É uma série que a primeira vista pode passar uma simplicidade cotidiana desconcertante, mas observando mais a fundo, as conversações não-verbais, a construção por camadas das personalidades, motivações e frustrações dos personagens tornam a trama de uma complexidade ímpar.
A dinâmica estabelecida entre vários dos personagens e os diálogos sarcásticos que se seguem, levantando questionamentos pertinentes sobre a atual sociedade, mostrando por vezes pontos de vista que acabam sendo antagônicos e conflitantes pelo fundamento que move os personagens, e principalmente, como absolutamente NÍNGUEM consegue ter razão o tempo todo sem se deixar levar por extremismos. Na série tem relações familiares, românticas, conjugais, classistas, fraternais, existenciais, laborais, de amizade, etárias e servis e nenhuma delas consegue atingir a plenitude de ser saudável, ainda que sim, creio que é o que dá uma carga de humanidade grande aos personagens. Acredite, você também já foi irritante nesse nível pra alguém.
Outro ponto que gostaria de destacar é a parte técnica da filmagem, ângulos, fechos, afastamentos e zooms muito interessantes, a progressão de uma cena pra outra, até o filtro amarelado remetendo ao paraíso, que por si só é outra ironia da série, fazer esses conflitos se desenrolarem numa locação dessas a ponto de alguém morrer.
Eu admito, esperava algo mais impactante no final, queria ver algumas situações problemáticas resolvidas e tive uma quebra de expectativa ao ver situações tratadas desde o começo, depois de toda a evolução na trama, terminaram da mesma forma como começaram, outro artifício proposital do roteiro, talvez uma observação a como mesmo insatisfeitos, andamos em círculos. É mais cômodo mas não mais fácil ficar na nossa zona de conforto, buscar mudança requer força que nem todos tem, vários personagens não tinham ou não sabiam como fazer. Mais um ponto, o final do Quinn, personagem que teve uma das maiores evoluções, o encontro de si mesmo na praia, fugindo da família pra viver ali onde pela primeira vez ele se sentiu pertencente a algo, interpreto de forma mais poética do que prática, já que se um filho meu de 16 anos fizesse isso a cobra ia fumar.
O jeito que o Mike Flanagan tem pra criar um mundo denso e dissecar ele pro expectador é de uma maestria enorme, apesar de algumas ressalvas, gostei da série, mas se tratando do Flanagan talvez minhas expectativas estavam infladas e esperava algo mais que não foi alcançado. Achei os jumpscares extremamente desnecessários, tem outros modos de se criar momentos de tensão sem aquela sonoridade grave pra indicar perigo, nessa série esse artifício chegou a ser irritante, melhoraria 100% a experiência sem eles.
Outro ponto que acho que podia ser melhor trabalhado na trama é que mesmo depois de 10 episódios, 1 temporada inteira e ainda não temos respostas ou indícios mais elaborados pras maiores questões levantadas pelo roteiro,
Eu acho impressionante como apenas o fato da série sair de locações batidas nos EUA deu um ar totalmente fresco pra historia, a própria cidade acaba se tornando um personagem, gostaria de ver mais material trabalhado nesse sentido.
É uma série difícil de engolir, tinha visto apenas 2 episódios e já me questionava o que mais faltava acontecer, ainda viriam mais 8 episódios pela frente. A série não foi pensada como a grande maioria dos filmes e seriados contemporâneos, que poupa o telespectador de situações desagradáveis ou quando mostradas, relatadas de forma dosada ou seguida de algum alívio para o personagem que passa por aquilo, nessa série o enredo é cru e recheado de situações tensas e enervantes que te deixam no limite e já na sequência se constrói outra cena pior que a anterior, a série NÃO te poupa de forma alguma, e acredito que foi um artifício pra fazer a espectador imergir naquilo de forma profunda e intensa.
