O filme leva nada a lugar nenhum, não acrescenta nenhuma informação importante ao primeiro, me parece só uma desculpa pra fazer umas mortes tensas e "legais", como aconteceu com Jogos Mortais, que ficou mais raso a cada continuação.
Podiam ter aproveitado a onda nostalgica em torno dos anos 90 e feito algo no estilo 'Independence Day', com certa dose de seriedade a ficção teria ficado muito melhor, mas parece que nem o filme se leva a sério, um elenco desse peso subutilizado pra entregar diálogos mastigados e sem importância ao expectador, acabou ficando parecido com um '2012' de mal gosto, resposta do roteiro pras próprias questões que ele levanta: aceita que dói menos e engole esse CGI.
Tem uma fotografia muito boa, tanto os apartamentos quanto as vistas da cidade tem pontos de vista bem interessantes e o filme, apesar de super previsível, consegue construir uma atmosfera propícia ao mistério proposto, o problema é que quase ao final mais parece que tudo foi finalizado as pressas e o filme não consegue fechar as pontas abertas, principalmente as últimas que tiveram soluções preguiçosas e perdeu a chance de ter inúmeros finais melhores planejados,
como a morte do Thomas ser mais detalhada e realmente consequência das ações da Pippa, ou a exposição do Sebastian e da Julia ser melhor escrita e menos apelativa, ou ainda a Julia ter sofrido um incidente real com a hipótese de estar morta, mas voltar e ver que a Pippa assumiu o lugar dela, só faltou a volta do próprio Thomas,
qualquer coisa seria melhor que aquele final vergonhoso carregado de diálogo expositivo.
A ideia é interessante mas achei muito mal executada, não pela trama, mas pelos personagens com péssimas motivações, mas imagino que teriam dificuldades pra fechar a historia se fosse de outro jeito. O desenvolvimento do romance foi a pior parte de longe,
como em 'O Diabo Veste Prada' em que o namorado da protagonista faz ela escolher entre ele e a carreira e isso é passado como se fosse algo positivo e saudável, senti o mesmo nesse filme quando a Ellie que resolve partir, praticamente um ultimato porque ela se sente ameaçada pelo sucesso dele.
Além da aparição do John Lennon como caricatura de algum tipo de profeta.
O que eu achei positivo são músicas e a grande nostalgia que vem com elas, mas ainda acho que podiam ter sido melhor aproveitadas, até se tirassem algumas cenas desnecessárias.
Os filmes não são ruins, mas terminam com uma sensação de inacabados, parece que falta algo. Sei que o intuito é apenas representar os depoimentos que acabam no dia do crime, mas queria muito ver os fatos pós-assassinato que levaram a investigação a juntar as provas absurdas contra eles, como: - A Suzanne ter mandado a empregada limpar o quarto do ocorrido por um dia inteiro sem a polícia ter feito perícia. - A reconstituição do crime logo após o assassinato em que Suzanne estava dando uma festa na piscina quando a polícia chegou. - O Cristian Cravinho ter comprado uma moto potente alguns dias depois com o dinheiro que pegou. Entre outras coisas interessantes que cairiam bem representar. Quanto as atuações, me surpreendi com a mudança nítida dos personagens de um filme pro outro, trabalharam muito bem com o que tinham, mas poderiam ter caprichado melhor na caracterização dos personagens que ficou a desejar.
Não sei se a netflix produziu ou só distribuiu... Mas tem a cara dos produtos que a netflix lança, um potencial imenso, uma fotografia bem montada, uma seleção de atores interessante e mesmo assim consegue ter um roteiro preguiçoso que em muitos momentos parece amador. Perdi a conta de quantos acontecimentos idiotas os personagens são levados a cometer apenas pra conveniência de roteiro, porque caso contrário a historia não anda. É interessante, imagina se fosse bom... O segundo filme é um pouco menos incoerente.
