repulsa de beber na mesma lata que Mamimi, mas ao fim ele aceita compartilhar a lata.) Ao decorrer dos 6 frenéticos episódios, vemos Naota percorrer a Jornada do Herói (o monomito, de Joseph Campbell), crescendo e amadurecendo, pra retornar assim ao seu mundo em que "nada acontece".
Tudo aqui marca a efervescência dessa fase, desde a excelente trilha sonora da banda "The Pillows" até a composição frenética de cores, distorções físicas e edição acelerada. Definitivamente, uma série que vale a pena ser assistida.
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Furi Kuri
4.2 38 Assista AgoraFLCL é uma série animada sem qualquer compromisso com a realidade, e esse de fato é seu maior charme. Mas seu caráter explosivo e confuso não são gratuitos. A associação com o crescimento do protagonista é notória. Temos um personagem central, Naota, em crescimento e a puberdade é esse seu momento. Tanto de descobertas sexuais quanto mudanças físicas. Logo esse mundo é o seu novo mundo, e o descobrimos junto com o próprio garoto.
A sua relação com Mamimi, quando iniciamos o primeiro episódio, é cheia de inseguranças, mas aos poucos Naota percebe seus próprios sentimentos aflorarem. Ele passa a notar os lábios de Mamimi com maior frequência, nota pela primeira vez algo em seu corpo que o envergonha (um chifre simbolicamente fálico) e até percebemos, ao fim do primeiro episódio, uma mudança de conduta (Naota sentia repulsa de beber na mesma lata que Mamimi, mas ao fim ele aceita compartilhar a lata.) Ao decorrer dos 6 frenéticos episódios, vemos Naota percorrer a Jornada do Herói (o monomito, de Joseph Campbell), crescendo e amadurecendo, pra retornar assim ao seu mundo em que "nada acontece".
Tudo aqui marca a efervescência dessa fase, desde a excelente trilha sonora da banda "The Pillows" até a composição frenética de cores, distorções físicas e edição acelerada. Definitivamente, uma série que vale a pena ser assistida.