E pensar que as cenas desagradáveis da série foram realmente inspiradas em práticas reais e quantas pessoas passaram por isso sem ter a quem recorrer apenas porque o sistema de governo/político/social não era pensado pra ser justo, ou pior, ainda nos dias de hoje pessoas que ainda tem de lidar com isso.
Achei a trama muito necessária e ousada, apenas não darei 5 estrelas porque acho que alguns momentos poderiam ter sido melhores aproveitados e acabaram deixando pontas soltas, ou pela quantidade que achei excessiva de ganchos no enredo em que coisas eram deixadas subentendidas o que torna o entendimento muito complexo,
várias vezes tive que rever algumas cenas pra entender se o momento estava mesmo acontecendo, se era sobrenatural ou o psicológico abalado dos personagens ou ainda tudo isso combinado pois eram muitas referências pra se seguir.
Gostei da temática e da ambientação, o prédio e a cenografia em si são praticamente outro personagem com uma atmosfera única, não só do suspense mas dos próprios anos 90, mas o enredo poderia ser mais condensado e direto ao ponto, tem muita cena só pra ocupar tempo de tela. Achei interessante o artifício de começar os episódios com vídeos pra situar o expectador da época dos ocorridos. Um ponto que deixou a desejar foi a resolução dos dilemas enfrentados pelos protagonistas, tanto a Melody quanto o Dan tiveram atitudes questionáveis pra que simplesmente o roteiro fosse protegido, do 4º para o 5º episódio em diante isso fica mais cansativo,
como querer salvar quem não quer ser salvo numa insistência desconcertante ou diálogos expositivos quando as provas convenientemente não estão por perto.
Creio que uma segunda temporada cairá bem pra fechar alguns pontos soltos
É necessário saber e hora de parar, outra temporada arrastada, sem historia, com episódios que dão voltas e mais voltas pra conveniência de roteiro, sempre com um gancho pra outro acontecimento desnecessário no final, pra outra temporada praticamente idêntica. Chega.
O orçamento devia estar curto já que pareceu (e deve ter sido) uma temporada de teste já que adaptaram o formato do Drag Race All Star que é aquém ao formato principal. Apesar disso foi uma temporada interessante, espero que sirva de base para uma próxima mais elaborada, com uma final digna e ao vivo.
Toca em pontos pertinentes como homofobia, racismo e misoginia que geriam a Hollywood do fim dos anos 40 e infelizmente pouca coisa mudou de lá pra cá nesse ramo, a série é um grande 'e se...' questionando tantas possibilidades que acaba se tornando quase um universo paralelo e utópico. Lembra um pouquinho do Tarantino com as correções históricas que faz nos filmes.
Considerando que várias das conquistas que os personagens da série tiveram só aconteceram muito posteriormente (exemplo do Jordan Peele a ser o primeiro roteirista negro a levar um Oscar em 2018, 70 anos depois) acho que as situações foram resolvidas com uma facilidade até desconcertante demais, reforçando a feição utópica da série pois o sistema e a sociedade da época seriam muito mais impiedosos nas represálias.
Mas é uma reimaginação válida em pensar que nos anos 40 se já era horrível se experienciar essas situações pela falta de informação, qual a desculpa dos dias de hoje?
Achei uma série única, o tema, os diálogos, a fotografia, a paleta de cores especialmente pela noite é muito bonita, a vibe 'springbreak', gostei dos personagens terem sido trabalhados tanto no lado mais vulnerável quanto no lado mais áspero, o que dá aquela profundidade única.
O que não gostei foi do triângulo Colette-Addy-Beth sempre trazendo situações arrastadas e diálogos repetitivos que não terminavam com propósito nenhum.
Acho que ainda vale uma segunda temporada pra esclarecer as pontas soltas deixadas nessa temporada aqui.
A historia simplesmente não é o produto que a Netflix diz ser. A trama escolar de vingança da mocinha, a volta por cima, "os humilhados serão exaltados", tudo isso só existe nas propagandas. Só cheguei até o final pra ter certeza que era isso mesmo, tudo descambou de uma maneira muito sem propósito. Pelo plot inicial da série ela poderia ter sido imensamente mais interessante. É isso.