Se tem uma coisa que eu abomino em filmes são personagens forçadamente burros pra tomarem decisões questionáveis com lógica nenhuma só pra historia poder acontecer e esse filme é repleto deles, um enredo raso que aproveita muito mal os clichês. Vergonha pra equipe que conseguiu produzir isso.
Só não dou nota 5 pelo CGI que tava destoando de todo o restante em algumas partes, mas pra quem ta reclamando, vejam de novo, vocês viram errado. Enfim uma versão digna e não corrida da Liga da Justiça. A primeira versão agora parece uma piada de mal gosto.
É aquele filme que você fica esperando decolar, e decolar, e decolar mas ele voa baixo a maior parte do tempo, quando finalmente parece que algo realmente grande vai acontecer já estamos chegando ao destino final. Resumidamente: é um filme que não sacia. Tirando a Arlequina que conhecemos de cor e salteado, faltou mais profundidade aos demais personagens, incluindo o vilão que achei bem morno. As cenas de ação estão quaaaase perfeitas, fotografia também é outro destaque, filmar em Los Angeles deu uma cara diferente pra Gotham, no bom sentido.
Creio que conseguiram mostrar uma analogia social simétrica da realidade com maestria, o privilégio da fartura na mão de poucos que decidem o futuro e a carência dos que vem abaixo até não sobrarem nem migalhas, muito antes sequer do meio do caminho, o ser humano não é intrinsecamente bom ou ruim, mas em ambos os casos é exposto propositalmente o pior lado da humanidade: o egoismo cego, o individualismo, a incapacidade que alguns tem de não se colocar no lugar do outro, mesmo sabendo que um dia isso pode se inverter. Mas, um bom enredo não faz um filme por completo, muitas pontas soltas foram deixadas pra auto-interpretação do publico o que deixa o filme com um final ambíguo e sensação de estar incompleto. Vale a pena a nível autocritica. Obvio.
Por que a firma do Mickey foi comprar minha franquia? Tão virando craques em fazer filmes rasos, nada memoráveis e cheios de ideias recicladas o que faz ele ser muito forçado em querer tentar resgatar uma nostalgia morna.
Não é uma competição, mas não fica devendo nada pra Ocean's 11. Fiquei realmente sem entender as críticas negativas, que considerando agora, eu entendo, é o dito cujo preconceito. Tem as mesmas nuances dos filmes anteriores mas agora com adição de elementos facilmente reconhecíveis da cultura pop. Foi muito bom no que se propôs.
Eu só acho um absurdo 'Jurassic World' ser considerado o sucessor de 'Jurassic Park' já que nenhum dos elementos que tornaram a trilogia original tão emblemática estão aqui. Fiquei surpreso desse filme conseguir ser pior que o primeiro. Há sim uma alusão grande à JP mas as referências foram deturpadas, cenas icônicas acabaram ficando rasas, não te fazem criar empatia pelos personagens (que a todo tempo torci que morressem). As situações são forçadas e pouco coesas, apenas pra criar cenas "bonitas de se ver", atrativas pelos efeitos, ao contrário de Jurassic Park que tinha um andamento inteligente, tinha um princípio, um meio, um fim, uma caminhada bem construída que culminava num momento de tensão, suspense e agonia. Jurassic World é apenas mais um fruto da safra de longas que se comprometem a renascer uma franquia clássica dos anos 90 e ganhar as pessoas pela nostalgia, mas acaba voltando como um blockbuster com a fórmula mágica: humor pastelão + explosões + efeito especiais, coisas que também se vê em Transformers, Velozes e Furiosos mais recentes (apesar que aqui funciona) ou os últimos filmes de Star Wars, Independence Day e Jumanji, entre outros, ter dinossauros aqui no filme é um acaso. Ta feliz, Michael Bay?
