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Últimas opiniões enviadas

  • Gabriel Robis

    Que decepção, até o fim do segundo ato estava sendo um dos melhores dramas que eu assisti nos últimos tempos, ainda mais com uma excelente atuação da Sandra Bullock vivenciando a vida de alguém que cometeu um crime imperdoável e que após pena cumprida passa pelas dificuldades de reintegração na sociedade no qual normalmente todo ex-presidiário passa, mas além disso por se tratar de um crime moralmente repugnante e odioso sofrendo diversas retaliações enquanto busca pela sua amada irmã. Com isso temos um interessantíssimo tema e um ótimo drama/suspense em volta de toda trama, levantando diversas discussões como por exemplo a maneira que é feita a reintegração dessas pessoas a sociedade e se socialmente essas pessoas merecem ser julgadas pelo resto de suas vidas pelos crimes do passado mesmo tendo cumprido suas penas, o problema se encontra no terceiro ato onde uma decisão COVARDE do roteiro adota um plot twist que joga fora toda a ideia até então construída

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    de "ex-detenta por homicídio tentando reconstruir sua vida" para "uma pessoa injustiçada que teve tudo tirado de si" em questão de segundos de tela ao revelar que a verdadeira culpada era a irmã de 5 anos da protagonista. E finalizando com um final conveniente onde agora a injustiçada protagonista consegue confrontar e acalmar um CORNO ÓRFÃO PUTASSO EM BUSCA DE VINGANÇA com um diálogo que não me convenceu mas mesmo assim por fim conseguindo se sobressair da situação e reencontrar e abraçar sua querida irmã após um ato de heroísmo, mostrando mais uma vez o como ela foi injustiçada sendo uma "boa pessoa".


    Resumindo, o filme vende uma ideia incrível pouco abordada e explorada no mainstream e se desconstrói em um fechamento raso e clichê, nossa Sandrinha merecia mais.

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  • Gabriel Robis

    Outra maravilha do doido do Aronofsky, com uma direção autêntica e diferentona mesmo que para 21 anos depois, Réquiem for a Dream trás a degradação que vícios podem nos trazer e a exposição do quão sujeito a diversos tipos de vícios estamos, desde a droga que podemos injetar no nosso sangue, ao consumo excessivo das coisas mais mundanas de nossas rotinas se tornando válvula de escape para uma busca infindável de se reafirmar perante uma massa de semelhantes e consequentemente evitar encarar o próprio eu e seus problemas, seus takes acelerados de ações rotineiras nos enche com sentimento de ansiedade propositalmente incômodo, que nos faz questionar a insanidade que é o ciclo do vício. Finalizando com uma das sequências mais angustiantes, trágicas e revoltantes que eu já vi, Réquiem of The Dream além de uma ótima campanha contra as drogas, é um alerta aos nossos hábitos e de como podemos nos tornar escravos de nossas vontades.

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  • Gabriel Robis

    Meu filme favorito do Nolan, quiçá meu favorito de todos os tempos. Não acho que vale o mérito de criticar coerência científica em pontos do filme por se tratar de uma ficção que tem como objetivo passar uma mensagem, mas entendo quem o faça, até porque o real objetivo do filme só se clareia no ato final e quem esperava outra abordagem realmente se decepcionaria.
    Primeiro referenciando toda a parte visual do filme, que enche os olhos de encanto do início ao fim, com um CGI de extrema qualidade e alguns takes nos colocando na visão dos personagens, temos uma experiência de imersão incrível de contemplação e tensão ao encararmos juntos aos personagens as paisagens lindas e aterrorizantes que o universo pode nos proporcionar, junto com a incrível trilha sonora de Hans Zimmer em seu ápice e a representação mais bela já apresentada de um Buraco Negro, presenciamos uma das viagem espaciais mais estupenda que qualquer obra cinematográfica já tenha nos apresentado.
    E junto a este deleite audiovisual temos uma história tão linda quanto, com uma mensagem tão poética e emocionante que eleva a experiência ainda mais, em uma corrida contra o tempo para salvar o futuro da humanidade, temos um pai que prometeu retornar a sua filha dessa longa jornada, cheia de tensões, cenários magnífico e uma tocante interpretação do Matthew McConaughey até por fim chegarmos no Gran Finale, com o protagonista se vendo sem alternativa a não ser adentrar no lugar mais extremo e misterioso do universo. E aqui entra a cereja do bolo, o roteiro adota uma liberdade e licença poética para ressaltar de forma bela uma das emoções mais notáveis do ser humano, o amor, representado aqui no amor paterno de Pai e Filha, tendo a capacidade de transcender toda voracidade do espaço-tempo e não só apenas garantir o futuro da humanidade mas também permitir o reencontro de duas pessoas que se amam, assim como a gravidade atrai os solitários corpos celestes um aos outros. E com isso para mim Interestelar nos reafirma a beleza de existir, do sentir e do explorar, do pensar e do descobrir e de que ao olharmos a solidão vasta do universo, lembremos que neste pequeno grão azul em um mar de escuridão jaz alguma companhia.

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