Acabei de terminar essa temporada portanto darei um segundo feedback justificando a nota. O CGI esta em ponto, do começo ao fim, gostei muito da parte criativa, os cenários espaciais, o planeta, as criaturas e plantas que ali habitam, o robô, parece que tiveram um cuidado especial nisso. Ainda acho que a série teve um começo sofrível mas acaba melhorando, não algo muito significativo, mas o suficiente pra despertar a curiosidade e continuar até saber a conclusão dos eventos. Admito que tive que fazer que fazer uma forcinha pra terminar.
E como falaram abaixo, também creio que pecaram na conveniência de roteiro, muitos acontecimentos que não acrescentam nada a historia são usados apenas como meio de criar tensão que não dá em nada ou pra afastar 'x' personagem do cenário principal do episódio para que outros personagens criem problemas sozinhos, é um artifício válido mas é usado de maneira muito óbvia. As vezes me questionei se aquelas eram realmente as pessoas mais indicadas pra estabelecer uma colônia fora do planeta,
Terminei o primeiro episódio sem saber se queria continuar ou não, acabei vendo o segundo por via das dúvidas mas a questão persiste, porém, não me sai da cabeça a sensação de estar perdendo tempo com uma historia rasa demais que não vai me agradar e que deve manter o mesmo tom pelos próximos episódios, o que me enganou nos trailers pois pela temática esperava algo mais intenso, já que não conheço o seriado original de 1960. Os efeitos visuais realmente são ótimos e um ponto forte, mas ainda assim tem um ar de filme live action d'Os Jetsons ou uma Malhação do ano 2200. Acho uma pena pois a base do roteiro é interessante, tudo no seriado parece atualizado, menos o tonalidade da historia que ainda lembra um seriado antigo, e não por acaso não é? Considerando a inspiração... Sei que é proposital, mas me incomoda um pouco a sutileza e certas banalidades dos personagens em situações críticas e momentos inoportunos. Justo eu que tenho a mania de me por no lugar dos personagens e já chegaria metendo o loko, não aguento em momentos cruciais eles falando sobre bolacha ou indo se lamentar no sofá.
Ok, vamos lá. Acabei de ver essa temporada e me surpreendi, negativamente por sinal. Esperava que depois da primeira temporada, que não foi ao todo ruim, que os furos de roteiro fossem concertados, mas aparentemente, com uma temporada maior os erros se amplificaram na mesma proporção. Acho que é uma marca dos roteiristas do universo de TWD usarem do artifício de literalmente fazer os personagens serem estúpidos pra historia poder acontecer, e foi algo que me estressou bastante durante a série, não sabia que era normal ter uma frustração tão grande acompanhando um seriado assim, cheguei a pesquisar críticas sobre o assunto e encontrei até uma matéria na Forbes questionando se os personagens da série eram estúpidos demais pra ser verdade e ufa, já me sinto mais normal. Isso chegou ao ponto de ter algumas vezes torcido pros mocinhos se darem mal, principalmente nos episódios finais que foram uma sucessão de equívocos grotescos.
Dos personagens principais, os que eu mais gostava passei a desgostar, e os que eu já não gostava, idem. Todos tem tendência a se comportarem como adolescentes, tomam decisões irracionais (mesmo os líderes), não refletem, não aprendem, agem por egoismo. As menos piores são Alicia e Ofelia. As decisões deles fazem você se questionar como um ser humano desses sobreviveu num apocalipse zumbi por tanto tempo, mas creio que seja devido a escrita pobre da série e o jeito que arrumaram para costurar as situações forçadas da série e continuar progredindo. Não tem como assistir sem torcer em alguns (vários) momentos que sejam todos devorados pelos zumbis. Não pretendo seguir a terceira temporada.