Velociraptors adestrados? Tyranossauro herói parando sua fuga pra ajudar humanos? Jogar um caminhão dentro de uma balsa cheia de gente, andar ali como se nada tivesse acontecido e ninguém perceber? Vilão clichê com motivações clichês e atitudes igualmente clichês? JP olha na cara de JW e ri. Se o filme não se propusesse a ser o sucessor de Jurassic Park, talvez até seria mais fácil de engolir.
PS: Chris Pratt e aquele bigodinho até fazem valer a pena assistir. rs
Mais um daqueles filmes cuja receita (já saturada) é: efeitos especiais, muitas explosões, destruição (em especial de cenários conhecidos) e piadas ruins. Só faltou a bandeira americana tremulando ao vento em meio ao ambiente destruído quando tudo estivesse resolvido. Os efeitos especiais estão satisfatórios, mas num filme como esse não fizeram mais que a obrigação.
Achei um pouco questionável também o motivo de pouparem o gorila de adquirir um aspecto monstruoso, como o lobo e o crocodilo adquiriram, até o tamanho dele foi mantido propositalmente inferior aos demais para que quando ele voltasse como mocinho a sensação de desafio estivesse presente ao espectador. Outro detalhe estranho foi o papel do Joe Manganiello que se ficou 10 minutos em cena foi muito, por ser um ator já conhecido esperava um pouquinho mais.
É um filme de comédia que por acaso tem heróis e vilões como personagens. O alívio cômico é tão escrachado que acaba tirando todo e qualquer momento de seriedade possível do filme, e sendo um filme de herói, apenas ser engraçado e efeitos especiais não bastam. Ao menos, as cenas de ação são bem coreografadas, mas não conseguem entregar a sensação de perigo que normalmente envolvem o espectador em filmes do gênero. Por fim, é mais um produto infantilizado da Marvel, colorido, açucarado e raso.
O filme é uma construção de vários momentos de suspense que parecem estar sendo cuidadosamente calculados pra te levar a um momento de ápice no final, momento esse que estou esperando até agora pois não chegou, literalmente não chegou. Entendo que a proposta do filme é deixar tudo bem vago de forma proposital pra livre interpretação do espectador, mas acho que pecaram nisso. EU QUERO MINHA EXPLICAÇÃO NETFLIX!!!!
O filme em si é uma construção sucessiva de vários clichês, esses mesmos clichês que juntos criaram uma historia rasa e superficial. Creio que a proposta do filme seguia essa premissa, a de ser de fácil compreensão por se tratar de uma trama adolescente e perdeu a chance de se fazer memorável. Ele dá a ideia de que pra se fazer um filme adolescente basta-se um apunhado de clichês escolares, alguma rivalidade, uma disputa romântica e esta tudo pronto, pra se tornar mais previsível apenas faltou uma transformação de visual (que em alguns momentos achei que faltou pouco pra chegar nisso). Foram tantos clichês que separei o filme entre os que gostei ou não gostei. (leia se tiver coragem)
Os que achei aceitáveis: - O cara boa pinta de família simples, trabalho simples e sem muitas perspectivas que tem pais ausentes e age como pai da irmã mais nova. Clássico; - Porém ele namora a garota perfeitinha. Bonita, bem humorada, perspicaz, amigável e um tanto ingênua com uma vida estável e confortável, típica personagem boazinha; - E claro, a garota nova, irreverente, engraçada e desinibida, que a princípio chama a atenção do protagonista num local inusitado, que nesse filme é a fila do banheiro; - Depois de um desentendimento entre o casal principal, o protagonista, como era esperado, acaba sendo envolvido pela garota nova que se mostra aventureira e sem rédeas, ao contrário oposto da namorada; Eles parecem desenvolver uma ligação óbvia, rola alguma química e quando o filme parece ser encaminhado para decolar e se tornar realmente interessante, como os personagens terem que lidar com seus atos... Ocorre uma outra sucessão de clichês: - Como também era esperado, o casal conversa e há a reconciliação, com a clara omissão do garoto sobre os eventos entre o breve término, tudo na tentativa de preservar a recém reatada relação; - A garota nova