Baseado no romance O Sono Eterno, de um dos maiores escritores do gênero policial, Raymond Chandler, essa obra-prima do film noir tem uma trama das mais fascinantes, inteligentes e complexas. É quase impossível acompanhar numa primeira visão os seus vaivéns, todos com diálogos muito bem elaborados, mas o fascínio permanece sempre, também graças às esplêndidas atuações do elenco: Bogart está perfeito, como sua então esposa, Lauren Bacall, cujo rosto estranhamente belo foi descoberto pelo versátil mestre da direção, Hawks. Tudo valorizado pela sensível fotografia em preto-e-branco de Sid Hickox. O roteiro, no qual colaborou William Faulkner, ainda espanta pela sensualidade, violência e humor cético.
Drama sensível que aborda relações familiares conturbadas, neuroses e doenças, sem apelar para o sentimentalismo nem para soluções fantasiosas. As atrizes estão excelentes na criação de personagens difíceis: Plummer (O Beijo da Borboleta) é a irmã dedicada, Follows faz a autista e Stratas (famosa soprano) vive a mãe, a professora e cantora lírica frustrada. Um telefilme que convence e emociona, sem fazer concessões.
Fábula bizarra de autoria de Haynes (Veneno). O diretor desenvolve a sua interessante ideia de forma lenta e contemplativa, o que pode desagradar espectadores. De qualquer forma, a pálida e frágil Julianne Moore é a escolha perfeita para o papel.
Há quedas no ritmo, mas o filme impressiona pelo retrato que faz do comportamento jurídico em geral e do limite que existe entre êxito financeiro e apego a causa. Narrando a história verdadeira que ocorreu nos anos 80, é um dos raros dramas de tribunais sem aquele triunfalismo exacerbado, apesar das legendas no epílogo. Grande desempenho de Travolta (o advogado Schlitman), principalmente nos momentos de derrota.
Adaptado do livro do médico Oliver Sacks (foi vivido por Robin Williams em Tempo de Despertar) que, por sinal, foi baseado em fato real, o filme registra com segurança e densidade uma inusitada situação sobre o mundo dos cegos. E Kilmer está verdadeiro como o massagista Virgil, assim como McGillis na pele da sua dedicada irmã. Pena que Sorvino (Amy) atue com rigidez a maior parte do tempo, diluindo a parte romântica. As cenas com o conflito paterno resvalam no folhetim banal.
Cheio de nuances e alternativas, o argumento é um ótimo ponto de partida para esta envolvente aventura policial. Sem maniqueísmos, o filme explora bem os conflitos pessoais dos personagens, sem esquecer as tradicionais cenas de ação, indispensáveis ao gênero. Divertidos momentos de bom humor ajudam a encobrir eventuais furos de roteiro. Acima da média.
Trabalhando pela segunda vez com uma história do escritor Stephen King (a primeira vez foi com Um Sonho de Liberdade), o diretor Darabont construiu uma fábula emocionante que aborda a força do destino e os preconceitos raciais em meio de elementos sobrenaturais. Os melhores momentos são os que exploram a nostalgia, utilizando trecho do clássico musical O Picolino. Pena que o filme se alongue demais, principalmente na parte final. Finalista em quatro categorias do Oscar (inclusive na de melhor filme).
Como Hoover, Bruce Willis carrega nas costas esta estranha e, às vezes confusa, comédia com toques dramáticos. Extraída de um livro de Kurt Vonnegut, tem metáforas que podem tornar difícil a apreciação. Grande desempenho do inglês Finney como o escritor autodestrutivo.
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À Beira do Abismo
3.8 106 Assista AgoraBaseado no romance O Sono Eterno, de um dos maiores escritores do gênero policial, Raymond Chandler, essa obra-prima do film noir tem uma trama das mais fascinantes, inteligentes e complexas. É quase impossível acompanhar numa primeira visão os seus vaivéns, todos com diálogos muito bem elaborados, mas o fascínio permanece sempre, também graças às esplêndidas atuações do elenco: Bogart está perfeito, como sua então esposa, Lauren Bacall, cujo rosto estranhamente belo foi descoberto pelo versátil mestre da direção, Hawks. Tudo valorizado pela sensível fotografia em preto-e-branco de Sid Hickox. O roteiro, no qual colaborou William Faulkner, ainda espanta pela sensualidade, violência e humor cético.
À Sombra do Piano
4.1 2Drama sensível que aborda relações familiares conturbadas, neuroses e doenças, sem apelar para o sentimentalismo nem para soluções fantasiosas. As atrizes estão excelentes na criação de personagens difíceis: Plummer (O Beijo da Borboleta) é a irmã dedicada, Follows faz a autista e Stratas (famosa soprano) vive a mãe, a professora e cantora lírica frustrada. Um telefilme que convence e emociona, sem fazer concessões.
Mal do Século
3.6 98 Assista AgoraFábula bizarra de autoria de Haynes (Veneno). O diretor desenvolve a sua interessante ideia de forma lenta e contemplativa, o que pode desagradar espectadores. De qualquer forma, a pálida e frágil Julianne Moore é a escolha perfeita para o papel.
A Qualquer Preço
3.4 50 Assista AgoraHá quedas no ritmo, mas o filme impressiona pelo retrato que faz do comportamento jurídico em geral e do limite que existe entre êxito financeiro e apego a causa. Narrando a história verdadeira que ocorreu nos anos 80, é um dos raros dramas de tribunais sem aquele triunfalismo exacerbado, apesar das legendas no epílogo. Grande desempenho de Travolta (o advogado Schlitman), principalmente nos momentos de derrota.
À Primeira Vista
3.4 138 Assista AgoraAdaptado do livro do médico Oliver Sacks (foi vivido por Robin Williams em Tempo de Despertar) que, por sinal, foi baseado em fato real, o filme registra com segurança e densidade uma inusitada situação sobre o mundo dos cegos. E Kilmer está verdadeiro como o massagista Virgil, assim como McGillis na pele da sua dedicada irmã. Pena que Sorvino (Amy) atue com rigidez a maior parte do tempo, diluindo a parte romântica. As cenas com o conflito paterno resvalam no folhetim banal.
À Prova de Balas
3.0 79 Assista AgoraCheio de nuances e alternativas, o argumento é um ótimo ponto de partida para esta envolvente aventura policial. Sem maniqueísmos, o filme explora bem os conflitos pessoais dos personagens, sem esquecer as tradicionais cenas de ação, indispensáveis ao gênero. Divertidos momentos de bom humor ajudam a encobrir eventuais furos de roteiro. Acima da média.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraTrabalhando pela segunda vez com uma história do escritor Stephen King (a primeira vez foi com Um Sonho de Liberdade), o diretor Darabont construiu uma fábula emocionante que aborda a força do destino e os preconceitos raciais em meio de elementos sobrenaturais. Os melhores momentos são os que exploram a nostalgia, utilizando trecho do clássico musical O Picolino. Pena que o filme se alongue demais, principalmente na parte final. Finalista em quatro categorias do Oscar (inclusive na de melhor filme).
À Beira da Loucura
2.6 7Como Hoover, Bruce Willis carrega nas costas esta estranha e, às vezes confusa, comédia com toques dramáticos. Extraída de um livro de Kurt Vonnegut, tem metáforas que podem tornar difícil a apreciação. Grande desempenho do inglês Finney como o escritor autodestrutivo.