Assisti sem pretensões, até sem a sinopse pois não queria estragar a surpresa de descobrir a historia pouco a pouco, também pelo fato de ter curiosidade em descobrir quais fatos levaram o mundo a ser o que é hoje em The Walking Dead, que seria a proposta desse spin-off. E admito, passei alguns momentos de nervosismo com algumas atitudes dos personagens, talvez a tentativa dos autores em reforçar a imagem de pessoas comuns, inocentes e despreparadas, mas até certo momento, é muito frustante observar as reações deles em momentos decisivos, situações que normalmente seriam evitadas com uma simples troca de informação, mas os diálogos são evitados propositalmente para guiar os personagens desinformados até momentos de risco. Tem um começo morno e pra quem já acompanha TWD vai precisar de um pouquinho de paciência até esquentar (porque o nível de habilidade dos personagens em lidar com esse novo mundo pós-apocalítico entre uma série e outra é um abismo), mas a nível complementar com TWD vale muito a pena acompanhar, além desses já ditos momentos iniciais da infecção, é bom ver uma outra ambientação num local diferente da Georgia/Virgínia onde a outra série ocorre.
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The White Lotus (1ª Temporada)
3.9 400 Assista AgoraÉ uma série que a primeira vista pode passar uma simplicidade cotidiana desconcertante, mas observando mais a fundo, as conversações não-verbais, a construção por camadas das personalidades, motivações e frustrações dos personagens tornam a trama de uma complexidade ímpar.
A dinâmica estabelecida entre vários dos personagens e os diálogos sarcásticos que se seguem, levantando questionamentos pertinentes sobre a atual sociedade, mostrando por vezes pontos de vista que acabam sendo antagônicos e conflitantes pelo fundamento que move os personagens, e principalmente, como absolutamente NÍNGUEM consegue ter razão o tempo todo sem se deixar levar por extremismos. Na série tem relações familiares, românticas, conjugais, classistas, fraternais, existenciais, laborais, de amizade, etárias e servis e nenhuma delas consegue atingir a plenitude de ser saudável, ainda que sim, creio que é o que dá uma carga de humanidade grande aos personagens. Acredite, você também já foi irritante nesse nível pra alguém.
Outro ponto que gostaria de destacar é a parte técnica da filmagem, ângulos, fechos, afastamentos e zooms muito interessantes, a progressão de uma cena pra outra, até o filtro amarelado remetendo ao paraíso, que por si só é outra ironia da série, fazer esses conflitos se desenrolarem numa locação dessas a ponto de alguém morrer.
Eu admito, esperava algo mais impactante no final, queria ver algumas situações problemáticas resolvidas e tive uma quebra de expectativa ao ver situações tratadas desde o começo, depois de toda a evolução na trama, terminaram da mesma forma como começaram, outro artifício proposital do roteiro, talvez uma observação a como mesmo insatisfeitos, andamos em círculos. É mais cômodo mas não mais fácil ficar na nossa zona de conforto, buscar mudança requer força que nem todos tem, vários personagens não tinham ou não sabiam como fazer. Mais um ponto, o final do Quinn, personagem que teve uma das maiores evoluções, o encontro de si mesmo na praia, fugindo da família pra viver ali onde pela primeira vez ele se sentiu pertencente a algo, interpreto de forma mais poética do que prática, já que se um filho meu de 16 anos fizesse isso a cobra ia fumar.
O Clube da Meia-Noite (1ª Temporada)
3.0 142 Assista AgoraO jeito que o Mike Flanagan tem pra criar um mundo denso e dissecar ele pro expectador é de uma maestria enorme, apesar de algumas ressalvas, gostei da série, mas se tratando do Flanagan talvez minhas expectativas estavam infladas e esperava algo mais que não foi alcançado. Achei os jumpscares extremamente desnecessários, tem outros modos de se criar momentos de tensão sem aquela sonoridade grave pra indicar perigo, nessa série esse artifício chegou a ser irritante, melhoraria 100% a experiência sem eles.