se muda pra mesma escola dos mocinhos e surpresa: ela se torna obcecada e promete destruir a relação dos mesmos; - Ela se infiltra facilmente entre o grupo do casal; - Ocorre aquele clichê dos clichês, pois além de mentalmente instável ela simplesmente decide parar de usar os medicamentos por achar que a inibição que ele provoca é ruim e se torna perigosa. O método perfeito ara criar vilões; - A amiga do casal que não gosta da garota nova simplesmente baseando-se em intuição é tirada do caminho de forma suspeita. Outro clássico; - A mocinha é sequestrada; (!!!) - O filme volta para algum lugar emblemático, no caso, a mansão onde o garoto boa pinta e a garota nova se envolveram e a mocinha esta correndo perigo no momento; - Ao fim o filme vai ao exterior da mansão pra outro local emblemático, a pisciana da mansão, onde o mocinho é ferido protegendo a mocinha; - Ninguém mais, ninguém menos dos que a mocinha que toma a única atitude que podia durante todo o filme e golpeia a garota nova antes que ela faça mais estragos. Ainda devo ter esquecido algum...
Apesar dos pesares, o filmes tem uma fotografia e locações belíssimas mas que em nada salvam o enredo.
Começa de uma forma tradicionalmente clichê pra um filme de temática LGBT (o que não é algo ruim) mas acaba se perdendo em alguns pontos cruciais para o entendimento e justificativa da historia, como a relação entre os personagens principais que deveria dar base ao enredo, mas flui de modo superficial e não consegue entregar a intimidade que a relação deveria ter, ao contrário do que acontece em comparação a personagens secundários que as vezes parecem ter um relacionamento melhor construído até com os protagonistas. Aborda também de maneira sutil questões sobre autoaceitação e como os personagens veem a si mesmo a perante aos outros ao assumirem quem realmente são, o que me leva a falar de outro ponto, a falta de um adequado encerramento que poderia ter sido mais trabalhado e dado mais detalhes sobre a conclusão da historia e dos personagens, o filme termina e ainda permanece aquela sensação de que falta algo.
O filme me pareceu uma espécie de tentativa de resgate da narrativa utilizada no terror/suspense dos anos 80, os diálogos são longos porém simples e jogam algumas informações cruciais para a compreensão do enredo e ajudam a criar a atmosfera que se torna predominante ao longo do filme. Me lembrou em certos momentos os antigos filmes inspirados nas historias do Stephen King, como os personagens com personalidade bem delineada, a caracterização e estética dos protagonistas, a força com que o diálogo é expelido e certas conclusões que são deixadas no ar para o expectador ligar as pontas. No geral, cumpre ao que se propõe.
O filme em si é muito bem produzido e em certos momentos tem uma clara caraterística da narração dos filmes asiáticos, iso é, a apresentação dos personagens e a introdução das situações que tem um timing muito bom, nada acontece de forma corrida. Só senti carência de um pouco mais de informação sobre o desenrolar da infestação zumbi já que os personagens ficam isolados no trem grande parte do filme, mas creio que isso seja proposital pra evitar pontas soltas e narrativas sem término. É um ótimo filme como passatempo, nada excepcional mas cumpre o prometido.
Escape Room 2: Tensão Máxima
2.8 356O filme leva nada a lugar nenhum, não acrescenta nenhuma informação importante ao primeiro, me parece só uma desculpa pra fazer umas mortes tensas e "legais", como aconteceu com Jogos Mortais, que ficou mais raso a cada continuação.
Moonfall: Ameaça Lunar
2.4 549 Assista AgoraPodiam ter aproveitado a onda nostalgica em torno dos anos 90 e feito algo no estilo 'Independence Day', com certa dose de seriedade a ficção teria ficado muito melhor, mas parece que nem o filme se leva a sério, um elenco desse peso subutilizado pra entregar diálogos mastigados e sem importância ao expectador, acabou ficando parecido com um '2012' de mal gosto, resposta do roteiro pras próprias questões que ele levanta: aceita que dói menos e engole esse CGI.