Outro ponto que acho que podia ser melhor trabalhado na trama é que mesmo depois de 10 episódios, 1 temporada inteira e ainda não temos respostas ou indícios mais elaborados pras maiores questões levantadas pelo roteiro,
como a Julia Jayne, o passado dela, o que seriam os rituais e o que ela planeja
Emily em Paris (1ª Temporada)
3.6 392 Assista AgoraEu acho impressionante como apenas o fato da série sair de locações batidas nos EUA deu um ar totalmente fresco pra historia, a própria cidade acaba se tornando um personagem, gostaria de ver mais material trabalhado nesse sentido.
Them (1ª Temporada)
4.1 542É uma série difícil de engolir, tinha visto apenas 2 episódios e já me questionava o que mais faltava acontecer, ainda viriam mais 8 episódios pela frente. A série não foi pensada como a grande maioria dos filmes e seriados contemporâneos, que poupa o telespectador de situações desagradáveis ou quando mostradas, relatadas de forma dosada ou seguida de algum alívio para o personagem que passa por aquilo, nessa série o enredo é cru e recheado de situações tensas e enervantes que te deixam no limite e já na sequência se constrói outra cena pior que a anterior, a série NÃO te poupa de forma alguma, e acredito que foi um artifício pra fazer a espectador imergir naquilo de forma profunda e intensa.
E pensar que as cenas desagradáveis da série foram realmente inspiradas em práticas reais e quantas pessoas passaram por isso sem ter a quem recorrer apenas porque o sistema de governo/político/social não era pensado pra ser justo, ou pior, ainda nos dias de hoje pessoas que ainda tem de lidar com isso.
Achei a trama muito necessária e ousada, apenas não darei 5 estrelas porque acho que alguns momentos poderiam ter sido melhores aproveitados e acabaram deixando pontas soltas, ou pela quantidade que achei excessiva de ganchos no enredo em que coisas eram deixadas subentendidas o que torna o entendimento muito complexo,
várias vezes tive que rever algumas cenas pra entender se o momento estava mesmo acontecendo, se era sobrenatural ou o psicológico abalado dos personagens ou ainda tudo isso combinado pois eram muitas referências pra se seguir.
Arquivo 81 (1ª Temporada)
3.6 218 Assista AgoraGostei da temática e da ambientação, o prédio e a cenografia em si são praticamente outro personagem com uma atmosfera única, não só do suspense mas dos próprios anos 90, mas o enredo poderia ser mais condensado e direto ao ponto, tem muita cena só pra ocupar tempo de tela. Achei interessante o artifício de começar os episódios com vídeos pra situar o expectador da época dos ocorridos. Um ponto que deixou a desejar foi a resolução dos dilemas enfrentados pelos protagonistas, tanto a Melody quanto o Dan tiveram atitudes questionáveis pra que simplesmente o roteiro fosse protegido, do 4º para o 5º episódio em diante isso fica mais cansativo,
como querer salvar quem não quer ser salvo numa insistência desconcertante ou diálogos expositivos quando as provas convenientemente não estão por perto.
e o Dan agora no passado, se não for alucinação, talvez consiga salvar a família dele e a também aparente volta do Samuel.
Sex/Life (1ª Temporada)
2.6 191A série podia chamar também "Donas de Casa Entediadas"
13 Reasons Why (3ª Temporada)
3.1 231 Assista AgoraÉ necessário saber e hora de parar, outra temporada arrastada, sem historia, com episódios que dão voltas e mais voltas pra conveniência de roteiro, sempre com um gancho pra outro acontecimento desnecessário no final, pra outra temporada praticamente idêntica. Chega.
RuPaul’s Drag Race UK (1ª Temporada)
3.7 53 Assista AgoraO orçamento devia estar curto já que pareceu (e deve ter sido) uma temporada de teste já que adaptaram o formato do Drag Race All Star que é aquém ao formato principal. Apesar disso foi uma temporada interessante, espero que sirva de base para uma próxima mais elaborada, com uma final digna e ao vivo.
Hollywood
4.1 330 Assista AgoraToca em pontos pertinentes como homofobia, racismo e misoginia que geriam a Hollywood do fim dos anos 40 e infelizmente pouca coisa mudou de lá pra cá nesse ramo, a série é um grande 'e se...' questionando tantas possibilidades que acaba se tornando quase um universo paralelo e utópico. Lembra um pouquinho do Tarantino com as correções históricas que faz nos filmes.
Considerando que várias das conquistas que os personagens da série tiveram só aconteceram muito posteriormente (exemplo do Jordan Peele a ser o primeiro roteirista negro a levar um Oscar em 2018, 70 anos depois) acho que as situações foram resolvidas com uma facilidade até desconcertante demais, reforçando a feição utópica da série pois o sistema e a sociedade da época seriam muito mais impiedosos nas represálias.
Mas é uma reimaginação válida em pensar que nos anos 40 se já era horrível se experienciar essas situações pela falta de informação, qual a desculpa dos dias de hoje?
Eu Nunca... (1ª Temporada)
4.0 421 Assista AgoraE uma série boa, mas seria melhor se a Devi tivesse entrado em combustão espontânea e explodisse já no começo e tudo acontecesse sem ela.
Califado (1ª Temporada)
4.5 126 Assista AgoraSei que adolescente curte uma rebeldia, mas PQP VIU! Falta de surra nessas demonias.
Não Provoque (1ª Temporada)
3.4 62 Assista AgoraAchei uma série única, o tema, os diálogos, a fotografia, a paleta de cores especialmente pela noite é muito bonita, a vibe 'springbreak', gostei dos personagens terem sido trabalhados tanto no lado mais vulnerável quanto no lado mais áspero, o que dá aquela profundidade única.
O que não gostei foi do triângulo Colette-Addy-Beth sempre trazendo situações arrastadas e diálogos repetitivos que não terminavam com propósito nenhum.
Insatiable (1ª Temporada)
2.9 236A historia simplesmente não é o produto que a Netflix diz ser. A trama escolar de vingança da mocinha, a volta por cima, "os humilhados serão exaltados", tudo isso só existe nas propagandas. Só cheguei até o final pra ter certeza que era isso mesmo, tudo descambou de uma maneira muito sem propósito. Pelo plot inicial da série ela poderia ter sido imensamente mais interessante. É isso.
Perdidos no Espaço (1ª Temporada)
3.7 271 Assista AgoraAcabei de terminar essa temporada portanto darei um segundo feedback justificando a nota. O CGI esta em ponto, do começo ao fim, gostei muito da parte criativa, os cenários espaciais, o planeta, as criaturas e plantas que ali habitam, o robô, parece que tiveram um cuidado especial nisso. Ainda acho que a série teve um começo sofrível mas acaba melhorando, não algo muito significativo, mas o suficiente pra despertar a curiosidade e continuar até saber a conclusão dos eventos. Admito que tive que fazer que fazer uma forcinha pra terminar.
E como falaram abaixo, também creio que pecaram na conveniência de roteiro, muitos acontecimentos que não acrescentam nada a historia são usados apenas como meio de criar tensão que não dá em nada ou pra afastar 'x' personagem do cenário principal do episódio para que outros personagens criem problemas sozinhos, é um artifício válido mas é usado de maneira muito óbvia. As vezes me questionei se aquelas eram realmente as pessoas mais indicadas pra estabelecer uma colônia fora do planeta,
parece que não foi só o Will que entrou por trapaça...
E como a série consegue ter tantos personagens chatos? Mas nenhum ganha do Will,
quase sorri no final quando ele se soltou da nave sem querer.