Observadores
3.0 411Tem uma fotografia muito boa, tanto os apartamentos quanto as vistas da cidade tem pontos de vista bem interessantes e o filme, apesar de super previsível, consegue construir uma atmosfera propícia ao mistério proposto, o problema é que quase ao final mais parece que tudo foi finalizado as pressas e o filme não consegue fechar as pontas abertas, principalmente as últimas que tiveram soluções preguiçosas e perdeu a chance de ter inúmeros finais melhores planejados,
como a morte do Thomas ser mais detalhada e realmente consequência das ações da Pippa, ou a exposição do Sebastian e da Julia ser melhor escrita e menos apelativa, ou ainda a Julia ter sofrido um incidente real com a hipótese de estar morta, mas voltar e ver que a Pippa assumiu o lugar dela, só faltou a volta do próprio Thomas,
Vou darmais 1/2 estrela só porque eu também ia querer dar uma volta no carrossel do Sebastian, misericórdia.
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0KA ideia é interessante mas achei muito mal executada, não pela trama, mas pelos personagens com péssimas motivações, mas imagino que teriam dificuldades pra fechar a historia se fosse de outro jeito. O desenvolvimento do romance foi a pior parte de longe,
como em 'O Diabo Veste Prada' em que o namorado da protagonista faz ela escolher entre ele e a carreira e isso é passado como se fosse algo positivo e saudável, senti o mesmo nesse filme quando a Ellie que resolve partir, praticamente um ultimato porque ela se sente ameaçada pelo sucesso dele.
Além da aparição do John Lennon como caricatura de algum tipo de profeta.
O que eu achei positivo são músicas e a grande nostalgia que vem com elas, mas ainda acho que podiam ter sido melhor aproveitadas, até se tirassem algumas cenas desnecessárias.
A Menina que Matou os Pais
3.1 678 Assista AgoraOs filmes não são ruins, mas terminam com uma sensação de inacabados, parece que falta algo. Sei que o intuito é apenas representar os depoimentos que acabam no dia do crime, mas queria muito ver os fatos pós-assassinato que levaram a investigação a juntar as provas absurdas contra eles, como:
- A Suzanne ter mandado a empregada limpar o quarto do ocorrido por um dia inteiro sem a polícia ter feito perícia.
- A reconstituição do crime logo após o assassinato em que Suzanne estava dando uma festa na piscina quando a polícia chegou.
- O Cristian Cravinho ter comprado uma moto potente alguns dias depois com o dinheiro que pegou.
Entre outras coisas interessantes que cairiam bem representar. Quanto as atuações, me surpreendi com a mudança nítida dos personagens de um filme pro outro, trabalharam muito bem com o que tinham, mas poderiam ter caprichado melhor na caracterização dos personagens que ficou a desejar.
Velozes e Furiosos 9
2.8 415 Assista AgoraVin Diesel, eu te rogo, pfvr pare, tem gente passando mal, tem criança chorando, tem idoso tropeçando em resto da tela verde, chega
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraNão sei se a netflix produziu ou só distribuiu... Mas tem a cara dos produtos que a netflix lança, um potencial imenso, uma fotografia bem montada, uma seleção de atores interessante e mesmo assim consegue ter um roteiro preguiçoso que em muitos momentos parece amador. Perdi a conta de quantos acontecimentos idiotas os personagens são levados a cometer apenas pra conveniência de roteiro, porque caso contrário a historia não anda. É interessante, imagina se fosse bom... O segundo filme é um pouco menos incoerente.
Amor e Monstros
3.5 663 Assista AgoraO filme começa reforçando o quanto o mundo exterior ao bunker é violento, mortal e perigoso, o protagonista,
primeira coisa ao sair do bunker é andar distraído e ilustrando o caderninho...
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 955Se tem uma coisa que eu abomino em filmes são personagens forçadamente burros pra tomarem decisões questionáveis com lógica nenhuma só pra historia poder acontecer e esse filme é repleto deles, um enredo raso que aproveita muito mal os clichês. Vergonha pra equipe que conseguiu produzir isso.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KSó não dou nota 5 pelo CGI que tava destoando de todo o restante em algumas partes, mas pra quem ta reclamando, vejam de novo, vocês viram errado. Enfim uma versão digna e não corrida da Liga da Justiça. A primeira versão agora parece uma piada de mal gosto.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KÉ aquele filme que você fica esperando decolar, e decolar, e decolar mas ele voa baixo a maior parte do tempo, quando finalmente parece que algo realmente grande vai acontecer já estamos chegando ao destino final. Resumidamente: é um filme que não sacia. Tirando a Arlequina que conhecemos de cor e salteado, faltou mais profundidade aos demais personagens, incluindo o vilão que achei bem morno. As cenas de ação estão quaaaase perfeitas, fotografia também é outro destaque, filmar em Los Angeles deu uma cara diferente pra Gotham, no bom sentido.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraCreio que conseguiram mostrar uma analogia social simétrica da realidade com maestria, o privilégio da fartura na mão de poucos que decidem o futuro e a carência dos que vem abaixo até não sobrarem nem migalhas, muito antes sequer do meio do caminho, o ser humano não é intrinsecamente bom ou ruim, mas em ambos os casos é exposto propositalmente o pior lado da humanidade: o egoismo cego, o individualismo, a incapacidade que alguns tem de não se colocar no lugar do outro, mesmo sabendo que um dia isso pode se inverter. Mas, um bom enredo não faz um filme por completo, muitas pontas soltas foram deixadas pra auto-interpretação do publico o que deixa o filme com um final ambíguo e sensação de estar incompleto. Vale a pena a nível autocritica. Obvio.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraPor que a firma do Mickey foi comprar minha franquia? Tão virando craques em fazer filmes rasos, nada memoráveis e cheios de ideias recicladas o que faz ele ser muito forçado em querer tentar resgatar uma nostalgia morna.
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456'Leis da física saiu do grupo'
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraNão é uma competição, mas não fica devendo nada pra Ocean's 11. Fiquei realmente sem entender as críticas negativas, que considerando agora, eu entendo, é o dito cujo preconceito. Tem as mesmas nuances dos filmes anteriores mas agora com adição de elementos facilmente reconhecíveis da cultura pop. Foi muito bom no que se propôs.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraEu só acho um absurdo 'Jurassic World' ser considerado o sucessor de 'Jurassic Park' já que nenhum dos elementos que tornaram a trilogia original tão emblemática estão aqui. Fiquei surpreso desse filme conseguir ser pior que o primeiro. Há sim uma alusão grande à JP mas as referências foram deturpadas, cenas icônicas acabaram ficando rasas, não te fazem criar empatia pelos personagens (que a todo tempo torci que morressem). As situações são forçadas e pouco coesas, apenas pra criar cenas "bonitas de se ver", atrativas pelos efeitos, ao contrário de Jurassic Park que tinha um andamento inteligente, tinha um princípio, um meio, um fim, uma caminhada bem construída que culminava num momento de tensão, suspense e agonia. Jurassic World é apenas mais um fruto da safra de longas que se comprometem a renascer uma franquia clássica dos anos 90 e ganhar as pessoas pela nostalgia, mas acaba voltando como um blockbuster com a fórmula mágica: humor pastelão + explosões + efeito especiais, coisas que também se vê em Transformers, Velozes e Furiosos mais recentes (apesar que aqui funciona) ou os últimos filmes de Star Wars, Independence Day e Jumanji, entre outros, ter dinossauros aqui no filme é um acaso. Ta feliz, Michael Bay?