Perdidos no Espaço (1ª Temporada)
3.7 271 Assista AgoraTerminei o primeiro episódio sem saber se queria continuar ou não, acabei vendo o segundo por via das dúvidas mas a questão persiste, porém, não me sai da cabeça a sensação de estar perdendo tempo com uma historia rasa demais que não vai me agradar e que deve manter o mesmo tom pelos próximos episódios, o que me enganou nos trailers pois pela temática esperava algo mais intenso, já que não conheço o seriado original de 1960. Os efeitos visuais realmente são ótimos e um ponto forte, mas ainda assim tem um ar de filme live action d'Os Jetsons ou uma Malhação do ano 2200. Acho uma pena pois a base do roteiro é interessante, tudo no seriado parece atualizado, menos o tonalidade da historia que ainda lembra um seriado antigo, e não por acaso não é? Considerando a inspiração... Sei que é proposital, mas me incomoda um pouco a sutileza e certas banalidades dos personagens em situações críticas e momentos inoportunos. Justo eu que tenho a mania de me por no lugar dos personagens e já chegaria metendo o loko, não aguento em momentos cruciais eles falando sobre bolacha ou indo se lamentar no sofá.
Fear the Walking Dead (2ª Temporada)
3.4 283 Assista AgoraOk, vamos lá. Acabei de ver essa temporada e me surpreendi, negativamente por sinal. Esperava que depois da primeira temporada, que não foi ao todo ruim, que os furos de roteiro fossem concertados, mas aparentemente, com uma temporada maior os erros se amplificaram na mesma proporção. Acho que é uma marca dos roteiristas do universo de TWD usarem do artifício de literalmente fazer os personagens serem estúpidos pra historia poder acontecer, e foi algo que me estressou bastante durante a série, não sabia que era normal ter uma frustração tão grande acompanhando um seriado assim, cheguei a pesquisar críticas sobre o assunto e encontrei até uma matéria na Forbes questionando se os personagens da série eram estúpidos demais pra ser verdade e ufa, já me sinto mais normal. Isso chegou ao ponto de ter algumas vezes torcido pros mocinhos se darem mal, principalmente nos episódios finais que foram uma sucessão de equívocos grotescos.
Dos personagens principais, os que eu mais gostava passei a desgostar, e os que eu já não gostava, idem. Todos tem tendência a se comportarem como adolescentes, tomam decisões irracionais (mesmo os líderes), não refletem, não aprendem, agem por egoismo. As menos piores são Alicia e Ofelia. As decisões deles fazem você se questionar como um ser humano desses sobreviveu num apocalipse zumbi por tanto tempo, mas creio que seja devido a escrita pobre da série e o jeito que arrumaram para costurar as situações forçadas da série e continuar progredindo. Não tem como assistir sem torcer em alguns (vários) momentos que sejam todos devorados pelos zumbis. Não pretendo seguir a terceira temporada.
Fear the Walking Dead (1ª Temporada)
3.5 557 Assista AgoraAssisti sem pretensões, até sem a sinopse pois não queria estragar a surpresa de descobrir a historia pouco a pouco, também pelo fato de ter curiosidade em descobrir quais fatos levaram o mundo a ser o que é hoje em The Walking Dead, que seria a proposta desse spin-off. E admito, passei alguns momentos de nervosismo com algumas atitudes dos personagens, talvez a tentativa dos autores em reforçar a imagem de pessoas comuns, inocentes e despreparadas, mas até certo momento, é muito frustante observar as reações deles em momentos decisivos, situações que normalmente seriam evitadas com uma simples troca de informação, mas os diálogos são evitados propositalmente para guiar os personagens desinformados até momentos de risco. Tem um começo morno e pra quem já acompanha TWD vai precisar de um pouquinho de paciência até esquentar (porque o nível de habilidade dos personagens em lidar com esse novo mundo pós-apocalítico entre uma série e outra é um abismo), mas a nível complementar com TWD vale muito a pena acompanhar, além desses já ditos momentos iniciais da infecção, é bom ver uma outra ambientação num local diferente da Georgia/Virgínia onde a outra série ocorre.