Velociraptors adestrados? Tyranossauro herói parando sua fuga pra ajudar humanos? Jogar um caminhão dentro de uma balsa cheia de gente, andar ali como se nada tivesse acontecido e ninguém perceber? Vilão clichê com motivações clichês e atitudes igualmente clichês? JP olha na cara de JW e ri. Se o filme não se propusesse a ser o sucessor de Jurassic Park, talvez até seria mais fácil de engolir.
PS: Chris Pratt e aquele bigodinho até fazem valer a pena assistir. rs
Rampage: Destruição Total
3.0 537 Assista AgoraMais um daqueles filmes cuja receita (já saturada) é: efeitos especiais, muitas explosões, destruição (em especial de cenários conhecidos) e piadas ruins. Só faltou a bandeira americana tremulando ao vento em meio ao ambiente destruído quando tudo estivesse resolvido. Os efeitos especiais estão satisfatórios, mas num filme como esse não fizeram mais que a obrigação.
Achei um pouco questionável também o motivo de pouparem o gorila de adquirir um aspecto monstruoso, como o lobo e o crocodilo adquiriram, até o tamanho dele foi mantido propositalmente inferior aos demais para que quando ele voltasse como mocinho a sensação de desafio estivesse presente ao espectador. Outro detalhe estranho foi o papel do Joe Manganiello que se ficou 10 minutos em cena foi muito, por ser um ator já conhecido esperava um pouquinho mais.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraÉ um filme de comédia que por acaso tem heróis e vilões como personagens. O alívio cômico é tão escrachado que acaba tirando todo e qualquer momento de seriedade possível do filme, e sendo um filme de herói, apenas ser engraçado e efeitos especiais não bastam. Ao menos, as cenas de ação são bem coreografadas, mas não conseguem entregar a sensação de perigo que normalmente envolvem o espectador em filmes do gênero. Por fim, é mais um produto infantilizado da Marvel, colorido, açucarado e raso.
Vende-se Esta Casa
1.4 988 Assista AgoraO filme é uma construção de vários momentos de suspense que parecem estar sendo cuidadosamente calculados pra te levar a um momento de ápice no final, momento esse que estou esperando até agora pois não chegou, literalmente não chegou. Entendo que a proposta do filme é deixar tudo bem vago de forma proposital pra livre interpretação do espectador, mas acho que pecaram nisso. EU QUERO MINHA EXPLICAÇÃO NETFLIX!!!!
Fica Comigo
2.1 443 Assista AgoraO filme em si é uma construção sucessiva de vários clichês, esses mesmos clichês que juntos criaram uma historia rasa e superficial. Creio que a proposta do filme seguia essa premissa, a de ser de fácil compreensão por se tratar de uma trama adolescente e perdeu a chance de se fazer memorável. Ele dá a ideia de que pra se fazer um filme adolescente basta-se um apunhado de clichês escolares, alguma rivalidade, uma disputa romântica e esta tudo pronto, pra se tornar mais previsível apenas faltou uma transformação de visual (que em alguns momentos achei que faltou pouco pra chegar nisso). Foram tantos clichês que separei o filme entre os que gostei ou não gostei. (leia se tiver coragem)
Os que achei aceitáveis: - O cara boa pinta de família simples, trabalho simples e sem muitas perspectivas que tem pais ausentes e age como pai da irmã mais nova. Clássico;
- Porém ele namora a garota perfeitinha. Bonita, bem humorada, perspicaz, amigável e um tanto ingênua com uma vida estável e confortável, típica personagem boazinha;
- E claro, a garota nova, irreverente, engraçada e desinibida, que a princípio chama a atenção do protagonista num local inusitado, que nesse filme é a fila do banheiro;
- Depois de um desentendimento entre o casal principal, o protagonista, como era esperado, acaba sendo envolvido pela garota nova que se mostra aventureira e sem rédeas, ao contrário oposto da namorada;
Eles parecem desenvolver uma ligação óbvia, rola alguma química e quando o filme parece ser encaminhado para decolar e se tornar realmente interessante, como os personagens terem que lidar com seus atos... Ocorre uma outra sucessão de clichês:
- Como também era esperado, o casal conversa e há a reconciliação, com a clara omissão do garoto sobre os eventos entre o breve término, tudo na tentativa de preservar a recém reatada relação;
- A garota nova se muda pra mesma escola dos mocinhos e surpresa: ela se torna obcecada e promete destruir a relação dos mesmos;
- Ela se infiltra facilmente entre o grupo do casal;
- Ocorre aquele clichê dos clichês, pois além de mentalmente instável ela simplesmente decide parar de usar os medicamentos por achar que a inibição que ele provoca é ruim e se torna perigosa. O método perfeito ara criar vilões;
- A amiga do casal que não gosta da garota nova simplesmente baseando-se em intuição é tirada do caminho de forma suspeita. Outro clássico;
- A mocinha é sequestrada; (!!!)
- O filme volta para algum lugar emblemático, no caso, a mansão onde o garoto boa pinta e a garota nova se envolveram e a mocinha esta correndo perigo no momento;
- Ao fim o filme vai ao exterior da mansão pra outro local emblemático, a pisciana da mansão, onde o mocinho é ferido protegendo a mocinha;
- Ninguém mais, ninguém menos dos que a mocinha que toma a única atitude que podia durante todo o filme e golpeia a garota nova antes que ela faça mais estragos.
Ainda devo ter esquecido algum...
Apesar dos pesares, o filmes tem uma fotografia e locações belíssimas mas que em nada salvam o enredo.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraPode até ser um filme razoável de ação com algumas cenas e feitos bem produzidos, mas com certeza é péssimo pra um Resident Evil.
Clube de Geografia
3.3 123Começa de uma forma tradicionalmente clichê pra um filme de temática LGBT (o que não é algo ruim) mas acaba se perdendo em alguns pontos cruciais para o entendimento e justificativa da historia, como a relação entre os personagens principais que deveria dar base ao enredo, mas flui de modo superficial e não consegue entregar a intimidade que a relação deveria ter, ao contrário do que acontece em comparação a personagens secundários que as vezes parecem ter um relacionamento melhor construído até com os protagonistas. Aborda também de maneira sutil questões sobre autoaceitação e como os personagens veem a si mesmo a perante aos outros ao assumirem quem realmente são, o que me leva a falar de outro ponto, a falta de um adequado encerramento que poderia ter sido mais trabalhado e dado mais detalhes sobre a conclusão da historia e dos personagens, o filme termina e ainda permanece aquela sensação de que falta algo.
Pod
1.9 24O filme me pareceu uma espécie de tentativa de resgate da narrativa utilizada no terror/suspense dos anos 80, os diálogos são longos porém simples e jogam algumas informações cruciais para a compreensão do enredo e ajudam a criar a atmosfera que se torna predominante ao longo do filme. Me lembrou em certos momentos os antigos filmes inspirados nas historias do Stephen King, como os personagens com personalidade bem delineada, a caracterização e estética dos protagonistas, a força com que o diálogo é expelido e certas conclusões que são deixadas no ar para o expectador ligar as pontas. No geral, cumpre ao que se propõe.
Invasão Zumbi
4.0 2,0K Assista AgoraO filme em si é muito bem produzido e em certos momentos tem uma clara caraterística da narração dos filmes asiáticos, iso é, a apresentação dos personagens e a introdução das situações que tem um timing muito bom, nada acontece de forma corrida. Só senti carência de um pouco mais de informação sobre o desenrolar da infestação zumbi já que os personagens ficam isolados no trem grande parte do filme, mas creio que isso seja proposital pra evitar pontas soltas e narrativas sem término. É um ótimo filme como passatempo, nada excepcional mas cumpre o prometido.